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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

LOGÍSTICA

ICA 66-12

METROLOGIA NOS SISTEMAS DE MATERIAL


AERONÁUTICO E BÉLICO

2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

LOGÍSTICA

ICA 66-12

METROLOGIA NOS SISTEMAS DE MATERIAL


AERONÁUTICO E BÉLICO

2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

PORTARIA DIRMAB Nº 88/2AEEM-2, DE 11 DE JUNHO DE 2013.


Protocolo COMAER nº 67110.005787/2013-52.

Aprova a reedição da ICA


66-12,”Metrologia nos Sistemas
de Material Aeronáutico e Bélico”.

O DIRETOR DA DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E


BÉLICO, no uso de suas atribuições e de acordo com a ICA 5-1, de 14 de maio de 2004,
resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 66-12, “Metrologia nos Sistemas de Material


Aeronáutico e Bélico", que com esta baixa.

Art. 2º - Esta ICA entra em vigor após a publicação desta Portaria em Boletim
Externo Ostensivo desta Diretoria, com data de 12 de Junho de 2013, revogando a ICA
66-12, de 20 de março de 2002.

Maj Brig Ar PAULO JOÃO CURY


Diretor da DIRMAB

(Publicada no BCA nº 116, de 20 de junho de 2013)


ICA 66-12/2013
SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES......................................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE......................................................................................................................................... 7
1.2 ÂMBITO.................................................................................................................................................. 7
1.3 RESPONSABILIDADE.......................................................................................................................... 7
1.4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS........................................................................................................... 7
1.5 RECURSOS HUMANOS....................................................................................................................... 7
1.6 ABREVIATURAS.................................................................................................................................. 7
1.7 DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................... 8
2 ESTRUTURA FUNCIONAL DE METROLOGIA............................................................................ 13
2.1 ESTRUTURA FUNCIONAL ADMINISTRATIVA DO SISMETRA................................................ 13
2.2 ESTRUTURA FUNCIONAL DE CALIBRAÇÃO DO SISMETRA NA ÁREA DO SISMA
/SISMAB..................................................................................................................................................... 13
2.3 FLUXOGRAMA OPERACIONAL DE CALIBRAÇÃO DO SISTEMA........................................... 13
2.4 ESTRUTURA FUNCIONAL ADMINISTRATIVA E DE CALIBRAÇÃO NA METROLOGIA DO
SISMA/SISMAB......................................................................................................................................... 14
2.5 ÓRGÃOS INTEGRANTES DA METROLOGIA NO SISMA/SISMAB............................................ 14
2.6 ATRIBUIÇÕES..................................................................................................................................... 15
2.7 INSTALAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO........................................................... 19
3 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS............................................................................................................ 20
3.1 MANUTENÇÃO/CALIBRAÇÃO DE EMP........................................................................................ 20
3.2 GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIDA DE PRECISÃO.................................... 23
3.3 RECOLHIMENTO, EMBALAGEM, TRANSPORTE E MANUSEIO............................................. 26
3.4 IMPRESSOS PADRONIZADOS......................................................................................................... 28
4 CRONOGRAMA DE EVENTOS......................................................................................................... 30
5 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS........................................................................................................ 31
6 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................................... 32
ANEXO 1.................................................................................................................................................... 33
ANEXO 2.................................................................................................................................................... 36
ANEXO 3.................................................................................................................................................... 40
ANEXO 4.................................................................................................................................................... 41
ANEXO 5.................................................................................................................................................... 42
ANEXO 6.................................................................................................................................................... 43
ANEXO 7.................................................................................................................................................... 44
ANEXO 8A................................................................................................................................................. 45
ANEXO 8B................................................................................................................................................. 46
ANEXO 9.................................................................................................................................................... 47
ANEXO 10.................................................................................................................................................. 48
ICA 66-12/2013

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Esta ICA tem por finalidade estabelecer a estrutura funcional dos Laboratórios Regionais e
Setoriais de calibração (LRC/LSC), bem como definir os procedimentos para execução das
atividades de controle, calibração e manutenção dos Equipamentos de Medida de Precisão
(EMP) no âmbito SISMA/SISMAB.
A estrutura apresentada deve atender prioritariamente aos interesses e objetivos do
SISMA/SISMAB.

1.2 ÂMBITO

A presente Instrução aplica-se a todos os Elos do Sistema de Material Aeronáutico e


Bélico, apoiados pelos laboratórios pertencentes ao SISMA/SISMAB.

1.3 RESPONSABILIDADE

1.3.1 Será de responsabilidade dos Comandantes, Diretores e Chefes de Organizações Militares


detentoras de EMP cumprir e fazer cumprir, naquilo que for de sua competência, as obrigações e
condições estabelecidas na presente ICA.
1.3.2 Os Parques e as Bases deverão colocar nas suas Propostas Orçamentárias a solicitação dos
recursos necessários ao funcionamento dos seus laboratórios.
1.3.3 As construções e reformas a serem realizadas nos laboratórios deverão estar incluídas no
Plano de Obras da Unidade.

1.4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta ICA foi elaborada segundo os princípios gerais estabelecidos na NSCA 9-1
“SISTEMA DE METROLOGIA AEROESPACIAL (SISMETRA)” de 04 de maio 2012 e NSCA
9-4 “ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA DE METROLOGIA AEROESPACIAL
(SISMETRA)” de 06 de novembro de 2009.

1.5 RECURSOS HUMANOS

1.5.1 Caberá ao Diretor da DIRMAB designar o Oficial coordenador de metrologia no âmbito do


SISMA/SISMAB.
1.5.2 Caberá aos Diretores de Parques e Comandantes das Bases a incumbência de designar os
chefes dos Laboratórios Regionais e Setoriais de Calibração, respectivamente, os quais deverão
informar ao Oficial Coordenador de metrologia da DIRMAB, até o dia 31 de março de cada ano,
a constituição e as qualificações do seu efetivo.
1.5.3 Nas Bases ou operadores, onde não houver LSC, caberá ao Comandante, a incumbência de
designar os representantes de metrologia, denominados ELOS DA METROLOGIA, para
atuarem junto ao LRC/LSC a que estiver vinculado, conforme o item 2.6.3.12 desta Norma.

1.6 ABREVIATURAS

Na elaboração desta Instrução foram usadas as abreviaturas abaixo:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


8/50 ICA 66-12/2013
CCOS Centro de Controle de Ordens de Serviço
CELOG Centro de Logística
DCTA Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
DIRMAB Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico
EAS Equipamento de Apoio de Solo
EMP Equipamento de Medida de Precisão
ESM Esquadrão de Suprimento e Manutenção
ESMB Esquadrão de Material Bélico
FICA Folha de Informação de Calibração
ICA Instrução do Comando da Aeronáutica
IFI Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
LCC Laboratório Central de Calibração
LRC Laboratório Regional de Calibração
LSC Laboratório Setorial de Calibração
NBR Norma Brasileira
NSCA Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica
NSN National Stock Number
NTS Norma Técnica de Sistema
OMD Organização Militar Detentora
OT Ordem Técnica
PAMA Parque de Material Aeronáutico
PAMB Parque de Material Bélico
PN Número de Parte (Part Number)
SDTE Subdiretoria Técnica
SISMAB Sistema de Material Aeronáutico e Bélico
SISMETRA Sistema de Metrologia Aeroespacial
TO Technical Order
UOP Unidade Operadora (Unidades Aéreas e Oficinas dos Parques e dos Operadores)
VIM Vocabulário Internacional de Metrologia

1.7 DEFINIÇÕES

Para o fim a que se destina esta ICA, considerar-se-ão as seguintes definições:

1.7.1 AUDITORIA

Processo sistemático, independente e documentado, para obter registros, afirmação de fatos


ou outras informações pertinentes e avaliá-los de maneira objetiva para determinar a extensão na
qual os requisitos especificados são atendidos (item 4.4 da ABNT NBR ISSO/IEC 17000). As
auditorias podem ser de natureza interna e externa.

1.7.2 CALIBRAÇÃO

Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os


valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de referência e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões. (item 6.11 do VIM)
ICA 66-12 / 2013 9/50
1.7.3 CERTIFICADO/RELATÓRIO DE CALIBRAÇÃO OU DE ENSAIO

Documento que atesta os resultados de uma calibração ou de um ensaio, e que inclui todas
as informações solicitadas pelo cliente e necessárias para a correta interpretação dos resultados
obtidos, incluindo-se também todas as informações requeridas no método utilizado, sendo que:
- os resultados de cada ensaio, calibração, ou séries de ensaios ou calibrações realizadas
pelos laboratórios do SISMETRA devem ser relatados com exatidão, clareza, objetividade e sem
ambigüidades, em conformidade com as instruções pertinentes aos métodos de ensaio ou de
calibração; e
- as informações constantes nos Certificados/Relatórios de Calibração ou de Ensaio
normalmente são aquelas requeridas no item 5.10 da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.

1.7.4 DIAGONAL DE CALIBRAÇÃO

Cronograma estabelecido pelo LCC, referente aos períodos do ano destinados à calibração
dos padrões metrológicos de referência pertencentes ou sob a responsabilidade de cada um dos
LRC do Sistema, sendo que:
- excetuando-se os casos específicos, determinados por condicionantes técnicas, as
calibrações referentes à Diagonal de Calibração são realizadas nas dependências do Laboratório
Central de Calibração; e
- durante este período, devem ser calibrados também todos os padrões e EMP que
necessitem de calibração, os quais o LRC correspondente não tenha condições técnicas de
calibrar, sejam pertencentes aos LSC ou aos demais usuários da metrologia, subordinados
metrologicamente àquele Laboratório Regional.

1.7.5 ELOS DO SISMETRA

São todos os laboratórios de calibração, medição e ensaio, bem como os demais processos
tecnológicos usuários da metrologia no âmbito do Comando da Aeronáutica, de acordo com as
necessidades de execução de atividades metrológicas de cada Organização, os quais têm as suas
constituições e atribuições estabelecidas em Regulamentos e Regimentos Internos próprios ou
das Organizações a que pertencem. A única exceção é representada pelos laboratórios
constituintes do LCC.

1.7.6 EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO (EAS)

É o equipamento empregado no apoio direto à manutenção e à operação das aeronaves,


conforme definido na ICA 66-3. Divide-se em:
a) EAS DE USO ESPECÍFICO - é o equipamento destinado ao apoio exclusivo de
determinado tipo de aeronave ou dos seus componentes: motor, hélice, cadeira de ejeção. (Ex:
CPWA32811, MBEU 57352, etc); e
b) EAS DE APLICAÇAO GERAL - é o equipamento destinado ao apoio de vários
tipos de aeronaves ou dos seus componentes: motor, hélice, cadeira de ejeção. (Ex: jetcal
analyzer, multímetro, torquímetro, etc).
NOTA : Os EAS, objetos desta ICA, são chamados de Equipamentos de Medida de Precisão
(EMP).
10/50 ICA 66-12/2013
1.7.7 EQUIPAMENTO DE MEDIDA DE PRECISÃO (EMP)

É todo o EAS de aplicação geral ou de uso específico (padrões metrológicos, testes,


equipamentos, gabaritos, etc) utilizado nos mais diversos tipos de medição e normalmente
sujeitos à calibração periódica.

1.7.8 INCERTEZA DE MEDIÇÃO

Parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que caracteriza dispersão de valores


que podem ser fundamentalmente atribuídos a um mensurando. (item 3.9 do VIM).

1.7.9 INMETRO

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, criado pela Lei nº 5.966, de 11


de dezembro de 1973. É o Órgão governamental responsável por manter e conservar os padrões
das unidades de medida do país, assim como implantar e manter a cadeia de rastreabilidade
desses padrões. Tem como objetivo torná-las harmônicas internamente e compatíveis no plano
internacional, visando em nível primário a sua aceitação universal e, em nível secundário, a sua
utilização como suporte ao setor produtivo, com vistas à qualidade de bens e serviços.

1.7.10 INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO

Dispositivo usado para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivo(s)


complementar(es). (item 4.1 do VIM)

1.7.11 LABORATÓRIO

Organismo que calibra e/ou ensaia. Nos casos em que um laboratório faz parte de uma
Organização Militar que realiza outras atividades, além de calibração e/ou ensaio, o termo
“laboratório” refere-se apenas às partes que estão diretamente envolvidas nos processos de
calibração e/ou ensaio. O termo “laboratório” é utilizado, na NSCA 9-4/2009, referindo-se a um
organismo que realiza calibração e/ou ensaio em, ou a partir de:
- instalações permanentes;
- instalações temporárias; ou
- instalações móveis.

1.7.12 MANUTENÇÃO

Atividades diretas nos instrumentos de medição, testes, sistemas e interligações, para fins
de correção e/ou prevenção de defeitos com substituição, recuperação ou ajuste de peças e/ou
componentes.

1.7.13 MENSURANDO

Objeto da medição. Grandeza específica submetida a medição. (item 2.6 do VIM).

1.7.14 METROLOGIA

Ciência da medição (item 2.2 do VIM).


ICA 66-12 / 2013 11/50
1.7.15 NÍVEL DE LABORATÓRIO

Posição de um laboratório dentro da estrutura funcional metrológica do Sistema de


Metrologia Aeroespacial, a qual prevê três classificações possíveis: Laboratório Central de
Calibração, Laboratório Regional de Calibração e Laboratório Setorial de Calibração. Essa
hierarquia está intimamente relacionada com os níveis práticos de incerteza de medição, relativos
a cada uma das diversas grandezas de interesse do Comando da Aeronáutica.

1.7.16 PADRÃO

Medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de


medição, destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade, ou um ou mais
valores de uma grandeza para servir como referência. (item 6.1 do VIM).

1.7.17 PADRÃO INTERNACIONAL

Padrão reconhecido por um acordo internacional para servir, internacionalmente, como


base para estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere. (item 6.2 do VIM).

1.7.18 PADRÃO NACIONAL

Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um país, como base para
atribuir valores a outros padrões da grandeza a que se refere. (item 6.3 do VIM).

1.7.19 PADRÃO PRIMÁRIO

Padrão que é designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altas qualidades
metrológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões da mesma grandeza. (item 6.4
do VIM).

1.7.20 PADRÃO DE REFERÊNCIA

Padrão, geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível em um dado local
ou em uma dada organização, a partir do qual as medições lá executadas são derivadas. (item 6.6
do VIM).

1.7.21 PADRÃO SECUNDÁRIO

Padrão cujo valor é estabelecido por comparação a um padrão primário da mesma


grandeza. (item 6.5 do VIM).

1.7.22 PADRÃO DE TRABALHO

Padrão utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas materializadas,


instrumentos de medição ou materiais de referência (item 6.7 do VIM), sendo que:
- um padrão de trabalho é, geralmente, calibrado por comparação a um padrão de
referência; e

- um padrão de trabalho utilizado rotineiramente para assegurar que as medições estão


sendo executadas corretamente é chamado padrão de controle.
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1.7.23 PADRÃO DE TRANSFERÊNCIA

Padrão utilizado como intermediário para comparar padrões. (item 6.8 do VIM).

1.7.24 RASTREABILIDADE (METROLÓGICA)

Propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar relacionado a


referências estabelecidas, geralmente a padrões nacionais ou internacionais, através de uma
cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.

1.7.25 SISMETRA

Sistema de Metrologia Aeroespacial, criado com a finalidade de planejar, controlar,


coordenar, normalizar e aprimorar as atividades relacionadas com a metrologia no âmbito do
Comando da Aeronáutica.

1.7.26 VISITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA (VAT)

Visita de especialista(s) técnico(s) de um elo do Sistema a outro, geralmente de nível


metrológico inferior, com a finalidade de efetuar o levantamento de uma dada situação
metrológica vigente ou para prestar auxílio na solução de problemas relacionados à metrologia,
de interesse do SISMETRA.
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2 ESTRUTURA FUNCIONAL DE METROLOGIA

2.1 ESTRUTURA FUNCIONAL ADMINISTRATIVA DO SISMETRA

2.1.1 A estrutura funcional administrativa utilizada no SISMETRA está reproduzida no ANEXO


8B, em conformidade com o estabelecido pelo DCTA (figura 1 do item 3.1 da NSCA 9-4).

2.2 ESTRUTURA FUNCIONAL DE CALIBRAÇÃO DO SISMETRA NA ÁREA DO SISMA/


SISMAB

2.2.1 A estrutura funcional de calibração do SISMETRA é apresentada no organograma do


ANEXO 8A, mostra a disposição dos laboratórios do Sistema a partir do Laboratório Central de
Calibração (LCC), de acordo com os seus respectivos níveis de incerteza e obedecendo a cadeia
hierárquica de apoio laboratorial. Esta estrutura não é rígida e poderá sofrer revisões, conforme a
avaliação das necessidades apontadas pelas partes interessadas.

NOTA: A revisão da estrutura funcional de calibração pode ocorrer em função de mudanças


organizacionais ao longo do tempo. A DIRMAB fará a comunicação desta mudança, através de
documento oficial, a todas as Organizações de interesse do SISMETRA.

2.3 FLUXOGRAMA OPERACIONAL DE CALIBRAÇÃO DO SISTEMA

2.3.1 O fluxograma abaixo, mostra a rotina operacional de calibração que deve ser obedecida
pelos elos do SISMETRA.
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2.3.2 Quando um laboratório do Sistema não tiver condições de calibrar um determinado


padrão/equipamento/instrumento de medição, este deverá ser encaminhado a um outro
laboratório de mesmo nível ou, se necessário, ao laboratório de nível metrológico hierárquico
imediatamente superior, de acordo com a estrutura funcional vigente no SISMETRA.

2.3.3 Considerando-se a urgência na disponibilidade do padrão/equipamento/instrumento de


medição, a calibração poderá ser realizada por um laboratório de mesmo nível, devidamente
capacitado e cuja proximidade geográfica favoreça a execução da tarefa.

2.4 ESTRUTURA FUNCIONAL ADMINISTRATIVA E DE CALIBRAÇÃO NA


METROLOGIA DO SISMA/SISMAB

2.4.1 Os assuntos relativos à capacitação de recursos humanos na área de metrologia, tanto


no país como no exterior (participação em cursos, treinamentos, seminários, simpósios, etc.),
bem como aqueles relativos a aquisição e descarga de padrões e EMP, a realocação dos padrões
e EMP colocados em disponibilidade, a normatização das atividades metrológicas e demais
assuntos de gerenciamento de interesses do SISMETRA, na área do SISMA/SISMAB, serão
tratados pela DIRMAB (Seção de Metrologia) diretamente com o DCTA/IFI.

2.4.2 A estrutura detalhada de calibração no SISMA/SISMAB está representada no anexo 8A,


onde são apresentados sinteticamente os órgãos integrantes da metrologia no SISMA/SISMAB.

2.5 ÓRGÃOS INTEGRANTES DA METROLOGIA NO SISMA/SISMAB

2.5.1 DIRMAB / SEÇÃO DE METROLOGIA.

É o Órgão Central do Sistema de Metrologia na área do SISMA/SISMAB. Está


diretamente ligado à Divisão de Engenharia de Sistemas, da Subdiretoria de Aeronaves.

2.5.2 LABORATÓRIO REGIONAL DE CALIBRAÇÃO (LRC)

É o órgão do SISMA/SISMAB, integrante do SISMETRA, adequadamente localizado no


território nacional, credenciado pelo Órgão Central do SISMETRA para calibrar os padrões dos
LSC a ele subordinados.

2.5.3 LABORATÓRIO SETORIAL DE CALIBRAÇÃO (LSC)

É o órgão pertencente ao SISMA/SISMAB ou não, integrante do SISMETRA, localizado


nos Parques de Material Aeronáutico, Bases Aéreas ou Operadores, credenciado pelo Órgão
Central do SISMETRA para medir, inspecionar, ensaiar, diagnosticar, calibrar e emitir laudo
para materiais, /equipamentos/ instrumentos de medição ou sistemas de medição das
UOP/usuários apoiados.

2.5.4 UNIDADE OPERADORA (UOP)

É o órgão diretamente responsável pela operação e guarda de equipamentos de medida de


precisão (EMP). De maneira geral são as oficinas dos Parques e dos Operadores.
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2.6 ATRIBUIÇÕES

2.6.1 DA DIRMAB / SEÇÃO DE METROLOGIA

2.6.1.1 Elaborar, coordenar e controlar os planos e programas para as atividades de metrologia.

2.6.1.2 Adquirir e/ou gerar, atualizar e disseminar normas necessárias à metrologia.

2.6.1.3 Criar procedimentos técnico-administrativos necessários à metrologia.

2.6.1.4 Assessorar e coordenar a execução de projetos de engenharia, ligados à metrologia.

2.6.1.5 Programar reuniões com Chefes de Laboratório, para discussão dos assuntos do
SISMETRA de interesse do SISMA/SISMAB.

2.6.1.6 Participar do processo de compra e implantação dos projetos de aeronaves e armamentos,


visando planejar e coordenar a aquisição de padrões/equipamentos/publicações e treinamentos,
para adequar com coerência e economicidade, os recursos metrológicos demandados com os já
existentes.

2.6.1.7 Fiscalizar e acompanhar o processo de Condenação e Inviabilidade dos EMPs no âmbito


do SISMA/SISMAB.

2.6.1.8 Assessorar o Setor de Recursos Humanos da DIRMAB na indicação de militares para


realização de cursos de metrologia no Brasil e no Exterior.

2.6.1.9 Realizar, periodicamente, visitas de assistência técnica (VAT) e/ou de auditoria de


metrologia, aos Laboratórios Regionais de Calibração, bem como aos demais elos do
SISMETRA que julgar necessário.

2.6.1.10 Indicar os militares dos LRC e LSC para participarem de cursos, estágios, simpósios,
palestras, seminários, reuniões e demais assuntos do interesse da metrologia.

2.6.1.11 Coordenar com o DCTA/IFI o processo de calibração de EMP em países estrangeiros.

2.6.1.12 Realizar a especificação e aquisição de padrões destinados ao funcionamento dos


LRC/LSC, após análise e aprovação conjunta, com o Órgão Central do SISMETRA.

2.6.1.13 Instituir critérios para realocação dos padrões e EMP, no âmbito do SISMA/SISMAB,
colocados em disponibilidade.

2.6.1.14 Tratar dos assuntos concernentes aos aspectos administrativos e/ou gerenciais de
interesse do SISMETRA, diretamente com o Órgão Central deste Sistema.

2.6.1.15 Coordenar com o DCTA/IFI o processo de Credenciamento, Ativação e Desativação


dos Laboratórios Regionais e Setoriais de Calibração, bem como a definição da localização mais
apropriada para a instalação de um laboratório, no âmbito do SISMA/SISMAB.

2.6.2 COMUM AOS LABORATÓRIOS REGIONAIS E SETORIAIS DE CALIBRAÇÃO

2.6.2.1 Seguir as diretrizes da DIRMAB / Seção de Metrologia, Órgão Central da metrologia na


área do SISMA/SISMAB e do DCTA/IFI, Órgão Central do SISMETRA.
16/50 ICA 66-12/2013
2.6.2.2 Obedecer à cadeia hierárquica de calibração (item 2.3) e fiscalizar os LSC/UOp sob a sua
responsabilidade quanto ao cumprimento deste item.

2.6.2.3 Além desta ICA, tomar conhecimento das diretrizes da NSCA 9-4/2009 (Estrutura
Funcional do Sistema de Metrologia Aeroespacial), da NSCA 9-1/2012 (Sistema de Metrologia
Aeroespacial) e da ABNT NBR ISSO/IEC 17025 (Requisitos Gerais para Competência de
Laboratórios de Ensaio e Calibração).

2.6.2.4 Manter um cadastro atualizado de todos os padrões e EMP sob a sua responsabilidade,

2.6.2.5 Executar a calibração dos padrões e/ou EMP das Unidades apoiadas, conforme definido
nos anexos: 6, 8A e 9.

2.6.2.6 Enviar equipe do Laboratório para cumprir o programa de Diagonal de Calibração


estabelecida pelo Órgão Central do SISMETRA, em conformidade com item 4.9 da NSCA 9-
4/2009. A equipe deverá ser composta somente por militares que atuam diretamente na atividade
de calibração dos equipamentos que compõem a diagonal de Calibração.

2.6.2.7 Manter os registros de controle das calibrações e/ou ensaios efetuados sob sua
responsabilidade.

2.6.2.8 Manter atualizada, uma relação dos serviços de calibração e/ou ensaios regularmente
prestados. Uma cópia dessa relação deverá ser enviada ao Órgão Central do SISMETRA. As
eventuais atualizações, caso ocorram, devem ser informadas ao Órgão Central dentro do prazo
máximo de 30 dias.

2.6.2.9 Manter todos os padrões de referência, de transferência ou de trabalho, utilizados pelo


laboratório, obrigatoriamente calibrados. Possuir os respectivos certificados/relatórios de
calibração, bem como manter os padrões devidamente identificados. Os chefes de laboratórios
ou pessoas por ele designadas, devem exigir e analisar o certificado/relatório quando da
calibração dos padrões sob sua responsabilidade.

2.6.2.10 Preparar anualmente, um plano de capacitação de Recursos Humanos e encaminhá-lo ao


setor competente da OM a que estiver vinculado. Uma cópia desse plano deve ser enviada a
DIRMAB.

2.6.2.11 Manter a política de confiabilidade metrológica conforme determina a NSCA 9-4.

2.6.2.12 Coordenar a pesquisa para aquisição de novos modelos de Padrões/EMP com as OM


apoiadas e, submetê-la a aprovação da DIRMAB.

2.6.2.13 Observar, obrigatoriamente, o prazo de validade da calibração dos padrões e


equipamentos/instrumentos de medição sob a sua responsabilidade. Todo item metrológico que
estiver com a calibração vencida deve ser enviado a um laboratório para ser calibrado,
utilizando-se, preferencialmente, a estrutura de calibração do Sistema de Metrologia
Aeroespacial.

2.6.2.14 Utilizar o sistema de identificação das calibrações, conforme preconizado na NTS 9-11.
Mesmo os itens metrológicos calibrados externamente ao COMAER, devem ser identificados
posteriormente, com as etiquetas padronizadas do SISMETRA.

2.6.2.15 Estabelecer critérios, para manutenção e calibrações, fora do âmbito do COMAER, para
os EMP sob a sua responsabilidade, em conformidade com o item 4.10 e 4.11 da NSCA 9-
4/2009.
ICA 66-12 / 2013 17/50
2.6.2.16 Seguir, rigorosamente, as orientações contidas no item 4.13 da NSCA 9-4, quando for
necessário o transporte de padrões e EMP.

2.6.3 DOS LABORATÓRIOS REGIONAIS DE CALIBRAÇÃO.

2.6.3.1 Cuidar para que as UOP só enviem EMP ao LRC através dos LSC aos quais estiverem
subordinados. Da mesma forma, o LRC deverá devolver o EMP calibrado ao LSC, para que o
mesmo seja devolvido à UOP (item 2.2). Para os casos excepcionais, proceder em conformidade
com os itens 4.8.3 e 4.8.4 da NSCA 9-4/2009.

2.6.3.2 Estabelecer o calendário de visitas de assistência técnica e/ou auditoria aos LSC
subordinados, de acordo com NTS 9-25 (PROCEDIMENTO PARA AUDITORIA DA
QUALIDADE) e, submetê-lo à aprovação da DIRMAB / Seção de Metrologia.

2.6.3.3 Enviar uma cópia dos relatórios de visitas de assistência técnica e/ou auditoria a
DIRMAB / Seção de Metrologia até 30 dias após o término da missão.
NOTA1:
1) Os LRC realizarão visitas de assistência técnica/auditoria aos LSC subordinados.
2) O período adotado pela DIRMAB, para a realização de VAT e/ou de auditoria, é uma
vez a cada 24 meses, havendo, porém, a possibilidade desse espaço de tempo ser alterado para
mais ou para menos, em decorrência de decisões de cunho administrativo, por solicitação de
alguma das partes interessadas e/ou a critério do Órgão Central do Sistema na área do
SISMA/SISMAB, em função das reais necessidades técnicas verificadas em cada caso.
3) Os PARQUES deverão incluir em seu planejamento, os custos relativos à realização de
VAT e/ou auditoria de metrologia sob sua responsabilidade.

NOTA2: Além das informações inerentes as VAT e auditorias, os relatórios deverão conter
obrigatoriamente: as necessidades de aquisição de novos padrões/EMP, as necessidades de
reparos de padrões/EMP, as condições das instalações e as necessidades de qualificação do
efetivo do LSC.

2.6.3.4 O LRC deverá criar e manter atualizado na página virtual interna “Intraer” do Parque a
que estiver vinculado, no campo da Divisão Técnica, o tópico METROLOGIA. Este deverá
conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Manual da Qualidade aprovado pelo Diretor;
b) Procedimentos Internos aprovados;
c) Plano Anual de calibração aprovado, do LRC e dos LSC subordinados;
d) Relação nominal com funções e qualificações técnicas do efetivo do LRC e dos LSC
subordinados; e
e) Avisos/instruções a serem seguidas pelos LSC subordinados.

2.6.3.5 Verificar se as empresas contratadas para serviços de calibração, estão qualificadas para
prestar os serviços.

2.6.3.6 Estabelecer o calendário anual de calibração para os padrões dos LSC apoiados.

2.6.3.7 Cumprir as normas, critérios, princípios e programas emanados da DIRMAB / Seção de


Metrologia e do Órgão Central do SISMETRA.
18/50 ICA 66-12/2013
2.6.3.8 Propor à DIRMAB / Seção de Metrologia a criação/extinção de LSC.

2.6.3.9 Receber, analisar e encaminhar todos os padrões e EMP que necessitem de reparo em
conformidade com o item 3.1.3.

2.6.3.10 É vetada a aquisição de padrões pelos laboratórios, sem a aprovação da Seção de


Metrologia da Subdiretoria de Aeronaves da DIRMAB.

2.6.3.11 Manter atualizado o inventário dos padrões/EMP sob a sua responsabilidade.

2.6.3.12 O chefe de LRC deverá solicitar aos chefes de oficina de manutenção dos Parques e aos
Comandantes das Organizações Militares apoiadas metrologicamente, um representante de
metrologia denominado ELO DA METROLOGIA, cuja função será:
a) controlar todo EMP sob responsabilidade da Seção;
b) confeccionar anualmente o inventário desses Equipamentos, em planilha EXCEL, que
será remetido até 15 de setembro de cada ano ao LRC/LSC a que estiver vinculado;
c) controlar e executar o Plano Anual de Calibração, previamente estabelecido pelo
LRC/LSC, providenciando o recolhimento dos EMP para que sejam calibrados;
d) providenciar a correta identificação dos locais de armazenamento dos EMP, separando
os que são utilizados rotineiramente, daqueles que se encontram segregados;
e) participar das reuniões convocadas pelo LRC/LSC;
f) por ocasião das VAT e auditorias, acompanhar juntamente com o pessoal do LRC/LSC,
a equipe auditora, franqueando-lhe o acesso às instalações, bem como às documentações
afetas à metrologia, assim como responder às perguntas afetas a seu Setor; e
g) responder, junto com a sua chefia, pelas não-conformidades apontadas por ocasião das
auditorias de metrologia.

NOTA: O Diretor/Comandante da Organização Militar apoiada metrologicamente, deverá


aprovar e fazer publicar a Norma Padrão de Ação (NPA) do ANEXO 10, que define,
regulamenta e padroniza as atribuições dos ELOS DA METROLOGIA.

2.6.4 DOS LABORATÓRIOS SETORIAIS DE CALIBRAÇÃO

2.6.4.1 Não permitir que os operadores apoiados enviem EMP ao LRC sem o seu
conhecimento/permissão.

2.6.4.2 Estabelecer o calendário anual de calibração para os EMP dos operadores apoiados.

2.6.4.3 Criar e manter atualizado um inventário de todos os EMP disponíveis, em excesso e


obsoletos.

2.6.4.4 Atualizar e enviar ao LRC a que estiver subordinado, até o dia 15 de setembro de cada
ano, o inventário dos padrões/EMP sob a sua responsabilidade.

2.6.4.5 Enviar os padrões e EMP que necessitem de manutenção ao LRC a que estiver vinculada,
com documento contendo o relato da pane.

2.6.5 DAS UNIDADES OPERADORAS

2.6.5.1 Verificar a qual Laboratório de Calibração encontra-se vinculado, conforme ANEXO 9B


e, manter seus EMP calibrados e devidamente etiquetados.
ICA 66-12 / 2013 19/50
2.6.5.2 Atualizar e enviar ao Laboratório de Calibração a que estiver subordinado, até o dia 31 de
julho de cada ano, o inventário dos EMP sob a sua responsabilidade.

2.6.5.3 Cumprir o Plano Anual de Calibração, elaborado pelo Laboratório de Calibração.

2.6.5.4 Zelar pelo uso correto e pelo armazenamento adequado dos EMP sob a sua
responsabilidade, recorrendo sempre ao laboratório a que estiver subordinado, em caso de
dúvidas.

2.6.5.5 Seguir, rigorosamente, as orientações contidas no item 4.13 da NSCA 9-4, quando for
necessário o transporte de padrões/EMP.

2.6.5.6 Recolher o EMP que necessitar de manutenção, ao LSC a que estiver vinculado,
acompanhado de documento contendo o relato da pane.

2.7 INSTALAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO

2.7.1 Os Laboratórios Regionais e Setoriais deverão ser instalados e ter seus níveis de incerteza
estabelecidos observando-se o item 4.14 da NSCA 9-4, concomitante com o previsto na NTS 9-
10.

2.7.2 Os Laboratórios Regionais e Setoriais deverão ser reconhecidos formalmente pelo Órgão
Central do SISMETRA, conforme estabelecido nos itens 4.4.2 e 4.4.3 da NSCA 9-4/2009, por
solicitação da DIRMAB / Seção de Metrologia, conforme o item 4.1.3 da NSCA 9-4/2009.
20/50 ICA 66-12/2013

3 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

3.1 MANUTENÇÃO/CALIBRAÇÃO DE EMP

3.1.1 CONSIDERAÇÕES COMUNS À CALIBRAÇÃO DE EMP

3.1.1.1 As calibrações serão realizadas dentro de uma seqüência hierarquizada que leve desde os
instrumentos de trabalho até os padrões de referência de mais alto nível localizados no LCC.

3.1.1.2 As calibrações deverão ser realizadas em três níveis diferenciados pelas faixas de
incerteza envolvidas. A cada nível de calibração corresponderá um tipo distinto de laboratório.

3.1.1.3 Vários fatores foram considerados na determinação dos tipos de calibração, tais como:
a) grande quantidade de instrumentos de medição e testes;
b) faixa de acuidade nas medições;
c) tecnologia de instrumentação e padrões;
d) escalonamento e redução da freqüência de utilização de padrões, visando o emprego dos
mesmos de maneira coerente como nível da calibração a ser realizada;
e) necessidade de atendimento regional para os EMP distribuídos pelo país; e
f) compromisso entre a necessidade técnica e a minimização dos custos operacionais e de
implantação.

3.1.1.4 Os LRC/LSC deverão elaborar e adotar um sistema de registros que permitam a


comprovação da rastreabilidade do processo de calibração.

3.1.1.5 A solicitação de calibração no exterior dos padrões e EMP deverão ser realizadas via
DCTA, que é o responsável pela abertura do “case” de calibração no âmbito do COMAER. A
DIRMAB deverá ser informada do processo pelo LRC.

3.1.1.6 Sempre que a calibração não for realizada no LRC, este deverá providenciar as ações de
cabíveis, tomando como referência os itens 4.10 da NSCA 9-4/2009. A DIRMAB / Seção de
Metrologia deverá ser informada de todo o processo.

NOTA: Por força de acordo entre a DIRMAB e o DECEA, as necessidades de realização de


serviços de calibração no PAME, deverão ser solicitadas à DIRMAB / Seção de Metrologia, que
é o representante do SISMA/SISMAB autorizado a negociar os recolhimentos de EMP, para
calibração naquele Parque.

3.1.1.7 Os Parques deverão dar conhecimento aos LRC dos assuntos de metrologia tratados nas
Visitas de Assistência Técnica (VAT).

3.1.1.8 Os LRC, baseados nas VAT, poderão propor medidas preventivas ou corretivas que
julguem necessárias ao aprimoramento do Sistema.
ICA 66-12 / 2013 21/50
3.1.1.9 Por ocasião das VAT e Auditorias, os laboratórios deverão programar palestras voltadas
para as UOP/usuários, a fim de orientar sobre os cuidados necessários no manuseio do EMP e
disseminar a cultura metrológica.

3.1.2 PLANO DE CALIBRAÇÃO

3.1.2.1 Todos os laboratórios do Sistema devem possuir um plano de calibração para os itens
metrológicos sob a sua responsabilidade, que necessitem de calibração periódica. O plano de
calibração pode ser anual, semestral, mensal ou referir-se a qualquer outra periodicidade que seja
apropriada, devendo ser entregue aos usuários antes do vencimento das calibrações. Devem
constar no plano, pelo menos, as seguintes informações:
a) identificação do equipamento a calibrar, nome, PN e SN;
b) data da última e da próxima calibração;
c) laboratório/empresa responsável pela calibração;
d) critérios de aceitação da calibração; e
e) identificação da oficina/operador.

3.1.2.2 As oficinas dos PAMA e UOP deverão interagir com os laboratórios, informando as suas
necessidades de calibrações, do ano seguinte, até o dia 15 de julho de cada ano.

3.1.2.3 Os laboratórios consolidarão as necessidades das Unidades apoiadas, dando origem assim
ao Plano de Calibração de padrões e EMP.

3.1.2.4 Na elaboração do Plano deverá ser feita uma avaliação criteriosa das necessidades dos
LSC e das UOP, a fim de não seja programada uma carga de trabalho acima da capacidade dos
laboratórios envolvidos no processo.

3.1.2.5 Não serão incluídos no Plano de Calibração, os EMP que se entrem nas seguintes
condições: com necessidade de reparo, obsoletos, segregados ou excedentes.

3.1.2.6 Depois de elaborado, o Plano de Calibração será remetido pelos laboratórios aos usuários
de padrões/EMP para conhecimento e execução.

3.1.2.7 É de responsabilidade dos usuários de padrões/EMP fazer com que os equipamentos


cheguem aos laboratórios, no período programado.

3.1.2.8 Os laboratórios poderão sugerir à DIRMAB as necessidades de equipamentos de giro.

3.1.3 CONSIDERAÇÕES COMUNS À MANUTENÇÃO

3.1.3.1 As manutenções de padrões e EMP deverão ser providenciadas com a maior brevidade
possível.

3.1.3.2 O LRC deverá enviar os padrões e EMP, que necessitem de reparo no exterior, à
Subdivisão de Suprimento do PAMA, contendo o relato detalhado da avaria e do custo estimado
de reparo.
22/50 ICA 66-12/2013
3.1.3.3 A Subdivisão de Suprimento do PAMA deverá seguir as orientações para reparo de
equipamentos no exterior, contidas no MCA 67-1/2007 (MANUAL DE SUPRIMENTO) e,
encaminhará as necessidades, via documento, à Divisão de Suprimento da DIRMAB. Nesse
documento deverão constar os dados de identificação como: NSN, PN, SN, etc. e, o custo
estimado de reparo.

3.1.3.4 Quanto aos serviços de reparo utilizando o Programa FMS, à Divisão de Suprimento da
DIRMAB deverá instruir quanto ao “case” a ser utilizado.

NOTA: Os serviços de reparo através das CAB e na praça local, seguirão legislações e
procedimentos específicos para esses processos.

3.1.3.5 As UOP/usuários devem observar o correto manuseio, armazenamento e transporte dos


EMP, a fim de não sobrecarregar o Parque Central/Oficina, com manutenções e calibrações
precoces.

3.1.3.6 Os serviços de manutenção, no Brasil e no exterior, deverão ser realizados por empresas
devidamente qualificadas.

3.1.3.7 O Parque Central/Oficina avaliará a viabilidade de capacitar uma ou mais de suas


oficinas para a execução da manutenção dos EMP sob sua responsabilidade.

3.1.3.8 O LRC/LSC está autorizado a realizar a manutenção mais elementar e necessária à


continuidade dos serviços de calibração. Qualquer intervenção mais complexa, que exija a
paralisação dos trabalhos de calibração, deverá ser procedida conforme o Item 3.1.3.1 a 3.1.3.7
desta ICA.

3.1.3.9 O LRC deverá efetuar testes e providenciar a calibração dos padrões e EMP que
retornarem da manutenção, antes de devolvê-los ao usuário.

3.1.3.10 O certificado/relatório de calibração fornecido pela empresa que efetuou a manutenção


do padrão ou EMP, deverá ser analisado pelo LRC segundo orientações contidas nos itens 4.10 e
4.11 da NSCA 9-4/2009.

3.1.3.11 Ao receber equipamentos da UOP com visíveis sinais de má utilização, má conservação


ou que por qualquer outro motivo denotem falta de zelo por parte do usuário, o LRC/LSC, ou
oficina recuperadora do Parque Central/Oficina, deverá emitir um relatório técnico narrando as
não-conformidades detectadas. Esse relatório deverá ser remetido à UOP para as providências de
ordem técnica e administrativa cabíveis.

3.1.3.12 A UOP deverá informar ao Parque Central/Oficina, em 30 dias a partir do recebimento


do relatório técnico, as providências adotadas para solucionar os problemas reportados.

3.1.4 LAUDOS DE SERVIÇOS EM EMP

3.1.4.1 Constatado pelo LRC/LSC ou oficina recuperadora que o serviço não pode ser realizado,
que o EMP é de recuperação antieconômica ou se tornou obsoleto, sem aplicação na Força
ICA 66-12 / 2013 23/50
Aérea, deverá ser emitido um laudo de condenação, rejeição ou exame e cumpridas às medidas
legais previstas no RADA.

3.2 GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIDA DE PRECISÃO

3.2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMP

3.2.1.1 Todo EMP será individualizado por um PN, um SN e a identificação do projeto de


aplicação.

3.2.1.2 Os LRC determinarão o PN e o SN para os EMP e padrões que ainda não os possuam,
gravando-os nos equipamentos de forma legível e indestrutível.

3.2.1.3 O PN originado deverá iniciar com as primeiras quatro letras da nomenclatura do


EMP/padrão, espaço, seguido do range da escala (separado por traço, destacando o início do fim)
e da unidade de medida.
Ex.1: manômetro de 0 a 1000 psi. (mano 0-1000psi).
Ex.2: torquímetro de 0 a 300 lb.ft (torq 0-300lb.ft).

3.2.1.4 O número de série originado pelo LRC deverá iniciar com a sigla do Parque
Central/Oficina (PQXX), espaço, seguido de numeração seqüencial.
Ex.1: PQAF 001
Ex.2: PQGL 002

3.2.1.5 O EMP fabricado por um Parque Central/Oficina receberá um PN que será superador do
PN original, se houver.

3.2.2 CONTROLE

3.2.2.1 Todo EMP terá um Laboratório de Calibração responsável pelo seu controle.

3.2.2.2 Os EMP com aplicação específica em um único projeto do SISMA/SISMAB serão


controlados pelo Laboratório de Calibração do Parque Central do Projeto ou pelos Parques
Oficinas do motor, da hélice ou do assento ejetável, quando o equipamento for aplicável a apenas
um destes componentes.

3.2.2.3 Os EMP com aplicação exclusiva na área do SISMAB, que requeiram pessoas e/ou
ferramental específicos para sua calibração/manutenção, serão controlados pelo PAMB.

3.2.2.4 Os EMP com Parque Central designados pela DIRMAB são aqueles constantes do
ANEXO 6.

3.2.2.5 Os EMP de aplicação geral (utilização comum em mais de um projeto, componente de


aeronave ou armamento) que não se enquadrarem nos itens anteriores terão como Laboratórios
de Calibração aqueles relacionados nos ANEXOS 8A e 9 .
24/50 ICA 66-12/2013
3.2.2.6 Os LRC e LSC deverão fazer o controle de todos os padrões/EMP de sua
responsabilidade, elaborando seu inventário anualmente, incluindo os itens condenados ou em
processo de condenação e, deverão ser enviadas pelos LRC à DIRMAB, até 15 de outubro de
cada ano.

3.2.2.7 Os LRC deverão enviar à DIRMAB, até 15 de outubro de cada ano, a relação das
necessidades de aquisições de padrões/EMP, das oficinas, dos LSC e dos operadores apoiados.

NOTA: O LSC deverá informar as suas necessidades de aquisições e reparos e a de seus


operadores ao LRC à que estiver vinculado.

3.2.2.8 O inventário deverá ser elaborado e padronizado em planilha Exel, conforme abaixo:

NOME PN SN GRANDEZA FABRICANTE OPERADOR ÚLT. CAL. PRÓX. CAL. OBS

3.2.2.9 As Cópias dos inventários deverão ser remetidas ao DCTA/IFI, até 15 de novembro de
cada ano, através da DIRMAB, de acordo com o previsto no item 4.5.1.3 da NSCA 9-4/2009.

NOTA: O controle efetuado pelo Laboratório responsável, não isenta o usuário dos controles
pertinentes sobre seus itens metrológicos. É fundamental a participação de Elos da Metrologia,
técnicos de setores usuários e técnicos dos LRC/LSC, no processo de inventário e identificação,
a fim de que se possa determinar com a segurança necessária os aspectos importantes da
sistemática de calibração e controle, tais como:
a) quais itens devem ser obrigatoriamente colocados no Plano Anual de Calibração (por
exemplo: é possível haver EMP cujas indicações não interfiram diretamente no resultado dos
processos desenvolvidos, fornecendo, às vezes, informações de ordem quantitativa, e não
qualitativa);
b) para quais EMP somente um processo de verificação periódica seria suficiente para
manter o devido controle (e qual seria o período e a verificação adequados), e
c) para cada padrão ou EMP, quais as características ou grandezas, escalas e/ou faixas de
medição devem ser necessariamente calibradas.

3.2.3 DOTAÇÃO

3.2.3.1 É competência do Parque Central/Oficina, com a orientação do LRC, a elaboração das


propostas de dotação ou de alteração de dotação de EMP para as UOP.

3.2.3.2 No estabelecimento da dotação do EMP, o Parque Central/Oficina deverá levar em


consideração, entre outros, os seguintes fatores:
a) padronização a fim de diminuir a quantidade de PN para os EMP de mesmas
características;
b) quantidade e modelo das aeronaves apoiadas; e
c) verificar se o EMP encontra-se dentro da cadeia de rastreabilidade metrológica do
SISMETRA.
ICA 66-12 / 2013 25/50
3.2.3.3 A UOP deverá solicitar ao Parque Central/Oficina a alteração de dotação ou a dotação
inicial de EMP, cuja necessidade tenha surgido.

3.2.3.4 O LRC e o LSC deverão ser consultados sempre que houver necessidade de dotação
inicial de EMP.

3.2.3.5 O LRC e o LSC poderão propor ao Parque Central/Oficina dotação inicial ou alteração de
dotação de EMP, para as UOP, sempre que constatar uma necessidade.

3.2.3.6 Na elaboração da dotação deverá ser considerada a necessidade de equipamentos para


giro.

3.2.4 AQUISIÇÃO

3.2.4.1 A DIRMAB solicitará o parecer do DCTA/IFI quando se tratar de aquisição de padrões


ou de demais equipamentos cujas características possam afetar a cadeia de rastreabilidade do
SISMETRA.

3.2.4.2 As Organizações Militares e Oficinas dos Parques encaminharão as suas necessidades de


EMP ao respectivo Parque Central/Oficina, que analisará o pedido com a orientação do
laboratório, segundo os critérios estabelecidos nesta ICA.

3.2.4.3 Os Padrões metrológicos, ou EMP, não enquadrados nos níveis de incerteza adotados
pelo SISMETRA não poderão ser adquiridos. Entretanto, havendo a necessidade da sua
aquisição, o LRC deverá solicitar a autorização da DIRMAB / Seção de Metrologia.

3.2.4.4 Para cumprimento do item anterior (solicitação de padrões), o LRC remeterá documento
à DIRMAB / Seção de Metrologia com as seguintes informações:
a) PN, NSN, nomenclatura, quantidade, custo, local de aquisição, código e nome do
fabricante;
b) quantidade de EMP a serem calibrados e/ou recuperados com o padrão solicitado;
c) relação dos acessórios necessários; e
d) análise de custo/benefício, considerando-se o custo total do padrão, sua vida útil,
quantidade anual de EMP a serem calibrados/recuperados, custo anual do mesmo serviço em
oficinas privadas e necessidade de publicações.

3.2.4.5 Nenhum novo modelo de EMP poderá ser adquirido pelas UOP/oficinas dos PAMA sem
o parecer técnico do LRC.

3.2.4.6 A aquisição de EMP, para recompletamento de dotação, reposição ou, excepcionalmente,


aumento de giro, para atendimento às UOP, será feita pelo Parque Central/Oficina, após parecer
favorável do LRC.

3.2.4.7 O LRC avaliará as solicitações de aquisição de novos EMP, analisando o seguinte:


a) o nível de incerteza requerida pelo novo EMP;
b) a busca de padronização com outros PNs já existentes no acervo;
26/50 ICA 66-12/2013
c) atualidade tecnológica e qualidade técnica do EMP;
d) capacidade do laboratório local ou de nível superior em calibrar o EMP; e
e) custo/benefício para capacitação do laboratório para calibrar o equipamento.

3.2.4.8 O Parque Central/Oficina, quando das novas aquisições de EMP, deverá considerar a
capacitação (pessoal, publicações, padrões e testes) de suas oficinas recuperadoras e dos LRC e
LSC para executar a manutenção e calibração.

3.3 RECOLHIMENTO, EMBALAGEM, TRANSPORTE E MANUSEIO

3.3.1 ORIENTAÇÕES GERAIS AOS SETORES DE SUPRIMENTO

3.3.1.1 As Subdivisões de Suprimento dos Parques e as Seções de Suprimento das Bases (onde
houver LSC) deverão elaborar, de comum acordo com os LRC e LSC, procedimentos que
favoreçam o trâmite entre o Setor de Expedição/ Recebimento e o Laboratório ou Oficina
recuperadora, bem como a imediata devolução à UOP de origem, após a conclusão do serviço.

3.3.1.2 O pessoal do setor de recebimento e expedição deverá receber dos laboratórios as devidas
orientações básicas sobre metrologia.

3.3.2 ORIENTAÇÕES GERAIS ÀS COMISSÕES AERONÁUTICAS NO EXTERIOR

3.3.2.1 As Comissões deverão dar ciência ao seu pessoal das disposições contidas nesta ICA,
especialmente das que dizem respeito ao recolhimento, embalagem e transporte de EMP.

3.3.2.2 Considerando que o tempo entre calibrações da maioria dos EMP varia de 6 a 12 meses,
as Comissões deverão elaborar ou adaptar procedimentos internos visando agilizar o processo de
devolução de equipamentos que sofreram calibração e/ou manutenção no Exterior.

3.3.3 RECOLHIMENTO

3.3.3.1 Excepcionalmente, quando o EMP necessitar de manutenção e/ou calibração não


programada, a UOP informará ao laboratório a que estiver vinculada e aguardará as instruções
para recolhimento.

3.3.3.2 O remetente de um EMP deverá informar ao destinatário o PN, número de série, número
do documento de recolhimento, data do embarque e número da aeronave que efetuou o
transporte. O EMP, além da documentação prevista deverá estar sempre acompanhado de seu
manual de manutenção/calibração, quando existir.

3.3.3.3 Os Comandantes das UOP deverão a luz da presente ICA e demais instruções oriundas do
LRC ou LSC, baixar normas orientadoras sobre recolhimento de EMP.

3.3.3.4 O documento que acompanha o EMP em movimentação deverá registrar todos os


componentes, como o PN e o número de série.

3.3.3.5 O LRC do Parque Central/Oficina deverá estabelecer a configuração básica do EMP para
cada UOP.
ICA 66-12 / 2013 27/50
3.3.3.6 Quando o recolhimento for determinado por defeito prematuro o EMP deverá também
estar acompanhado de documento com o relato do defeito.

3.3.4 EMBALAGEM

3.3.4.1 A embalagem do EMP deverá ser tal que ofereça segurança e proteção adequada ao seu
transporte; preferencialmente dever-se-á utilizar a embalagem recomendada pelo fabricante ou as
embalagens de cor laranja, padronizadas pela DIRMAB, em poder dos LRC e LSC.

3.3.4.2 O invólucro deverá ser rígido o suficiente para evitar danos ao EMP em caso de pequenas
colisões ou quedas acidentais.

3.3.4.3 Sempre que necessário usar-se-ão etiquetas com símbolos de alerta (anexo 2) a serem
colocadas de forma visível na parte externa da embalagem para alertar sobre os cuidados
necessários com o material contido nesta.

3.3.4.4 Deverá haver, também, sempre que possível, um lacre (fita auto adesiva) em torno da
linha de abertura da embalagem e, em caso de violação deste, o laboratório deverá ser informado
para proceder as averiguações.

3.3.4.5 A parte interna da embalagem deverá ser acolchoada, conter flocos de isopor ou de
espuma, ou conter qualquer outro material que acomode o EMP, absorva os impactos além de
minimizar os movimentos.

3.3.4.6 Os EMP deverão vir em embalagem individual reutilizável, ou seja, irão servir tanto para
o recolhimento quanto para a remessa após a manutenção ou calibração.

3.3.4.7 O EMP que já tiver embalagem própria deverá ser enviado com esta, observando-se as
condições dos subitens anteriores.

3.3.5 TRANSPORTE

3.3.5.1 O EMP com recolhimento devidamente autorizado deverá ter tratamento prioritário no
trânsito da UOP para o LRC, LSC ou oficina recuperadora e vice-versa. Para tanto, é necessário
que os representantes do sistema de metrologia da UOP e do Laboratório fiscalizem tais ações
com a Seção de Recebimento e Expedição, CAN, Empresa ou o Órgão utilizado para o
transporte do equipamento.

3.3.5.2 O transporte de padrões/EMP para localidades que distem mais de 300 km, quando não
puder ser realizado por aeronave da FAB, deve, preferencialmente e sempre que possível, ser
realizado por intermédio de Empresas de transporte aéreo.

3.3.5.3 Atenção especial deverá ser dada à localização das embalagens dos EMP dentro da
aeronave. Elas deverão estar sempre bem fixas devendo-se evitar o empilhamento.

3.3.5.4 No caso em que houver necessidade de armazenagem temporária dos EMP durante o
processo de trânsito (recolhimento, devolução, etc), o local utilizado deverá ser aprovado pelo
pessoal do sistema metrológico.
28/50 ICA 66-12/2013
3.3.6 MANUSEIO

3.3.6.1 O manuseio do EMP deve ser cercado de todos os cuidados possíveis, respeitando-se
rigorosamente os limites da sua faixa de utilização. Preferencialmente, deverá ser feita uma
leitura prévia do manual ou folheto de instrução que, normalmente, acompanha esses
equipamentos.

3.3.6.2 O EMP jamais deverá ser utilizado para outra finalidade que não aquela que lhe é
prevista.

3.3.6.3 O EMP só deverá ser retirado da embalagem pelo pessoal do LRC, do LSC ou pelos
responsáveis pela metrologia nas UOP, evitando-se assim o manuseio desses equipamentos por
pessoal não qualificado.

3.3.6.4 Quando não estiverem sendo utilizados, os EMP deverão ser guardados em suas
embalagens originais, se existirem, e acondicionados em locais apropriados da oficina detentora
ou do Laboratório de Calibração, a fim de preservar a integridade do equipamento/instrumento.
3.3.6.5 Os LRC e os LSC deverão estabelecer normas que orientem os usuários quanto ao
manuseio correto, segregação e preservação dos EMP.

3.4 IMPRESSOS PADRONIZADOS

3.4.1 ETIQUETAS COM SÍMBOLOS DE ALERTA

3.4.1.1 As etiquetas com símbolos de alerta, no ANEXO 2, tratam dos cuidados a serem tomados
no transporte dos EMP.

3.4.1.2 Devem ser confeccionadas em material auto-adesivo, nas cores branca e vermelha (nº 115
da EMA 8010-1 ou nº11136 da norma FEDERAL STANDARD 595A), utilizando-se a fonte
“TRIUNVIRATE EXTRA COMPRESSED”.

3.4.2 ETIQUETAS DE CALIBRAÇÃO

3.4.2.1 As etiquetas de calibração são padronizadas de acordo com o ANEXO 1.

3.4.3 FORMULÁRIOS DE CALIBRAÇÃO

3.4.3.1 CERTIFICADO/RELATÓRIO DE CALIBRAÇÃO

3.4.3.1.1 Este documento será emitido, quando solicitado pelo cliente do LRC ou do LSC, se não
aplicável a FICA, segundo os critérios estabelecidos na NTS 9-13 e somente para os serviços
constantes da relação de serviços credenciados pelo DCTA/IFI.

NOTA: Para todo padrão de referência, deverá ser emitido o Certificado/Relatório de Calibração.

3.4.3.1.2 As informações constantes nos Certificados/Relatórios de Calibração normalmente são


aquelas requeridas no item 5.10 da norma ABNT NBR ISSO/IEC 17025.

3.4.3.1.3 O ANEXO 5 apresenta o formato do modelo de certificado, o qual poderá ser


modificado para atender as peculiaridades normativas e dos diversos serviços.
ICA 66-12 / 2013 29/50
3.4.3.2 FOLHA DE INFORMAÇÃO DE CALIBRAÇÃO (FICA)

3.4.3.2.1 Esta folha encontra-se no ANEXO 3 e será utilizada no LRC/LSC durante a calibração,
para que seja possível comparar os valores obtidos na leitura do instrumento com os valores lidos
no Padrão, obtendo-se assim, o erro do EMP para cada função.

3.4.3.2.2 A folha igualmente servirá como um relatório detalhado das operações executadas
durante a calibração, citando no verso quando necessário, os componentes substituídos.

3.4.3.2.3 Caso o espaço reservado para este fim não seja suficiente, serão usadas folhas brancas
das mesmas dimensões que a FICA para anotar a descrição dos reparos, sendo estas folhas
anexadas à mesma.

3.4.3.2.4 Sempre que solicitado ou quando houver restrição/limitação no EMP, será enviada pelo
LRC/LSC, cópia da FICA ao operador.

3.4.3.2.5 A parte da FICA referente à função calibrada poderá ser alterada pelo LRC/LSC,
segundo à peculiaridade do serviço.

3.4.3.2.6 A FICA deverá, após o preenchimento, ser assinada pelo técnico executante do serviço,
Inspetor ou Gerente Técnico do laboratório.

3.4.3.3 FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE MEDIDA DE PRECISÃO (FCEMP)

3.4.3.3.1 Esta ficha (ANEXO 7) tem a finalidade de registrar a história do EMP, ou seja, os
serviços de calibração, nele executados, com vistas a um melhor controle dos EMP existentes na
FAB. Será impressa em tinta preta numa ficha branca, sendo seu preenchimento feito pelo
técnico do LRC/LSC. O laboratório manterá uma cópia da FCEMP em seus arquivos.

3.4.3.4 CARTA DE CORREÇÃO DE CALIBRAÇÃO (CCC)

3.4.3.4.1 A carta de correção e calibração – (ANEXO 4) será utilizada, quando necessário, para
indicar as correções que deverão ser executadas na leitura do instrumento, de forma a obter-se o
valor correto da medida.

3.4.3.4.2 A CCC deverá ser anexada à FICA.

3.4.4 FORNECIMENTO DE IMPRESSOS

3.4.4.1 Exceto para a FICA, a FCEMP e a CCC, os LRC/LSC deverão solicitar no SILOMS os
impressos e etiquetas padronizados nesta ICA, através do Sub Módulo de Publicações.

3.4.4.2 A DIRMAB receberá, através do CDCP das OM subordinadas, a solicitação dos


impressos e etiquetas previstos nesta ICA, consoante as necessidades dos LRC/LSC.
30/50 ICA 66-12/2013

4 CRONOGRAMA DE EVENTOS

N
EVENTO DO PARA DATA ITEM

Constituição e qualificação do
1 LRC/LSC DIRMAB 31 mar 1.5.2
efetivo dos Laboratórios.

2 Relação de EMP para Calibração. UOP/oficinas LRC/LSC 31 jul. 2.6.5.2

3 Inventário de padrões e EMP. LSC LRC 15 set. 2.6.4.4

4 Inventário de padrões/EMP. LRC DIRMAB 15 out. 3.2.2.6

5 Inventário de padrões/EMP. DIRMAB DCTA/IFI 15 nov 3.2.2.9

6 Relatórios de auditorias nos LSC. LRC DIRMAB 30dias 2.6.3.3


ICA 66-12 / 2013 31/50
5 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

5.1 INTRODUÇÃO

5.1.1 Com o processo de desativação do PAMARF, conforme preconizado na DCA 11-23, os


LRC, LSC e Operadores deverão seguir as orientações da DIRMAB no que se refere as
transferências de encargos e responsabilidades do LRC-RF.

5.1.2 Com o processo de desativação do PAMAAF, conforme preconizado na DCA 11-23, os


LRC, LSC e Operadores deverão seguir as orientações da DIRMAB no que se refere as
transferências de encargos e responsabilidades do LRC-AF.
Obs.: Até a data de aprovação desta ICA, a DIRMAB emitiu as seguintes orientações sobre
desativação:
1) Encaminhamento Eletrônico n° 12/2AEEM-3/1104131811Z, para todos os Parques de
Material Aeronáutico, onde se estabelece uma nova subordinação de calibração aos
Laboratórios Setoriais apoiados pelo LRC-RF. Esses laboratórios passarão a ser apoiados
da seguinte forma: o LSC da BAFZ será apoiado pelo LRC-SP; os LSC das BANT e
BASV serão apoiados pelo LRC-GL; e o LSC da BARF será apoiado pelo LRC-LS.
2) Encaminhamento Eletrônico n° 1/AEEM-1/1305131706Z para o PAMARF, onde
estabelece uma proposta para de transferência de materiais do PAMARF para outras
Unidades Militares. Neste, estão incluídos, também, o destino de cada um dos EMPs do
PAMARF; e

3) Fac-símile nº 1/2AEEM-2.2/5520, de 03/06/2013, para todos os Parques de Material


Aeronáutico, onde se estabelece os procedimentos, e datas, para os Laboratórios
Regionais, a fim de organizar a nova distribuição dos encargos e responsabilidades do
LRC-RF.
32/50 ICA 66-12/2013
6 DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 A presente instrução entra em vigor após a publicação da Portaria de sua aprovação em
Boletim Externo Ostensivo da DIRMAB, com data de , revogando a ICA 66-12
de 20 MAR 2002.

6.2 Esta ICA, para efeito de distribuição, é classificada com código G.

6.3 Os casos omissos serão resolvidos pelo Exmo. Sr. Diretor da DIRMAB.
ICA 66-12 / 2013 33/50
34/50 ICA 66-12/2013
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36/50 ICA 66-12/2013
ICA 66-12 / 2013 37/50
Continuação do ANEXO 2
38/50 ICA 66-12/2013
ICA 66-12 / 2013 39/50
Continuação do ANEXO 2
40/50 ICA 66-12/2013
ANEXO 3

FOLHA DE INFORMAÇÃO DE CALIBRAÇÃO (FICA)

SISTEMA DE METROLOGIA AEROESPACIAL


LOGOTIPO
DA FOLHA DE INFORMAÇÃO DE CALIBRAÇÃO (FICA)
OM
LABORATÓRIO:______
1 2 3
PN/MODELO: NOMENCLATURA: NSN
4 5 6
NUM. SÉRIE FABRICANTE OT CAL
7 8 9
FAIXA DO RESOLUÇÃO AMBIENTE
EQUIPAMENTO
10 11 12 13
UOP OS N0 DATA-CAL PRÓXIMA CAL
14 15 16 17
FUNÇÃO LEITURA DO LEITURA DO ERRO
CALIBRADA PADRÃO INSTRUM

18
PADRÕES UTILIZADOS

------------------------------------- ------------------------------------
ENCARREGADO/INSPETOR TÉCNICO
RESPONSÁVEL
ICA 66-12 / 2013 41/50

ANEXO 4

CARTA DE CORREÇÃO E CALIBRAÇÃO (CCC)

LOGOTIPO DA OM SISTEMA DE METROLOGIA AEROESPACIAL


CARTA DE CORREÇÃO E CALIBRAÇÃO (CCC)
LABORATÓRIO:
PN/MODELO: NOMENCLATURA:

NUM. SÉRIE: FAIXA DE OPERAÇÃO: DATA:

----------------------------------
TÉCNICO RESPONSÁVEL
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ANEXO 5

CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

Logotipo da OM MINISTÉRIO DA DEFESA


COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO
(Nome da OM)
(Sigla do Laboratório)
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
Nº............
Solicitante:
Endereço: Pedido OS. nº
Instrumento: Modelo / Tipo:
Fabricante: Nº de Série / PN:
Faixa: Nº de Identif.:
Resolução:

Tabela de dados da Calibração


Leitura Padrão Leitura Indicada Erro Absoluto Erro Relativo% Incerteza de
no Instrumento Medição

Instrumento(s) Utilizado(s) na Calibração:

Procedimento de Calibração:

Incerteza de medição:

Condições Ambientais:

Data da Calibração:

Nota:

(Local e data)

-------------------
Executante

--------------------------
Chefe do Laboratório.
ICA 66-12 / 2013 43/50

ANEXO 6

EQUIPAMENTOS COM PARQUE CENTRAL DESIGNADOS PELA DIRMAB

EQUIPAMENTO RESPONSÁVEL

BALANÇA PARA PESAGEM DE AERONAVES PAMASP

CARREGADOR DE BATERIAS ALCALINAS PAMAGL

JETCAL ANALYZER (exceto o PN BH112JB-77) PAMAGL

JETCAL ANALYZER BH112JB-77 PAMASP

TESTES DE RAMPA (VOR/ILS, DME, TRANSPONDER) PAMAGL

ANALISADORES DE VIBRAÇÃO PAMASP

TESTE DE LIQUIDÔMETROS (VIDE NOTA) PAMAAF


(PAMAGL)

TORQUE TESTE (VIDE NOTA) PAMAAF


(PAMAGL)

MATERIAIS BÉLICOS PAMB

NOTAS DO ANEXO 6:

1 - Com a desativação do LRC-AF, os encargos e responsabilidades da calibração dos Testes de


Liquidômetros e dos Torques Teste serão realizados pelo PAMAGL.
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ANEXO 7

FOLHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE MEDIDA DE PRECISÃO(FCEMP)

SISTEMA DE METROLOGIA AEROESPACIAL


LOGOTIPO
FOLHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE MEDIDA DE
DA
PRECISÃO(FCEMP)
OM
LABORATÓRIO:______
1 2 3
PN/MODELO: NOMENCLATURA: FABRICANTE:
4 5 6 7
NSN NUM. SÉRIE UOP OT CAL
8 9 10 11
OT MNT INT.-CAL LOCAL-CAL DATA-AQS

12 13 14 15
CALIBRADO EM PRÓXIMA CAL O.S. HISTÓRICO
ICA 66-12/2013 45/50

ANEXO 8A

ESTRUTURA DETALHADA DE
RESPONSABILIDADES DE CALIBRAÇÃO
DOS LABORATÓRIOS REGIONAIS NO SISMA/SISMAB
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ANEXO 8B

ESTRUTURA FUNCIONAL ADMINISTRATIVA DO SISMETRA


ICA 66-12/2013 47/50

ANEXO 9

DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES DOS LABORATÓRIOS PARA


EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO GERAL SEM PARQUES CENTRAL/OFICINA
DESIGNADOS

RESPONSÁVEL USUÁRIO

LRC-AF PAMA-AF, BAAF, LSC-MN e LSC-BE. (VER CAPÍTULO 5)

LRC-LS PAMA-LS, LSC-AFA, LSC-CG, CIAAR, EEAR, EPCAR, BAPV e BABV.

LRC-GL PAMA-GL, LSC-SC, LSC-BR, LSC-GL, PAMB e GEIV.

LRC-SP PAMA-SP, LSC-AN, LSC-CG, LSC-SM, BASP, CELOG e LSC-FL.

LRC-RF PAMA-RF, LSC-SV, LSC-FZ, LSC-NT e LSC-RF. (VER CAPÍTULO 5)

LSC-BE BABE

LSC-MN BAMN

LSC-SC BASC

LSC-BR BABR

LSC-GL BAGL

LSC-SV BASV

LSC-FZ BAFZ

LSC-NT BANT

LSC-RF BARF

LSC-AFA AFA

LSC-CG BACG

LSC-AN BAAN

LSC-CO BACO

LSC-FL BAFL

LSC-SM BASM

NOTAS DO ANEXO 9:
1 – Atentar para o fato que as responsabilidades, acima listadas, referem-se aos EMP de
aplicação em mais de um projeto e que já não tenham Parque Central/ Oficina designado pela
DIRMAB, conforme o ANEXO 6 ( ver item 3.2.2, desta ICA).
2 – A responsabilidade do PAMA-LS, pelos equipamentos da EEAR, resume-se aos EMP
utilizados na manutenção de Pista. Não incluem os EMP utilizados nos Galpões de Ensino.
48/50 ICA 66-12/2013

ANEXO 10

COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO GERAL DE APOIO
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO
PARQUE ...XXXXXX
DATAS
DIVULGAÇÃO
EMISSÃO EFETIVAÇÃO

NPA DATA DATA OSTENSIVA

ASSUNTO ATRIBUIÇÕES DOS ELOS DE METROLOGIA

ANEXOS Não há.

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE
Estabelecer as responsabilidades dos usuários e as atribuições dos Elos da Metrologia
quanto ao controle de Equipamentos de Medida de Precisão à execução do Plano Anual de
Calibração.

1.2 OBJETIVO
Padronizar procedimentos dos Elos da Metrologia de forma que auxiliem o Laboratório
no controle os itens metrológicos dos seus respectivos Setores e no cumprimento do Plano Anual
de Calibração, conforme preconizado na ICA 66-12 - Metrologia nos Sistemas de Material
Aeronáutico e Bélico, de xx de xxxx de xxxx.

1.3 ÂMBITO
Esta Norma Padrão de Ação (NPA) é de observância obrigatória no âmbito do Parque de
Material Aeronáutico xxxxxxxxx / Base Aérea xxxxxxxxx

2 CONCEITUAÇÕES

Os termos e expressões empregados nesta NPA têm os seus significados consagrados no


vernáculo e no Glossário do Comando da Aeronáutica, ou conforme especificado a seguir.

2.1 EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO (EAS)

É o equipamento empregado no apoio direto à manutenção e à operação das aeronaves,


conforme definido na ICA 66-3, e divide-se em:
ICA 66-12 / 2013 49/50
a) EAS DE USO ESPECÍFICO – é o equipamento destinado ao apoio exclusivo de
determinado tipo de aeronave ou dos seus componentes: motor, hélice, cadeira de
ejeção (Ex: CPWA32811, MBEU 57352, etc);
b) EAS DE APLICAÇÃO GERAL – é o equipamento destinado ao apoio de vários tipos
de aeronaves ou dos seus componentes: motor, hélice, cadeira de ejeção (Ex:
torquímetro, multímetro, etc); e
c) os EAS, objetos deste Plano, são chamados de Equipamentos de Medida de Precisão
(EMP).

2.2 EQUIPAMENTO DE MEDIDA DE PRECISÃO (EMP)

É todo EAS de aplicação geral ou de uso específico (padrões metrológicos, testes,


equipamentos, gabaritos, etc) utilizados nos mais diversos tipos de medição e normalmente
sujeitos à calibração periódica.

2.3 UNIDADE OPERADORA (UOP)

É o Órgão diretamente responsável pela operação e guarda de equipamentos/instrumentos


de precisão. De maneira geral são os Esquadrões de Suprimento e Manutenção, Unidades Aéreas
e Oficinas dos Parques.

2.4 LABORATÓRIO REGIONAL / SETORIAL DE CALIBRAÇÃO DO(A) xxxxxxxxxxxx

É o órgão integrante do Sistema de Metrologia Aeroespacial (SISMETRA), localizado na


Subdivisão de xxxxxxxxxxxxxx do PAMA/BASE xxxxx e responsável por: medir, inspecionar,
ensaiar, diagnosticar, calibrar e emitir laudo para materiais, padrões / equipamentos /
instrumentos de medição ou sistemas de medição das UOP / usuários apoiados em níveis
inferiores ao seu.

2.5 ELO DA METROLOGIA

É o elemento designado pela Chefia da Oficina para controlar os EMP e interagir com o
laboratório nos assuntos relativos à metrologia afetos ao Setor.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 CHEFES

É responsabilidade dos Chefes de Seções detentoras de EMP designar um elemento para


exercer a função de Elo da Metrologia, assim como, cumprir e fazer cumprir as obrigações e
condições estabelecidas na presente NPA, naquilo que for de sua competência.

3.2 ENCARREGADOS, INSPETORES E USUÁRIOS

3.2.1 Nas Seções em que haja EMP, é responsabilidade dos Inspetores, Encarregados e usuários
a constante observância da validade da calibração, de forma a evitar a utilização de EMP com a
validade vencida.

3.2.2 É responsabilidade dos usuários de EMP a observância do correto manuseio, a fim de não
danificá-los e sobrecarregar os Laboratórios e Oficinas do Parque com manutenções e
calibrações precoces.
50/50 ICA 66-12/2013
4 ATRIBUIÇÕES DOS ELOS DA METROLOGIA

O controle efetuado pelo Laboratório não isenta o usuário dos controles pertinentes sobre
seus itens metrológicos.

É fundamental a participação conjunta de Técnicos dos Setores usuários com os técnicos


do laboratório no processo de inventário e identificação, a fim de que se possa determinar,
com a segurança necessária, aspectos importantes da sistemática de calibração e controle de
EMP. Para tanto, os Elos da Metrologia devem cumprir as seguintes atividades:
a) controlar todo EMP sob responsabilidade da sua Seção, determinando, anualmente, o
inventário de EMP, que deverá ser remetido ao laboratório até 15 de julho de cada ano.
O inventário deverá ser elaborado no formato de banco de dados EXCEL, cujo modelo será
fornecido pelo laboratório;
b) controlar e executar o Plano Anual de Calibração, que será remetido a sua Seção
anualmente, diligenciando para que os EMP sejam recolhidos ao laboratório para
calibração;
c) providenciar a correta identificação dos locais de armazenamento dos EMP, separando os
EMP que se encontrem segregados;
d) participar das reuniões convocadas pelo laboratório;
e) por ocasião das VAT e auditorias, acompanhar, juntamente com o pessoal do laboratório,
a equipe auditora, franqueando-lhe o acesso às instalações, bem como às documentações
afetas à metrologia, assim como responder às perguntas relativas ao seu Setor; e
f) familiarizar-se com a ICA 66-12/XXXX, de forma a conhecer a sistemática de
gerenciamento de EMP.

NOTA: Os Elos deverão atentar para que não sejam incluídos no Plano de Calibração, os EMP:
necessitando de reparos, danificados, obsoletos e excedentes.

5 DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 A presente NPA entrará em vigor na data de sua publicação em Boletim Interno do(a) PAMA
XX / BASE AÉREA XXXX.

5.2 Os casos omissos deverão ser submetidos à apreciação do Exmo / Ilmo Sr Diretor /
Comandante do(a) PAMA XX / BASE AÉREA XXXX.

Aprovo:

Diretor / Comandante do(a) PAMA XX / BASE AÉREA XXXX

Publicada a aprovação no Boletim Interno nº ___ de ___/ ___/ ___, Fl. ______.

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