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Anatomia Humana 2
Caro(a) Aluno (a), este material serve apenas como roteiro de aula e material de apoio, não substitui os livros didáticos
relacionados no plano de ensino da disciplina. Portanto, para aprofundar seus conhecimentos consulte a bibliografia
recomendada.
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ANATOMIA
“Quando te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido lembra-te de que este corpo
nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou;
sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado; esperou e acalentou um
amanhã feliz e sentiu saudade dos que partiram; e agora, jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado
uma lágrima sequer, sem que tivesse um único beijo de despedida, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só
Deus sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade, a humanidade que por
ele passou indiferente”.
(Rokitansky, 1876).
CONCEITOS
Anatomia: Ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos organismos.
FORMAS DE ESTUDO
MÉTODOS DE ESTUDO
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CAVIDADES
Os espaços dentro do corpo que contém os órgãos internos recebem o nome de cavidades. Estas ajudam a
proteger, isolar e sustentar os órgãos. As principais cavidades do corpo são: dorsal e ventral.
CAVIDADE COMENTÁRIOS
Dorsal
Craniana Formada pelos ossos cranianos. Contém o encéfalo e seus revestimentos.
Vertebral Formada pela coluna vertebral. Contém a medula espinhal e o início dos nervos espinhais.
Ventral
Torácica Cavidade torácica; separada da cavidade abdominal pelo diafragma.
Pleural Contém os pulmões.
Pericárdica Contém o coração.
Mediastino Região entre os pulmões desde o esterno até a coluna vertebral. Contém o coração, o timo, o
esôfago, a traquéia, os brônquios e muitos grandes vasos sanguíneos e linfáticos.
Abdominopélvica Subdividida em cavidade abdominal e pélvica.
Abdominal Contém o estômago, o baço, o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, o intestino delgado e a
maior parte do intestino grosso.
Pélvica Contém a bexiga urinária, as porções do intestino grosso e os órgãos genitais femininos e
masculinos.
NOMENCLATURA ANATÔMICA
O primeiro esforço conjunto para criar uma terminologia anatômica padrão foi motivado pelo acúmulo de
conhecimentos nessa área, datado do final do século XIX. França, Inglaterra, Itália e Alemanha despontavam nessa
área e necessitavam de um intercâmbio maior entre cientistas e pesquisadores de diferentes países e continentes.
Os apônimos eram usados com muita freqüência (20 mil nomes eram utilizados para designar 5 mil estruturas em
todo o mundo).
1) Cada estrutura deve ser designada apenas por um único nome, salvo pequeno número de exceções;
2) Cada nome na lista oficial deve ser em latim (liberdade de tradução com propósito didático);
3) Cada nome deve ser curto e simples;
4) Os nomes devem ser sinais para a memória com valor informativo ou descritivo;
5) Estruturas relacionadas topograficamente pela proximidade, dentro do possível, devem ter os mesmo nomes;
6) Os adjetivos qualificativos devem ser, de modo geral, opostos, ex: maior, menor, superior, inferior, etc.;
7) Não devem ser usados epônimos na Nomenclatura Oficial da Anatomia Macroscópica.
Últimas alterações:
a. Rótula → patela
b. Amídala → fonsila palatina
c. Omoplata → escápula
d. Trompas de Falópio → tubas uterinas
Variações anatômicas = diferenças morfológicas que não afetam a função de um órgão ou de um organismo.
Anomalia: Variação que prejudica a função. Ex: falta de um membro, órgão, etc.
Monstruosidade: anomalia acentuada que deforma profundamente a construção do corpo humano, em geral
incompatível com a vida. Ex: Anencefalia.
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POSIÇÃO ANATÔMICA
Plano Sagital
Plano Horizontal (Transversal ou Axial) - Qualquer plano que passa através do corpo formando um ângulo reto
com os planos sagital ou coronal, dividindo o corpo em porções superior e inferior.
Corte: uma superfície de “corte” ou “fatia” de algum órgão.
Cortes longitudinais: corte no comprimento na direção do eixo longitudinal do corpo, ou qualquer de suas partes,
independente da posição do corpo (ereto ou decúbito). Esses cortes podem ser feitos nos planos sagital ou coronal.
Cortes transversais ou axiais: feitos em ângulos retos ao longo de qualquer ponto do eixo longitudinal do corpo ou
de suas partes.
Obs: planos ou cortes oblíquos são aqueles que se inclinam ou desviam de qualquer dos três planos do corpo.
Eixos:
Sagital ou antero-posterior: une a parte ventral à dorsal;
Longitudinal ou Crânio-Caudal: une o crânio aos pés;
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Transversal ou látero-lateral: une o centro do plano lateral esquerdo com o centro do plano lateral direito.
Exprimem as relações existentes entre duas estruturas quaisquer. São aplicáveis a todas as regiões e a todas as
partes do corpo.
Proximal
Distal
Inferior
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OSTEOLOGIA
Estudo dos ossos que foram o esqueleto. O sistema esquelético dos adultos é composto por 206 ossos.
Propriedades físicas
Os ossos têm estrutura orgânica composta de tecido conjuntivo fibroso e células (1/3), entre os quais se
depositam os sais inorgânicos (2/3), notadamente o fosfato de cálcio na forma de cristais.
O tecido conjuntivo fibroso dá aos ossos certa elasticidade e resistência; os sais minerais dão-lhes dureza
e rigidez, tornando-os opacos aos raios X.
Funções dos ossos
Sustentação;
Servem de alavancas para os músculos;
Oferecem proteção a algumas vísceras (encéfalo, medula espinhal, coração, fígado e bexiga);
Contém medula óssea (órgãos hematopoiéticos);
Constituem depósitos de cálcio.
O processo de formação dos ossos no corpo é conhecido como ossificação. O esqueleto embrionário é composto
por membranas fibrosas e hialinas, sendo que a ossificação inicia-se por volta da sexta semana embrionária e
continua até a vida adulta.
Ossificação intramembranosa: o osso substitui membranas. Ocorre rapidamente e tem lugar em ossos que são
necessários para proteção, tais como suturas dos ossos chatos da calvária, que são centros de crescimento no
início do desenvolvimento ósseo.
Ossificação endocondral: quando o osso substitui uma cartilagem. É muito mais lenta que a intermembranosa e
ocorre na maioria das partes do esqueleto, principalmente nos ossos longos.
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Centro primário de ossificação: é o primeiro centro de ossificação, tornando-se o corpo do osso (diáfise). Surgem
antes do nascimento.
Centros secundários: surgem próximos das extremidades dos ossos longos. A grande maioria surge após o
nascimento. Cada centro secundário de ossificação é denominado epífise. As epífises distal do fêmur e proximal da
tíbia são as primeiras a aparecer e podem estar presentes ao nascimento.
Epífise
Placa epifisária
Epífise
2) Ossos curtos: Comprimento, espessura e largura são equivalentes. Possuem formato aproximadamente cubóide
e são encontrados nos punhos (8 ossos) e tornozelos (7 ossos). Esses ossos constituem principalmente de osso
esponjoso com uma cobertura externa fina de osso compacto.
3) Ossos chatos, planos ou laminares: Comprimento e largura são equivalentes, predominando espessura. São
constituídos de duas placas de osso compacto com osso esponjoso e medula entre eles. Exemplos de ossos chatos
são os ossos que compõe a calvária (parte superior do crânio), o esterno, as costelas e escápula.
4) Ossos irregulares: Possuem formatos peculiares e são representados pelas vértebras, ossos da face, ossos da
base do crânio e ossos da pelve.
Sob o aspecto funcional
5) Ossos pneumáticos: têm cavidades ocas em seu interior, revestidas por mucosa, que permite maior leveza às
estruturas, além de reter partículas de poeira e alérgenos. Defendem o trato respiratório e proporcionam certa
acústica durante a fala. São encontrados nos ossos do crânio, especialmente da face.
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Ossos sesamóides: encontrados dentro (intrarticulares) ou nas adjacências (periarticulares) das articulações,
participando do ângulo de tração e dos movimentos articulares. O maior exemplo é a patela.
Osso longo
Ossos
Ossos curtos irregulares
Ossos planos
ANATOMIA DO CRÂNIO
CRÂNIO: compartimento ósseo de forma esferoidal que abriga e protege o encéfalo. É formado por 22
ossos onde apenas 1 é móvel, a mandíbula.
Funções:
• Apresenta cavidades para nervos que participam da gustação, audição, equilíbrio, visão e olfação;
• Possui aberturas para passagem de ar e alimento (forames);
• Proteção (encéfalo e órgãos da visão, gustação e audição).
DIVISÕES:
Crânio visceral (face): composto por 14 ossos é aparte menor, anterior e inferior, relacionados aos órgãos
digestivos e respiratórios (viscerais).
Abóbada craniana:
Formada pelas partes curvas dos ossos frontal, parietais e occipital. Forma esferoidal proteção contra
pancadas.
Suturas do crânio:
Regiões: Fronte, órbitas, proeminência da face, nariz ósseo externo, maxilas e mandíbula.
Ossos: Frontal; zigomático (2); nasais (2); vômer; etmóide (lâmina), maxilar e mandíbula.
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Ossos: porções dos ossos parietais, osso occipital e processo mastóideo dos ossos temporais formam também
esta região do crânio.
Sutura parietomastóidea
Sutura occipitomastóidea
Forame mastóideo
Protuberância occipital externa
Linhas nucais (superior e inferior)
Ossos: zigomático (2), temporais (2), parietais (2) e esfenóide (asa maior).
Ossos: Esfenóide, Vômer (1), maxilar (proc. palatino), palatino (2), zigomático(2) temporais (2) e occipital.
Ossos: Frontal, Esfenóide (2), Etmóide (1) temporal (2) parietal (2) e occipital.
FOSSA ANTERIOR
Cavidades e proeminências:
Forame cego, lâmina crivosa, crista galli (etmoidal), forames etmoidais
FOSSA MÉDIA
Cavidades:
Sela túrcica (fossa hipofisial), forames oval, redondo, espinhoso, lacerado canal óptico e fissuras orbitais
superiores.
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FOSSA POSTERIOR
MANDÍBULA
Osso móvel do crânio articula-se com o osso temporal (articulação têmporo-mandibular - ATM)
São cavidades cheias de ar da parte respiratória no interior dos ossos frontal, etmóide, esfenóide e maxila.
COLUNA VERTEBRAL
Eixo ósseo do corpo com função de sustentação, proteção, flexibilidade, ponto de apoio aos músculos e
importante para a locomoção e postura.
Cervicais (7)
Torácicas (12)
Lombares (5)
Sacrais (5)
Coccígeas (4).
Possui 4 curvaturas:
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REGIÃO CERVICAL
Corpo da vértebra: Pequenos e mais largos de lado a lado do que ântero-posteriormente; a face superior é
côncava e a inferior convexa. Os forames do processo transverso pequenos ou ausentes em C7
Processos espinhosos: Curtos (C3-C5) e bífidos (C3-C5); o processo espinhoso de C7 é o mais longo (por esta
razão C7 é chamada vértebra proeminente)
• A 1ª vértebra (atlas) articula-se com o osso occipital do crânio, não possui corpo vertebral; forame transverso
para artéria vertebral.
• A 2ª vértebra (áxis), eixo de rotação do crânio, possui o processo espinhoso bifurcado. Possui uma
proeminência, o dente do áxis que articula-se com o arco anterior do atlas.
REGIÃO TORÁCICA
REGIÃO LOMBAR
REGIÃO SACRAL
REGIÃO COCCÍGEA
Cóccix: Osso irregular, formado por 3 ou 4 vértebras fundidas. Acredita-se ser um vestígio da cauda que
desapareceu durante a evolução da espécie humana. O cóccix articula-se com o sacro.
TÓRAX
Funções:
CAIXA TORÁCICA
Formadas pelas vértebras torácicas (dorso-medial), osso esterno (ventro-medial),pelas costelas e cartilagens
costais situadas lateral e anteriormente.
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OSSOS DO TÓRAX:
Osso esterno:
Função:
Costelas:
São fitas ósseas arqueadas que articulam-se com o esterno e com as vértebras.
2. Costelas falsas: NÃO articulam-se diretamente com o esterno, 8ª a 10ª unem-se à 7ª por cartilagem.
3. Costelas flutuantes:
Recebem este nome porque estão soltas na região medial, são mais curtas e rudimentares, não possuem
cartilagem e terminam entre músculos da parede lateral do abdome são a 11ª e 12ª costelas.
4.Costelas atípicas:
• 1ª costela - é mais larga do que as demais, plana e tem um mais arco fechado.
MEMBRO SUPERIOR
Composição:
Clavícula: Osso longo duplamente curvado, articula-se lateralmente com a escápula (acrômio) e medialmente
com o osso esterno (manúbrio).
Úmero: Osso longo do braço, articula-se superiormente com a escápula (cavidade glenóide) e inferiormente
com o rádio e a ulna.
Rádio: Osso longo situado lateralmente no antebraço, une-se à ulna através da membrana interóssea e
articula-se com o úmero, ulna e fileira proximal do carpo.
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Ulna: Osso longo situado medialmente no antebraço, une-se ao rádio através da membrana interóssea e
articula-se com o úmero, rádio e fileira proximal do carpo.
Ossos do carpo:
Metacarpo e falanges:
O metacarpo é formado por 5 ossos, os quais apresentam uma base, corpo e cabeça.
O 1º metacárpico possui uma diáfise mais curta e uma base em forma de sela para articular-se com o osso
trapézio.
Composição:
Perna: região entre o joelho e o tornozelo, ossos: Tíbia (medial) e fíbula (lateral).
Quadril:
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Quadril-vista lateral
Osso Ísquio
Osso Púbis
Quadril-vista lateral
Crista ilíaca
Espinha ilíaca
Póstero-superior Espinha ilíaca
Ântero-inferior
Espinha ilíaca
Póstero-inferior Face semilunar
Incisura isquiática maior Acetábulo
Espinha isquiática Fossa do acetábulo
Linha pectínea
Incisura isquiática menor Tubérculo
púbico
Corpo do ísquio Ramo superior
do púbis
Tuberosidade isquiática
Fêmur:
Maior osso do esqueleto, osso longo articula-se proximalmente com o quadril e distalmente com a tíbia.
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Fêmur-vista anterior
Cabeça do fêmur
Trocânter maior Fóvea da cabeça do fêmur
Colo do fêmur
Linha intertrocantérica
Trocânter menor
Face patelar
Fêmur-vista posterior
Crista intertrocantérica
Tuberosidade glútea
Linha pectínea
Lábio lateral
Lábio medial da linha áspera
da linha áspera
Linha áspera
Linha supracondilar
Linha supracondilar
medial
lateral
Epicôndilo medial
Epicôndilo lateral
Côndilo medial
Tíbia:
Osso longo da perna, articula-se superiormente com o fêmur e inferiormente com o calcâneo e tálus. Une-se
lateralmente, através da membrana interóssea com a fíbula.
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Tuberosidade da tíbia
Área intercondilar anterior
Borda interóssea
Maléolo medial
Face articular do maléolo
Fíbula: Colo
Patela:
Osso sesamóide intratendíneo de forma de forma triangular que articula-se com os côndilos do fêmur.
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Esqueleto do pé
Ossos do tarso:
Ossos do Metatarso:
Esqueleto do pé
Tuberosidade
do calcâneo
ARTROLOGIA
JUNTURAS:
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CLASSIFICAÇÃO:
Classificação funcional:
Classificação morfológica:
Planas.Ex: acrômio-clavicular
Gínglimo ou dobradiça. Ex: Cotovelo, interfalângicas, punho,etc.
Trocóidea ou pivô. Ex: Atlanto-axial
Esferóidea. Ex: quadril
Selar. Ex: trapézio com 1° metacarpo
Bicondilar. Ex:
Sinartroses – Articulações sólidas, não sinoviais. Apresentam tecido conectivo ósseo e sua mobilidade é
reduzida. Divididem-se em:
Sincondroses – Articulações que aparecem onde os centros de ossificação estão separados. O encontro de
duas frentes de ossificação separadas por uma cartilagem hialina de crescimento (primário) denomina uma
sincondrose. As sincondroses são primariamente mecanismos de crescimento que após total ossificação
tornam-se sinostose.
Sínfises – Consiste em uma articulação cartilagínea onde duas superfícies bem definidas de ossos
endocondrais se articulam. Cada face óssea está ligada a uma cartilagem hialina de crescimento (secundário)
separadas por um disco deformável de fibrocartilagem. São articulações altamente resistentes. Ex: manúbrio-
esternal; sacrais; púbica e a do mento.
Articulações fibrosas
São sinartroses em que, na sua maioria, o tecido conectivo ósseo é um tecido fibroelástico. São as suturas,
gonfoses e sindesmoses.
Suturas – Limitadas ao crânio. Ocorrem onde quer que as margens ou faces mais amplas dos ossos estão
separadas somente por tecido conectivo fibroso, o ligamento sutural. As suturas são caracterizadas pelas suas
formas e pouca mobilidade.
Termos morfológicos: Sutura Serreada; Sutura Denticulada; Sutura Escamosa, Plana, etc.
Gonfoses – Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada restrita à
fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento
dentário com o osso alveolar.
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Sindesmoses – É uma articulação fibrosa na qual as faces ósseas são unidas por um ligamento interósseo, por
uma fina corda fibrosa ou uma membrana aponeurótica. Compreende os seguintes ligamentos: pterigoespinhal,
estilo-hióideo, interespinhais, supraespinhais, intertransversários, amarelos e da nuca.
Neste tipo de articulação, as faces articulares do ossos não estão em continuidade. Elas estão cobertas por
uma cartilagem hialina especializada e o contato está restrito a esta cartilagem. O contato é facilitado por um
líquido viscoso, o líquido sinovial. Essas articulações são revestidas por uma cápsula fibrosa, são as mais
numerosas do corpo e têm grande mobilidade.
ARTICULAÇÕES INDIVIDUAIS:
Ligamento esfenomandibular – localiza-se medial à cápsula, está inserido acima na espinha do esfenóide e
abaixo na língula da mandíbula.
Ligamento estilomandibular – Posterior à cápsula, insere-se acima no processo estilóide e abaixo na margem
posterior do ângulo da mandíbula.
O disco articular – Formado de material fibroso oval, divide a articulação em parte superior e inferior. Sua face
superior é côncavo-convexa para se ajustar à fossa da mandíbula e sua face inferior é côncava para se ajustar
ao côndilo da mandíbula.
Articulações dos corpos vertebrais – Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais
anterior e posterior e pelos discos intervertebrais cartilagíneos.
Ligamento longitudinal anterior – Se estende ao longo das faices anteriores dos corpos das vértebras. Ele
e´mais largo caudalmente e mais espesso e estreito na região torácica. Insere-se superiormente na parte
basilar do occipital e inferiormente na frente da parte superior do sacro.
Ligamento longitudinal posterior – Localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais,
insere-se superiormente no corpo do áxis e inferiormente no osso sacro. Acima do áxis, ele é contínuo com a
membrana tectórica.
Os discos intervertebrais – localizam-se entre as faces adjacentes do áxis até o osso sacro. Ficam entre as
cartilagens hialinas dos corpos das vértebras. Possuem um núcleo pulposo e um anel fibroso.
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Articulações dos arcos vertebrais – as articulações entre os processos articulares vertebrais, zigapófises, como
são chamadas, são sinoviais e variam com a vértebra. As lâminas, processos espinhosos e transversos estão
unidos através de sindesmoses.
Cápsulas Articulares – são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares das zigoapófises adjacentes.
Ligamentos flavos – são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral. Suas
inserções estendem-se nas cápsulas zigoapofisárias.
Ligamento supraespinhal – Corda fibrosa resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª
vértebra cervical até o sacro.
Ligamentos interespinhais – finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes. Suas
inserções estendem-se da raiz até o ápice de cada um.
Ligamentos intertransversários – entre os processos transversos, consistem, nos níveis cervicais, em poucas
fibras irregulares, grandemente substituídos pelos músculos intertransverários. Na região torácica, eles são
cordas intimamente misturadas com os músculos adjacentes, na região lombar, são finos e membranáceos.
Articulações lombossacrais – São as articulações entre a Quinta vértebra lombar e o osso sacro. Seus
corpos são unidos por uma sínfise, incluindo um disco intervertebral.
Ligamento ileolombar – inserido na face ântero-inferior da Quinta vértebra lombar e irradia na pelve por meio de
dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacral que insere-se na face ântero-superior do sacro e um feixe
superior, a inserção parcial do músculo quadrado do lombo, passando para a crista ilíaca anterior à articulação
sacroilíaca, continua acima com a fáscia toracolombar.
Articulação sacrococcígea – Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um
disco fibrocartilagíneo.
Ligamento sacrococcígeo anterior – fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro como
do cóccix, inseridas como ligamento longitudinal anterior.
Ligamento sacrococcígeo posterior superficial – passaq da margem do hiato sacral para a face dorsal do
cóccix. Ele serve de teto para o canal sacral inferior.
Ligamento sacrococcígeo posterior profundo – passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o dorso
do cóccix.
Ligamento sacrococcígeo lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso
sacro.
Articulações atlanto-axiais – compreende três articulações sinoviais. Duas dessas articulações compreende
um par entre as faces articulares inferiores das massas laterais do atlas e as faces articulares superiores do
áxis. A outra articulação é a atlanto-axial mediana que compreende a face articular do dente do áxis, a face
articular do arco anterior do atlas e o ligamento transverso.
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As cápsulas fibrosas – circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do atlas.
A membrana atlanto-occipital anterior – larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior do
forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas.
A membrana tectórica – é uma extensão do ligamento longitudinal posterior. Insere-se inferiormente na face
posterior do corpo do áxis e superiormente, insere-se na frente do forame magno.
Os ligamentos alares – Começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa
dos côndilos do occipital.
O ligamento apical do dente – estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame magno,
entre os ligamentos alares.
Articulações costovertebrais:
Articulações das cabeças das costelas – As costelas típicas articulam-se com as facetas das vértebras numa
articulação sinovial dupla do tipo plana. A 1ª e da 10ª até 12ª articulam-se com uma faceta completa numa
articulação sinovial simples.
Cápsulas fibrosas – unem as cabeças das costelas às faces articulares das vértebras.
Ligamentos radiados das cabeças das costelas – une as partes anteriores das cabeças das costelas aos
corpos de duas vértebras e seus discos.
Ligamento intra-articular da cabeça da costela – é um feixe curto, achatado, inserido lateralmente na crista
entre as facetas articulares e, medialmente no disco intervertebral, dividindo a articulação.
Cápsula fibrosa – é fina e inserida nos perímetros articulares com um revestimento sinovial.
Ligamento costotransversário superior – insere-se na crista do colo da costela e na face inferior do processo
transverso acima.
Ligamento costotransversário larteral – do ápice do processo transverso para a parte não articular rugosa do
tubérculo da costela.
Articulações esternocostais – articulações entre as cartilagens costais e as concavidades nas bordas laterais
do esterno.
Ligamentos esternocostais radiados – feixes finos e radiados que se irradiam a partir da frente e atrás das
extremidades esternais.
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Ligamentos costoxifóides – ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo
xifóide.
Articulações esternais:
Ligamento esternoclavicular anterior – é largo, inserido acima na face ântero-supeior da extremidade esternal
da clavícula e passa ínfero-medialmente para a parte superior da face anterior do manúbrio, estendendo-se até
a primeira cartilagem costal.
Ligamento esternoclavicular posterior – uma faixa mais fraca, posterior à articulação, desce ínfero-medialmente
a partir do dorso da extremidade esternal da clavícula até o dorso da parte superior do manúbrio.
Ligamento interclavicular – une as faces superiores das extremidades esternais de ambas as clavículas.
Ligamento costoclavicular – inserido na face superior da primeira costela e cartilagem costal subindo para as
margens de uma impressão na face inferior da clavícula, na sua extremidade medial.
Cápsula fibrosa – é espessada na frente e atrás, mas acima e abaixo, ela é um pouco mais que tecido areolar
frouxo.
Disco articular – Entre as faces do esterno e da clavícula, está ligado na borda superior da face articular da
clavícula, abaixo, na primeira cartilagem costal.
Ligamento conóide – insere-se nu tubérculo conóide da clavícula e na raiz do processo coracóide da escápula.
Ligamento trapezóide – insere-se na linha trapezóide da clavícula até a face superior do processo coracóide da
escápula.
Ligamentos da escápula:
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Articulação do Escapulo-umeral, Gleno-umeral (do ombro) – Esta é uma articulação esferóide multiaxial
com três graus de liberdade. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero ( convexa) e a cavidade
glenóide da escápula (côncava).
A cápsula fibrosa – envolve a articulação, inserida medialmente na margem da cavidade glenóide do lado de
fora do lábio glenóidal e no úmero, insere-se no seu colo anatômico.
Ligamento transverso do úmero – serve como um condutor para o tendão do bíceps que insere-se no tubérculo
supra glenoidal da escápula.
Lábio glenoidal – orla fibrocartilagínea ao redor da cavidade glenóide que reforça a articulação.
Ligamentos glenoumerais:
Superior – passa ao longo da borda medial do tendão do bíceps para inseri-se acima do tubérculo menor do
úmero.
Articulação do cotovelo – Inclui as seguintes articulações: úmero-ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura
troclear da ulna; úmero radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio; rádio-ulnar proximal, entre a
cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. È, portanto, uma articulação sinovial composta.
Cápsula articular – insere-se proximalmente na frente do epicôndilo medial do úmero e distalmente na borda do
processo coronóide da ulna e do ligamento anular.
Membrana sinovial – estende-se das margens articulares do úmero, reveste as fossas coronóide, radial e do
olécrano, a face medial achatada da tróclea a face profunda dacápsula e a parte inferior do ligamento anular.
Ligamento colateral da ulna – triangular, tem partes anterior posterior e inferior. A parte posterior está inserida
no epicôndilo medial e na margem medial do processo coronóide. A parte posterior está inserida no dorso do
epicôndilo medial e na margem medial do olécrano.
Articulações rádio-ulnares – o rádio e a ulna são ligados por articulacões proximal, média, e distal, onde
somente a média não é sinovial.
Ligamento anular – insere-se na margem anterior da incisura radial, contorna toda a cabeça do rádio para
inserir-se na margem posterior da incisura radial.
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Articulação rádio-ulnar média – trata-se de uma sindesmose que envolve uma corda oblíqua e uma membrana
interóssea.
Articulação rádio ulnar distal – articulação entre a extremidade distal convexa da ulna e a incisura ulnar
côncava no rádio. Apresenta um disco articular fibrocartilagíneo.
A cápsula articular - é revestida pela membrana sinovial. A cápsula é reforçada pelos ligamentos radiocárpico e
ulnocárpico palmar, radiocárpico dorsal e colateraisradial e ulnar do carpo.
Ligamento radiocárpico palmar – está inserido na margem anterior da extremidade distal do rádio e de seu
processo estilóide, alcançado os ossos escafóide semilunar e piramidal.
Ligamento ulnocárpico palmar – estende-se da base do processo estilóide da ulna até os ossos semilunar e
piramidal.
Ligamento radiocárpico dorsal – inserido na borda posterior da extremidade distal do rádio e nas faces dorsais
dos ossos escafóide, piramidal e semilunar.
Ligamento colateral ulnar do carpo – está inserido no ápice do processo estilóide da ulna dividindo-se em duas
inserções no carpo: uma no piramidal e outra no psiforme.
Ligamento colateral radial – estende-se da ponta do processo estilóide do rádio até o lado radial do osso
escafóide.
Articulações intercárpicas – São articulações entre os ossos do carpo e são do tipo planas possuindo
ligamentos dorsais e palmares e ligamentos interósseos.
Articulações interfalângicas – entre as falanges, são gíglimos. Constituídas de ligamentos dorsais, palmares
e colaterais.
Articulação sacroilíaca - é uma articulação sinovial entre as faces articulares do osso sacro e do ilíaco. São
freqüentemente designadas como planas. A face articular do osso sacro é coberta de cartilagem hialina e a do
ilíaco, de fibrocartilagem.
Ligamento sacroilíaco interósseo – é coberto pelo ligamento sacroilíaco dorsal. Sua parte mais profunda possui
feixes superior e inferior que passam das depressões posteriores à face auricular do osso sacro até aquelas na
tuberosidade ilíaca.
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Ligamento sacroilíaco dorsal – situa-se sobre o interósseo. Une a crista sacral intermédia e, abaixo desta, a
crista sacral lateral à espinha ilíaca póstero-superior e ao lábio interno da crista ilíaca na sua extremidade
dorsal.
Ligamentos vértebro-pélvicos:
Ligamento sacrotuberal – está amplamente inserido por sua base na espinha ilíaca posterior.
Ligamento sacroespinhal – estende-se da espinha isquiática até as margens laterais do osso sacro e cóccix,
anterior ao ligamento sacrotuberal com o qual ele se mistura.
A sínfise púbica
Ligamento púbico superior – une os ossos acima, estendendo-se até os tubérculos púbicos.
Ligamento arqueado do púbis – une as bordas inferiores das faces púbicas sinfisiais.
Articulação do quadril – Esta articulação é multiaxial e do tipo esferóide. A cabeça do fêmur articula-se com o
acetábulo.
Cápsula fibrosa – resistente e densa, está inserida acima da margem do acetábulo. Ela circunda o colo do
fêmur e está inserida, na frente, na linha trocantérica, acima, na base do colo do fêmur e atrás próximo ao
trocanter menor.
Membrana sinovial – começando da margem articular do fêmur, cobre a parte intracapsular do colo do fêmur,
depois passa para a face interna da cápsula para cobrir o lábio do acetábulo, o ligamento da cabeça e a
gordura da fossa do acetábulo.
Ligamento ileofemoral – triangular e muito resistente, seu ápice está inserido abaixo na espinha ilíaca ântero-
inferior e sua base na linha trocantérica. Possui a forma de um Y.
Ligamento pubofemoral – também é triangular, tem uma base inserida na eminência ileopectínea, no ramo
superior do osso púbico, na crista obturatória e membrana obturatória. Ele se une distalmente com a cápsula e
com a face profunda do feixe medial do ligamento ileofemoral.
Ligamento isquiofemoral – entende-se a partir do ísquio, epiralando-se até inserir-se no trocanter maior.
Ligamento da cabeça do fêmur – é um feixe triangular achatado, com seu ápice inserido ântero-superiormente
na cabeça do fêmur e sua base inserida na incisura do acetábulo.
Ligamento transverso do acetábulo – é parte do lábio do acetábulo, mas ão possui células de cartilagem.
Articulação do joelho – A maior das articulações humanas. É uma articulação sinovial composta, condilar
dupla com a existência de meniscos articulares. Possui uma parte selar, referente a articulação com a patela.
Cápsula fibrosa – é complexa, parcialmente deficiente e parcialmente aumentada por expansões dos tendões
adjacentes.
Membrana sinovial – é a mais extensa, chegando a formar uma grande bolsa suprapatelar entre o quadríceps
da coxa e o corpo inferior do fêmur.
Ligamentos:
Ligamento da patela – é o feixe central do quadríceps da coxa, continuando distalmente da patela até a
tuberosidade da tíbia.
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Ligamento poplíteo oblíquo estende-se a partir do tendão do semimembranáceo, funde-se parcialmente com a
cápsula e sobe lateralmente até a parte lateral da linha intercondilar e até o côndilo lateral do fêmur.
Ligamento poplíteo arqueado – uma massa de fibras capsulares em forma de Y, tem um tronco inserido na
cabeça da fíbula, seu ramo posterior arqueia-se medialmente sobre o tendão emergente do poplíteo até a
borda posterior da área intercondilar da tíbia; o ramo anterior, algumas vezes ausente, estende-se até o
epicôndilo lateral do fêmur.
Ligamento colateral fibular – uma corda resistente, está inserido no epicôndilo lateral do fêmur e estende-se até
a cabeça da fíbula..
Ligamentos cruzados:
Anterior – inserido medialmente na área intercondilar anterior da tíbia e vai até a face póstero-medial do côndilo
lateral do fêmur.
Posterior – inserido na área intercondilar posterior e estende-se até a face lateral do côndilo medial do fêmur.
Articulações tibiofibulares – Dividida em proximal e distal.Ambas são sinoviais. Todas elas possuem um
ligamento tibiofibular anterior e tibiofibular posterior.
Articulação talocrural - articulação do tornozelo, é uma articulação uniaxial. Envolve a extremidade inferior da
tíbia e seu maléolo medial, o maléolo lateral da fíbula e o corpo do tálus.
Articulações intertársicas – são articulações entre os ossos do tarso. Elas são planas.
Articulações tarsometatársicas – articulações entre os ossos do tarso e os ossos metatársicos. São sinoviais
do tipo plana.
MÚSCULOS
São massas macroscópicas formadas por feixes de células musculares com capacidade de relaxamento e
contração.
Os músculos são os elementos ativos do movimento, pois são eles que quando contraem, movem os ossos do
esqueleto em suas articulações.
FIBRAS MUSCULARES
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Tipos de Músculos
M. Estriado esquelético M. Estriado Cardíaco M. Liso
• Aponeuroses – estrutura laminar e branca nas extremidades musculares. Todas são formadas por tecido
conjuntivo denso com fibras colágenas.
Funções: permitir o deslizamento dos músculos entre si, separar e fixar músculos (septo intermuscular).
• Origem: parte presa à região do osso que não se desloca (ponto fixo).
• Inserção: parte que presa à região do osso que se desloca. (ponto móvel)
QUANTO À FORMA:
• Músculos fusiformes: Forma de um fuso fibras paralelas convergentes. Ex: bíceps braquial.
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Dependendo do movimento que realizam ao contraírem, podem ser classificados em flexores, extensores,
pronadores, supinadores, adutores, abdutores, rotadores, agonistas, antagonistas e sinergistas.
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MÚSCULOS DA FACE:
São músculos cutâneos responsáveis pela expressão facial. Localizados nas partes anterior e posterior do
escalpo, face e pescoço.
Músculo occipito-frontal:
Músculo nasal
Músculo platisma
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Músculo mentual
Músculo Bucinador
Músculo risório
É um músculo variável.
Origem: M. platisma e fáscia do masseter.
Inserção: fáscia da gl. Parótida e ângulo da boca.
Ação: retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado).
Lateral ao músculo mentual, fixa-se à mandíbula e funde-se superiormente com o orbicular da boca.
Puxa o lábio para baixo e ligeiramente para o lado.
Músculo masseter
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Músculo temporal
Na região do pescoço, encontram-se vários músculos, o quais em sua grande maioria, fixam-se ao osso hióide.
Estes pequenos músculos auxiliam nos movimentos de deglutição, fala e mastigação.
MÚSCULO INFRA-HIOÍDEOS
MÚSCULO SUPRA-HIOÍDEOS
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Músculo esternocleidomastóideo
Músculo escalenos
Origem: metade medial da clavícula e cartilagens costais (1ª-6ª) e aponeurose do oblíquo externo.
Inserção: crista do tubérculo maior do úmero.
Ação: adução do braço.
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Músculo intercostais
Origem: Face interna das 6 últimas cartilagens costais, crista ilíaca e aponeurose toracolombar.
Inserção: bainha do reto abdominal..
Ação: Rotação de tronco, auxílio na respiração, defecação, micção e parto.
Músculo Trapézio
Origem: Linha nucal superior, protuberância occipital externa e processos espinhosos de todas as vértebras
torácicas.
Inserção: lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Ação: elevação, depressão, retração de ombro.
Músculo supra-espinhal
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Músculo infra-espinhal
M.Transverso espinhal
M. Interespinhais
M. Intertransversais
M. Multífidos.
M.Longuíssimo do tórax
M. Espinhal do tórax
M. Iliocostais (cervical, torácico e lombar)
São grupos musculares que têm origem e inserção nas vértebras e, em sua grande maioria, têm como ação
principal, extensão, inclinação e rotação da coluna vertebral, contribuem também, para a manutenção de uma
boa postura.
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Músculo deltóide
Músculo córacobraquial
Músculo braquial
Origem: Tubérculo supraglenoidal (porção longa) e processo coracóide da escápula (porção curta)
Inserção: Tuberosidade do rádio.
Ação: flexão do antebraço e auxílio na supinação.
Músculos ancôneo
Músculo braquioradial
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Origem: Ulna.
Inserção: Face anterior do rádio.
Ação: pronação do antebraço.
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M. Extensor do indicador
M. Supinador
M. Psoas maior:
M. Ilíaco:
M. Pectíneo:
Têm origem no púbis, e a porção extensora do adutor magno tem sua origem na tuberosidade isquiática.
Inserem-se ao longo da linha áspera do fêmur, a porção extensora do adutor magno insere-se na linha
supracondilar do fêmur.
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M. Grácil
Origem; púbis
Inserção: tíbia (face medial-região proximal)
Ação: flexão da perna, adução do quadril, auxílio na rotação interna do joelho
M. Obturador interno
M. Obturador externo
M. Sartório
M. Vasto Medial
Vasto Intermédio
M. Tibial Anterior
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M. Fibular Longo
Origem: fibula.
Inserção: 5º metatarso.
Ação: Eversão do pé.
M. Fibular Terceiro
Origem: fíbula
Inserção: 5º metatarso.
Ação: Eversão e dorsiflexão do pé (tornozelo)
M. Glúteo Máximo
M. Glúteo Médio
M. Glúteo Mínimo
M. Piriforme
M. Gêmeo Superior
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M. Gêmeo inferior
M. Quadrado da Coxa
Origem: ísquio.
Inserção: fêmur (crista intertrocantérica).
Ação: rotação externa da coxa.
M. Bíceps Femoral
M. Semitendinoso
M. Semimembranoso
M. Gastrocnêmio
Origem: cabeça lateral (fêmur-côndilo lateral) e cabeça medial (fêmur - côndilo medial).
Inserção: calcâneo.
Ação: flexão plantar do tornozelo e auxílio na flexão de joelho.
M. Sóleo
M. Tibial Posterior
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Sistema composto pelos órgãos cardiovasculares (coração, sangue e vasos sanguíneos) e pelo sistema
linfático (linfonodos, vasos linfáticos e glândulas linfáticas).
1. SISTEMA SANGÜÍFERO:
2. SISTEMA LINFÁTICO:
Formado pelos vasos condutores da linfa (capilares vasos e troncos linfáticos). E por órgãos linfóides
(linfonodos e tonsilas).
3. ÓRGÃOS HEMOPOIÉTICOS:
SANGUE
Funções do sangue:
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• São células em forma de disco, sem núcleo, cuja principal característica é possuírem a hemoglobina;
• A hemoglobina (Hb) que dá a cor vermelha ao sangue, é o pigmento respiratório responsável pelo
transporte de oxigênio e CO2;
• Os eritrócitos formam-se e amadurecem na medula óssea, fígado e baço. Possuem uma vida média de
120 dias após o que se desintegram sendo removidas da corrente sanguínea por células especializadas dos
mesmos órgãos que as criaram;
• Após a desintegração de um eritrócito, o ferro da hemoglobina é reaproveitado para a construção de outro
e uma substância extremamente tóxica para as células é produzida: a bilirrubina → enviada para o fígado e
eliminada pela bile (icterícia = concentração de bilirrubina plasmática aumentada, causando uma coloração
amarelada na pele e mucosas);
• Valores normais de eritrócitos no sangue:
a) 4,2 a 5,4 milhões / mm3 de sangue (homem)
b) 4,1 a 5,1 milhões / mm3 (mulher)
c) 5 a 6 milhões / mm3 no recém nascido;
• Valores normais de hemoglobina no sangue: 14 a 16 g por 100 ml de sangue;
• Hematócrito: porcentagem de eritrócitos no sangue (48% ± 6) → usualmente maior nos homens.
Hemácea (Eritrócito)
GRANULÓCITOS (3 TIPOS)
São produzidos na medula óssea
São destruídos e eliminados pelo baço e fígado.
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AGRANULÓCITOS (2 TIPOS)
Linfócitos Monócitos
Linfócitos – 25 a 40%. São formados pelos órgãos linfáticos. Resposta imunitária e inflamações crônicas.
Monócitos – 3 a 6%. São formados na medula óssea. Participam no combate às infecções crônicas.
Fagocitose.
Linfócitos Monócitos
Plaquetas (ou trombócitos)
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O plasma sanguíneo corresponde a 56% do volume de sangue;Sua composição química é complexa, mas
pode-se dizer que contém água (91,5%), proteínas (albumina, globulina, fibrinogênio e protrombina), sais
inorgânicos e orgânicos (cloreto, sódio, potássio, cálcio e magnésio), pigmentos, numerosas enzimas e
produtos de desintegração das células (uréia, ácido úrico, creatinina e amoníaco). Aparecem ainda em
suspensão no plasma açúcares e gordura, além de hormônios e anticorpos.
Coagulação do sangue
Vasoconstrição c/
Fibrinogênio + Trombina aglomeração de plaquetas
SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular é composto pelo coração, o sangue e os vasos sangüíneos. O termo CARDIO refere-
se ao coração e VASCULAR refere-se aos vasos sanguíneos.
CORAÇÃO
Órgão muscular oco situado na cavidade torácica, atrás do esterno, acima do m. diafragma, onde repousa
em parte sobre dois sacos pleurais que recebem o nome de pericárdio.
O coração é revestido por três camadas:
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1 – Endocárdio
2 – Miocárdio
3 – Pericárdio
3a – Pericárdio visceral
3b – Cavidade pericárdica
3c – Pericárdio parietal
Septos cardíacos: dividem as paredes do coração em 4 câmaras, dois átrios e dois ventrículos
Septo inter-atrial: separa o átrio direito do esquerdo.
Septo inter-ventricular: separa o ventrículo direito do esquerdo.
Septo átrio-ventricular: divide o coração em parte superior e inferior.
Possui dois orifícios os óstios átrio-ventriculares direito e esquerdo que possuem as valvas tricúspide (direita) e
mitral (esquerda).
Átrio direito: recebe o sangue venoso através da veia cava superior, veia cava inferior e veia coronária;
Ventrículo direito: expulsa o sangue venoso para o pulmão através da artéria pulmonar;
Átrio esquerdo: expulsa o sangue arterial através das veias pulmonares;
Ventrículo esquerdo: leva o sangue arterial para todo o organismo através da artéria aorta.
1) Veia cava superior – traz o sangue das partes do corpo acima do coração e tórax;
2) Veia cava inferior – traz o sangue das partes do corpo que ficam abaixo do coração;
3) Seio coronário – drena o sangue da maioria dos vasos da parede do coração.
O átrio direito bombeia então o sangue para o ventrículo direito → tronco pulmonar (artérias pulmonares
direita e esquerda).
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O sangue arterial é transportado ao átrio esquerdo por quatro veias pulmonares → ventrículo esquerdo.
Do ventrículo esquerdo → aorta ascendente, arco da aorta, aorta descendente e artérias coronárias.
1 – Esôfago 10 – Coração
2 – Traquéia 11 –Pulmão esquerdo
3 – Artéria braquiocefálica direita 12 –Veia pulmonar superior esquerda
4 – Veia braquiocefálica direita 13 – Artéria pulmonar esquerda
5 - Costelas 14 – Arco aórtico
6 –Ramos do brônquio direito 15 –Veia braquiocefálica esquerda
7 – Pulmão direito 16 –Artéria subclávia esquerda
8 - Diafragma 17 –Artéria carótida comum direita
9 – Processo xifóide
VISTA ANTERIOR DO CORAÇÃO
1 – Artéria braquicefálica
2 – Artéria aorta
3 – Ligamento arterioso
4 – Veia cava superior
5 – Aurícula direita
6 – Artéria coronária direita
7 – Átrio direito
8 – Veia cava inferior
9 – Ápice do coração
10 – Ventrículo direito
11 – Veia coronária esquerda
12 – Ventrículo esquerdo
13 – Átrio esquerdo
14 – Tronco pulmonar
15 – Artéria subclávia direita
16 – Artéria carótida comum direita
3 – Arco aórtico
6 – Margem do pericárdio
7 – Átrio esquerdo
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8 – Veia cava inferior
9 – Átrio direito
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VALVAS DO CORAÇÃO
Quando cada câmara do coração contrai-se ela impulsiona uma porção de sangue para dentro do ventrículo ou
para fora do coração por uma artéria. Para evitar o refluxo ou retorno de sangue, o coração tem quatro valvas
compostas de tecido conjuntivo denso. As valvas são:
1) Atrioventriculares
2) Semilunares
c) Valva do tronco pulmonar – no óstio onde o tronco pulmonar deixa o ventrículo direito
d) Valva da aorta – no óstio onde a aorta inicia, deixando o ventrículo esquerdo.
Uma doença cardíaca valvular refere-se a qualquer condição na qual uma ou mais valvas cardíacas não
operam apropriadamente.
RITMO CARDÍACO
O coração é inervado pelos nervos simpático e parassimpático, que são antagônicos em sua função. Esses
dois sistemas afetam a função cardíaca, alterando sua freqüência ou a força contrátil do miocárdio:
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O coração trabalha automaticamente, sob o controle do sistema nervoso, mas o impulso da atividade cardíaca
origina-se no próprio coração. Esse sistema cardiovetor é composto por:
1) Nódulo (nodo ou nó) sinusal: é o ponto de origem de todos os estímulos. Situa-se no átrio direito,
próximo à desembocadura da veia cava superior. Esses estímulos gerados no nódulo sinusal são transmitidos
diretamente para as fibras musculares dos átrios e para o nódulo atrioventricular. O nódulo sinusal também é
conhecido como nódulo sinoatrial (SA).
2) Nódulo atrioventricular (AV): situa-se próximo do septo atrial. Recebe os estímulos do nódulo sinoatrial
e os transmite com ligeira defasagem para a musculatura ventricular.
3) Feixe de His: é a continuação do nódulo AV. Recebe os estímulos desse nódulo e os transmite para as
fibras de Purkinge.
4) Fibras de Purkinge: os estímulos são distribuídos aos ventrículos por meio de seus feixes direito e
esquerdo.
O controle automático do trabalho cardíaco do sistema cardiovetor pode ser influenciado por:
a) Temperatura: o aumento da T promove o aumento da freqüência cardíaca;
b) Teor de sais sanguíneos: alterações nas concentrações de Na, K e Ca provocam diminuição da freqüência
cardíaca;
c) Excitações psicológicas: alegria e raiva aumentam a freqüência cardíaca; a depressão pode diminuí-la;
d) Trabalho corporal físico: o esforço físico aumenta a atividade cardíaca.
1 – Nódulo sinoatrial
2 – Nódulo atrioventricular
3 – Átrio esquerdo
4 – Ventrículo esquerdo
5 – Ventrículo direito
6 – Feixe de His
7 – Átrio esquerdo
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SÍSTOLE E DIÁSTOLE
O músculo cardíaco contrai-se periodicamente causando expulsão do sangue para as artérias e pulmões. A
cada contração sucede um período de repouso, de afrouxamento das paredes, em que as cavidades
novamente se enchem de sangue.
5 - SÍSTOLE 6 - SÍSTOLE
4 -SÍSTOLE
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1 – Arco aórtico
4 – Tronco pulmonar
7 – Átrio direito
9 – Ventrículo direito
11 – Aorta
12 – Septo interventricular
13 – Ventrículo esquerdo
16 – Átrio esquerdo
O sangue arterial sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta para todo o
organismo a fim de abastecer as células com oxigênio e nutrientes. Após
receber gás carbônico e excretas das células do organismo retorna ao átrio
direito com sangue venoso pelas veias cava superior e inferior.
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- Pericardite
- Infarto do miocárdio
- Hipertensão arterial
- Insuficiência cardíaca
- Varizes
- Valvulopatias aórtica, mitral e tricúspide
- Aterosclesose
SISTEMA TEGUMENTAR
Pele:
Epiderme:
Camada mais superficial, formada por células pavimentosas (achatadas) transformadas em queratina.
Derme:
Camada subjacente à epiderme, possui fibras elásticas e colágenas. Dá resistência à pele e é ricamente
vascularizada.
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Camada profunda, rica em tecido adiposo. Geralmente é mais espessa nas mulheres.
Glândulas anexas:
Glândulas sudoríparas:
Localizam-se na derme ou na tela subcutânea. Produzem o suor e assim, controlam a temperatura do corpo.
Possuem ducto que se abrem os poros da pele.
Glândulas sebáceas:
Localizam-se na derme. Ausentes na região palmar e plantar. Sua secreção é o sebo, que lubrifica a pele e os
pêlos.
Coloração da pele
Anexos da pele
Pêlos:
2. Raiz: Alojada num tubo epidérmico denominado folículo piloso, localiza-se na derme ou na tela subcutânea.
Músculo eretor dos pêlos: músculo liso responsável pela ereção dos pêlos.
Unhas
São placas curvas queratinizadas, com função protetora. Repousam sobre o leito ungueal.
Estrutura:
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- Câncer de pele
- Vitiligo
- Psoríase
- Hanseníase
- Micoses
SISTEMA TEGUMENTAR
PELE:
Epiderme:
Camada mais superficial, formada por células pavimentosas (achatadas) transformadas em queratina.
• Derme:
Camada subjacente à epiderme, possui fibras elásticas e colágenas. Dá resistência à pele e é ricamente
vascularizada.
Camada profunda, rica em tecido adiposo. Geralmente é mais espessa nas mulheres.
Glândulas anexas:
• Glândulas sudoríparas:
Localizam-se na derme ou na tela subcutânea. Produzem o suor e assim, controlam a temperatura do corpo.
Possuem ducto que se abrem os poros da pele.
• Glândulas sebáceas:
Localizam-se na derme. Ausentes na região palmar e plantar. Sua secreção é o sebo, que lubrifica a pele e os
pêlos.
COLORAÇÃO DA PELE
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ANEXOS DA PELE
PÊLOS:
1. RAIZ: Alojada num tubo epidérmico denominado folículo piloso, localiza-se na derme ou na tela
subcutânea.
Músculo eretor dos pêlos: músculo liso responsável pela ereção dos pêlos.
UNHAS
São placas curvas queratinizadas, com função protetora. Repousam sobre o leito ungueal.
Estrutura:
- Câncer de pele
- Vitiligo
- Psoríase
- Hanseníase
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CONCEITO
Sistema adaptado a realizar as funções de captação, absorção e transporte de gases (oxigênio e gás carbônico).
DIVISÕES:
ESTRUTURAS:
1. NARIZ:
1.1. Nariz externo: é visível externamente no plano mediano da face. Na base encontram-se as narinas
separadas pelo septo nasal. Possui um esqueleto ósteo-cartilaginoso, além dos ossos nasais e porções das duas
maxilas.
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Comunica-se com o meio externo pelas narinas, e com a porção nasal da faringe pelas coanas.
Septo nasal: formado pela cartilagem do septo nasal e pelas lâmina perpendicular do osso etmóide e vômer.
Conchas nasais: são projeções do seio etmoidais. São três: superior, média e a inferior. São recobertas pela
mucosa nasal, umedecem e aquecem o ar.
1) Vibrissas (pêlos do nariz) – filtram os corpos mais grosseiros tais como insetos.
2) Correntes de ar passando pela mucosa umedecida nos meatos, depositam partículas finas tais
como poeira, fumaça e pó na parede. Essas partículas são subsequentemente levadas para a faringe e
eliminadas.
A membrana mucosa do nariz continua anteriormente com a pele, cobrindo o vestíbulo e posteriormente, com a
membrana mucosa da nasofaringe. A parte posterior da cavidade nasal e a nasofaringe são cobertas com epitélio
ciliado. Os cílios ondulam para frente e para trás cerca de 12 vezes por segundo e ajudam o muco a limpar o ar. A
porção superior do nariz está coberta com tecido neuroepitelial contendo as células olfatórias que funcionam na
sensação do olfato. O fumo destrói este tecido e impede a filtração de secreções neste local propiciando o acúmulo
desta e a proliferação de bactérias que podem causar infecções no trato respiratório.
O ar que entra para os pulmões deve ser aquecido, de outra forma, o tecido que reveste o trato respiratório
funcionaria precariamente. A vascularização nasal tem a função de aquecimento do ar inspirado.
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9 – seio esfenoidal
19 – sela túrsica
20 – artérias nasais posteriores, laterais e septais posteriores
21 – articulação atlantoaxial
22 – palato mole e a. palatinas menores
23 – seio frontal
24 – a. meníngea anterior
25 – a. etmoidal anterior
26 – ramo da a. etmoidal anterior
27 – a. dorsal do nariz
28 – ramo nasal a. etmoidal anterior
29 – canal incisivo com a. nasopalatina
30 – palato duro e a. palatina maior
2. FARINGE:
• Tubo muscular associado ao sistema respiratório e digestório. Situa-se posteriormente á cavidade nasal,
bucal e à laringe.
REGIÕES DA FARINGE:
• Parte nasal (Nasofaringe): é superior e comunica-se com a cavidade nasal através das coanas.
• Parte bucal (Orofaringe): parte média que se comunica com a boca através do istmo da garganta
(ou das fauces).
• Parte laríngica: parte inferior, situada posteriormente à laringe e ligada diretamente ao esôfago.
• A nasofaringe comunica-se com a cavidade timpânica do ouvido médio através da tuba auditiva.
3. LARINGE:
• Órgão tubular, situado no plano mediano anterior do pescoço, serve de via aerífera e também
como órgão da fonação.
ESQUELETO DA LARINGE
• Esqueleto cartilaginoso e formado por 9 cartilagens: três cartilagens ímpares (tireóidea, cricóide e epiglótica)
e três pares (aritenóide, corniculada e cuneiforme).
1. Cartilagem cricóide: é ímpar, tem forma de anel e situa-se inferiormente à cartilagem tireóide.
2. Cartilagem tireóide: é a maior e formada por duas lâminas que se unem anteriormente em V.
3. Cartilagem aritenóide: uma de cada lado, assemelha-se com uma pirâmide com ápice superior, articula-se com
a cartilagem cricóide.
Cartilagem epiglótica:
Fibrocartilagínea, é ímpar, fina e mediana, situa-se posteriormente à raiz da língua e cartilagem tireóide.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
CAVIDADE DA LARINGE
3. Cavidade infraglótica:
Cavidade inferior da laringe, estende-se das pregas vocais até a cartilagem cricóide.
Pregas vocais:
As cordas vocais são constituídas por duas pregas músculo-membranosas de forma prismática que fecham em
parte a abertura da laringe.
a) Ligamento vocal: tecido elástico espessado, margem livre do ligamento cricotireóideo lateral.
b) Músculo vocal: fibras musculares bem finas que formam a maior parte do músculo tireoaritenóideo
A B
Pregas vocais:A) abertas; B) fechadas
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GLOTE
(aparelho vocal)
Compreende as pregas e processos vocais, junto com a rima da glote (abertura entre as pregas vocais).
PREGAS VESTIBULARES
(pregas vocais falsas)
TRAQUÉIA
Tubo fibrocartilagíneo sustentado por anéis traqueais incompletos, que mantêm a traquéia aberta. Na região
posterior localiza-se o músculo traqueal (músculo liso).
• É revestida por tecido epitelial ciliado e produz um muco protetor, os quais, em conjunto, filtram as
impurezas que chegam nesta região.
Os brônquios principais são bifurcações da traquéia, neles, os anéis cartilaginosos são substituídos por placas
irregulares de cartilagens. Existem dois brônquios principais: o esquerdo e o direito.
O brônquio principal esquerdo passa sob o arco da artéria aorta e cruza a frente do esôfago, podendo impedir a
deglutição de grandes objetos. Por outro lado, o brônquio principal direito é mais vertical, mais calibroso e também
mais curto que o esquerdo, sendo por isso, mais suscetível à aspiração de corpos estranhos.
Os brônquios principais entram nos pulmões e ramificam-se de maneira constante para formarem os cinco
brônquios lobares ou secundários, dois seguem para o pulmão esquerdo e três para o pulmão direito para suprir
cada um de seus lobos.
Dos brônquios segmentares originam-se aproximadamente 25 gerações de ramificações que terminam nos
bronquíolos terminais os quais, por sua vez, transformam-se nos bronquíolos respiratórios que terminam no
interior dos alvéolos pulmonares . Todas estas estruturas formam em conjunto a árvore brônquica.
PULMÕES:
São dois órgãos torácicos elásticos formados por tecido conjuntivo, rico em fibras colágenas e elásticas e células
(pneumócitos). Apresentam-se separados pelo coração e grandes vasos do mediastino, são os órgãos vitais da
respiração. Têm função de oxigenar o sangue (hematose).
Estruturas:
Cada pulmão possui um ápice que é a parte superior do pulmão próxima à 1ª costela, três faces (face costal,
mediastinal e diafragmática) e três margens (face anterior, inferior e posterior).
• Raiz do pulmão: é formada por estruturas que penetram nos pulmões: brônquios, nervos, vasos linfáticos e
vasos sangüíneos.
• Hilo do pulmão: área na face medial de cada pulmão, onde as estruturas que formam a raiz (brônquios, nervos,
vasos linfáticos e sangüíneos) entram e saem dos pulmões.
• Lobos: O pulmão direito divide-se em três lobos (superior, médio e inferior) e o pulmão esquerdo em 2 lobos
(superior e inferior), sendo que entre os dois lobos esquerdos situa-se uma projeção denominada de língula.
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ALVÉOLOS PULMONARES
Os alvéolos são cavidades diminutas que se encontram ao final dos ductos alveolares. Apresentam diâmetro
médio de 1 a 2 mm e agrupam-se em forma de cachos – sacos alveolares. Suas paredes são muito tênues e estão
compostas unicamente por uma capa de células epiteliares planas (0,2 micrômetros), pela quais as moléculas de
oxigênio e de dióxido de carbono passam com facilidade.
A troca gasosa entre os alvéolos pulmonares e os capilares sanguíneos circundantes ocorre por difusão e é
chamada de HEMATOSE. Um par de pulmões humanos possui cerca de 500 a 700 milhões de alvéolos
pulmonares. Isso fornece uma superfície respiratória de aproximadamente 70m2, o que equivale a 40 vezes a área
superficial do corpo inteiro.
A cavidade torácica está separada do abdômen pelo diafragma. O centro da cavidade contém outras estruturas,
entre os pulmões, as quais estão envolvidas numa área oblonga e larga chamada mediastino. O mediastino está
limitado anteriormente pelo esterno, posteriormente pelo corpo das doze vértebras torácicas, superiormente pela
entrada torácica e, inferiormente pelo diafragma. Os lados do mediastino são formados pela pleura mediastinal. O
conteúdo dos espaços mediastinais inclui o pericárdio, o arco aórtico, o timo, o nervo vago, o esôfago, a traquéia e
numerosos vasos sanguíneos.
Cada pulmão é envolvido por uma membrana serosa chamada pleura. Uma camada dessa pleura reveste toda a
superfície do pulmão - pleura visceral. A outra camada chamada pleura parietal está em contato direto com o
diafragma e a borda interna do tórax. Entre a pleura visceral e a pleura parietal está um espaço virtual, a cavidade
pleural que contém um líquido para lubrificação.
FENÔMENOS RESPIRATÓRIOS
Tosse: é um mecanismo para desobstruir as vias aéreas. Resposta à irritação das vias respiratórias. Durante a
tosse, um esforço expiratório forçado contra a glote fechada aumenta a pressão do ar no tórax. Após isso, a
glote se abre repentinamente, reduzindo a pressão na traquéia e nos brônquios. A alta pressão que permanece
ao redor da traquéia colapsa sua parede posterior. Como resultado o ar passa através da traquéia muito mais
estreita com grande força e velocidade, soprando para fora material estranho e muco.
Espirro: pode ser descrito como uma tosse respiratória superior. Nos estados preparatórios, mais e mais ar é
inspirado, e no clímax, o ar é expelido com uma força explosiva. Durante um espirro a glote é largamente aberta
e o ar encontra sua principal resistência na boca ou nas cavidades nasais, de modo que a explosão expiratória
serve para limpar as passagens do nariz ou da boca, assim como a tosse limpa os brônquios e a traquéia.
Bocejo: ajuda mais intensamente a respiração ventilando o pulmão de maneira mais completa. Na respiração
ordinária, aparentemente nem todos os alvéolos pulmonares são ventilados igualmente, alguns de fato
periodicamente se fecham. O sangue passando através dos alvéolos colapsados entra no sistema arterial sem
ser oxigenado e dilui o conteúdo médio de oxigênio. Os alvéolos colapsados são abertos pela longa inspiração
profunda do bocejo.
Soluço: resposta anormal que não serve a nenhum propósito conhecido. É uma contração espasmódica do
diafragma, causado por substâncias no sangue ou por anormalidades circulatórias locais. As cordas vocais
geralmente se abrem durante a inspiração (a vocalização é produzida normalmente durante a expiração) e
estão aparentemente fechadas durante o soluço; as vibrações produzem o som característico. Soluços
persistentes podem geralmente ser parados pela inalação de ar com 5 a 7% de gás carbônico.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Funções:
• Ingestão,
• Mastigação,
• Deglutição,
• Digestão,
• Absorção e eliminação dos alimentos.
Divisões
Canal alimentar:
Cavidade bucal, faringe, esôfago, estômago, intestinos (delgado e grosso), reto, e ânus.
É aberto nas suas duas extremidades (boca e ânus).
Anexos:
Boca:
Primeira porção do canal alimentar, comunica-se com o exterior através da rima bucal, e com a parte bucal da
faringe, através do istmo das fauces.
Limites da boca:
• Lateral - bochechas.
• Superior - palato.
• Inferior - músculos que constituem o assoalho da boca.
Divisões da boca:
1.Vestíbulo da boca:
Espaço limitado por um lado pelos lábios e. bochechas e por outro pelas gengivas e dentes
2.Cavidade bucal: todo restante, palatos, língua, úvula, etc.
3. Palato: Teto da cavidade bucal divide-se em: palato duro, anterior, ósseo, e o palato mole, posterior, muscular.
Separa a cavidade nasal da cavidade bucal .
Arcos do palato:
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Língua
Órgão muscular revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, gustação e
na fonação (fala).
Dentes
Estruturas rígidas, esbranquiçadas, implantadas nas cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas alvéolos
dentários.
Coroa
Esmalte
Dentina
Colo
Raiz Pulpa
Cemento
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Canal da raiz
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Número de dentes
Tipos de dentes
Incisivos (8) - coroa em bisel, com margem cortante e uma única raiz; estão situados anteriormente na arcada
dentária.
Caninos (4) - coroa cônica, terminando em ponta, e raiz única; localizam-se lateralmente aos incisivos.
Pré-molares (8) - coroa apresentando dois tubérculos e raiz única ou bífida; situam-se na região lateral da arcada
dentária, posteriormente aos caninos.
Molares (12) - possuem coroa com 3-5 tubérculos e duas ou três raízes; são posteriores aos pré-molares.
Glândulas salivares
Glândula parótida - lateralmente na face e anteriormente ao ouvido externo. Seu canal excretor, ducto parotídico,
abre-se ao nível do 2: molar superior.
Glândula submandibular - localiza-se anteriormente à parte mais inferior I parótida, protegida pelo corpo da
mandíbula.O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano.
Glândula sublingual – é a menor das três, situando-se lateral e inferiormente à língua. Sua secreção é lançada na
cavidade bucal, por canais que desembocam vários orifícios no assoalho da boca .
Faringe
Esôfago
É um tubo muscular que liga a faringe ao estômago. Divide-se em três porções: cervical, torácica e abdominal.
Estômago
É um órgão muscular oco, que comunica-se com o esôfago (óstio cárdico) e com o intestino delgado (óstio pilórico).
Partes do estômago
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INTESTINOS
Tubos musculares com função de absorção de nutrientes e reabsorção de água e sais minerais.
Divisões
Intestino delgado:
Tubo muscular de calibre fino (delgado) que possui vilosidades intestinais (absorção de alimentos). Subdivide-se
em: duodeno, jejuno e íleo.
Intestino grosso:
Tubo muscular de calibre maior com função de reabsorção de água e sais minerais. As fezes são formadas em seu
interior devido à reabsorção de água.
Órgãos anexos:
Fígado: Localiza-se abaixo do diafragma e à direita e uma pequena porção à esquerda no abdome.
Pâncreas:
Situa-se posteriormente ao estômago, fixa-se à parede abdominal posterior, é uma glândula mista (anfícrina).
Função:
Insulina e Glucagon;
Suco pancreático (peptidases)
SISTEMA ENDÓCRINO
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Conjunto de órgãos que produzem secreções denominadas hormônios, lançados na corrente sangüínea e que irão
atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando sua função. Os órgãos que têm sua função controlada
e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo.
Glândulas endócrinas:
Secreções = Hormônios.
Glândula hipófise:
Corpo ovóide, localizada na fossa hipofisial do osso esfenóide, faz parte do hipotálamo.
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Glândula Tireóide:
Tem forma de H, possui dois lobos (direito e esquerdo) unidos pelo istmo.
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Glândulas paratireóide:
Situa-se na metade medial da face posterior de cada lobo da tireóide, seu número vária de 2 a 6 e cada uma mede
no máximo 6 milímetros.
São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex -
secretoras de hormônios diferentes. O córtex secreta três tipos de hormônios: os glicocorticóides, os
mineralocorticóides e os androgênicos e a medula secreta adrenalina e noradrenalina.
Pâncreas:
Ilhotas de Langerhans: porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina e
glucagon.
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Gônadas:
Testículos: Testosterona.
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