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IODOTERAPIA

PARA
HIPERTIROIDISMO
Marcelo J. Santos
Hipertireoidismo
Conceito

¾ Doença clínica comum, decorrente do


excesso de hormônio tireoidiano
Hipertireoidismo
Formas de tratamento
¾ Drogas antitireoidianas
¾ Cirurgia
¾ Iodoterapia
Drogas Antitireoideanas
Tionamidas / PTU / Metimazol
¾ Fácil administração: controle de até 90% dos
pacientes
¾ A remissão permanente ocorre em 10-40% dos
pacientes, principalmente em jovens e com
tireóide pequena.
¾ Não adesão ao tratamento
¾ Efeitos colaterais
¾ Recaídas: até 90% em pac. tratados < 2 anos
Anti-tiroideanos
Drogas Antitireoidianos
Efeitos colaterais
¾ Ocorrem em 5-7% dos pacientes, em
geral no primeiro mês:
¾ Rash cutâneo, prurido
¾ Leucopenia
¾ Hepatite
¾ Agranulocitose
¾ Febre
¾ Faringite
¾ Alterações articulares
Cirurgia

¾ Tireoidectomia subtotal
¾ Cura rápida e permanente
¾ Reincidência de hipertireoidismo 5-20%
¾ Hipotiroidismo em 10 anos:25-50%
¾ Desvantagens : morbidade e mortalidade
Iodoterapia

¾ Primeiro tratamento utilizado foi em 1941


por Hertz/Roberts com 130I
¾ Por volta de 1950 o 131I foi utilizado pela
primeira vez
Iodoterapia
Indicações
¾ Bócio Nodular Tóxico ¾ Doença de Graves
-Situação ideal: tecido -Quando heterogêneo
hipercaptante ou com nódulos são
concentra o Iodo e o mais resistentes a
normal não. Iodoterapia.
-Cirurgia é escolha em ¾ Bócios grandes e
nódulos grandes.
-Não regride com
compressivos
drogas antitireoideanas (40 +-15% de
-Hipo pós tt é rara redução)
Iodoterapia
Situações especiais
Crianças
¾ Complicações por antitireoidianos são
mais comuns (10-25%)
¾ Complicações por cirurgias também são
comuns (pequeno tamanho do pescoço)
¾ Remissão completa com medicação é
mais rara que com adultos
¾ Iodoterapia como terapia de escolha
Iodoterapia
Situações especiais
Gravidez
¾ O Iodeto atravessa a barreira placentária
¾ A tireóide do feto não acumula Iodo antes
da 10a-12a semana e o 131I pode afetar a
tireóide do feto quando administrado pós
esta data.
Iodoterapia
Aspectos Técnicos

¾ A alta energia beta emitida pelo 131I induz


a mudanças celulares.
¾ O isótopo se acumula na interface entre a
célula - colóide inibindo a função da célula
folicular e o mecanismo de reprodução
Iodoterapia
Aspectos Técnicos
O efeito da radiação depende de:

¾ Dose absorvida
¾ Da resposta do tecido (radio-sensibilidade)
¾ Qualidade da radiação
Iodoterapia
Aspectos Técnicos
Dose Absorvida
¾ Não depende somente da dose
administrada
¾ Depende da captação e da retenção pela
tireóide (T1/2 biológico)
¾ Tamanho, geometria da tireóide e a
distribuição microscópica do RI.
Iodoterapia
Aspectos Técnicos
Estratégias de cálculo da dose:
Dose Fixa
¾ 3 a 7mCi (111- 259MBq) VO
¾ 60% remissão 3-4 meses
¾ Algumas modificações feitas pelo
tamanho da glândula e manifestações
clínicas mais sérias
Iodoterapia
Dose Fixa
Limitações:
¾ Pouca relação com a dose administrada e
a radiação da tireóide (que depende da
captação da glândula - 30-100% e da
massa da glândula).
Iodoterapia
Estratégias de cálculo de dose
Microcuries por grama
¾ Varia de 55-80 µCi /g
¾ Em pacientes com hiper severo,
problemas cardíacos ou outra patologia
séria : 160- 200µCi/g
¾ Bócios muito grandes respondem mal e a
dose deve ser aumentada
Iodoterapia
Microcuries por grama

Dose a ser administrada = µCi/g x Peso(g) x 100

% de captação em 24h
Iodoterapia
Microcuries por grama

¾ Massa -palpação / cintilografia retilínea /


USG
¾ Captação
Iodoterapia
Estratégias de cálculo de dose
Dosimetria

¾ Uma dosimetria aceitável 5000-7000rads


Iodoterapia
Estratégias de cálculo
Dosimetria
Administração em µCi = rad desejada x Peso (g) x 100
% captação em 24h x 93

*Considerando T1/2 biológico de 24 dias


Iodoterapia
Estratégias de cálculo
Dosimetria
Se t1/2 biológico for medido: fazendo-se a captação
de 5-10 dias
t1/2 ef= t/2 bio x t1/2 fis
t1/2 bio + t/2 fis


Dose µCi = rad desejada x Peso(g) x 6,67
t 1/2 ef x % captação (24h)
Iodoterapia
Estratégias de cálculo
Dosimetria
¾ 10 a 15% dos hipertiroideos tem um
turnover rápido
¾ Ocorre em pac. com pool de Iodeto baixo
¾ Aumenta a taxa de 131I ligado a hormônio
(de 0,5 para até 4%)
¾ Aumenta a radiação para MO
¾ Ocorre em pac. que fizeram uso de
antitireoidianos ou dose prévia de iodo-
131
Iodoterapia
Manejo Clínico

¾ O maior impacto ocorre 3 meses


¾ De 4-6 semanas diminuem os sintomas
de hipertiroidismo
¾ Suplementação com ß bloqueadores
¾ Suplementação com drogas
antitireoidianas -se não há sintomas de
hiper 3 meses após e os hormônios
aumentam
Iodoterapia
Manejo Clínico

¾ Resposta à terapia ocorre lentamente 3-9


meses após
¾ Eu ou hipotireoidismo transitórios são
vistos no segmento
Iodoterapia
Influência de antitireoidianos
¾ Induz a resistência
¾ Se usadas uma semana após o
tratamento induz a um aumento do
turnover e diminui a radiação para a
glândula
¾ Em pac. graves pode ser suspensos 48-
72h antes e reintroduzidos alguns dias
depois
Iodoterapia
Retratamento
¾ Repetir em 3 meses
¾ Em pac. muito comprometidos repetir com
8 semanas
¾ O tecido mostra turnover mais rápido,
mais 131I deve ser oferecido (+ 20-30%)
Iodoterapia
Hipotireoidismo pós-tratamento

¾ Ocorre em 26-43% no primeiro ano


¾ Aumenta 2-3% ao ano
Iodoterapia
Hipotireoidismo pós tratamento
Fatores que influenciam
¾ Dose
¾ Radiosensibilidade

Menor em: - homens


- bócios grandes
- idosos
- Graves com nódulos
- Nódulo tóxico
Iodoterapia
Cura

¾ Cura em 83,4%
¾ Eutireoidismo em 43,6%
¾ Hipotireoidismo em 39,9%
¾ Hipertireoidismo em 16,6%
Iodoterapia
Complicações precoces

¾ Exacerbação do hipertireoidismo
¾ Nova ou piora da orbitopatia
¾ Em criança : vômitos e enurese
Iodoterapia
Complicações Tardias
¾ Leucemia - não se viu diferença com os
pacientes submetidos à cirurgia
¾ Indução de neoplasia (tireóide)- crianças
são mais sensíveis, porém não há provas.
Trabalhos mostram ser insignificante.
¾ Conseqüências genéticas - radiação
para os ovários é de 2 rads ( ~ enema/
urografia / CT de abdome), não
constatados efeitos em estudos da 2o
geração
OBRIGADO

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