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C U RS O : E L A B O R AÇ ÃO D E P R OJ E TO S D E

PREFEITURA

AULA 3 – DEFINIÇÕES TEÓRICAS DE PROJETO

Arq. Sabrina Marano


DEFINIÇÕES DE PROJETO:

Existem muitas variáveis a se observar quando elaboramos um projeto legal. Procuraremos aqui discorrer sobre as
definições básicas para esta execução e que estarão presentes em todas as situações de projeto:

1. ÁREA DE ESCRITURA:

É a Área definida pelo documento de propriedade.

2. ÁREA REAL DO TERRENO:

É a Área encontrada no levantamento Planialtimétrico.

3. ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL:

Trata-se de toda a área coberta construída no terreno.

4: ÁREA COMPUTÁVEL:

Define a área construída que é contabilizada para efeito dos índices de Taxa de Ocupação e Coeficiente de Aproveitamento.

5. ÁREA NÃO COMPUTÁVEL:

Define a área construída que não é contabilizada para o cálculo da Taxa de Ocupação e Coeficiente de Aproveitamento.
Cada município possui uma legislação com relação a isso, e em São Paulo, considera-se não computável casos como
abrigo para automóveis e áreas de circulação e estacionamento, térreo sob pilotis, equipamentos e mobiliários, lazer
comum em edifícios, apartamento de zelador até 60m2, entre outros casos que são definidos pela legislação local.
6. ÁREA PERMEÁVEL:

É a área efetivamente ajardinada do terreno. Sem contrapiso (o que define uma jardineira cuja permeabilidade é parcial), ou
concregrama (blocos de concreto vazados com permeabilidade parcial entre 50 e 70%).
Esta área deve ser contabilizada e dividida pela área do terreno, assim temos a porcentagem de área permeável do terreno, cujos
parâmetros mínimos são definidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo para cada localidade.

7. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO:

O coeficiente de Aproveitamento é um índice (portanto não possui unidade de medida), que obtemos quando somamos toda a área
construída computável de todos os pavimentos e dividimos pela área do terreno, obtendo o aproveitamento deste terreno. O
aproveitamento máximo permitido é definido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo. No caso de São Paulo temos as variantes de
Aproveitamento Mínimo, Básico e Máximo. Não pode construir menos que o mínimo, do mínimo ao máximo é direito do
munícipe, e acima do básico até o máximo, paga-se uma Outorga Onerosa pela área excedente.

8. TAXA DE OCUPAÇÃO:

É também um índice, onde se considera a projeção horizontal da construção, sem se observar os pavimentos. Faz-se a soma de toda a
área construída em planta (sobrepondo-se todos os pavimentos para que toda a projeção seja contabilizada) e divide-se pela
área do terreno, obtendo-se a Taxa de Ocupação. Como o Aproveitamento, a Ocupação permitida por terreno também é
prevista na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

9. RECUOS:

Trata-se do afastamento horizontal de uma edificação das edificações vizinhas e logradouros. Os recuos mínimos necessários para cada
lote são definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo, e em alguns casos e regulamentos internos de condomínios. Em São Paulo
para edificações até 6m de altura só é necessário recuo de frente, e acima de 6m de altura os recuos partem de 3m e seguem
uma fórmula de cálculo escalonado definida na lei vigente.
10. CÁLCULO DE LOTAÇÃO:

É um cálculo que deve ser apresentado na folha de projeto, e para tanto usamos uma tabela que define a ocupação máxima por metro
quadrado para os variados tipos de uso em uma edificação. Obtemos a ocupação máxima multiplicando a área construída de
cada espaço pela quantidade de pessoas por metro quadrado definida na lei. Essa lotação serve para a prefeitura local mensurar
impactos na região e para a definição de vagas de estacionamento, número de sanitários necessários em projeto, entre outras
definições.

11. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS:

É uma classificação para cada tipo de ambiente de uma edificação, definida pelo seu uso, que determina dimensões mínimas,
ventilação e insolação necessárias.

12. VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO:

A ventilação e a insolação mínima exigida dos compartimentos vai depender de sua classificação, o que vai definir se é necessário
iluminação e ventilação natural, ou se podemos nos valer de meios mecânicos/artificiais, e qual a razão utilizada para este
cálculo. Em São Paulo, podemos usar ventilação e iluminação artificiais em banheiros, e para salas e dormitórios (áreas
habitacionais) usamos 15% da área do ambiente como área de abertura para insolação (e metade desta para ventilação). Para
outros cômodos como áreas de trabalho, repouso (hotéis), estudo (escolas) esta razão cai para 10%.

13. CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA:

As áreas de circulação e segurança de cada edificação vão ter suas exigências mínimas variando de acordo com o uso. Quando se tratar
de uso coletivo temos uma exigência maior devido ao escoamento da população interna ao edifício e estas diretrizes vão
depender da lotação máxima da edificação e da própria arquitetura, uma vez que as distâncias e os caminhos percorridos fazem
diferença.
Para este item consideramos, rampas, escadas, corredores e acessos em geral. Para escadas temos dimensões mínimas de pisada e
espelho nos dois casos, e para rampas, inclinação máxima.
Dependendo do uso da edificação, faz-se necessário projeto de segurança a ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros local.
14. ÁREAS DE ESTACIONAMENTO:

Os espaços destinados a acesso, circulação e estacionamentos de veículos em cada edificação são regidos pela legislação de
cada município e variam de acordo com o seu uso, se privado ou coletivo, se restrito ou público. Existem as dimensões
construtivas mínimas, número de vagas, tipos de vagas com medidas variáveis e sua fração, espaços de manobra
adequados (determinados também pelas leis de engenharia de tráfego de cada localidade) e acessos permitidos.
Dependendo do tipo de edificação deve ser feito um estudo específico de estacionamento e o projeto passará
também pela aprovação do órgão de trânsito do município.

15: ESCADAS E RAMPAS:

As escadas e rampas, conforme mencionado no item de Espaços de Circulação e Segurança, obedecem a regras específicas
de segurança dependendo do tipo de edificação em que estão inseridas, seu uso e localização. As regras de conforto
mínimas também devem ser observadas.
As escadas protegidas (contra incêndio) devem estar presentes em edificações de uso coletivo e possuem regras específicas
construtivas.
16. SALIÊNCIAS, MOBILIÁRIO E OBRAS COMPLEMENTARES:

São partes da edificação que podem ser considerados como área construída, mas não entram na área computável da
edificação. São saliências os beirais de cobertura, marquises, abas, balcões abertos, floreiras, cujas medidas são
definidas pela legislação local. O mobiliário consiste em alojamentos de animais, estufas, viveiros, guaritas,
churrasqueiras, pérgulas, jiraus, piscinas, etc... São considerados obras complementares os abrigos para automóvel,
caixas eletrônicos, abrigos de gás, cabines de força, portaria, bilheteria.
Estas obras estão sujeitas aos parâmetros fixados nas leis locais, e quando ultrapassam estes parâmetros são considerados
área construída computável.
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Arq. Sabrina Marano

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