Вы находитесь на странице: 1из 163

Sistemas de

Abastecimento de
Água Prof. Eurico Huziwara
e-mail:
Aula 1 eurico.huziwara@estacio.br
Plano de Ensino
 Unidades componentes de um sistema de
abastecimento d’água;

 Tomadas d’água e reservatórios de acumulação;

 Rede de distribuição;

 Projeto de uma rede de abastecimento.


Visão Geral dos Sistemas de
Abastecimento de Água
CAPTAÇÃO
 Produção, Tratamento,

Adução, Reservação e
TRATAMENTO
RESERVAÇÃO
Distribuição

ADUÇÃO

DISTRIBUIÇÃO
Importância de saneamento básico
O CICLO HIDROLÓGICO
Definição Bacia Hidrográfica
“Uma bacia hidrográfica é
uma determinada área de
terreno que drena água,
partículas de solo e material
dissolvido para um ponto de
saída comum, situado ao
longo de um rio, riacho ou
ribeirão”
16
Conjunto de terras que fazem a drenagem da água para um curso de águas e
seus afluentes, e isto se dá por meio da formação da bacia que, obedece a
TOPOGRAFIA, orientando os cursos d’água das áreas mais altas para as mais
baixas até encontrar o seu exutório.
Exutório é um ponto de um curso d'água onde se dá todo o escoamento
superficial gerando no interior uma bacia hidrográfica banhada por este curso.
17
Bacia Hidrográfica

A bacia pode ser vista


como o Volume de
Controle para a Gestão
dos Recursos Hídricos
(superficiais e
subterrâneos)

18
Divisores de água em uma
Bacia
Divisores podem ser:
 Divisor Superficial (topográfico), e
 Divisor Freático (subterrâneo).

19
Divisores de água em uma
Bacia
Divisor freático (subterrâneo) é mais difícil de ser
localizado e varia com o tempo.
À medida que o lençol freático sobe, ele tende ao divisor
superficial.
O subterrâneo só é utilizado em estudos mais
complexos de hidrologia subterrânea e estabelece,
portanto, os limites dos reservatórios de água subterrânea.

Na prática, assume-se por facilidade que o superficial


também é o subterrâneo.
20
21
Delimitação de Bacias utilizando
plantas planialtimétricas

22
Delimitação de Bacias

Uma bacia hidrográfica é necessariamente


definida por um divisor de águas que a separa
das bacias adjacentes.
O divisor de águas segue a linha dos cumes das
formações topográficas em torno da bacia, e
cruza o curso d’água somente na seção de
saída.

23
Delimitação de Bacias
Para definir o divisor topográfico, inicialmente, deve-se localizar em
uma carta planialtimétrica, a seção de saída da bacia hidrográfica.

24
Delimitação de Bacias
A seguir, visualmente, procura-se definir os limites do divisor, sem
nenhuma preocupação de exatidão (aproximação grosseira do
divisor)

25
Delimitação de Bacias
Marca-se a rede fluvial para auxiliar na localização do divisor,
destacando-se os pontos altos cotados (com um X)

26
Delimitação de Bacias
A linha divisória é o divisor de águas e deve contornar a bacia.
Assim, deve-se começar a traçar a linha a partir da foz do rio
principal, seguindo pela linha de maior declive até o ponto de maior
cota mais próximo.

27
Delimitação de Bacias
A linha divisória é o divisor de águas e deve contornar a bacia.
Assim, deve-se começar a traçar a linha a partir da foz do rio
principal, seguindo pela linha de maior declive até o ponto de maior
cota mais próximo.

28
Delimitação de Bacias
Dá-se continuidade ao traçado do divisor, partindo-se do ponto alto as
linhas de maior declive e unindo-o com o ponto alto mais próximo,
seguindo o contorno do relevo do terreno até completar o ciclo.

29
Delimitação de Bacias utilizando
imagens de satélite

30
Você acha que um dia a água pode acabar?
USOS DA ÁGUA
ABASTECIMENTO PÚBLICO
USOS DA ÁGUA
INDUSTRIAL
USOS DA ÁGUA
Irrigação
USOS DA ÁGUA

Geração de energia
elétrica
USOS DA ÁGUA

Navegação
USOS DA ÁGUA
Aquicultura
USOS DA ÁGUA
Recreação
HISTÓRICO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA

- A implementação de serviços sanitários resultou da

necessidade de melhorias dos indicadores de saúde da

população;

- Iniciou-se no século XIX, devido a preocupação com

a melhoria da infra-estrutura sanitária das cidades,

imersas no desenvolvimento da Revolução Industrial, e

a concomitante melhoria do quadro de saúde pública.


- A forma de desenvolvimento adotada pelos países não
priorizava as questões sanitárias, o que desencadeou
inúmeras epidemias;
- Os governantes começaram a perceber que deveriam
reduzir os índices de mortalidade em seus países;
- Investimentos em saneamento fizeram com que os
índices de doenças relacionadas à veiculação hídrica
diminuíssem;
- Problemas como: diarréia, cólera, amebíase, poliomielite
começaram a diminuir.
MAIS SAÚDE, MAIS VIDA
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Um Sistema de Abastecimento de Água caracteriza-se


pela retirada da água da natureza, adequação de sua
qualidade, transporte até os aglomerados humanos e
fornecimento à população em quantidade compatível com
suas necessidades.

Estes sistemas são constituídos de instalações e


equipamentos destinados a fornecer água potável a uma
comunidade.
PARTES DE UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA

Manancial;

Captação;

Adução;

Tratamento;

Reservatório de distribuição;

Rede de distribuição.
VISÃO GERENCIAL DE SISTEMAS DE ÁGUA

Proteção dos
Mananciais Produtos Insumos
Químicos

Qualidade do Distribuição
ETA Produto

Portaria
Apoio 518/2004
2914
Legislação

Resíduos Resolução
CONAMA 375
Gerente
Engenheiro Ambiental
CONCEPÇÃO DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Caracterização da área de estudo
– Caracterização física
– Uso e ocupação do solo
– Aspectos sociais e econômicos
– Infra-estrutura
Análise do sistema existente (estudos e planos)
Estudos demográficos
Equilíbrio
Estudos de mananciais oferta x procura
Demanda de água (residencial, comercial, pública,
indústrial e especial)
– Estudo de demanda
– Cálculo de demanda média e máxima diária e horária

Estudos dos Impactos Ambientais (Licenciamento Ambiental)


PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
INDICADORES DE CUSTO DO SISTEMA
CONVENCIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
NORMAS PARA PROJETOS DE SISTEMAS
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
NBR 12 211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água,
promulgada em 1992;
NBR 12 212 – Projeto de Poço para Captação de Água Subterrânea, promulgada em 1992;
NBR 12 213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento Público,
promulgada em 1992;
NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento Público,
promulgada em 1992;
NBR 12 215 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público, promulgada em
1991;
NBR 12 216 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para Abastecimento Público,
promulgada em 1992;
NBR 12 217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para Abastecimento
Público, promulgada em 1994;
NBR 12 218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público,
promulgada em 1994.
As companhias de saneamento também possuem normas e especificações próprias que
devem ser consultadas (Ex: Normas Técnicas)
CONCEPÇÃO - DEFINIÇÃO

É o conjunto de estudos e conclusões referentes


ao estabelecimento de todas as diretrizes,
parâmetros e definições necessárias e suficientes
para a caracterização completa do sistema a
projetar.
CONCEPÇÃO - OBJETIVOS

Identificação e quantificação de todos os fatores


intervenientes com o sistema de abastecimento
de água;
Diagnóstico do sistema existente;
Estabelecimento de parâmetros básicos de
projeto;
Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas
para as alternativas selecionadas;
Escolha da alternativa mais adequada mediante
comparação técnica, econômica e ambiental;
Estabelecimento das diretrizes gerais de projeto
MANANCIAL
É a fonte de onde se tira o suprimento de água. A escolha
do manancial deve ser condicionada tanto à
disponibilidade (quantidade) como à qualidade da água.
MANANCIAL

Os Mananciais podem ser:

Subterrâneo freático ou não confinado;

Subterrâneo confinado;

Superficial sem acumulação;

Superficial com acumulação;

Água de chuva.
MANANCIAL SUBTERRÂNEO
Não-Confinado (Freáticos ou Livres): Aqüífero
encerrado apenas por uma formação impermeável na
parte de abaixo. A água num aqüífero livre é também
dita lençol freático..
Confinado (Artesiano): Aqüífero encerrado entre
formações impermeáveis ou quase impermeáveis. Ele está
sob pressão maior do que a pressão atmosférica. A água
num aqüífero confinado é também dita lençol artesiano.
MANANCIAIS SUPERFICIAIS

Sem acumulação Com acumulação


Águas de chuva
A água de chuva pode ser
armazenada em cisternas,
que são pequenos
reservatórios individuais
construídos junto, em geral,
às nossas casas.
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS
SUPERFICIAIS
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS

É um conjunto de estruturas e dispositivos,

construídos ou montados junto a um

manancial, para a retirada de água destinada

a um sistema de abastecimento.
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS

As obras de captação devem ser


projetadas e construídas para:
Funcionar ininterruptamente em qualquer
época do ano;
Permitir a retirada de água para o sistema
de abastecimento em quantidade suficiente
ao abastecimento e com a melhor qualidade
possível;
Facilitar o acesso para a operação e
manutenção do sistema.
MANANCIAL SUPERFICIAL
Manancial
Fonte para o
suprimento
de água

Mananciais superficiais:
Córregos
Rios
Lagos
Represas.
MANANCIAL SUPERFICIAL
Requisitos mínimos dos mananciais:

Aspectos quantitativos
Aspectos da qualidade:
Físico
Químico
Biológico
Bacteriológico.
MANANCIAL SUPERFICIAL
Principais fatores que alteram a qualidade
da água dos mananciais:

Urbanização
Erosão e assoreamento
Recreação e lazer
Indústrias e minerações
Resíduos sólidos
Córregos e águas pluviais
Resíduos agrícolas
Esgotos domésticos.
MANANCIAL SUPERFICIAL
Medidas de Controle
Caráter corretivo

Medidas que visam corrigir


uma situação existente, para
melhorar a qualidade das
águas
Caráter preventivo

Medidas que evitam ou


minimizam a piora na
qualidade das águas
MANANCIAL SUPERFICIAL
Controle corretivo
Implantação de ETEs nas fontes poluidoras
localizadas na bacia hidrográfica do manancial
Medidas aplicadas ao manancial:
Eliminação de microrganismos patogênicos;
Remoção de algas;
Combate a insetos, crustáceos e moluscos;
Remoção do lodo;
Aeração da água;
Eliminação da vegetação aquática superior.
MANANCIAL SUPERFICIAL
Controle corretivo
Implantação do sistema de coleta e
transporte de esgoto;
Planejamento do uso e ocupação do solo;
Controle da erosão, do escoamento
superficial e da vegetação;
Controle da qualidade da água das
represas;
Avaliação prévia de impactos ambientais.
QUALIDADE DA ÁGUA
Água potável

Água para consumo humano cujos


parâmetros microbiológicos, físicos,
químicos e radioativos, atendam ao padrão
de potabilidade e que não ofereça riscos à
saúde

Padrão de
potabilidade
Define o limite máximo para cada elemento
ou substância química – Portaria nº 518/2004
e nº 2914/2011 – Ministério da Saúde
SELEÇÃO DO MANANCIAL
Fatores que influem na seleção dos mananciais:

Garantia de fornecimento da água em


quantidade e qualidade
Proximidade do consumo
Locais favoráveis à construção da captação
Transporte de sedimentos pelo curso de
água
Seleção do
manancial
Estudo técnico, econômico e ambiental
ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Período de retorno;

Vazão mínima do manancial;

Vazão máxima do manancial.


CAPTAÇÃO EM CURSOS DE ÁGUA
Escolha do local de captação

Principais cuidados para a escolha do local da captação:


Evitar locais sujeitos à formação de bancos de areia;
Evitar locais com margens instáveis;
Local à salvo de inundações, garantia de acesso todo o tempo;
Condições topográficas e geotécnicas favoráveis.
PARTES CONSTITUINTES DE UMA CAPTAÇÃO

Barragem, vertedor ou enrocamento;

Tomada de água;

Gradeamento;

Desarenador;

Dispositivos de controle;

Canais e tubulações.
PARTES CONSTITUINTES DE UMA CAPTAÇÃO
Barragem, vertedor ou enrocamento

Obras executadas em cursos de água, para a


retirada de água para abastecimento
Barragem
Construída quando as vazões mínimas
dos curso de água são inferiores e as
médias são superiores às necessidades
de consumo

Barragem de nível São estruturas que elevam o nível de


Enrocamento água do manancial
PARTES CONSTITUINTES DE UMA CAPTAÇÃO
EM CURSOS DE ÁGUA
Tomada de água Conjunto de dispositivos destinado a
conduzir a água do manancial para as
demais partes constituintes da captação
TOMADA DE ÁGUA
Tomada de água com barragem de nível, gradeamento, caixa de areia e
estação elevatória
TOMADA DE ÁGUA

Tomada de água em rios com grande

variação do nível de água:

Torre de tomada;

Captação flutuante.
TOMADA DE ÁGUA

Tomada de água
com tubulação
horizontal

Tomada de água
com tubulação
vertical
GRADEAMENTO/PENEIRAMENTO

Peneira estática Grade na captação


instalada na de água
captação de água
DESARENADOR
Retirada de areia
através de bombas tipo
draga.

Caixa de areia
mecanizada instalada
na captação de água
CAPTAÇÃO, CAIXA DE AREIA E ESTAÇÃO
ELEVATÓRIA
Captação, caixa de areia e estação elevatória de um sistema de
abastecimento
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS

Tomada de água com entrada de água na parte inferior


CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS

Tomada de água com torre de tomada, tubulação, grade, poço de


sucção e estação elevatória
• Adução
Destina-se a transportar a
água, interligando
unidades de captação,
tratamento, estações
elevatórias, reservação e
rede distribuição. A adução
pode ser por gravidade,
recalque ou mista.
• Estações Elevatórias
São necessários quando a água necessita atingir níveis
mais elevados, vencendo desníveis geométricos.
Podem ser:
- Estações elevatórias de água bruta;
- Estações elevatórias de água tratada.
• Reservatório de distribuição
O reservatório de distribuição é empregado para acumular
água com o propósito de atender à variação do consumo
horário, manter uma pressão mínima ou constante na rede
e atender às demandas de emergência.
Reservatório Elevado - REL
Reservatório Apoiado - RAP
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Critérios adotados para a implantação de um sistema de
abastecimento de água:
 As características de qualidade da água bruta devem
ser compatíveis com os processos de tratamento de água
economicamente disponíveis;
 As características indicadoras de qualidade da água
bruta devem manter-se suficientemente estáveis ao longo
do tempo, o que implica o controle da poluição do
manancial;
 O sistema deve ser projetado, construído, operado e
mantido para criar condições que possibilitem obter água
de forma adequada, regular, sem ocorrência de alterações
sensíveis na qualidade.
 Controle de Qualidade
Para garantir um produto de qualidade e dentro dos padrões
estabelecidos pela Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde
as Estações de Tratamento de Água devem possuir um
laboratório onde são realizadas diariamente análises
bacteriológicas e físico-químicas em amostras de água tratada,
com o intuito de avaliar a eficiência do tratamento.
Exemplo de Estudo de Concepção: Município de Franca - SP
Exemplo de Estudo de Concepção: Município de Franca - SP
Abastecimento de Água

Editora: ABES

Autor: Milton Tomoyuki Tsutiya

Вам также может понравиться