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BCE tom tail (ty = 1] @ de Thy. et Caderno de Exercicios RA) area a) Mile uma atividades de Oficina de Masica - Jos4 Nunes Fernandes © José Nunes Fernandes Projeto grafico e diagramacao: Fenix Projeto Editorial Digitacao do texto: Fernando Telles Luiz Henrique Reis Machado Nathalia Andrido Digitagao das Partituras: Luiz Henrique Reis Machado Escrita das levadas dos ritmos (Anexo 1): Luiz Augusto Lima Guimaraes Capa: José Nunes Fernandes F363 Fernandes, José Nunes. Mil e uma atividades de oficina de miisica: caderno de exercicios / José Nunes Fernandes. 1.ed. — Rio de Janeiro: ed. do autor, 2015. 372 ps 28cm. ISBN: 978- 85-919022-0-0 1, Missica - Instrugdo e estudo. 2. Oficina de musica. 3. Professores de musica. |. José Nunes Fernandes. Il Titulo. cDD-780.7 Ficha elaborada pela Biblioteca Central da UNIRIO ‘Todos os direitos reservados. A reprodugo nao autorizada desta publicacdo, por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui violacdo da Lei N. 9610/98. Introducao Oficina de Musica (OM) é uma abordagem pedagégico-musical que traz consigo um novo enfoque pedagdgico e estético. Mas se vale, também, de recursos tradicionais, sé que vistos de uma forma nova. £, entdo, uma metodologia de educaco musical que est fundamentada em novas praticas pedagégicas e em uma nova linguagem musical, jd utilizada pelos compositores da misica contemporanea: eclética, mista, mixada, polivalente. ‘A oficina busca o desenvolvimento da criatividade, dando énfase total a esse aspecto e concretizando os principios da Arte-Educac3o na educacéo musical (FERNANDES, 2000)’. Hoje em dia, a pratica pedagdgica das oficinas est sendo incorporada pelos educadores, assim como também o nome oficina. Comprova-se, muitas vezes, uma questo de modismo na adocao do nome. Ao mesmo tempo, a oficina, como metodologia de ensino e nao como pritica ativista incorporada, sofre hoje o preconceito da propria classe de pedagogos, pois ela esta também impregnada de perigos — que se nao forem levados em conta, ndo se consegue efetivacao do proceso educativo, resultando em uma prética iniitil. Mas a Oficina de Musica nem sempre aparece deturpada na forma de um simples laissez-faire. Ela aparece, também e principalmente, como uma metodologia estruturada e organizada, com indice elevado de complexidade. Muitos estudiosos defendem e propdem a metodologia Oficina de Muisica como abordagem de musicalizacao e de conquista de outros beneficios extramusicais. O trabalho feito na Oficina de Musica ocorre em pequenos ou grandes grupos, e a base é o desenvolvimento da criatividade. Claro que trabalhar com grandes grupos ou com pequenos grupos tem problemas e vantagens. Se a ‘turma for muito grande, o professor deverd dividir a turma em grupos, que jem ser pequenos (3 ou 4 alunos) ou em grupos maiores (8 ou 9 alunos). m diivida, um grupo pequeno pode fazer o trabalho com mais rapidez, se ganizar e desenvolver a atividade em menos tempo. Mas pode faltar poténcia criacdo, isto é, mais vozes, mais instrumentos, etc. Um grupo grande tem is poténcia, nao falo da poténcia para criar, mas sim de vozes, instrumentos recursos harménicos. A Oficina de Misica é, acima de tudo, uma oficina do sensivel. Por isso, atividade é 100% pratica, Mas hé constante teorizago apés cada pratica. i, anecessidade de que o professor de OM, obrigatoriamente, tenha passado esse processo do sensivel, pela Oficina de Musica. Como eles podem criar ssenvolver oficinas do sensivel se nao passaram por elas? Por isso, acredita- que sé orienta bem uma oficina de musica quem tiver passado por ela, na Nunes Fernandes. Oficinas de Miisica no Brasil. Histéria e Metodologia. 2.ed. Teresina, 20 Monsenhor Chaves, 2000. 19 Mil e uma atividades de Oficina de Musica - José Nunes Fernandes pritica, © desdobramento das atividades, e o ndo uso de atividades isoladas, & aconselhado aqui. Buscar sempre o desdobramento da atividade em uma ou em varias atividades subsequentes: uma atividade gera outra. © estimulo escuta convencional e nao convencional é carro-chefe para a criagdo, jé que a OM trabalha com fontes nao convencionais. Por qué? Chamamos, aqui, escuta convencional a escuta de sons musicais tradicionais (notas) e escuta no convencional a escuta de sons néo tradicionais (sons musicais contemporaneos, como os concretos, eletrénicos e eletroactisticos) € 0s sons ambientais, sempre levando em conta a sua caracteristica fisica e espacial. Grande parte dos mestres da OM trabalha com a gravacdo das obras executadas e criadas, pois 0 recurso da gravago gera intimeras possibilidades de escuta e anélise pela turma, podendo ainda utilizar-se de uma forma posterior & execuco. Num improviso, por exemplo, se ele for gravado, poderd ser escutado muitas vezes até a escolha de partes a serem usadas numa composicao. A Oficina de Musica valoriza a0 maximo o contexto e o saber do aluno. O contexto é ponto-chave para o desenvolvimento da criatividade. Sé criamos com base no que escutamos, tocamos ou cantamos. Um elemento fundamental é o fechamento de cada atividade. No final de cada atividade, inclui-se sempre a discussao, o comentario, a andlise e o debate. E importantissimo que as atividades sejam finalizadas com um rico debate, incluindo, além dos aspectos técnicos, os conceitos musicais trabalhados, para que haja, de fato, sua formagio, fixacio ou revisao (parametros musicais, morfologia e historia da miisica). Quando falamos em gravacao e manipulacdo eletrénica dos sons e das muisicas, nos referimos a uma manipula¢do hoje jé facilitada pelos aparelhos que ‘so constantes no dia a dia de todos. A gravacao pode ser feita com qualquer aparelho cotidiano, celulares, ipods, tablets, laptops, etc. A manipulacao pode ser feita com inuimeros programas gratuitos baixados da internet. ‘A pratica da Oficina de Musica Muitos tiveram a oportunidade de ter uma educacéo musical; a maioria recebeu uma informaciio musical tradicional. Os valores tradicionais sio transmitidos sem necessariamente terem sido experimentados ou vivenciados. Muitas vezes, a miisica deixa de ser tao prazerosa, uma vez que resolvemos aprendé-la numa escola ou em outra instituicdo. Conhego muitos casos de pessoas que passaram a tocar menos depois de comecarem um curso formal de misica. O objetivo passa a ser a mestria no instrumento, o dominio da técnica, a apresentacao. Nao creio que isso seja errado, mas vejo que a vivéncia musical, a exploracao dos sons e dos instrumentos deveria ocorrer primeiro. Com certeza, para mim, este 6 um dos grandes erros da introducao tradicional ao ensino da musica. © que 6 extremamente curioso, comparando as diversas. praticas de ensino de musica com criangas e com adultos, é 0 enorme bloqueio dos alunos em experimentar e em se entregar ao trabalho proposto pelo professor. 20 Mil e uma atividades de Oficina de Misia - José Nunes Fernandes A autocensura, juntamente com 0 rango da educacdo musical tradicional, dificultam muito a “entrar no clima” do trabalho. Para muitos, a Oficina se confunde com recreagdo, ao invés de ser encarada como um processo de aquisi¢do de uma estrutura de pensamento, em que teoria e prética caminham juntas, O trabalho envolve a acuidade auditiva, a meméria sonora e imaginacaio sonora. Comosadultos, é preciso um tempo de relaxamentoe de conscientizagao corporal, antes da audicao, execucdo ou cria¢do de uma peca. Questiono se © trabalho de relaxamento e consciéncia corporal também seria feito com Criancas. Sim, mas em forma de brincadeira, utilizando metéforas e com o uso de uma histéria, por exemplo. © momento da audicdo ¢ um momento primordial. Uma peca contemporanea e a discussdo sobre a mesma é atividade basica da Oficina de Musica. Nesse momento, muitas vezes, surge uma vontade de se ouvir de Novo, reparar os instrumentos e de repensar os momentos discutidos depois da primeira audicao da peca. Cria-se um interesse pela pega. E, também, uma Oportunidade de se ter contado com a missica contemporanea, visto que ela néo se encontra muito presente nas Escolas e Universidades, nas salas de concerto © outros espacos, nas radios, ou mesmo nas lojas de disco. Costumo colocar Para audicao, inicialmente, a peca “Ionization” (1929-1931), de Edgar Varese, pela sua textura, estrutura ritmica, uso diferenciado do timbre e da forma No processo didrio de criago e elaboragio da linguagem musical pelos alunos, o trabalho deve mostrar coeréncia na sequéncia do aprendizado, sendo acrescido, de tempo em tempo, um novo elemento de familiarizaco com a linguagem contemporanea musical existente. a) Percepgao auditiva Uma boa dica sao os jogos, nos quais os movimentos corporais, pré- estabelecidos, so acionados por meio de sons, geralmente de timbre igual altura variada (tambor grande e tambor pequeno). Trata-se de uma ideia dalcrozeana. Isso possibilita, pela comparagio, a experiéncia pratica no Parémetro de altura. O mesmo deve ser feito utilizando os parametros de intensidade (piano e forte) e de durag3o, em que sons curtos indicam um tipo de movimento, e sons longos, outros. Na mesma atividade, devemos atentar sempre para o desenho ritmico dos sons escutados e os que so reproduzidos Nos e dos movimentos corporais dos alunos. Devem ser propostos niveis mais complexos de dificuldade dentro do ‘mesmo jogo. Por exemplo, varios instrumentos graves indicam bater palmas, ¢ varios agudos indicam andar em linha reta, sempre com a nog&o comparativa (0 instrumento grave deve possuir seu correspondente agudo). Em outro momento, o professor executa dois sons de comando com ritmos diferentes simultaneamente, para serem executados com pés e mos. Outra proposta frequentemente utilizada é, sem que os alunos olhem para quem est tocando © instrumento, acompanhar com o corpo, desde deitados para o grave até em Pé para 0s agudos, bem como 0 movimento sonoro tocado em um instrumento melédico ou harménico pelo professor. Anocao de acorde também é transmitida por meio da percepco, em que 21 Mile uma atividades de Oficina de Musica - José Nunes Fernandes dois ou mais sons executados simultaneamente formam um acorde. No inicio, a identificacao seré somente com a presenca ou ndo de sons simultaneos, Sons esses que podem ser percutidos como duas notas tocadas nas extremidades do piano, importando apenas o némero de sons ouvidos para ser ou no um “acorde”. b) Divisio dos instrumentos AOM trabalha com classificacao e, logo apds a experimentacdo das fontes, clas s80 nomeadas, classificadas e ordenadas. A escolha é do grupo e pode Ser com o tipo de material de cada instrumento (metal, madeira, membrana, etc.). Os instrumentos de sopro podem ser “longos” ou “curtos” (pequenos ou Brandes), sendo que alguns apitos trazem a variante de terem som “liso” ou “trinado”. As criancas, especialmente, colocam em duvida os pardmetros de tempo com relacdo a alguns instrumentos, como, por exemplo, que um prato Poderia ser considerado som longo e no apenas a flauta ou o apito; entdo, as criangas devem ter espaco para testar, com diversos instrumentos, o limite de dura¢ao sonora, comparar e tirar suas proprias conclusdes, Nos instrumentos que geralmente sio distribuidos as criancas nas aulas, Seeuindo essas divisBes, devem ser trabalhados os parametros de dindmica, timbre, duracao e altura de diversas maneiras. Depois de fixados, com comandos verbais e/ou gestuais dados pelo professor, os conceitos de f mf mp, p, de curto e longo, de liso e trinado, de grave e agudo, inicia-se a experiéncia da Tepresentacao grafica dos sons. No trabalho de OM que desenvolvo no Instituto Villa-Lobos (UNIRIO), costumo apresentar a classificacéo de Von Hornbostel e Sachs®, um sistema de classificacéo ainda muito utilizado na Organologia. Este Sistema divide a classificagdo em (1) idiofones, (2) membranofones, (3) aerofones e (4) cordofones. Os idiofones (ou idiéfonos) s80 os instrumentos em que o material € suficientemente rigido e, ao mesmo tempo, eléstico, para ser submetido a uma periédica vibraggo. Instrumentos, cujas ondas sonoras sao excitadas pela agdo de membranas esticadas sob pressao, chamam-se Membranofones (ou membranéfonos). Instrumentos nos quais uma coluna de ar vibra de Aerofones (ou aeréfonos), os que cordas vibram, de Cordofones (ou cordéfonos) (Hornbostel; Sachs, 1961). ©) Representacao grafica do som 0 uso de desenhos diversos para simbolizar 0 som, regidos, tocados ou cantados so excelente estimulo para o trabalho de representaco grafica dos Sons. A sugestao € a de desenvolver, inicialmente, varias experiéncias praticas €m que os alunos tocam acompanhando a regéncia do professor feita sobre um desenho, no qual é representado 0 som longo e o som curto. O desenho do simbolo do instrumento também pode ser introduzido para indicar os instrumentos que sero tocados em cada parte da partitura, assim como na grade da escrita tradicional. “VON HORNBOSTEL, E.; SACHS, Curt. Sistematik der Musikinstrumente: Ein Versuch, Zeitschrift flir Ethnologie 46:553-90. Traduzido por A. Baines e K. Waschmann sob o titulo “Classification of Musical Instrument”. Londres, Galpin Society Journal , 14:3-28, 1961 22 ____ss—“( Mile uma atividades de Oficina de Musica - José Nunes Fernandes Depois, os préprios alunos comecam a produzir suas partituras, tendo que levar em conta todos os aspectos dos parémetros ja vistos. Na divisdo dos grupos de instrumentos, devemos verificar se os varios tipos de som (liso, saltado, seguido, trinado, longo, curto, etc.) estdo presentes e bem distribuidos, observar se a dinamica desejada é compativel com os instrumentos indicados em cada parte e indicar os momentos de siléncio. A regéncia também é feita pelos alunos, que devem estar observando como um regente: se todos tocam os instrumentos indicados no tempo devido, se as pausas e a dinamica séo respeitadas. Enfim, estar atento a um grande ntimero de conceitos que possibilitam ao aluno, com um aprendizado pratico e concreto, ser capaz de transforma-los e utilizé-los de uma maneira criativa e pensante e de possuir um alto nivel de percepsao. d) Desenvolvimento do potencial criativo ‘A maioria dos miisicos e no musicos tiveram uma formacao musical tradicional e acad&mica. Quase sempre, a preocupacao nesse tipo de ensino 6 a de transmitir valores, a principio estabelecidos por outros, sem necessariamente fazer com que os alunos vivenciem, descubram e desenvolvam a sua capacidade criativa. A capacidade criativa é inerente ao ser humano, que sempre quer descobrir 0 que esta “por tris das coisas”, o que ha no mundo Musica nos leva a pensar sempre em instrumentos musicais , na maioria das vezes, pensa-se em instrumentos mais tradicionais. Por qué? Sera que sé 0s instrumentos musicais considerados “tradicionais”, com suas notas, é que podem produzir musica? € claro que a resposta é no. O problema é que nunca nos dio a oportunidade de fazer miisica com materiais sonoros diversos, com outros sons. Nem mesmo nos dio a oportunidade de criar com os préprios instrumentos “tradicionais”, tocando-os de outras formas. Quando somos pequenos ouvimos: “no é assim que se pega’, “ndo é assim que se toca’, “esta errado”, etc. Por que valorizar no inicio a transmissao técnica correta? Onde fica o sensivel, o experimentar, o improvisar, o “sair da linha”? Acredito que esta é a melhor maneira de comecar a se aproximar do desenvolvimento da criatividade e a melhor forma de se fazer com prazer, sem ser um ato mecanico e frio. A nossa criatividade comega a ser podada, e os nossos ouvidos vao, gradualmente, funcionando como filtros. Ouvimos 0 que é “permitido” ouvir. A criatividade ndo é importante somente nas artes, mas em todos os ramos do conhecimento e na vida diaria, tornando-nos mais criticos e capazes de descobrir e questionar a prépria vida e o mundo, Devemos ser capazes de descobrir, imaginar, construir e adaptar, devido a essa imensa velocidade com que tudo vem se alterando ao nosso redor. e) Uma pausa para a reflexdo © estimulo a reflexdo-critica, sem que haja nenhuma interferéncia de censura do professor, é ponto preponderante no processo da Oficina de Musica. O professor sempre questiona e leva a0 debate: “o que é que vocé acha que isso 2", "por que vocé acha isso?”, “o que aconteceu com o som na segunda parte da miisica?”. A reflexao parte da imaginacao, inicialmente, pois, mesmo quando © professor pergunta a uma crianga para se lembrar de um som agradavel na 23 Mil e uma atividades de Oficina de Miisica - José Nunes Pascoa e a crianga diz “os passos do coelhinho da Pascoa’, ele ndo questiona se ele existe ou ndo, mas sim deve estimular mais ainda a “reflex0” do aluno. Por que ignorar a imaginac3o sonora dessas criangas? Por que nio estimular @ meméria € a imaginagao musical? As criangas acabam criando um grande Tespeito ao professor e também a confianga para exporem as suas opinides e criticas. Elas se sentem seguras em serem capazes de explicar um “porqué” e de serem ouvidas sem censuras ou punigdes. Hd um grande estimulo a pensar. Ha uma busca de aprendizagem por meio da descoberta. As criancas desenvolvem a autoexpressao, a reflexio e a critica, ‘A melhor coisa que qualquer professor pode fazer & colocar na cabeca dos alunos a centelha de um tema que faca crescer, mesmo que esse crescimento tome formas imprevisiveis. Tenho tentado fazer com que a descoberta entusidstica da milsica preceda a habilidade de tocar um instrumento ou de ler notas, sabendo que 0 tempo adequado para introduzir essas habilidades & aquele em que as Ctiangas pedem por elas. Muito frequentemente, ensinar é responder a questoes ue ninguém faz. (Schafer, 1991, p.282). Trabalha-se com a imaginacdo musical e o treinamento auditivo. Sempre, em algum momento da aula, o professor pede que os alunos parem e tentem se lembrar de sons agradaveis relacionados a uma situacSo exposta pelo professor, por exemplo. Ele deve pedir que, antes de eles falarem, que eles Primeiro pensem. O treinamento auditivo é feito neste momento também, Outro exemplo de escuta é perguntar se os alunos esto ouvindo tais e tais sons Pertencentes ao ambiente sonoro daquele momento. Caracterizé-los, esmiucé- los, imité-los. E muito interessante 0 fato de que as criangas tenham contato com Varios instrumentos, tocar esses instrumentos e compor com eles. O professor nunca diz que tal instrumento no deve ser tocado daquela maneira ou que a baqueta nao deve ser usada daquele modo. Ele deve dar “toques” de que Certas baquetas so usadas para certos instrumentos. As proprias criangas, Pela observacdo, acabardo determinando o jeito que elas preferem segurar as baquetas, de acordo com o som que mais Ihes agrada. Deve haver um proceso de composicéo envolvendo uma escrita ndo convencional. As criangas desenham as suas préprias partituras ou, ento, juntas, participam do processo de escrita de uma partitura comum a todos. Neste processo, elas trabalham com todos os parametros aprendidos até entéo. Usa-se, inicialmente, uma escrita (¢ uma leitura) totalmente diferente da “tradicional’, uma escrita com sinais criados pelo grupo. O importante é permitir que os alunos se familiarize com os elementos basicos da musica com a descoberta que acontece na experimentacdo. Os exercicios podem ser feitos de pés descalgos para que os alunos se sintam & vontade para fazer os movimentos corporais de reacao 20 som (sentar, deitar, correr, andar), por exemplo. E 0 oposto do ensino tradicional, no qual as. criancas entram na sala e abrem o caderno para fazer um ditado melédico, "RIM. Schafer. O Ouvido Pensante, So Paulo, UNESP, 1991, 24 _._ __

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