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Docente Responsável: Denis Ricardo Martins de Godoi

Estagiária Docente: Melany Isabel Garcia Nicholson


Disciplina: Físico Química Experimental

RELATÓRIO:

1. RESUMO:
Docente Responsável: Denis Ricardo Martins de Godoi
Estagiária Docente: Melany Isabel Garcia Nicholson
Disciplina: Físico Química Experimental

2. PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Docente Responsável: Denis Ricardo Martins de Godoi
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Disciplina: Físico Química Experimental

3. TRATAMENTO DOS DADOS E DISCUSSÕES

Experimento 1: Equilíbrio sólido-líquido

Os dados experimentais coletados (temperaturas de degelo e de fusão) estão


expressos na tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Dados experimentais de temperaturas de degelo e de fusão em função da


fração molar de ureia nas amostras.

𝑨𝒎𝒐𝒔𝒕𝒓𝒂 𝑭𝒓𝒂çã𝒐 𝒎𝒐𝒍𝒂𝒓 (𝒖𝒓𝒆𝒊𝒂) 𝑻𝒅𝒆𝒈𝒆𝒍𝒐 (° 𝑪) 𝑻𝒇𝒖𝒔ã𝒐 (° 𝑪)


1 0,0000 110,0 115,1
2 0,0513 105,4 112,1
3 0,0978 94,3 108,3
4 0,2024 92,1 105,5
5 0,3000 92,0 96,2
6 0,3946 91,6 119,5
7 0,5056 106,4 119,0
8 0,6178 109,0 118,1
9 0,6622 109,5 119,7
10 0,6997 108,1 115,4
11 0,8117 108,0 120,8
12 0,9004 107,9 124,6
13 1,0000 129,6 135,3

Os cálculos da fração molar de ureia foram feitos a partir dos valores de massa
de ureia e p-nitrofenol presentes em cada amostra, de acordo com a equação:
𝑛𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑛𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎
𝑥𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎 = =
𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑛𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎 + 𝑛𝑝−𝑛𝑖𝑡𝑟𝑜

Em seguida, plotou-se os dados de temperaturas de degelo e ponto de fusão em


função da fração molar de ureia no gráfico 1:
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Gráfico 1: Temperaturas de degelo e fusão em função da fração molar de ureia.

O gráfico acima representa o diagrama de equilíbrio sólido-líquido para o p-


nitrofenol e a ureia. Verifica-se, pela aparência do diagrama, que os dados
experimentais diferem consideravelmente do perfil esperado para tal diagrama; tal
diferença pode ser explicada pela rusticidade do método empregado para a
determinação das temperaturas de degelo e fusão. Utilizou-se um aparelho de ponto
de fusão, que exige a análise visual contínua dos cristais para que, ao primeiro sinal de
fusão dos mesmos, a temperatura indicada no aparelho seja anotada (temperatura de
degelo). O mesmo ocorre para a temperatura de fusão, tida como aquela na qual todos
os cristais da amostra analisada encontram-se em fase líquida. Uma vez que tais dados
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dependem da observação da pessoa que realiza o experimento, é plausível um desvio


em relação ao perfil esperado do diagrama.
Ainda, sabe-se que a quantidade de sólido analisada não foi a mesma para todas
as amostras: como consequência, a faixa de temperatura correspondente ao início e o
término da fusão dos sólidos variou consideravelmente de uma amostra para outra, e
de um grupo para o outro.
Entretanto, mesmo com a qualidade mediana dos dados obtidos, ainda é possível
avaliar o comportamento da linha de equilíbrio entre o sólido e o líquido através do
diagrama.
Partindo da esquerda, percebe-se um decréscimo da temperatura de equilíbrio
entre as fases sólido e líquida (delimitada pela linha em vermelho) com o aumento da
fração de ureia; tal resultado está de acordo com o esperado. Abaixo da linha vermelha
o sólido p-nitrofenol encontra-se em equilíbrio com uma solução de ureia e p-nitrofenol.
Quando fração molar de ureia na amostra é cerca de 0,3, verifica-se que a
temperatura de equilíbrio entre as fases atinge um mínimo, o primeiro eutético.
Prosseguindo com o aumento da fração molar de ureia, ocorre o aumento da
temperatura de fusão da amostra; há a formação de um composto de fusão congruente,
isto é, não há variação na composição do composto durante sua fusão. A formação de
tal composto ocorre próximo à fração de 0,5 de ureia. Assim sendo, verifica-se que o
composto apresenta uma relação estequiométrica de 1:1 entre a ureia o p-nitrofenol
(composto do tipo AB). Nessa região, abaixo da linha vermelha, o sólido AB encontra-
se em equilíbrio com líquido.
Próximo à fração de ureia igual à 0,7, há o segundo eutético, e, a partir desse
ponto, abaixo da linha de equilíbrio, a ureia sólida encontra-se em equilíbrio com a
solução.
Em qualquer composição, abaixo da linha em preto, tem-se a ureia e o p-
nitrofenol sólidos. Ainda, de acordo com a literatura, os valores de temperatura de fusão
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para a ureia e o p-nitrofenol são 132,7° C1 e 113,8° C, respectivamente. Tais valores


encontram-se em concordância com aqueles obtidos experimentalmente.

1
Disponível em: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/4-Nitrophenol#section=Melting-Point e
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/urea#section=Melting-Point

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