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PROCEDIMENTO EXECUTIVO PARA TUBULÃO DE CAMISA DE

CONCRETO EXECUTADO COM AUXÍLIO DE CAMPÂNULAS

1) PREPARO DA ÁREA DE TRABALHO PARA EXECUÇÃO DOS


TUBULÕES :

1.1) Remoção da Capa Vegetal :


Remoção da Capa vegetal para início da construção do
aterro provisório
para oferecer condições de suporte para início das atividades
para
abertura dos poços primários, geralmente o lençol freático
quando próximo do rio e quase aflorante no terreno.

1.2) Execução do Aterro Provisório:


Aterro executado para garantir suporte de transito de
veículos e equipamentos e para permitir a escavação
dos poços primários

2) Escavação dos Poços Primários:


Escavação dos Poços Primários

3) Montagem da Armação :
No poço primário monta-se a armação dos 4,00
primeiro metros de forma interna, câmara de trabalho e
fuste em seguida fechamento externo da forma

4) Fechamento da Forma Externa


FECHAMENTO DAS FORMAS EXTERNAS PARA FUTURA
CONCRETAGEM DA 1a SEÇÃO, VEMOS AO FUNDO A FORMA
INTERNA DE FECHAMENTO DO FUSTE PINTADA DE PRETO

5) CONCRETAGEM DA 1a SEÇÃO DE CAMISA DE CONCRETO


ARMADO.
CONCRETAGEM DA 1a SEÇÃO DE CAMISA DE CONCRETO DO
TUBULÃO A CÉU ABERTO (DIÂMETRO DO FUSTE 1,40 M),
CONCRETAGEM FEITA COM AUXÍLIO DE GUINDASTE TIPO
KRANE - KAR E CONCRETO USINADO APLICADO COM AUXÍLIO
DE CAÇAMBA E VIBRADO. NESTE CASO FOI FEITO UM POÇO
PRIMÁRIO COM MEDIDAS DE 2,20 M X 2,00 M, NÃO HAVENDO
EM FUNÇÃO DO TERRENO NECESSIDADE DO QUADRO DE
ESCORAMENTO.

6) DETALHE DO TÉRMINO DA CONCRETAGEM E DESFORMA


VEMOS NESTA FOTO O CONCRETO DESFORMADO, NA
SEQUÊNCIA SERÁ MONTADO PAU DE CARGAS PARA
PROSSEGUIR A ESCAVAÇÃO SEM A NECESSIDADE DAS
CAMPÂNULAS VISTO QUE NÃO FOI ENCONTRADO ÁGUA DO
LENÇOL FREÁTICO DURANTE AS ESCAVAÇÕES.

7) MONTAGEM DO PAU DE CARGA PARA APOIO NA DESCIDA DO


FUNCIONÁRIO
MONTAGEM DE PAU DE CARGA E MOSTRANDO A 1a SEÇÃO DE
CONCRETAGEM ARRIANDO A CÉU ABERTO EM SOLO ARENOSO
DEVIDAMENTE ESCORADOS, APRUMADOS E ALINHADOS PELA
TOPOGRAFIA .
NESTA FOTO VEMOS A ESCAVAÇÃO AINDA FEITA A CÉU
ABERTO COM UTILIZAÇÃO DE PAU DE CARGA ACOPLADO A
MOITÃO E POLIA COM CABO DE AÇO.

8) ESCAVAÇÃO DO TUBULÃO.
VISTA LATERAL DA ESCAVAÇÃO O FUNCIONÁRIO ESTA NO
FUNDO DO TUBULÃO MOSTRADO NA FOTO ABAIXO
VISÃO DO TUBULÃO COM O CAPATAZ ABRIGADO
PELA CÂMARA DE TRABALHO ONDE ELE EXECUTA A
ESCAVAÇÃO SEM RISCO DE SOTERRAMENTO LATERAL A
CADA EM SEÇÕES A CADA 0,50 M A 1,00 M NO MÁXIMO,
DEVIDAMENTE ESCORADOS ENTRE O TERRENO E A FACE
INTERIOR DA CAMISA DE CONCRETO

9) COLOCAÇÃO DO GABARITO PARA EMENDA DA 2a SEÇÃO

Observamos neste caso a necessidade de colocação de um gabarito


metálico e parafusos chumbados na camisa de concreto que irão
receber a campanula de ar comprimido, visto que com a presença de
água do lençol freático durante a escavação, já não é possível
prosseguir a escavação a céu aberto.
NOTAMOS TAMBÉM O FUSTE INTERNO DE 0,80 M DE
DIÂMETRO E A FERRAGEM DE TRANSPASSE DE CERCA DE 1,50
M QUE FICARÁ ENGASTADA NA PRÓXIMA SEÇÃO DE
CONCRETAGEM.

10) MONTAGEM DA ARMAÇÃO DA PRÓXIMA SEÇÃO DE CAMISA DE


CONCRETO
VEMOS NESTA FOTO QUE A FORMA INTERNA JÁ FOI RETIRADA
E FOI FEITO UM NOVO ESCORAMENTO DO TUBULÃO FEITO
COM ESTACAS E TIRANTES DE EUCALIPTO NA FORMA DE
FOGUEIRA CONTRAVENTADA PARA FINALIDADE DE APRUMO
DO TUBULÃO. É FEITA A MONTAGEM DAS ARMAÇÕES DA 2a
SEÇÃO DE AÇO JÁ COM A NOVA FERRAGEM JUNTO COM O
TRANSPASSE DA FERRAGEM ANTERIOR, E COLOCAÇÃO DOS
ESTRIBOS GARANTINDO UM COBRIMENTO MÍNIMO DE 3 CM
COM A COLOCAÇÃO DE PASTILHAS ENTRE A FORMA EXTERNA
E A FERRAGEM.

11) COLOCAÇÃO DA CAMPÂNULA


A FOTO MOSTRA A MONTAGEM DA CAMPANULA NO TUBULÃO,
DEPOIS DA ARMAÇÃO DE ESPERA SER CUIDADOSAMENTE
ABERTA PARA AS LATERAIS DE FORA, VEMOS O
EQUIPAMENTO DE GUINDAR TIPO KRANE-KAR
POSICIONANDO O PESCOÇO DA CAMPÂNULA E O CACHIMBO
DE CONCRETO NOS CHUMBADORES QUE FICARÃO
PARAFUSADOS A CAMPÂNULA PARA QUE ELA NÃO CORRA O
RISCO DE SAIR DA ESTRUTURA DE CONCRETO DURANTE A
COMPRESSÃO. APÓS 24 HORAS DE INÍCIO DE CURA DO
CONCRETO SE DA A MONTAGEM.
UM FUNCIONÁRIO CONHECIDO COMO FURADOR FICA DENTRO
DO TUBULÃO DE CONCRETO AJUDANDO NO POSICIONAMENTO
DA CAMPÂNULA JUNTO A CAMISA DE CONCRETO EXISTENTE,
EM SEGUIDA A CAMPANULA É DESCIDA E FIXADA.

12) DETALHE DA CAMPÂNULA MONTADA EXTERNAMENTE :


DETALHE EXTERNO DAS CAMPANULAS MONTADAS E OS
COMPLEMENTOS DE PESCOÇO PARA QUE SE POSSA ARRIAR
UMA SEÇÃO DE CONCRETO DE 4,00 M
NESTA FOTO VEMOS CAMPÂNULAS DE AR COMPRIMIDO
MONTADA EM QUATRO TUBULÕES

13) DETALHE DA PORTINHOLA DE ENTRADA PARA TRABALHOS


HIPERBÁRICOS COM TUBULÕES :
O ACESSO A CAMPÂNULA É MUITO PEQUENO UMA PORTA TIPO
ESCOTILHA QUE SÓ ABRE PARA DENTRO E LÁ CABEM NO MÁXIMO 4
A 5 PESSOAS, DEVE SER FACILITADA POR ESCADA E PLATAFORMA
DE APOIO PARA ENTRADA NA MESMA.

14) DETALHE DO INÍCIO DA COMPRESSÃO :


NESTA FOTO TEMOS UMA IDEIA DO ESPAÇO INTERNO DA
CAMPANULA E É ONDE OCORRE U INÍCIO DA COMPRESSÃO QUE
DEPENDENDO DA PROFUNDIDADE DO TUBULÃO PODE CHEGAR A
PRESSÕES DE ATÉ 2,5 A 3 KG / CM2 SENDO REGIDO A PARTIR DAÍ
AS MESMAS CONDIÇÕES ADOTADAS NOS PROCEDIMENTOS DE
MERGULHOS PROFISSIONAIS, TENDO DE SER RESPEITADAS AS
TABELAS DE COMPRESSÃO DE DESCOMPRESSÃO, AQUI VEMOS O
ENG. LUIZ ANTONIO NARESI JUNIOR PREPARANDO PARA INÍCIO
DE DESCIDA PARA LIBERAÇÃO DA BASE DO TUBULÃO QUE DEVER
ESTAR ENGASTADA PREFERENCIALMENTE EM ROCHA SÃ PARA
GRANDES ESTRUTURAS DE PONTE OU SEGUINDO CRITÉRIOS
RIGOROSOS DO PROJETO DE FUNDAÇÃO OU DO CONSULTOR
ESPECIALISTA NESTE TIPO DE LIBERAÇÃO.
DETALHE DA ESCOTILHA QUE PERMITE A DESCIDA DA CAMPANULA
PARA O FUSTE DO TUBULÃO ATÉ A CHEGADA A BASE.

15) DETALHE DA ESCAVAÇÃO E LOCAL DE SAÍDA DE MATERIAL DA


CAMPÂNULA :
DETALHE DO CACHIMBO DE TERRA POR ONDE SAI O MATERIAL
PROVENIENTE DA ESCAVAÇÃO DA BASE DO TUBULÃO, NESTE
CASO TRAVESANDO CAMADA DE ARENITO ROCHO E VERMELHO.

16) DESCIDA A BASE DO TUBULÃO PARA LIBERAÇÃO DA GEOLOGIA


(MATERIAL) DA BASE :
NESTA FOTO VEMOS O DETALHE DA ESCAVAÇÃO DA BASE DO
TUBULÃO E PODEMOS PERCEBER AS DIFERENTES CAMADAS NESTE
CASO ARENITO ROCHO A VERMELHO COM TAXA DO TERRENO A SER
LIBERADA NO VALOR DE 2 KG / CM2.

17) DESCIDA A BASE DO TUBULÃO PARA LIBERAÇÃO DA FERRAGEM


DA BASE :
A DESCIDA PARA A BASE É FEITA GERALMENTE UTILIZANDO O
BALDE. HOJE EM DIA COM AS MELHORES TÉCNICAS DE
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE TRABALHO PODEMOS CRIAR
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA DESCIDA UTILIZANDO CINTO
PARAQUEDISTA COM TALABARTE DUPLO ACOPLADO A LINHA DE
VIDA INEPENDENTE DO CABO DE AÇO E UTILIZAÇÃO DE TRAVA
QUEDAS INDEPENDENTE NO MESMO CABO DE AÇO PARA IMPEDIR A
QUEDA ACIDENTAL POR MAL SUBIDO EVITANDO O RISCO DE QUEDA
DURANTE A DESCIDA. ESTE MESMO BALDE É UTILIZADO PARA
REMOVER O MATERIAL ESCAVADO DA BASE PARA TRANSPORTE NA
CAMPANULA PARA SAÍDA NO CACHIMBO DE TERRA.
MAIORES DETALHES REFERENTE AS TÉCNICAS DE DESCIDA E
TRABALHO EM ALTURA, CONFINADO EM TUBULÕES PODERÃO SER
OBTIDOS CLICANDO NO LINK ABAIXO :

https://sites.google.com/site/naresi1968/naresi/liberacao-de-base-
de-tubuloes

18) ARMAÇÃO MONTADA NA BASE DO TUBULÃO :

ESTA FOTO FOI TIRADA DA BASE DO TUBULÃO OLHANDO PARA CIMA


DETALHE DA ARMAÇÃO LONGITUDINAL DA BASE E DA CAMARA DE
TRABALHO DE CONCRETO E LÁ EM CIMA VISTO A CAMPÂNULA DE AR
COMPRIMIDO MONTADA PARA IMPEDIR A ENTRADA DE ÁGUA DO
LENÇOL FREÁTICO.

19) ESCORAMENTO PROVISÓRIO DA BASE:


DETALHE DA ÁGUA DO LENÇOL FREÁTICO QUE NÃO AFOGA A BASE
DEVIDO A PRESENÇA DO AR COMPRIMIDO PRESSURIZADO EM TODO
TUBULÃO QUE IMPEDE O ALAGAMENTO DA CÂMARA DE TRABALHO,
VEMOS TAMBÉM A DIFICULDADE DO PEQUENO ESPAÇO PARA
TRABALHO QUE É CONFINADO E EM AMBIENTE HIPERBÁRICO.
VEMOS A ARMAÇÃO DA BASE LIBERADA PARA A CONCRETAGEM.
NOTAMOS TAMBÉM UMA ESCORA PROVISÓRIA DE EUCALIPTO QUE
SERVE DE SEGURANÇA PARA IMPEDIR ANTES DA CONCRETAGEM
QUE A CÂMARA DE TRABALHO E O FUSTE DO TUBULÃO ENTREM
PELA BASE EM CASO DE DESPRESSURIZAÇÃO ACIDENTAL
GARANTINDO A GEOMETRIA DE PROJETO DA BASE DA FUNDAÇÃO.
20) CONCRETAGEM DO TUBULÃO EM CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS :

DETALHE DA CONCRETAGEM DA BASE DO TUBULÃO COM


UTILIZAÇÃO DE CAMINHÃO BETONEIRA UTILIZANDO A ENTRADA DA
CAMARA DE ENTRADA DE MATERIAIS PARA DESCIDA DO CONCRETO
E DEPOIS ACOPLANDO O CONCRETO BOMBEADO AO MANGOTE QUE
LANÇA DIRETAMENTE O CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL NA BASE DA
ESTRUTURA COM VIBRAÇÕES INTERCALADAS DURANTE O
LANÇAMENTO .

NORMA DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO


(T.S.A.C.) EM TUBULÕES.
1. FINALIDADE: A presente norma se aplica aos trabalhos sob ar
comprimido em tubulões.

2. DEFINIÇÕES PRELIMINARES

2.1 – Encarregado de Produção: Funcionário da empreiteira com


experiência comprovada em T. S. A.C., que será o responsável pela
operação da (s) campânulas (s), bem corno dos demais serviços que
envolvem o T.S.A.C., como canteiro,compressores e etc.

2.2 – Supervisor de Segurança do Trabalho: É o funcionário da


empreiteira, devidamente habilitado e registrado no Ministério do
Trabalho, através do DNSHT, responsável pelo comprimento por
parte dos empregados de todas as medidas de segurança.

2.3 - Operador de campânula: É o funcionário responsável direto pelo


controle do pessoal, que trabalha sob ar comprimido, devendo
preencher a Ficha Individual Diária de Controle. Trabalha sob
supervisão direta do Encarregado de Produção e do Supervisor de
Segurança do Trabalho.

2.4 - Auxiliar de Campânula ("Cachimbeiro"): É o funcionário


responsável pela entrada e retirada de materiais, bem como do
espargimento de água sobre a campânula, sob orientação do
operador de campânula.

2.5 – Crachá: É a identidade funcional do operário, na qual deverá


constar, além dos dados habituais, que o funcionário está habilitado a
trabalhos sob ar comprimido. Deverá constar na mesma a data da
expedição com assinatura do médico responsável, bem como a data
do vencimento.

2.6 – Placa de Identidade: É uma placa de alumínio, que deverá estar


permanentemente junto ao corpo (pendurada no pescoço do
operário), para caso de indisposição fora da obra, indicar a terceiros
que o portador trabalha sob ar comprimido e onde deve ser medicado
(Anexo1).

2.7 – Campânula de Serviços: É a campânula diretamente acoplada


ao fuste do tubulão.

2.8 – Campânula de Segurança: É uma campânula acoplada a de


serviço, que servirá exclusivamente para a compressão e
descompressão de pessoas. É obrigatório seu uso sempre que o
trabalho exigir pressões superiores a 0,8 kg/cm2 (12 psi).

2.9 – Câmara de Trabalho: É o local de trabalho compreendido pelo


interior da campânula de serviço e do tubulão propriamente dito.

2.10 – Período de T.S.A.C.: É o intervalo de tempo compreendido


entre o início da compressão; nos casos de exposições repetidas será
a soma destes períodos.

3. – GENERALIDADES

3.1 – O Construtor avisará por escrito à Fiscalização relativamente a


toda operação importante para a execução da obra. O aviso deverá
ser dado com antecedência suficiente para que a Fiscalização possa
tomar todas as providências que julgar necessárias para a inspeção.

3.2 – Todo trabalho sob ar comprimido (T.S.A.C.) será executado de


acordo com as prescrições dadas a seguir, e qualquer modificação
deverá ser aprovada pela Engenharia de Segurança da Obra. A
pressão de ar no tubulão será de responsabilidade do Construtor,
mas deverá ser aprovada pela Engenharia de Segurança
previamente.

3.3 – O Construtor deverá assegurar a presença permanente, no


local, de elemento com prática comprovada para a condução desses
trabalhos, enquanto houver pessoas trabalhando sob ar comprimido
(Encarregado de Produção) .

3.4 – Ao empregar qualquer pessoa para T.S.A.C., o Construtor


deverá fornecer-lhe instruções, sob os riscos inerentes às atividades,
bem como quanto às precauções a serem seguidas nesse tipo de
trabalho (Portaria 3214 de 08-06-1978, do Ministério do Trabalho).

3.5 – Ninguém poderá ser empregado para T.S.A.C., se não tiver


experiência anterior de trabalho comprovada e evidenciada nesse tipo
de trabalho, a menos que fique sob controle de um supervisor de
Segurança, e suas primeiras compressões não poderão ser feitas se
não for acompanhado na campânula pelo Supervisor de Segurança,
para instruí-lo quanto ao comportamento adequado.

3.6 – Todo funcionário que trabalhe em ar comprimido deverá


receber do Construtor uma placa de identidade, conforme (ANEXO 1),
para ser usada permanentemente junto ao corpo. Essa placa,
destinada à orientações de terceiros no caso de o portador ser
acometido de indisposição fora da obra, deverá indicar que este
trabalha em ar comprimido, e dar informações atualizadas da
localização da eclusa médica mais próxima ao local de trabalho.

3.7 – Não é permitido em T.S.A.C. fumar, nem ingerir bebidas


gasosas, nem alcoólicas.

3.8 – Todo operário trabalhando em T.S.A.C. deverá estar provido


dos equipamentos de segurança usuais (Capacete, botas, luvas, etc.).
No caso de trabalhar no tubulão (fuste ou base), deverá usar cinto de
segurança tipo paraquedas preso a uma corda para seu içamento em
caso de acidente.

3.9 – Será obrigatória a apresentação de curriculum (experiência


comprovada); a ser submetido à Fiscalização de segurança do
Trabalho, dos seguintes elementos :

· Encarregado de Produção;

· Técnico de Segurança do Trabalho;

· Enfermeiro (vide 7.2.1.);

· Médico (vide 7.2.1.);

· Engenheiro de Campo.

4. – Instalação de Canteiro (ANEXO 2)

4.1 – Quanto a escritórios, sanitários, vestiários e ambulatórios


deverão ser seguidas as especificações de serviços exigidas pelo
Ministério do Trabalho.

4.2 - As instalações para trabalhos sob ar comprimido (T.S.A.C.)


deverão obedecer as seguintes especificações :

4.2.1 Isolamento das áreas de trabalho, compressores, filtros e


demais instalações por tapumes fixos ou móveis; devidamente
sinalizados.
4.2.2 Proteção e isolamento adequado (com valas ou dutos) de todas
as tubulações e fiações.

4.2.3 Deverão se utilizados, pulmões de acumulação de ar, gerador


de emergência, filtros de carvão ativado para retenção de gases
tóxicos e filtros para retenção de partículas líquidas (águas, óleos,
etc.), resfriadores de ar, (ANEXO 3), painéis de controle: vazão,
temperatura e pressão de ar e compressor de reserva. No anexo 2
esquema de instalação genérica de T.S.A.C. e no anexo 3 de
resfriador de ar.

4.2.3.1 No caso de serem usados compressores a óleo a saída dos


gases do escapamento deverá ficar no mínimo a 3,00 m acima das
respectivas tomadas de ar.

4.2.4 Implantar um sistema de comunicação, através de telefonia,


rádio-telefonia, celular ou similar, previamente aprovado e testada a
eficiência pela Engenharia de Segurança da Obra, entre :

a) Painel de controle, campânula de serviço e campânula de


segurança;

b) Painel de controle e ambulatório.

4.2.5 É obrigatório que o ambulatório possua telefone direto com a


rede pública.

4.2.6 Montar uma plataforma lateral elevada e uma escada de acesso


adequada tipo marinheiro para operações de sistema, servindo para
entrada e saída de pessoal.

4.2.7 A(s) campânulas(s) deverá(ão) ter um visor junto ao painel de


controle para observação dos ocupantes.

4.2.8 Painel de controle deverá conter:

a) Instrumentos de controle de pressão.

a.1) Compostos de 2 manômetros para cada ambiente pressurizados:


campânula de segurança e de serviço.

a.2) Válvulas de controles manuais das pressões para cada ambiente.

a.3) Equipamento de controle automático da pressão no tubulão, com


a chave seletora de pressão.
a.4) Chave conversora dos controles manual e automático para o
tubulão.

a.5) Válvula para controle de pressão, para cada ambiente


pressurizado.

b) Instrumentos de controle de tempo.

b.1) Relógio para cada campânula.

b.2) Cronômetro para cada campânula.

c) Instrumentos para comunicação.

c.1) Ver item 4.2.4. da Norma

c.2) telefone para comunicação com a central de ar comprimido,


supervisão e ambulatório.

d) Instrumentos para controle e renovação do ar.

d.1) Válvulas para controle de renovação do ar.

d.2) Medidor de vazão.

e) Ver item 4.2.9

f) Ver item 4.2.16

4.2.9 Instalação de um sistema de alarme sonoro e válvula


automática de segurança em caso da pressão atingir o limite de
segurança (2,5 kg/cm2).

4.2.10 As campânulas deverão ser pintadas com tinta refletiva, e


deverá ser previsto um espargimento de água sobre as mesmas, e
também sobre o pulmão de acumulação de ar.

4.2.11 As instalações para equipamentos elétricos utilizados no


tubulão deverão operar com voltagem não superior a 110 volts e
convenientemente aterrados e protegidos contra curto-circuitos ou
golpes mecânicos.
4.2.12 A iluminação interna será feita em 12 volts com lâmpadas
protegidas contra explosões, através de dois circuitos independentes,
sendo um de reserva, alimentado por bateria ou gerador de reserva.

4.2.13 Os cabos de aço de suspensão deverão ser dimensionados


adequadamente não devendo ter emendas e serão substituídos
quando apresentarem, em um trecho de 0,50 m de comprimento,
mais de 10% de fios partidos.

4.2.14 Os cabos de suspensão deverão ter comprimento suficiente


para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 4
voltas enroladas no tambor do guincho.

4.2.15 As roldanas utilizadas deverão ter dispositivos que impeça o


escape do cabo.

4.2.16 Cada campânula terá seus sistemas próprios de controle de


segurança e de operação independentes. Os dispositivos de controle e
operação deverão ser dispostos externamente, de modo que só
possam ser acionados pelo operador da campânula. Tais dispositivos
deverão existir internamente, porém serão utilizados somente em
emergências e normalmente conservados selados ou protegidos, de
maneira a dificultar o seu uso inoportuno.

4.2.17 Os trabalhos somente poderão ser iniciados após a aprovação,


pela Engenharia de Segurança pela fiscalização, da análise do projeto
e dimensionamento das instalações, equipes, turnos de trabalho e
equipamentos para T.S.A.C.

5. – OPERAÇÃO

5.1 Instalação e Montagem da Campânula

5.1.1 Estanqueidade das juntas: O Construtor deverá assegurar a


estanqueidade das juntas. A critério da fiscalização serão executados
testes com espuma para a respectiva verificação.

5.1.2 Estabilidade estrutural: As campânulas e suas juntas deverão


estar dimensionadas de sorte a garantir sua estabilidade.

5.1.3 Aferição dos instrumentos de medida: Medidores de pressão


devem ser testados diariamente com uso de peso aferidor ou
presença ou outro qualquer método aprovado pela Engenharia de
Segurança e em presença da mesma. Para todos os instrumentos de
medida a serem usados nestes serviços é obrigatória a aferição
periódica por órgão oficial – INPM – Instituto Nacional de Pesos e
Medidas, com emissão do respectivo laudo com prazo de validade a
ser definido pela Fiscalização.

5.2 Escavação sob ar comprimido

5.2.1 O trabalho sob ar comprimido (T.S.A.C.) far-se á sob a


supervisão de um encarregado de produção , que prescreverá ao
operador de campânula o “modus operandi” da mesma, quanto a :

a) Controle de pressão;

b) Tabelas de compressão e descompressão;

c) Temperatura;

d) Renovação do ar;

e) Apontamento de horas/homem trabalhadas.

5.2.2 O auxiliar de campânula (“cachimbeiro”) cuidará da retirada e


entrada de materiais, bem como do espargimento de água sobre a
campânula, sob orientação do operador de campânula.

5.2.3 Operação das campânulas (ANEXOS 4, 5 e 6)

Procedimentos

I- Para operação normal após pressurização

a) Manter sempre fechada a porta 02

b) Manter sempre aberta a porta 01


II- Para operação de troca de turno

a) Entrada de pessoal pela porta 01

b) Fechar a porta 01

c) Igualar pressões das campânulas 01 e 02

d) Abrir a porta 02

e) Pessoal da campânula 02 passa para 01 e vice-versa

f) Fechar a porta 02

g) Descomprimir na campânula 01 o pessoal que estava na 02

h) Abrir a porta 01 e mantendo fechada a porta 02

III- Em caso de acidentes na câmara de trabalho

III.1 - Campânula simples (material e pessoal)

III.1.1 – Fase de compressão: estabilizar a pressão, chamar o


enfermeiro, descomprimir se necessário (decisão do enfermeiro),
conforme tabela própria.

III.1.2 – durante a operação

a)Acidente na campânula: chamar o enfermeiro.

Este ou o médico deverá decidir a necessidade ou não de


descompressão. Nos casos de pequenas e média gravidade, o tempo
de descompressão será de 3 minutos. Nos casos de máxima
gravidade, a decisão quanto ao tempo de descompressão caberá ao
médico. Em todos os casos , o trabalhador do fuste deverá subir à
campânula e ser descomprimido junto ao acidentado.

b)Acidente no fuste e base: chamar o enfermeiro.


Nos casos de pequena e média gravidade de verá ser feito içamento
do

acidentado para a campânula e a descompressão será feita em 3


minutos. Nos casos de máxima gravidade o médico decidirá quanto a
forma de içamento e ao tempo de descompressão.

III.1.3 – fase de descompressão: chamar o enfermeiro. Nos casos de


pequena e média gravidade a descompressão deverá ser
prosseguida. Nos de máxima gravidade o procedimento a adotar será
de responsabilidade do médico.

III.2 - Campânulas Acopladas


CAMPÂNULA DUPLA ACOPLADA

III.2.1 – Campânula de segurança vazia: o enfermeiro deverá ser


chamado, entrar no tubulão pela campânula de segurança e ser
comprimido até que a pressão nas duas campânulas sejam igualadas.
Deverá então passar para a Campânula de serviço e atender o
funcionário acidentado. Quando houver necessidade de remoção, o
trabalhador acidentado deverá ser levado para a campânula de
segurança e descomprimido conforme a gravidade das lesões e
segundo decisão médica.

Se o acidente ocorrer no fuste oo base a vítima deverá ser içada pelo


enfermeiro com auxílio da maca de salvamento.

III.2.2 – Campânula de segurança ocupada

a) Fase de compressão: chamar o enfermeiro.

Terminar a compressão até igualar as pressões nas duas


campânulas.Os trabalhadores deverão passar para a campânula de
serviço.A campânula de segurança deverá der descomprimida e então
procede-se como no item III.2.1

b) Fase de descompressão:

b.1)Se faltarem 5 minutos ou menos para terminar a


descompressão,esta deverá ser prosseguida ; ao término desta
procede-se como o item III.2.1

b.2) Se faltarem mais de 5 minutos para o final da


descompressão,deverá haver a recompressão da turma , que então
passará para a campânula de serviço.A campânula de segurança
deverá ser descomprimida e então procede-se como no item III.2.1

Nota Importante: Os procedimentos do item III poderão ser


modificados a critério e responsabilidade exclusiva do médico.

5.2.4 Quanto à escavação da base , deverão ser tomados cuidados


especiais, tais como:

Ø Escoramentos localizados;

Ø Revestimentos com calda de cimento ou pintura;

Ø Escoramento da ponta do fuste (faca).

5.3 Armação,concretagem e escoramento da base

5.3.1- Todos os materiais deverão der descidos amarrados


adequadamente,e por intermédio de guincho interno da campânula

5.4 Remoção das campânulas :Será feita a remoção das


campânulas,utilizando equipamentos e métodos adequados sob
supervisão do encarregado de produção.

6 Diversos

6.1 – As campânulas de segurança serão utilizadas exclusivamente


para compressão e descompressão de pessoas e não para passagem
de equipamentos ou materiais,devendo ser mantidas limpas.

6.2 –Em cada campânula , e em qualquer outro lugar indicado pela


fiscalização, deverá ser afixado um aviso ,em posição bem visível,
indicando as precauções que deverão ser obedecidas pelos
trabalhadores durante sua compressão ou descompressão e depois
desta.

6.3 – Enquanto houver qualquer pessoa no interior da campânula


deverá haver um encarregado responsável e competente encarregado
de produção que coordenará as manobras de compressão dessa
campânula.
6.4 – Durante todo o tempo em que houver pessoas em T.S.A.C.
deverá estar presente no local , representando o construtor o
supervisor de segurança do trabalho, familiarizando com este tipo de
trabalho e investido de autoridade para exigir o cumprimento, por
parte dos empregados de todas as medidas de segurança
preconizadas pela presente norma.

6.5 – O operador de campânula ficará de posse dos “crachas” dos


operários, enquanto eles estiverem sob ar comprimido e deverá
preencher a ficha Individual Diária de Controle duas vias conforme
modelo (anexo 7). No caso do operário mudar de tubulão no mesmo
dia, sua ficha individual diária de controle deverá ser entregue ao
operador de campânula do outro tubulão. No final da jornada a 2ª via
da referida ficha será entregue à fiscalização do metrô.

6.6- Quando uma pessoa tiver de se submeter ao ar comprimido por


mais de uma vez na mesma jornada de trabalho, sem que tenha
permanecido ao ar livre pelo menos 12 horas, o supervisor de
segurança de trabalho será responsável pelo estabelecimento dos
procedimentos de descompressão aplicáveis a exposições repetitivas,
conforme as tabelas próprias.

6.7 – Enquanto qualquer pessoa estiver no tubulão sob ar


comprimido, a tampa entre o tubulão e a campânula de serviço
deverá permanecer aberta.

6.8 – Só serão permitidos trabalhos em T.S.A.C. com um mínimo de


dois operários, por tubulão, permanecendo um deles,
obrigatoriamente na campânula de serviço.

6.9 – O ar injetado no tubulão deverá ser filtrado e resfriado e sua


renovação deverá ser contínua na base da escavação a razão de 50
m3 por hora por homem, no mínimo.

6.10 – Ninguém poderá trabalhar ou permanecer em qualquer parte


do tubulão ou campânulas sob pressão, onde a temperatura de bulbo
úmido exceda 27°c. Um termômetro de bulbo úmido em perfeitas
condições de uso, deverá ser mantido em cada campânula em local
visível pelo operador da campânula.

6.11 – O ar no interior da câmara de trabalho deve ser analisado pelo


menos diarimente, com relação à presença de gases tóxicos, e os
resultados serem anotados na Ficha Individual Diária de Controle.

6.11.1 – Verificada a presença de gases tóxicos em concentrações


superiores aos limites da tabela própria(anexo 8), o trabalho deverá
ser interrompido e o pessoal retirado conforme regras de
descompressão.

6.12- Nas campânulas de serviço deverá existir uma caixa de


primeiros socorros contendo materiais para pequenos curativos.

6.13 – Nos tubulões deverão existir baldes e sacos plásticos de 10


litros para deposições dos objetos.Logo após a utilização dos
mesmos, os sacos deverão ser fechados e colocados fora do tubulão
pelo cachimbo.

7- Medicina

7.1-Considerações Gerais

7.1.1- Em cada canteiro deverá haver um ambulatório que será


dimensionado de acordo com o artigo 2º do Decreto Federal n°9.974,
de 06.02.70,título VIII,artigos 104 a 132 , no que se refere as
normas de promoção e recuperação da saúde no campo de
competência da secretária do Estado da Saúde.

7.1.2 –Em cada canteiro deverá haver pelo menos uma caixa de
primeiros socorros,portátil,sempre completa e macas :uma para
salvamento (tipo “camila”),com dimensões tais que possa ser
manejada no interior dos tubulões e campânulas, e uma para
transporte,colocadas em local sempre acessível.

7.1.3 – A caixa de primeiros socorros deverá conter ,no mínimo


,medicamentos para emergências e materiais para curativos.

7.1.4 – Nos casos em que se fizer necessária a remoção de doentes


ou acidentados do canteiro, caberá ao construtor fazê-la com
urgência que o caso exigir,utilizando os meios adequados,por sua
conta e risco.

7.2 – Supervisão Médica

7.2.1- O construtor obriga-se a manter no canteiro ,as suas expensas


e durante todo o tempo de T.S.A.C , médico e enfermeiro
habilitado,cuja indicação será referendada a priori pela
C.M.S.P.,deverá obrigatoriamente ser aprovada no exame pré-
admissional,

constando de Exame Clínico Geral, Cardiológico,


Otorrinolaringológico,Neurológico completos, Hemograma,
Parasitológico de fezes,Reação Sorológica para sífilis,Ma-chado
Guerreiro,RX do tórax,RX do seios maxilares e frontal,RX das
articulações escapulo-umerais e coxo-femurais,mais prova de
eclusa.Não serão admitidos indivíduos menores de 18 anos e maiores
de 45 anos e não podem ser obesos.

7.2.3- Toda pessoa que trabalhar em ar comprimido deverá ter uma


ficha médica,na qual o médico habilitado deverá registrar os
pormenores relativos aos atestados previstos nesta especificação.A
ficha será conservada pelo construtor no canteiro e a disposição da
fiscalização.

7.2.4- Quando estiver em andamento trabalho sob ar


comprimido,todos os principais hospitais da grande S.Paulo deverão
ser notificados pelo construtor,dando-se-lhes a localização do
trabalho e o nome e endereço do médico designado para o
atendimento do pessoal.O médico habilitado deverá acertar
previamente com os hospitais o procedimento a ser seguido em caso
de doença , que se manifeste após a saída do trabalho,para que a
pessoa afetada possa ser imediatamente enviada à eclusão médica a
ser indicada pela Cia do Metrô.

7.2.5- Ninguém poderá ser empregado em T.S.A.C. antes de ter sido


examinado pelo médico, devendo este atestar , na ficha médica do
funcionário que o mesmo está apto para esse trabalho.

7.2.6- O atestado de aptidão terá validade por seis meses a contar da


data de sua expedição , conforme preceitua a legislação vigente.Em
caso de ausência do trabalho por 10(dez) dias ou mais ,ou por
doença,o funcionário deverá ser aprovado em exame clínico de
revisão.

7.2.7- O candidato considerado inapto para o T.S.A.C. não poderá ser


empregado para esta função enquanto o atestado anterior não for
anulado ou modificado.

7.2.8- Antes do início de cada jornada de trabalho no T.S.A.C. todos


serão submetidos a uma inspeção pelo enfermeiro habilitado.

7.2.9- Se uma pessoa indicada para T.S.A.C. estiver padecendo de


indisposições que a levem a suspeitar ser-lhe inconveniente esse tipo
de trabalho, deverá informar o encarregado dos trabalhos e o médico
habilitado.Essa pessoa não poderá trabalhar em ar comprimido,
enquanto não for examinada pelo médico , devendo então
este,atestar na respectiva ficha médica se essa pessoa pode ou não
voltar ao trabalho em ar comprimido.

7.2.10- Após examinar ou reexaminar qualquer pessoa que tenha


trabalho ou vá trabalhar em ar comprimido, o médico poderá
modificar ou revogar qualquer atestado,em vigor quanto às condições
de trabalho dessa pessoa, devendo registrar tais alterações na
respectiva ficha médica.Se a alteração consistir na revogação da
autorização para T.S.A.C. , essa pessoa não poderá voltar a esse tipo
de trabalho enquanto não for novamente autorizado pelo médico ,
que deverá registrar essa autorização na respectiva ficha médica.

7.2.11- O construtor apresentará mensalmente à fiscalização, um


lista de todo os empregados examinados pelo médico ,(exame de
aptidão para T.S.A.C .).Nessa lista deverão ser incluídos os
engenheiros,e outros técnicos do construtor e da própria
fiscalização.Somente pessoas cujos nomes constem dessa lista , ou
que tenham autorização específica do departamento médico poderão
ser admitidos nas campânulas. Além diso o construtor deverá
apresentar mensalmente uma relação de tratamento por
recompressões realizadas na eclusa médica,indicando diagnóstico e
tabela empregada,juntamente com a relação de todo pessoal que foi
submetido à recompressão.

8- Regras para a Compressão

8.1- No primeiro minuto após o início da compressão, a pressão não


poderá ser maior que 0,3 kg/cm2 (4 psi)

8.2- A pressão será mantida a 0,3 kg/cm2 (4 psi),durante 1(um)


minuto,para verificar se algum trabalhador está se sentindo mal.

8.3- Após o estágio anterior a pressão deverá ser elevada


uniformemente a uma velocidade não superior a 0,7 kg/cm2 , por
minuto (10 psi/min).

8.4- Se a pressãode trabalho for maior do que 0,5 kg/cm2 (7 psi),a


compressão será aí estacionada durante 1 (um) minuto,para verificar
se algum trabalhador está se sentindo mal.
8.5- Se alguém sentir mal-estar durante a compressão, deverá avisar
imediatamente o operador da campânula,o qual estacionará a
pressão até que o mal-estar ceda ; se após cinco minutos tais
sintomas não desaparecerem , o operador da campânula reduzirá
gradualmente a pressão até que a pessoa avise , que seu mal-estar
passou.Se o mesmo persistir , a pressão deverá ser reduzida até à
atmosférica e a pessoa será retirada da campânula e encaminhada ao
ambulatório médico.

9- Regras para a Descompressão

9.1- Na descompressão de trabalhadores expostos a pressão de 0,0 a


3,4 kg/cm2 durante um turno de trabalho num período de 24 horas,
serão obedecidas as tabelas constantes da norma regulamentadora
n°15 - anexo 6 da portaria n°3214 do Ministério do Trabalho, de
acordo com as seguintes regras:

a)Sempre que duas ou mais pessoas estiverem sendo


descomprimidas na mesma campânula e seus períodos de trabalho
ou pressão de trabalho não forem coincidentes,a descompressão
processar-se-à de acordo com o maior período ou maior pressão de
trabalho experimentada pelos trabalhadores envolvidos.

b)A pressão será reduzida a uma velocidade não superior a 0,4


kg/cm2 por minuto até o primeiro estágio de descompressão,de
acordo com a tabela ; mantida a campânula naquela pressão pelo
tempo indicado em minutos, e depois diminuída a pressão à mesma
velocidade anterior até o próximo estágio e assim por diante ,para
cada cinco minutos de parada a campânula deverá ser ventilada à
razão de um minuto.

9.2- Entre dois períodos de trabalho , deverá haver um tempo de


repouso ao ar livre de no mínimo 12 (doze) horas consecutivas não
sendo permitido ,salvo em condições especiais e sob responsabilidade
do médico responsável, o trabalho sob ar comprimido em dois ou
mais turnos num período de 24 horas.
10- Para o tratamento de caso de doença descompressiva ou embolia
traumática pelo ar , deverão ser empregadas as tabelas de
tratamento de VAN DER AUFER e as de WOPKMAN E GOODMAN ,
constantes da norma regulamentadora n° 15 – anexo 6 da portaria
n° 3214/78 do ministério do trabalho.

ADENDO PARA TRABALHOS EM TUBULÃO A CÉU ABERTO

a) Posicionamento e travamento da camisa

a.1) Camisa de concreto: Deverá estar permanentemente travada a


fim de evitar seu tombamento , e escorada na “faca” a fim de evitar
sua movimentação vertical brusca .

a.2) Camisa de aço : O posicionamento deverá ser feito com


guindaste de capacidade apropriada , devidamente “patolado”, e
orientado por pessoa habilitada.

b) Cravação do fuste , inclusive escavação

b.1) Camisa de concreto : A escavação deverá ser manual , tomando-


se os cuidados necessários quando do descalçamento e
movimentação vertical da camisa.

b.2) Camisa de aço : Sempre que possível a escavação deverá ser


mecânica.

OBS:Em ambos os casos , sendo a escavação manual , a céu aberto


,o(s) operário(s) que trablha(m) no fundo da escavação , além dos
equipamentos de segurança usuais (capacete , botas , luvas ,etc) ,
deverá(ão) usar cinto de segurança preso a uma corda que será
usada para o içamento do(s) operário(s) em caso de emergência
(desbarranamento e ocorrência de gases).

c) Escavação da base: Deverão ser tomados os mesmos cuidados que


em T.S.A.C. (vide item 5.2.4).

d) Armação e concretagem

d.1) O vibradorista deverá estar provido de cinto e corda de


segurança , além dos equipamentos de segurança usuais
(capacete,bota,luva,etc).

d.2)Deverão ser tomados cuidados especiais para evitar a queda de


materiais e equipamentos sobre os operários que trabalham baixo.

e) Corte de camisa na cota de arrazamento

e.1)Camisa metálica:O corte com oxiacetileno deverá ser cercado de


todas as precauções habituais , além do maçariqueiro dispor de
equipamentos de proteção contra gases e queimaduras.

e.2) Camisa de concreto : O corte será feito de maneira a não


danificar a estrutura remanescente , o operário deverá dispor de
equipamentos de segurança compatíveis com a operação:proteção
dos olhos,cabeça membros.

O corte da armadura será feito com as mesmas exigências feitas no


item e1.

MODELO DA PLACA DE IDENTIDADE PARA TRABALHO EM


AMBIENTE SOB PRESSÃO
PLACA EM ALUMÍNIO

Tubulão a Ar Comprimido

Controle de Processo

Verificações e avaliações dos serviços para tubulões com camisa de


concreto

Número do item

Item de verificação

Avaliação dos serviços

colocar, com base na locação topográfica, uma forma circular, de


madeira, menor que o diâmetro do fuste, em volta da qual deve ser
iniciada a armação da ferragem do tubulão, este trecho do fuste
denomina-se câmara de trabalho, devendo Ter diâmetro conforme
indicado na tabela 3, ou em função do especificado em projeto, sua
altura deve ser de 2,00 m ± 1,0 cm.

diâmetro da forma circular

concluir a armação

armação

conferir com projeto e certificar-se da última edição

aprumar a forma externa, usando-se pranchas de madeiras


escoradas contra o terreno ou contra estrutura executada para tal fim

prumo vertical

Zerado
lançar o concreto e adensar, através de vibradores de imersão
acionado por motor elétrico

adensamento

uso de vibradores de imersão diâmetro 40 mm ou 60 mm

ausência de perda de água

após a campânula montada, pressuriza-la através de ar comprimido


conforme esquema indicado na figura 2, mantendo-se a pressão de
trabalho condizente com a necessidade

pressão inicial de equilíbrio e de trabalho

garantir o equilíbrio

proceder aos trabalhos de escavação, em trechos de 1,00 m de cada


vez, visando assegurar a sua verticalidade, escorando-se a camisa
contra o terreno ou quadro, e acompanhando-se a descida através de
prumos de face, sen do que eventuais desvios devem ser corrigidos
usando-se cunhas de madeiras ou macacos mecânicos

Prumo

continuidade

máximo de 1,5 % do
comprimento da camisa

até atingir comprimento de projeto

7.4 Verificações complementares

Rede de ar comprimido

inspecionar a instalação

Verificações e avaliações dos serviços para tubulões com camisa de


aço

=> iniciar o serviço de limpeza interna da camisa, através de piteira


ou hammer-grab
superfície interna das camisas

Limpeza

=> após a campânula montada, pressuriza-la através de ar


comprimido conforme esquema indicado na figura 2, mantendo-se a
pressão de trabalho condizente com a necessidade

pressão inicial de equilíbrio e de trabalho

garantir o equilíbrio

=> proceder aos trabalhos de escavação, em trechos de 1,00 m de


cada vez, visando assegurar a sua verticalidade, escorando-se a
camisa contra o terreno ou quadro, e acompanhando-se a descida
através de prumos de face, sen do que eventuais desvios devem ser
corrigidos usando-se cunhas de madeiras ou macacos mecânicos

prumo

continuidade

máximo de 1,5 % do
comprimento da camisa

até atingir comprimento de projeto

Verificações complementares

Rede de ar comprimido

inspecionar a instalação

a) planta de locação dos tubulões;

b) projeto de forma e armação dos tubulões;

c) cotas de assentamento e arrasamento dos tubulões;

d) boletins de controle da execução[5];


e) diário de obras para anotações das mudanças de cotas com
relação ao projeto em função das características do terreno visitado
“in loco”

Verificar a existência na obra do Boletins de controle de execução,


constando:

a) data de cada etapa de concretagem e escavação;

b) identificação do tubulão;

c) nível d’água;

d) cotas reais de assentamento e arrasamento;

e) classificação dos materiais ao longo das escavações; segundo NBR


6484 e 7250; e

g) dimensões reais de escavação da base

Segurança

Verificar a efetiva utilização de EPI’s pela equipe:

Capacetes de segurança

Luvas

Óculos de segurança (1)

Botas de segurança

Protetores auriculares

Auditar quando houver serviços de solda

4.9.4 Equipamentos
Verificar a existência dos equipamentos e ferramentas listados a
seguir, conferidos em função do dimensionamento Quantitativo face
produção e tipo de revestimento da camisa

Câmara de trabalho com altura de 2,00m ± 1,0 cm (3)

Campânula hospital

Campânulas

Compressores de ar diesel ou elétrico

Filtros de carvão ativado

Filtros de lã de carneiro

Furadeira manual elétrica (1)

Grupo gerador diesel ou energia elétrica

Guinchos elétricos (1)

Guindaste (2)

Jogos de forma externa (3)

Jogos de fuste (3)

Mangotes vibradores Æ 45 mm

Mangotes vibradores Æ 60 mm

Máquina de cortar ferro (1)

Máquina de solda e conjunto oxicorte (2)

Marteletes rompedores pneumáticos (1)

Marteletes rotativos pneumáticos (1)

Martelo de impacto ou vibratório ou entubadora (2)

Mesa de serra circular (1)


Moto esmeril (1)

Moto- vibradores elétricos

Piteira ou hamer grab

Rede de ar comprimido com acessórios

Reservatório de ar comprimido

Reservatório de óleo diesel (1)

Resfriadores

Veículo leve (1)

(1)opcional em função da obra e condições

(2)utilizados apenas em tubulões com camisa de aço

(1)utilizados apenas m tubulões com camisa de concreto

Ä Verificar o atendimento do equipamento às especificações


constantes listados a seguir e em conformidade com os itens:

Câmara de trabalho com altura de 2,00 m ± 1,0 cm

Mangotes vibradores com f 45 mm e f 60 mm

Quantificação e Qualificação das Equipes

Verificar o atendimento(1) à composição quantitativa da equipe por


campânula – através da relação de nomes e funções dos funcionários,
em atividades na obra.

Engenheiro de obra
Administrativo de obra

Mestre de obra

Apropriador

Encarregados

Carpinteiros

Armadores

Operadores de compressor

Capatazes de obra

Trabalhadores de ar comprimido ou TAC

Serventes de fundação

Serventes gerais

(1) Através de uma lista disponível na obra / crachás / cartão de


ponto etc.

Equipamentos

Quantificação e Qualificação das Equipes

Descrição

Evidências / Observações

Armazenamento:

Cimento:

- Local coberto;

- Sobre piso forrado ou estrado;

- Protegido da umidade.

Aço:
- Separados por bitolas;

- Afastados do solo e sem contato com terra.

Materiais:

Cimento;

Aço;

1-O número de compressores pode ser aumentado, em função da


permeabilidade do terreno escavado.

2- A seqüência concretagem/escavação/concretagem deve ser


repetida até ser atingido o comprimento previsto em projeto ou
determinado pela inspeção do terreno.

3-O número de compressores pode ser aumentado, em função da


permeabilidade do terreno escavado.

4-A seqüência concretagem/escavação/concretagem deve ser


repetida até ser atingido o comprimento previsto em projeto ou
determinado pela inspeção do terreno.

5-No final da execução do tubulão a ar comprimido, devem ser


fornecidos ao cliente os boletins de controle da execução.

6-Não necessariamente fixo.

7-Somente para tubulões com camisa de concreto

8-Estas funções podem ser acumuladas

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