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Rute Mendes

História e epistemologia da psicologia


Regina Tralhão

Coimbra, Janeiro de 2015


Índice
Página 3……………………………………………….. Introdução
Página 4………………………………………………… Análise ao artigo: Why We
Have Small Memory Failures, Every Day
Página 5……………………………………………….. Análise ao artigo: La
mémoire traumatique
Página 6……………………………………………….. Análise ao artigo: Memoria
humana: investigación y teoría
Página 7……………………………………………….. Análise ao artigo: Memoria
humana: investigación y teoria (continuação)
Página 8……………………………………………….. Análise ao artigo: Memoria
humana: investigación y teoria (continuação)
Página 9……………………………………………….. Análise ao artigo: Os
problemas de aprendizagem e o papel da família: uma análise a partir da
clínica
Página 10……………………………………………… Análise ao artigo: Os
problemas de aprendizagem e o papel da família: uma análise a partir da
clínica (continuação)
Página 11……………………………………………… Análise ao artigo:
Problemas de memória nos idosos: uma revisão
Página 12……………………………………………… Análise ao artigo:
Problemas de memória nos idosos: uma revisão (continuação)
Página 13………………………………………………. Conclusão
Página 14………………………………………………. Anexo A

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Introdução
Para realizar a análise dos artigos que escolhi, tive de fazer uma pesquisa intensiva a
cerca do tema que escolhi.
Na psicologia dos séculos XVIII e XIX, o termo memória somente à capacidade pela
qual o homem atualizava impressões anteriores, sob a forma de representações. Este
conceito é demasiado restrito e não se adapta ao significado especificamente pessoal da
memória. Assim, a memória integra-se num fato muito mais amplo, o condicionamento
de toda a vida pelo passado, o de mneme. Quando o mneme atua sobre a vida psíquica,
falamos de memória. O mneme é a dependência do passado e é um fundador de toda a
vida orgânica. Este princípio pode ser expresso de dois modos, consoante tomarmos
como ponto de partida o presente, ou o passado. Em primeiro o que ocorre num ser
vivo, no presente, está sobre a influência de estados e acontecimentos anteriores. Em
segundo o que ocorreu num ser vivo, no passado, não se desvaneceu por conseguinte
definitivamente, pode repercutir-se em presentes posteriores.
O que somos e o que seremos depende, em grande parte, da memória. É a nossa
memória que retém conhecimentos, informações, ideias, acontecimentos, encontros. A
memória torna-nos únicos criando a nossa identidade pessoal. Ligada à manutenção do
passado estruturamos o presente e que é possível pensarmos e projetarmos o futuro. A
memória assegura que continuaremos a aprender novos conhecimentos, novos
conceitos, novos sentimentos e novas experiências.
Aprendemos a lidar com o meio e é a memória que atualiza, sempre que precisamos, os
comportamentos aprendidos adaptados à situação. A memória foi considerada uma
capacidade menor por comparação, por exemplo, com a inteligência. Nas últimas
décadas, tem sido objeto de investigações, o que permitiu conhecer não só a
complexidade dos processos inerentes à memória, como mostrar que está na base de
todos os processos cognitivos. Sem memória não há cognição. É a memória que nos
permite representar o mundo. Estas imagens são representações que substituem objetos,
situações, acontecimentos, pessoas, etc. Estas não são reproduções fiéis dos objetos ou
realidades a quem dizem respeito.
A aprendizagem humana está relacionada à educação e desenvolvimento pessoal. Deve
ser devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está motivado. O estudo
da aprendizagem utiliza os conhecimentos e teorias da neuropsicologia, psicologia,
educação e pedagogia. Esta tem uma grande importância no estabelecimento de novas
relações entre o ser e o meio ambiente tem sido objeto de vários estudos empíricos em
animais e seres humanos.

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Análise ao artigo: Why We Have Small Memory
Failures, Every Day
Analisando o artigo retiramos uma pergunta muito importante sobre a nossa memória.
Será que devemos preocupar com estas pequenas, consistentes e cotidianas falhas de
memória?
Após a análise deste artigo, retiro que a resposta a esta questão é não. Estas falhas são
normais no nosso quotidiano, já que são várias as causas que proporcionam estes
pequenos erros da memória. Desde que executamos uma ação, são várias as coisas que
fazemos, as coisas que sentimos e as várias informações que ficam na memória, é
normal que as ações mais pequenas e que irrelevantes sejam eliminadas na memória.
Outra causa é a rotinização de uma ação, algo que fazemos frequentemente torna-se
uma ação inata. Já que é realizada frequentemente torna-se uma ação rotinizada, algo
que já fazemos sem pensar nem prestamos atenção, por exemplo, as vezes não nos
lembramos se fecha-mos a porta pois é algo que fazemos frequentemente e nem damos
conta que o fazemos e não fica retido na memória. A atenção é outra causa que faz com
que nos esquecemos de determinadas coisas, pois muitas das vezes enquanto estamos a
fazer uma ação estamos a pensar em outra o que leva a que a memória não retenha a
ação que estamos a realizar naquele momento.
Concluindo, as falhas de memória não são indicativo de um problema cognitivo. A
maioria dos erros que leva a essas falhas são o esquecer, pois certas ações são rotinas e
já as fazemos automaticamente, sem estarmos atentos. A maioria dos erros ocorrem,
também, porque, por vezes, estamos a pensar em outras coisas durante a execução de
ações comuns. Estas são as situações que podem conduzir a falhas de monitoração
realidade. E são essas falhas de memória do quotidiano que refletem o funcionamento
cognitivo normal. Pois, o esquecimento é a capacidade de recordar, de recuperar dados,
experiências que foram memorizados. Esta incapacidade pode ser provisória ou
definitiva. Apesar de se associar ao termo esquecimento um valor negativo, mas o
esquecimento é essencial. E essencial porque ao esquecermos continuamos a reter
informações adquiridas e experiencias vividas.

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Análise ao artigo: La mémoire traumatique
Fazendo uma análise a este artigo científico percebe-mos que a memória traumática é
um tipo de memória ligado a uma ação que foi muito forte e emocionalmente negativa
para um sujeito. Este, devido à carga emocional, continua, após o incidente a ter certas
recordações, mesmo momentâneas da situação traumática que passou, fazendo-o sentir
medo, terror, angústia ou mesmo os sentimentos sentidos na altura do sucedido.
Dentro da memória traumática, temos a parte histórica que é acionada pelas sensações,
emoções ou por situações que lembrem aquele momento. Este tipo de memória
traumática é muito comum nas pessoas que sofreram de violência doméstica ou de
traumas sucedidos em criança.
Os traumas podem levar a vários transtornos, já que é algo que afeta muito o individuo
ao longo da sua vida e que pode estar sempre permanente na sua memória. Pode levar a
transtornos de personalidade, comportamento, particularmente os comportamentos de
risco, os comportamentos auto prejudicial e de vícios.
O apoio a indivíduos traumatizados é essencial, já que a pessoa acaba-se por isolar
devido a certos sentimentos, principalmente o medo. A ajuda psicológica irá ajudar o
doente a recuperar do seu isolamento, melhorar a sua autoestima, a sentir-se aliviado, a
desculpabiliza-se e a recuperar a esperança. Esta melhoria é feito pela violência,
permitindo identificar as vítimas a compreender a origem de seu sofrimento, para fazer
conexões entre a violência e seus sintomas através da compreensão dos mecanismos
neurobiológicos. Assim recupera-mos a nossa liberdade psíquica e como diz no artigo,
““retrouvaille avec soi-même”, ou seja, reencontro com nós mesmos.
A memória traumática está ligada à memória explícita, pois exige a consciência do
passado, reportando os acontecimentos para a consciência presente.
Quando falamos de memória traumática temos de abordar o tema do esquecimento,
neste caso, depois de uma situação traumática, um esquecimento motivado. Freud
apresentou uma conceção de esquecimento. Nós esqueceríamos o que,
inconscientemente, nos convém esquecer. Assim, os conteúdos traumatizantes, penosos,
as recordações angustiantes seriam esquecidos para evitar a angústia e a ansiedade. Este
processo designa-se por recalcamento. Segundo Freud, seria através do recalcamento
que os conteúdos do inconsciente seriam impedidos de aceder ao ego, à consciência.
Este processo é um mecanismo de defesa através do qual pensamentos, desejos,
sentimentos e recordações dolorosas são afastadas das consciências com o objetivo de
reduzir a tensão provocada por conflitos internos. Segundo Freud, só através do método
psicanalítico se poderia aceder às recordações recalcadas. Este esquecimento motivado
acontece principalmente quando temos um trauma, e designa-se por memória
traumática.

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Análise ao artigo:Memoria humana: investigácion y teoría
Sem dúvida que a coisa mais importante para qualquer ser humano é a sua capacidade
para armazenar experiências e beneficiar destas experiências em seu desempenho
futuro. Mas talvez só quando a memória nos falha damos a importância merecida a este
processo. A memória é um processo psicológico que é usado para armazenar
informações codificadas. Esta informação pode ser recuperada, por vezes, de forma
voluntária e consciente e outro sem querer. A memória está dividida, em 2 subdivisões,
a memória a curto prazo que retém a informação durante um período limitado de tempo,
podendo ser esquecida ou passar para a memória a longo prazo. Dentro da memória a
curto prazo, está a memória imediata onde o material recebido fica retido durante uma
fração de tempo, cerca de 30 segundos, onde, podemos conservar sete elementos, sete
unidades de informação. Entende-se por unidade de informação um dígito, uma letra ou
uma palavra. E a seguir, a memória de trabalho, é quando mantemos a informação
enquanto ela nos é útil. Também na memória a longo prazo está dividida em memória
explícita ou declarativa, ou implícita também denominada de não declarativa. De acordo
com o artigo a memória explícita exige a recuperação de um evento previamente
armazenado na memória, sendo esta recuperação intencional e consciente, já que esta,
implica a consciência do passado, reportando-se a acontecimentos, factos, pessoas.
Como os heterónimos de Fernando Pessoa, o nome dos avós ou o aniversário da nossa
mãe. Também se pode denominar de memória declarativa ou com registo. Continuando
a seguir o esquema do artigo, a memória implícita não requer a recuperação intencional
de um fato. Este tipo de memória, é também apelidada de memória não declarativa é
uma memória automática, que mantém as informações subjacentes à questão “Como?”.
Por exemplo como andar de bicicleta ou como apertar as sapatilhas. Há atividades mais
complexas que são da responsabilidade deste tipo de memória, por exemplo, como
conduzir um automóvel. Quando desenvolvemos estes comportamentos, não temos
consciência de que são capacidades que dependem da memória. O exercício, o hábito, a
repetição do conjunto das práticas tornaram essa atividade automática, reflexa. Só se
acede a este tipo de memória, agindo: através de palavras, por exemplo, como se
apertam os cordões das sapatilhas. Só se conseguirá exemplificando. Onde para
utilizarmos estas atividades não é requerida a localização no tempo, nem reflexão, nem
reconhecimento, a não ser que nos perguntem onde e quem nos ensinou. A maior parte
destes comportamentos envolvem a atividade motora. A leitura também faz parte deste
tipo de memória.
Para distinguir este tipo de memoria, segundo o artigo cientifico, foram realizados testes
onde se pedia às pessoas para nomear, identificar, classificar ou avaliar o estímulo em
termos de alguma dimensão, conclui-se que aquelas que ao utilizar a memória implícita
o desempenho da tarefa apresentada aos indivíduos para a realização deste teste é
melhor quando se adiciona novos estímulos aos anteriores que foram apresentados. Na
minha opinião, este resultado deve-se porque o individuo não utiliza qualquer
identificação anterior, apenas a perceção dada no momento. Também foi realizado outro
teste, utilizando doentes amnésicos e pessoas saudáveis onde se conclui, os doentes
amnésicos não diferem das pessoas saudáveis quando utilizam a memória implícita, já
utilizando a memória explícita o resultado é diferente. Isto deve-se à amnésia do doente
que provoca o esquecimento do passado, sendo este o ponto-chave da memória

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explicita, por isso, o doente amnésico não consegue o mesmo resultado que uma pessoa
saudável, pois esta associa facilmente os fatos apresentados ao seu passado. Com estes
testes, verificou-se que existem diferentes sistemas de memória relacionados aos dois
tipos de recuperação de informação devido às várias dissociações encontradas no
desempenho com testes implícitos e explícitos. A memória explícita divide-se a dois
subsistemas, a memória episódica e a memória semântica. A memória episódica
envolve recordações, como os rostos dos nossos familiares, as nossas músicas
preferidas. Reporta a lembrança da nossa vida pessoal. Esta é, portanto, uma memória
pessoal.
A memória semântica refere-se ao acontecimento geral sobre o mundo. Neste tipo de
memória, não há a localização do tempo, não estando ligada a nenhum conhecimento ou
ação específicos. Por exemplo, saber que 5x5 é 25 é porque está armazenada na nossa
memória semântica. Se, entretanto, associarmos a quem nos ensinou já faz parte da
memória episódica. Já que a memória dos fatos tende a ser armazenada no contexto de
um episódio da vida.
Também a memória implícita se divide em quatro subtipos: memória implícita de
representação percetual, de procedimentos, associativa, não-associativa. A primeira
refere-se às informações sensoriais que são gravadas e que não é associado significado,
é uma memória pré-consciente. A memória de procedimentos envolve hábitos e
habilidades. A associativa é a que permite o armazenamento de informações que ligam
estímulos e respostas mutuamente. Quando a repetição do estímulo se atenua ou
hipersensibiliza uma resposta a memória em questão é a não associativa.
Os problemas associados à memória são muito difíceis de gerir. E é aqui que se
consegue perceber bem a importância deste processo cognitivo. Uma das mais faladas é
a doença de alzheimer, e o artigo que eu escolhi dá uma importante ênfase a esta
doença. O alzheimer provoca um défice grave na memória. Os sintomas geralmente
começam com a incapacidade de encontrar palavras para descrever as coisas, ou com
tendência a se esqueça de desligar a luz ou fechar a porta de sua casa. O Paciente de
Alzheimer tem certas semelhanças com o paciente amnésico como mostra a défices de
memória explícita avaliadas através de recordação livre. Essas deficiências são mais
pronunciadas na memória de longo prazo. Quanto mais o grau da doença aumenta, mais
a memória piora.
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global,
progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção,
concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração tem como
consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade
funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.
À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número,
formam-se tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior
existente entre elas. Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e
danifica as conexões existentes entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e
isto traduz-se numa incapacidade de recordar a informação. Deste modo, conforme a
Doença de Alzheimer vai afetando as várias áreas cerebrais vão-se perdendo certas
funções ou capacidades. Quando a pessoa perde uma capacidade, raramente consegue

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voltar a recuperá-la ou reaprendê-la. Qualquer pessoa pode desenvolver a Doença de
Alzheimer. No entanto, é mais comum acontecer após os 65 anos.
A progressão da doença varia de pessoa para pessoa. Mas a doença acaba por levar a
uma situação de dependência completa e, finalmente, à morte. Uma pessoa com Doença
de Alzheimer pode viver entre três a vinte anos, sendo que a média estabelecida é de
sete a dez anos.

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Análise ao artigo: Os problemas de aprendizagem e o
papel da família: uma análise a partir da clínica
Os problemas de concentração e de aprendizagem nas crianças é cada vez maior.
Também a alfabetização é um problema decorrente da nossa sociedade, principalmente
nos países menos desenvolvidos. A família, sendo o primeiro meio de socialização, é
muito importante para a aprendizagem da criança. A educação em casa é muito
importante, é através dos pais, considerados como modelos, pois é a partir destes
exemplos que a criança se começa a desenvolver e a fazer face às dificuldades que lhe
vão aparecendo. O sucesso da criança ao enfrentar as difíceis tarefas subjetivas ao longo
do seu desenvolvimento depende, em grande parte, das condições psicológicas que os
pais lhe oferecem, sem esquecer que as próprias experiências infantis dos pais, assim
como a sua relação conjugal, são fatores importantes no seu processo de interação com
a criança. Vemos, desde modo, como os laços familiares são essenciais para a
estruturação psíquica desde os primeiros momentos de vida.
Os pais também influenciam nas escolhas futuras das crianças, por exemplo se os pais
não são católicos, as crianças mesmo que convivam com outras pessoas da religião
católica, na maioria das vezes, não vão mudar a sua religião, já que esta condição foi-
lhes impostas desde crianças, sempre seguindo os seus modelos, os pais.
É importante que os pais acompanhem os filhos sempre, mesmo quando este, por
exemplo, vá ao psicólogo, já que muitas das vezes, os pais irão conseguir explicar o
problema da criança, e para além disso, uma conversa com os pais pode levar a uma
conclusão sobre o problema, já que pode ser algo criado pelas influências familiares, e
também se pode resolver através de ajustes nesse meio. Estes são importantíssimos para
a elevação do ego da criança e para a sua vontade de aprender, assim estas iram-se
dedicar à aprendizagem e à constituição de um sono que é vir-se a tornar uma pessoa
mais culta ao longo da sua vida. Os pais devem estar intimamente ligados com a escola
dos seus filhos para monitorizar o comportamento e a aprendizagem deste para o poder
ajudar em casa. As crianças, geralmente, tem uma ligação muito particular com a mãe.
Esta, por sua vez, protege muito o seu filho levando a que eles não desenvolvam
capacidades para ultrapassar as dificuldades de uma maneira autónoma.
Uma relação integrada entre pai, mãe e filho leva a que a criança tenha um modelo de
socialização, ajudando-a desenvolver as suas capacidades.
Concluindo, sem dúvida que os pais são muito importantes no desenvolvimento da
aprendizagem da criança. Estes podem ajuda-la a ultrapassar as suas dificuldades mas,
por contrário, também a pode levar a ficar muito depende dos pais, ou de algum destes.
Foram realizados vários procedimentos para conseguir verificar o papel da família na
aprendizagem da criança. Também foram ressaltados, em algumas entrevistas feitas,
determinados aspetos socioculturais que podem intervir na dinâmica familiar e
transformar-se em causas para as dificuldades de aprendizagem, como, por exemplo, as
pressões sociais por melhor desempenho escolar da criança e por maior eficiência dos
pais na educação dos filhos. Sem dúvida que a motivação não pode advir apenas do
meio escolar, mas sim, também, do meio familiar em que a criança está inserida.

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A aprendizagem começa em casa, com as mais simples coisas.

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Análise ao artigo: Problemas de memória nos
idosos: uma revisão
As queixas sobre a falta de memória, é mais frequente nos idosos. Estes vão perdendo as suas
capacidades cognitivas ao longo dos anos. A memória vai ficando mais lenta, menos estável já
que vão aparecendo vários colapsos nas conexões de memória e esta tornar-se-á mais
vulnerável. Os idosos são considerados a geração que detêm mais sabedoria, pois passaram
por várias experiências ao longo da sua vida, mas em questões de recordação e memória,
ficam atrás de um jovem pois o desempenho da memória de um jovem é muito melhor. Os
problemas de memória são detetados pelos idosos quando estes começam-se a aperceber que
se esquecem frequentemente de nomes, de lugares que costumavam frequentar
rotineiramente, assuntos abordados no momento, do lugar onde colocaram certos objetos,
etc. Mas há idosos com uma melhor memória que um idoso, depende das tarefas que fazem e
as que fizeram, estas permitiram desenvolver as memórias. Há tarefas até, umas de natureza
mais cognitiva como prova de vocabulário, outras mais de memórias, como a recordação de
episódios da infância ou o planeamento e resolução de problemas quotidianos raros, em que
os idosos têm até melhor desempenho do que os jovens. Claro que como descreve o autor do
artigo, para poder abordar os problemas na memória dos idosos temos que saber que eles
existem e para isso tem-se realizado provas para compreender e estudar estes acontecimentos
nos mais velhos.

Quando falamos de memória, temos de abordar os conceitos de memória a curto prazo e


memória a longo prazo. A memória a curto prazo retém a informação durante um período
limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar para a memória a longo prazo. A de
longo prazo, prazo armazena a informação que tem a ver com os significados de imagens,
palavras e objetos, bem como as recordações de tudo o que se fez ou aprendeu. As
dificuldades de memória nos idosos é diferente na memória a curto prazo e a longo prazo.
Foram feitos vários estudos que levaram a conclusões relativamente a diferenças nestes dois
tipos de memória. Atualmente o objetivo de investigação é descobrir dissociações de idade, ou
efeitos da idade específicos de uma tarefa, ou limitados a um sistema de memória e não a
outro sistema. Pretendeu-se sobretudo descobrir interações entre tarefas e idade. Realçando
as conclusões descritas no artigo, analisando as dificuldades dos idosos na memória a curto
prazo retiramos que diferenças de memória associadas à idade, revelam diferenças reduzidas
na memória primária, onde a capacidade de armazenamento é limitada, e diferenças
acentuadas na memória operatória. Assim quando as tarefas envolvem uma reprodução mais
passiva dos itens apresentados, os idosos têm um desempenho semelhante ao dos jovens.
Porém quando a tarefa requer um processamento mais ativo do material, ou se exige a
retenção de informação e ao mesmo tempo o processamento de novas informações, então o
desempenho diminui acentuadamente nos idosos. Uma explicação sobre o declínio da
memória operatória nos idosos tem a ver com uma maior escassez de recursos cognitivos
limitando os idosos nas tarefas que exigam maiores recursos de processamento. Os recursos
de processamento mais limitados nos idosos é devidos à presença de pensamentos
irrelevantes da tarefa que teriam lugar durante o processamento da memória operatória,
como devaneios e interpretações inadequadas da tarefa. Analisando na memória a longo
prazo os idosos, os idosos tiveram piores resultados nos tipos de provas relativas a este tipo de
memória, em relação aos jovens, apesar de terem à partida um desempenho de vocabulário e
tempo de escolaridade formal equivalente ou mesmo superior. Sendo a dificuldade de

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recordação e recuperação de palavras uma das queixas tradicionais dos idosos. Concluindo, os
estudos sobre o declínio da memória relacionados com a idade têm sido criticados por
envolverem tarefas laboratoriais, demasiado forjadas e artificiais, que carecem de validade
ecológica para representar fielmente as capacidades de memória no dia-a-dia das pessoas
idosas. Porém, quando são analisadas apenas tarefas de memória quotidianas relevantes,
verificou-se que a idade continua a ser o fator mais relevante de entre os vários fatores
responsáveis pelas diferenças individuais de memória. Pode-se considerar ainda que o fator
que afeta a memória nos idosos é o grau de envolvimento emocional das pessoas na tarefa.
Quando executam uma tarefa e esta se relacionar com algo emotivo para os idosos irão
lembrar-se e irá realizar a tarefa como fazia antigamente. Também a análise aos modelos
contextuais defendem que as diferenças de memória nos idosos se devem principalmente a
dificuldades em integrar o contexto da codificação ou aprendizagem com a informação que
tentam recordar, sem dúvida que o contexto é necessário para fornecer pistas de recuperação
adequadas na recordação futura. Os estudos experimentais realizados neste modelo,
indicaram que as diferenças de desempenho nos idosos ao nível do reconhecimento são muito
menores do que ao nível da evocação, porque o reconhecimento fornece um suporte
contextual maior em termos de recordação e de recuperação. Os problemas de memória nos
idosos foi atribuído, também, a mudanças neurológicas, fisiológicas e endocrinológicas no
cérebro. Pois, após os 60-70 anos teria lugar uma diminuição da massa cerebral; perda de
células neuronais; diminuição da irrigação sanguínea cerebral e do metabolismo a nível
proteico; menos neurotransmissores e recetores.

Para travar ou para ajudar a melhorar este problema, os psicólogos e os familiares aliam-se. É
preciso encorajar as pessoas mais idosas a executarem tarefas diferentes para desenvolver a
memória e para esta não estagnar. Pode-se, por exemplo, ajudar na formação de imagens e
uso da mnemónicas dos lugares, elaboração e associação verbais e na prática de xadrez, de
novas atividades como estudar numa universidade sénior, etc. Há estudos que revelam que os
idosos beneficiam do treino cognitivo e do treino de memória, mas também indicam que há
limites no grau de plasticidade a que o desempenho dos idosos pode estar sujeito.

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Conclusão
Ao realizar a análise destes artigos percebi que a memória humana representa um papel
crucial no funcionamento do sistema cognitivo e poderá ser responsável por algumas
diferenças no desempenho e performance dos indivíduos na execução das várias tarefas
a realizar. Sem memória, isto é, sem um sistema de retenção e recordação não seria
possível ver, ouvir, falar, nem pensar.
A memória ainda é uma área de difícil estudo devido à sua ligação com o sistema
nervoso e cérebro. No entanto, é essencial conhecê-la para a podermos utilizar melhor,
contribuindo positivamente para o sucesso académico, profissional e pessoal do
indivíduo.
Embora a memória apresente falhas em alguns momentos, é um sistema sabiamente
voltado para que possamos atuar eficazmente no nosso meio. As informações que
normalmente nos auxiliam são mantidas e, aquelas que não cumprem essa função,
tendem a ser eliminadas. O esquecimento, considerado algo grave para o ser humano, é
importante para a manutenção da nossa atividade cognitiva e para o armazenamento de
novas informações na memória. Não esquecendo de referir as doenças que estão
associadas ao esquecimento ou perdas de memória, como por exemplo, o alzheimer.
Conclui-se que, apesar de existirem várias definições dos conceitos e diferentes teorias
de diversos autores, relativas ao mesmo tema, o objetivo final é similar, ou seja
compreender o funcionamento da memória humana e o seu contributo no processo de
aprendizagem e consequentemente aumento da performance do indivíduo.
A teoria geral da aprendizagem utilizando métodos experimentalistas encontrou muitas
lacunas. Começaram surgir então teorias que aparentemente demonstravam não ser
possível teorização da aprendizagem através de um único método, ou sistema. Estas
teorias convergiram para um raciocínio sistêmico ao invés de sistemático. Se começou a
pensar na utilização de métodos que explicassem a aprendizagem de forma dinâmica, e
não estática.
A aprendizagem não é algo inato, precisamos de estímulos externos para conseguir
desenvolver este “gosto”. A família e o nosso meio de socialização é muito importante
para conseguir com que a criança ultrapasse alguns problemas de aprendizagem, por
exemplo na escola. Os pais devem apoiar os jovens durante a sua educação escolar para
conseguir que este tenha um período académico satisfatório.
A memória e a aprendizagem são essenciais na nossa vida.

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Anexo A

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