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1 CONCEITO
2 SISTEMA BINÁRIO
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites
do indispensável para a remoção do perigo.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por
ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo (condicional) ou não
dispuserem de meios suficientes. (subsidiária)
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa,
não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem.
Súmula 492. STF. É indenizável o acidente que causa a morte de filho menor,
ainda que não exerça trabalho remunerado.
6 INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS CIVIL E PENAL
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue,
pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
O dano deve ser injusto, pois o dano justo não gera o dever de indenizar
(negativação devida nos órgãos de proteção ao crédito; cumprimento de ordem
judicial).
Pela letra da lei, para se pedir perdas e danos o autor da pretensão deve
demonstrar um nexo direto e imediato entre o ato ilícito e o prejuízo
experimentado.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo. (regra; intuito personae)
Na época em que esse artigo entrou em vigor ainda não havia o CDC.
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Súmula 37. STJ. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano
moral oriundos do mesmo fato.
CDC. Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo,
iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua
autoria.
Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo
criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos
da personalidade.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito
ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a
renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
13 OBSERVAÇÕES FINAIS
Em regra, o STJ não revisa valor de dano moral. O valor de dano moral
somente será passível de revisão pelo STJ quando for exorbitante ou ínfimo.
Valores exorbitantes e a admissibilidade de recurso especial,
excepcionalmente. Mitigação das Súmulas 5 e 7 do STJ.
Súmula 43. STJ. Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a
partir da dato do efetivo prejuízo.