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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

17, 18 e 19 de março de 2018 (Sábado. Domingo e Segunda-Feira)


Pessoas com Síndrome de Down querem cada vez mais autonomia Ativista e assessor ou universitária, eles podem ir mais longe
se forem estimulados

Por: O Liberal 18 de Março de 2018 às 09:10 Atualizado em 18 de Março de 2018 às 13:10

Reconhecer-se como parte do núcleo social é um processo importante para a busca de autonomia. Pessoas com Síndrome de Down (SD),
muitas vezes são postas à margem: excluídas não só do ambiente comum, como também da possibilidade de questionar direitos e
executar deveres. O impedimento, por falta de oportunidades, tira, ainda, a possibilidade de atuação. Mesmo com as crescentes mudanças
e avanços, muitas lutas precisam ser enfrentadas, como reforça André Bastos, cujo lugar de fala é o de quem nasceu com a síndrome. “Eu
nasci Down e vou morrer Down, então preciso ocupar esses lugares. Eu sou assessor parlamentar, trabalho na Assembleia Legislativa do
Estado do Pará (Alepa) há 21 anos, mas sei que sou uma exceção. Dificilmente, pessoas com Down ocupam os órgão públicos e
precisamos estar nesses locais, porque nós somos tão capazes como as outras pessoas e eles precisam saber o que ocorre dentro da
nossa causa. Não há ninguém melhor para falar disso, do que nós mesmos”, afirma André.
Aos 46 anos, o ativista tem uma intensa rotina de trabalho. Funcionário da Alepa e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(Apae) de Marituba, André brinca com a extensa carga horária. “Eu tenho hora para chegar, mas para sair nunca tenho”, diz ele. Engana-
se, porém, quem pensa que ele já planeja se aposentar. Para o assessor, há muito que ser feito, principalmente quanto à conquista de
direitos.
“Eu trabalho com acessibilidade, com inclusão social. Na Alepa, participo das sessões da comissão, então atuo como ativista, lutando pelo
direito de inclusão. Além disso, sou coordenador de autogestão e autodefensoria da Apae de Marituba. Eu sei que preciso estar nesses
lugares, tanto para lutar por mim, como por outras pessoas que têm SD ou qualquer outra deficiência”, pondera. Ele ainda afirma que
“pessoas com deficiência precisam ocupar cargos parlamentares, públicos e o social, de forma geral. Por isso digo que ainda tenho muita
coisa para fazer, porque, como sou Down, entendo melhor o que essas pessoas passam. É representatividade”.
A legislação brasileira obriga empresas com 100 ou mais empregados contratarem pessoas com deficiência. A reserva legal é também
conhecida como Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91) e a porcentagem a ser ocupada depende do número geral de funcionários que a
empresa tem em seu quadro. Segundo a diretora do Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) da Apae Belém, Claudia
Bandeira, muitas vezes a determinação não é seguida e, em alguns casos, o processo é também dificultado pela família.
“As nossas maiores dificuldades hoje, no processo de inclusão no mercado de trabalho, é a questão da família, de não acreditar na
potencialidade da pessoa com deficiência e, por isso, acaba anulando, muitas vezes, esse leque que a pessoa pode ter na sua vida. Então,
a questão da superproteção familiar, é um dos maiores impasses, porque eles querem realizar tudo por eles e acabam não admitindo que
eles têm condições”, alerta. “Hoje, a pessoa com deficiência intelectual e múltipla precisa ser vista dentro do seu desenvolvimento
biopsicossocial, como um todo, e justamente dando visibilidade às suas potencialidades. A pessoa com deficiência não tem que ser vista
pela deficiência e sim pela pessoa. A sua individualidade, competência e potencialidade”, diz ela.
Na Apae, o programa “Trabalho, emprego e renda” estimula a inclusão de pessoas com SD ao mercado de trabalho. O objetivo do projeto,
que efetivou cinco alunos em empresas parceiras, é fazer com que a pessoa atendida tenha uma vida autônoma efetiva. “O mercado de
trabalho te dá esse retorno, porque é um local onde ele precisará adotar posturas e, acima de tudo, ter responsabilidade”, pontua Claudia.

Inscrições para seletico de hospital em Barcarena encerram neste sábado (17) Hospital Materno Infantil de Barcarena oferece
vagas para preenchimento de quadro

Por: Portal ORM 17 de Março de 2018 às 13:35

Encerram neste sábado (17) as inscrições para o Processo Seletivo do Hospital Materno Infantil de Barcarena, que oferece 23 vagas para
cargos de apoio à administração e manutenção do hospital, que é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência
Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Com 65 leitos, sendo cinco para Pré e Pós-Parto (PPP), dez para Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI), dez para UTI Neonatal, dez
para Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCI) e 30 para enfermaria, o hospital terá ainda consultórios, laboratórios e salas para
procedimentos cirúrgicos, atendimentos de emergência e realização de exames importantes para o acompanhamento das mulheres em
todas as fases de gestação.
Para se inscrever, os interessados devem se candidatar pelo site www.prosaude.org.br/trabalheconosco. Todas as vagas possuem
disponibilidade para pessoas com deficiência (PCD). Os currículos também podem ser enviados para o e-mail
trabalheconosco@prosaude.org.br, colocando como assunto 'HMIB + nome da vaga de interesse', porém, é necessário que a candidatura
também seja realizada pelo site da entidade.
Governo investe em projetos para aumentar o número de transplantes no Pará Atualmente, o Pará está com 3,3 doadores por
cada milhão de habitantes

Ascom HOL Por: Portal ORM com informações da Agência Pará 18 de Março de 2018 às 11:52 Atualizado em 18 de Março de
2018 às 13:23
Em janeiro deste ano, o motorista de ônibus João Oliveira, 56 anos, ganhou uma nova vida. Depois de uma espera de quatro anos por um
doador compatível, ele realizou o transplante de um rim. Em 2014, João sofreu um acidente de moto e teve os dois rins paralisados. “Minha
vida era só sofrimento. Não conseguia nem urinar. Depois do transplante, quando finalmente consegui, chorei de emoção. Com o
transplante realizado, fiquei feliz também ao perceber o Hospital Ophir Loyola (HOL) como uma referência nesse tipo de cirurgia. Só tenho
a agradecer a todo o corpo clínico do hospital, todos são muito dedicados e atenciosos. Não tem hora para eles, estão sempre prontos a
ajudar. Dos médicos até os funcionários”.
João faz parte das estatísticas animadoras da Central de Transplantes coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Em 2017 foram realizados 72 transplantes renais no Estado, um número maior do que o verificado em 2016, que foi de 52. O número de
transplantes de córnea também obteve crescimento, passou de 195 em 2016 para 303 em 2017. Mas o objetivo da Central de Transplantes
para 2018 é bater a meta da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos prevista para o Pará, que é de 4,5 doadores por milhão de
habitantes cadastrados. Atualmente, o Pará está com 3,3 doares por milhão de habitantes.
Para atingir essa meta, a Central de Transplantes irá iniciar, no próximo mês de abril, o projeto “Comissão Intra Hospitalar de Doação de
Órgãos e Tecidos para Transplantes nos hospitais”, que visa aumentar a doação de múltiplos órgãos. O projeto consiste na visita aos
gestores de hospitais, inicialmente na Região Metropolitana de Belém, para informá-los sobre a obrigatoriedade da notificação de mortes
encefálicas e sobre a importância de sensibilizar os funcionários para o trabalho de captação de órgãos.
Junto a esses gestores será feito um trabalho de incentivo aos investimentos na doação, mostrando a eles que os serviços da doação
podem ser faturados e o ressarcimento sairá de um fundo estratégico federal. Os hospitais nos quais o projeto será implantado são os que
possuem um fluxo frequente de doadores em potencial: Pronto Socorro da 14 de Março, Hospital Ophir Loyola, Metropolitano, Saúde da
Mulher e Beneficente Portuguesa.
O outro projeto será o “Captação de Córneas” e funcionará no Instituto Médico Legal, com o intuito de aumentar o número de doação de
córneas. Será montada uma equipe dentro do IML para que possa ser feito o acolhimento das famílias que perderam um ente, para que
elas sejam informadas sobre a possibilidade e importância da captação dessas córneas. O projeto está em fase de reuniões, nas quais
agentes da Sespa conversam com os funcionários para destacar a relevância desse trabalho e só aguarda a posição do IML para montar a
equipe e iniciar os trabalhos.
“Acreditamos que esses projetos são inovadores e estamos trabalhando essa estratégia com os gestores dos hospitais para que realmente
as doações aumentem. Estamos com uma perspectiva bem animadora para fecharmos o ano de 2018 ainda melhor do que em 2017. Para
a saúde pública paraense vai haver um ganho muito grande evitando que a população tenha que se deslocar para outros estados a fim de
realizar um transplante”, informa Ierecê Miranda, coordenadora adjunta da Central de Transplantes.
Além disso, ainda em 2018, o Pronto Socorro da 14 de Março vai passar a funcionar com um equipamento de última geração cedido pelo
Governo do Estado (Doppler transcraniano) para que o diagnóstico de morte encefálica seja fechado mais rapidamente. Com esse
equipamento, a tendência é aumentar o número de doadores.
Onde os transplantes são realizados hoje
Atualmente, 14 unidades hospitalares do Estado, em quatro regiões de integração, fazem transplantes de órgãos. No Pará, são realizados
transplantes nos hospitais Ophir Loyola (córnea e rim), Saúde da Mulher (somente rim, porém já credenciado para medula óssea para
convênios e particulares), Bettina Ferro (córnea pelo SUS), Clínica Cinthia Charone (córnea no privado e SUS), além de algumas clínicas
privadas credenciadas para transplante de córnea.
Em relação ao transplante de córnea, vale ressaltar que o Banco de Olhos do Hospital Ophir Loyola é o único do Pará e atua no
recolhimento, preservação e destinação de córneas em consonância com a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do
Pará para atendimentos da rede particular, pelo SUS e por convênio. A instituição também realiza transplantes e oferece ambulatório.
Recentemente, o Hospital Ophir Loyola recebeu a aprovação para realizar transplante de medula óssea após uma visita de membros da
Coordenação-Geral e da Câmara Técnica do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Assim, foi feita uma análise para verificar se o
hospital atendia às exigências do credenciamento, pelo Ministério da Saúde, para a realização de transplantes de medula óssea e fígado,
serviço realizado na Onco-Hematologia do HOL, em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa).
Em Santarém, desde novembro de 2016, o programa de transplantes do Hospital Regional, sediado no município, já realizou nove
transplantes de rins e cinco de córnea. A captação de córneas para transplantes é feita por meio do Sistema Único de Saúde e da rede
privada.
Já no município de Redenção, foram realizados quatro transplantes de rim (inter vivos), no Hospital Regional Público do Araguaia. A
captação ocorre principalmente em Belém e Santarém, em locais onde é possível fazer os procedimentos legais necessários,
principalmente no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (90% dos casos). Outros hospitais necessitam criar condições para
captação de múltiplos órgãos, como por exemplo, fazer o diagnóstico de morte encefálica conforme a Resolução 1480/1997 do Conselho
Federal de Medicina (CFM).
A Central de Transplantes coordena todos os processos de doação, captação e transplantes de órgãos e tecidos; cadastra equipes,
hospitais e clínicas para a realização de transplantes; monitora e supervisiona o Sistema de Lista de Espera de acordo com a Legislação
Federal. Todo o processo de registros e informações das doações e transplantes é feito on-line pelo Sistema Nacional de Transplantes do
Ministério da Saúde.
Adolescentes paraenses devem se vacinar contra HPV e meningite C Doses estão sempre disponíveis nas Unidades Básicas de
Saúde

Por: Redação Portal ORM, com informações da Agência Pará 17 de Março de 2018 às 15:59

Adolescentes paraenses devem se vacinar contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) e meningite. Válida para todos os estados, a
recomendação do Ministério da Saúde não possui caráter de campanha, como as de prevenção à paralisia infantil, e nem metas
preestabelecidas, mas visa melhorar a adesão dessa faixa etária à vacinação, já que as doses estão sempre disponíveis nas Unidades
Básicas de Saúde por constarem do Calendário Oficial de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Desde a incorporação da vacina HPV ao Calendário Nacional, a cobertura com as duas doses tem sido, até agora, de 36,5% entre
meninas de 09 a 14 anos, e 33,9% entre os meninos de 12 e 13 anos, com a primeira dose. Os dados são da Secretaria de Estado de
Saúde Pública (Sespa).
Para ampliar essa estratégia de convencimento, o governo federal elaborou uma campanha publicitária, que será veiculada até o dia 30
deste mês, com o slogan “Não perca a nova temporada de Vacinação contra a meningite C e o HPV”, adotando a linguagem das séries
famosas de TV para se aproximar dos adolescentes e convencê-los da importância de atualizarem seus cartões de vacinação.
Deverão ser vacinadas contra o HPV meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Neste ano, o Ministério da Saúde está
ampliando a faixa etária da vacina meningite C, que agora passa a ser de 11 a 14 anos. No ano passado foram vacinados contra a doença
meninas e meninas de 12 a 13 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal para o HPV entre adolescentes só está completa com as duas doses, no intervalo de
seis meses, e é eficaz para prevenir diversos tipos de câncer, como o de colo do útero, anal e de pênis – em geral resultantes da infecção
pelo HPV, principalmente pelo subtipo 16.
Em relação à vacina contra a meningite C, o esquema vacinal para esse público será de reforço ou dose única, conforme a situação
vacinal. Além de proporcionar proteção, a ampliação alcançará o efeito da imunidade de rebanho, ou seja, a proteção indireta das pessoas
não vacinadas.

SUS oferece terapia alternativa no Pará Tratamentos estão disponíveis em 88 cidades paraenses, informa o governo

Por: O Liberal 16 de Março de 2018 às 09:50

Balanço divulgado ontem (15) pelo Ministério da Saúde aponta que 88 municípios do Estado do Pará utilizam Práticas Integrativas e
Complementares (PICs) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como dança circular/biodança, terapia comunitária, medicina
tradicional chinesa, yoga, massagem, auriculoterapia, massoterapia, acupuntura e tratamento termal. Essas práticas são alguns dos
tratamentos que utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para tratar e prevenir diversas doenças,
como depressão e hipertensão. Em 2017, foram registrados mais de onze mil atendimentos individuais no Estado. Na última segunda-feira,
12, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de dez novas práticas integrativas no SUS, agora os pacientes podem contar com 29 PICs.
As 29 práticas integrativas e complementares oferecidas no SUS são: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina
antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia,
quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia, yoga, apiterapia, aromoterapia,
bioenergética, cromoterapia, constelação familiar, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozoniterapia e terapia de florais.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e
complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos
tradicionais de onde se originam muitas dessas práticas.
As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios brasileiros, sendo que 88% são oferecidas na atenção
básica. Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais. Em segundo lugar, estão as
práticas de medicina tradicional chinesa com 151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong. Em seguida, aparece a auriculoterapia com
142 mil procedimentos. Também foram registradas 35 mil sessões de yoga, 23 mil de dança circular/biodança e 23 mil de terapia
comunitária, entre outras.
No Pará, os 88 municípios listados são: Abaetetuba, Água Azul do Norte, Alenquer, Altamira, Ananindeua, Augusto Corrêa, Aurora do Pará,
Barcarena, Belém, Benevides, Bonito, Bragança, Brasil Novo, Brejo Grande do Araguaia, Breves, Canaã dos Carajás, Capanema,
Conceição do Araguaia, Cametá, Castanhal, Capitão Poço, Chaves, Colares, Curuçá, Dom Eliseu, Faro, Floresta do Araguaia, Garrafão do
Norte, Goianésia do Pará, Igarapé-Açu, Igarapé-Miri, Irituia, Itupiranga, Ipixuna do Pará, Jacareacanga, Jacundá, Juruti, Marapanim,
Marituba, Magalhães Barata, Marabá, Mojuí dos Campos, Muaná, Nova Ipixuna, Novo Repartimento, Nova Timboteua, Óbidos, Oeiras do
Pará, Oriximiná, Ourém, Ourilândia do Norte, Pacajá, Palestina do Pará, Paragominas, Parauapebas, Portel, Primavera, Pau D’arco, Peixe-
Boi, Piçarra, Porto de Moz, Redenção, Rurópolis, Salinópolis, Santa Izabel do Pará, Santa Luzia do Pará, Santana do Araguaia, Santarém,
São Caetano de Odivelas, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, São João da Ponta, Senador José Porfírio, São João de
Pirabas, Santa Maria das Barreiras, São Domingos do Capim, São Félix do Xingu, São Miguel do Guamá, Tailândia, Tracuateua, Trairão,
Tucuruí, Uruará, Ulianópolis, Vigia, Viseu, Vitória do Xingu e Xinguara.
As práticas integrativas e complementares são ações de cuidado transversais e podem ser realizadas na atenção básica e na média e alta
complexidades. Não existe uma adesão à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC): a política traz diretrizes
gerais para a incorporação das práticas nos serviços. Compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC na rede
municipal de saúde.
Na atenção básica, o pagamento é realizado pelo Piso da Atenção Básica (PAB) fixo (per capita), ou por PAB variável, que corresponde ao
pagamento por equipes de saúde da família, agentes comunitários e núcleos de saúde da família, ou ainda o Programa de Melhoria do
Acesso e da Qualidade (PMAQ). Dessa forma, os procedimentos ofertados através da Portaria nº145/2017 estão dentro do financiamento
do PAB e não geram recursos por produção.
A PNPIC, publicada em 2006, instituiu no SUS abordagens de cuidado integral à população por meio de sistemas complexos e outras
práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a sua implantação, o acesso dos usuários do SUS a essas práticas
integrativas tem crescido exponencialmente.
DIÁRIO ON LINE

Hospital Materno Infantil de Barcarena oferece oportunidades de trabalho


Sábado, 17/03/2018, 15:45:10

Hospital Materno Infantil de Barcarena oferece oportunidades de trabalho


Ofertando 23 vagas de trabalho, o ProcessoSeletivo do Hospital Materno Infantil de Barcarena, encerra as inscrições neste sábado, 17/03.
As oportunidades são para cargos de apoio à administração e manutenção do hospital que é gerenciado pela Pró-Saúde Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Para se inscrever, os interessados devem se candidatar pelo site www.prosaude.org.br/trabalheconosco. Todas as vagas possuem
disponibilidade para pessoas com deficiência (PCD).
Os currículos também podem ser enviados para o e-mail trabalheconosco@prosaude.org.br, colocando como assunto 'HMIB + nome da
vaga de interesse', porém, é necessário que a candidatura também seja realizada pelo site da entidade.
As dúvidas referentes ao processo seletivo devem ser encaminhadas para o mesmo e-mail, com o assunto “HMIB + Dúvidas”.
AGÊNCIA - PARÁ

Iasep orienta sobre uso de cotas anuais de consultas e exames

Segurada do Iasep há mais de 20 anos, a servidora Isabel Cardoso Rocha, 62, garante nunca ter ultrapassado o limite anual de
procedimentos eletivos

18/03/2018 17:00h

Em 2017, os segurados do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) realizaram mais de 54 mil consultas médicas
por mês. A Coordenadoria de Assistência Social do Instituto orienta os usuários do plano quanto a importância do acompanhamento da
utilização das cotas anuais de procedimentos, conforme os regulamentos da autarquia.
Coordenadora de Assistência Social, Regina Franco da Rocha explica que o plano dos servidores possui cotas anuais, conforme o Decreto
Lei Nº 2.722/2010, como uma forma de garantir recursos financeiros suficientes ao atendimento a todos os segurados. Segundo ela, essas
cotas só existem para consultas e exames eletivos, aqueles que podem ser agendados diretamente na rede credenciada. De acordo com o
decreto, não existem cotas para os serviços de urgência e emergência e para o atendimento hospitalar.
"Mesmo com uma arrecadação limitada ao salário do servidor, o instituto garante atendimento hospitalar completo e tratamentos de alta
complexidade sem filas de espera. No atendimento ambulatorial, o Iasep garante mensalmente 54 mil consultas e 301 mil exames. Para
que a arrecadação cubra todos esses gastos em saúde, o atendimento eletivo precisa ter um limite, daí a importância das cotas anuais
para a regulação em saúde", explica Regina Rocha.
A coordenadora esclarece que o site do Instituto oferece ao segurado a possibilidade de consultar suas cotas e conferir quantos
procedimentos foram realizados. “Nós orientamos os servidores a usar comedidamente as consultas eletivas e acompanhar o uso de cotas
para garantir atendimento ao longo do ano”, diz ela.
De acordo com a legislação do instituto, durante o ano o segurado tem direito a 10 consultas e 25 exames laboratoriais. As cotas de
exames por imagem dependem da especialidade e do grau de complexidade do procedimento. De maneira geral, são autorizadas
anualmente: quatro raios-X; dois raios-X com contraste; três ultrassonografias; duas ressonâncias magnéticas; duas mamografias; duas
tomografias e uma densitometria. A tabela completa está no site do instituto.
Procedimento adicional
Segurada do Iasep há mais de 20 anos, a servidora Isabel Cardoso Rocha, 62, garante nunca ter ultrapassado o limite anual de
procedimentos eletivos. “Faço os meus exames preventivos, todos os anos, fui ao cardiologista recentemente e utilizo tudo o que tenho
direito pelo plano”, diz ela.
Mesmo tendo controle de suas cotas, ela esteve esta semana no Iasep para conseguir aumentar as cotas de seu marido, também
segurado do plano. “Ele faz hemodiálise desde 2016 e precisa de exames e consultas além das cotas ofertadas, mas o plano tem
garantido todo o atendimento que ele precisa e sempre temos sido muito bem atendidos”, afirma Isabel.
No setor de Serviço Social, ela obteve a inscrição do marido no Programa de Procedimento Adicional do Iasep, que garante, além da cota
anual, mais consultas, exames e terapias sequenciais para os pacientes com doenças crônicas, grávidas, pacientes pré-operatórios e
bebês de até um ano de idade.
Em 2017 foram cadastrados 6.954 segurados no programa. Para cada agravo de saúde é adicionada uma quantidade de procedimentos
específicos necessários, que garantem o tratamento até o final do ano. Para se cadastrar no Programa de Procedimento Adicional, o
segurado paciente crônico deve apresentar o cartão do Iasep, junto ao laudo médico com o código da Classificação Internacional de
Doenças (CID) e o exame que comprove a patologia.
O paciente pré-operatório deve apresentar além do cartão do Iasep, o laudo médico com CID, cópia da Guia de Internação Hospitalar
(GIH) ou risco cirúrgico. Para crianças de até um ano de idade é preciso apresentar o cartão do Iasep e cópia da certidão de nascimento.
As grávidas devem apresentar o cartão do Iasep, cópia da ultrassonografia e laudo médico com CID (z-34 ou z-35) e data provável do
parto.
Serviço:
Mais informações sobre as cotas anuais de consultas e exames podem ser obtidas no site iasep.pa.gov.br, através do telefone (91) 3366-
6100 ou diretamente no Iasep, localizado na Avenida Gentil Bittencourt, n°2175, em Belém, no horário de 8h às 15h.

Por Ettiene Angelim


Show e sonho realizados no palco do Waldemar Henrique

Antônio Ilha disse que acredita que o resultado do seu trabalho artístico vai contribuir para que outras pessoas também
consigam se libertar das drogas

18/03/2018 16:25h

“Um sonho realizado”, assim foi definido por familiares o show do estudante de Psicologia, Antônio Sena, realizado na noite de sexta-feira
(16), no Teatro Waldemar Henrique. Sena é usuário do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III Marajoara (Caps Marajoara)
serviço mantido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) que integra o Sistema Único de Saúde (SUS). Foi lá que ele
encontrou o apoio necessário para realizar um sonho de 40 anos.
Com 57 anos de idade, Sena é músico, cantor, compositor e poeta, cursa Psicologia na Escola Superior da Amazônia (Esamaz) e recebe
acompanhamento no Caps Marajoara há dez anos.
Intitulado de “Ilha” por causa da canção de mesmo nome, o show trouxe 15 músicas de temas e ritmos variados e contou com arranjo e
direção musical de Eraldo Costa, direção artística de Jean Negrão e participação dos músicos Armando Mendonça (violino), Igor Capela
(guitarra), Otávio Gorayeb e Piupiu Azevedo (percussão) e do próprio Eraldo Costa no contrabaixo. Além das canções, três poemas de sua
autoria foram interpretados pelos atores Gigi Hibrida, Mateus Viana, Monique Lafon, Brenda Lima, Rosilene Alves e Açucena Pereira.
A maioria do público era formada por profissionais da Rede de Atenção Psicossocial, não somente do Caps Marajoara, mas de diversos
serviços por onde Sena passou e conquistou muitos amigos, que o ajudaram a se liberar das drogas.
“Eu já estou realizado, estão aqui as pessoas que eu mais gosto, com quem eu convivo. Os próximos passos? Eles que protagonizam.
Então eu estou à disposição. Para onde eles me levarem eu vou. Eu quero, por meio da arte, dar ensejos de transformação, de
socialização, amizade e de afeto”, disse Sena logo depois do espetáculo.
Ele acredita que o resultado do seu trabalho artístico vai contribuir para que outras pessoas também consigam se libertar das drogas e
enaltece o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Rede de Atenção à Saúde Mental no Pará. “Eu estou aqui, fiz tudo isso. Se não
fosse os atores que estão aqui, os nossos doutores, assistentes sociais, professores, pessoas que estão inseridas nos Caps nos serviços,
eu não iria conseguir. Então, tem que acreditar nos nossos profissionais, o governo tem que acreditar, tem que deixar eles protagonizarem
suas boas ideias”, afirmou o compositor.
Uma das pessoas mais emocionadas da noite, sem dúvida, era a gerente do Caps Marajoara, Marilda Fernandes. “Um momento de pura
emoção, todo o trabalho realizado e ver o Sena nesse palco histórico, na mesma praça onde ele usava droga, é maravilhoso. Valeu a pena
todo o esforço”, disse a assistente social, que já está pensando no próximo passo. “A gente está aí com o livro de ouro para arrecadar
fundos e gravar o álbum dele”, anunciou Marilda.
“É um momento de vitória por ele ter conseguido realizar o grande sonho dele que era esse show. Apesar de ter vivido muito tempo no
mundo das drogas, ele conseguiu superar o problema e hoje está realizando esse sonho”, disse emocionada a filha do Sena, Glleyciane
Sena. Para ela, o pai serve de bom exemplo para muitas pessoas que querem sair do mundo das drogas. “Muitos jovens o têm procurado
para que possam conseguir sair das drogas por meio de um testemunho de vida que é ele mesmo”, informou Glleyciane.
Para a irmã do cantor, Eva Maria Sena, o show representa tudo na vida do artista. “Graças a Deus ele conseguiu. É um milagre de Deus”,
disse Eva. “Eu agradeço muito pelo apoio que ele recebeu do Caps Marajoara”, enfatizou.
Elizabeth Rocha, outra irmã do Sena, também comemora o sucesso do cantor. “Estou muito feliz, esse show é o resultado da luta de
muitos anos. Meus pais estariam muito felizes se estivessem aqui, Antônio é um exemplo de superação”, disse Elizabeth.
O Show “Ilha” foi realizado pelo Caps Marajoara com o apoio dos servidores do centro, que promoveram bazares da pechincha para
angariar recursos financeiros, patrocínio de empresas e instituições que acreditam no trabalho do Caps, como o Alachaster Instituto, Grupo
Cicopal, Café Diário e Esamaz; e apoio do Teatro Waldemar Henrique/Fundação Cultural do Estado do Pará.
Além de “Ilha”, que dá nome ao show, Sena cantou “Grito da Floresta”, “Saudade de minha terra”, “Foi bom”, “Seu amor permanece em
mim”, “Retirante”, “Vem pra mim amor”, “Pivete 2”, “Loucura”, “Menina Linda”, “Deixei” “Menina da Rua 3”, ”Nas asas do vento”, “O meu
amor” e “Dama da Noite”.
O diretor musical Eraldo Costa disse que o diferencial nesse trabalho é que estava ajudando alguém e não apenas profissionalmente para
ganhar um dinheiro. “Aqui foi um trabalho mais pela história bonita do Sena. Então eu acho que teve mais coração do que qualquer outra
coisa”, disse o músico, que estava muito feliz com o resultado. “Todo mundo amou o show, para ele foi uma experiência maravilhosa, com
57 anos, fazer o primeiro show dele não é brincadeira”, comemorou Costa.

Por Roberta Vilanova


Dieta especial contribui para o tratamento de pacientes oncológicos

Cada organismo reage de forma diferente ao tratamento, por isso o ideal é que o usuário faça o acompanhamento com o
nutricionista, para a elaboração e de dieta adequada Baixar Foto Foto: Ascom Unacon PreviousNext

18/03/2018 13:25h

Uma alimentação equilibrada é importante para os indivíduos saudáveis, mas principalmente para quem tem câncer. Isso porque,
tratamentos como quimioterapia provocam efeitos colaterais nos pacientes, como: náuseas, vômitos, diarreia, alteração de paladar, falta de
apetite e boca seca, que inevitavelmente prejudicam a capacidade do usuário de se alimentar.
Essas e outras informações foram repassadas pela nutricionista Carmen Natanna, da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr.
Vítor Moutinho (Unacon), em Tucuruí, no sudeste paraense, que aderiu à campanha Março Lilás, em combate e prevenção ao câncer de
colo de útero.
Segundo ela, cada organismo reage de forma diferente ao tratamento, por isso o ideal é que o usuário faça o acompanhamento com o
nutricionista, para a elaboração de dieta adequada que contribua para a melhora clínica e bem estar do paciente oncológico. “Dessa forma
ele passará a se alimentar melhor, sem perder e nem ganhar”, ressaltou a profissional, que ministrou palestra sobre o tema aos
colaboradores, usuários e acompanhantes da unidade.
Na Unacon, os usuários recebem esse suporte nutricional e os colaboradores, treinamento para melhorar cada vez mais o atendimento e a
evolução clínica dos pacientes. "Esses treinamentos são importantes para que os profissionais consigam ter uma base nutricional e, assim,
conhecimentos suficientes para esclarecer dúvidas que os usuários venham a ter, assim como saber identificar as reações causadas pelo
tratamento. Só assim terão alternativas para melhor orientação sobre alimentação balanceada para quem faz tratamento da doença”,
observou Carmen Natanna.
Ney Rooselvet Baltazar de Brito, 50, se trata na unidade de câncer de próstata. Ele não abre mão do acompanhamento nutricional, sempre
que pode procura a unidade para tirar as dúvidas. "Eu sempre faço questão de esclarecimento com a nutricionista, pois com esse
acompanhamento a gente consegue substituir alimentos que não estão nos fazendo bem, fazer uso de outros mais leves e, que as vezes,
possuem mais nutrientes que outros. Hoje ter uma alimentação saudável é fundamental", afirmou o usuário.
Segundo Carmen Natanna, comidas açucaradas, gordurosas e enlatadas devem ser evitadas, assim como pães, massas e bebidas
alcoólicas. Mas, ela dá dicas de como driblar os efeitos causados pela quimioterapia. "Para ajudar a controlar náuseas e vômitos, o uso do
gengibre é muito comum. Se houver necessidade de melhorar o sabor da comida, eu recomendo azeite e limão, mas sem exageros.
Fracionar as refeições, comendo de três em três horas ou até de duas em duas horas, com porções menores, também pode ajudar”, alerta.
A nutricionista também alerta para a importância de se ingerir muito líquido, principalmente água, e priorizar sempre os alimentos
saudáveis: frutas, legumes, verduras e cereais integrais. Ela assegura que uma alimentação mais leve e saudável garante ao paciente uma
nutrição adequada e melhor condição para enfrentar o tratamento.
A programação do Março Lilás da Unacon segue dia 23, a partir das 9h, com serviços de beleza. No dia 29, o evento será encerrado com
palestra da psicóloga Sabrina Monte, sobre prevenção, às 8h.
A Unacon Tucuruí é uma unidade de saúde do Governo do Estado, administrada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e
Humano (INDSH), em parceria com a Sespa. Funciona em frente ao Hospital Regional, na Vila Permanente. Mais informações pelos
telefones (94) 3778-4928 e 3778-4599.

Por Vera Rojas


Governo investe em projetos para aumentar o número de transplantes no Pará

O motorista de ônibus João Oliveira, 56 anos, ganhou uma nova vida após o transplante de um rim

18/03/2018 11:04h

Em janeiro deste ano, o motorista de ônibus João Oliveira, 56 anos, ganhou uma nova vida. Depois de uma espera de quatro anos por um
doador compatível, ele realizou o transplante de um rim. Em 2014, João sofreu um acidente de moto e teve os dois rins paralisados. “Minha
vida era só sofrimento. Não conseguia nem urinar. Depois do transplante, quando finalmente consegui, chorei de emoção. Com o
transplante realizado, fiquei feliz também ao perceber o Hospital Ophir Loyola (HOL) como uma referência nesse tipo de cirurgia. Só tenho
a agradecer a todo o corpo clínico do hospital, todos são muito dedicados e atenciosos. Não tem hora para eles, estão sempre prontos a
ajudar. Dos médicos até os funcionários”.
João faz parte das estatísticas animadoras da Central de Transplantes coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Em 2017 foram realizados 72 transplantes renais no Estado, um número maior do que o verificado em 2016, que foi de 52. O número de
transplantes de córnea também obteve crescimento, passou de 195 em 2016 para 303 em 2017. Mas o objetivo da Central de Transplantes
para 2018 é bater a meta da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos prevista para o Pará, que é de 4,5 doadores por milhão de
habitantes cadastrados. Atualmente, o Pará está com 3,3 doares por milhão de habitantes.
Para atingir essa meta, a Central de Transplantes irá iniciar, no próximo mês de abril, o projeto “Comissão Intra Hospitalar de Doação de
Órgãos e Tecidos para Transplantes nos hospitais”, que visa aumentar a doação de múltiplos órgãos. O projeto consiste na visita aos
gestores de hospitais, inicialmente na Região Metropolitana de Belém, para informá-los sobre a obrigatoriedade da notificação de mortes
encefálicas e sobre a importância de sensibilizar os funcionários para o trabalho de captação de órgãos.
Junto a esses gestores será feito um trabalho de incentivo aos investimentos na doação, mostrando a eles que os serviços da doação
podem ser faturados e o ressarcimento sairá de um fundo estratégico federal. Os hospitais nos quais o projeto será implantado são os que
possuem um fluxo frequente de doadores em potencial: Pronto Socorro da 14 de Março, Hospital Ophir Loyola, Metropolitano, Saúde da
Mulher e Beneficente Portuguesa.
O outro projeto será o “Captação de Córneas” e funcionará no Instituto Médico Legal, com o intuito de aumentar o número de doação de
córneas. Será montada uma equipe dentro do IML para que possa ser feito o acolhimento das famílias que perderam um ente, para que
elas sejam informadas sobre a possibilidade e importância da captação dessas córneas. O projeto está em fase de reuniões, nas quais
agentes da Sespa conversam com os funcionários para destacar a relevância desse trabalho e só aguarda a posição do IML para montar a
equipe e iniciar os trabalhos.
“Acreditamos que esses projetos são inovadores e estamos trabalhando essa estratégia com os gestores dos hospitais para que realmente
as doações aumentem. Estamos com uma perspectiva bem animadora para fecharmos o ano de 2018 ainda melhor do que em 2017. Para
a saúde pública paraense vai haver um ganho muito grande evitando que a população tenha que se deslocar para outros estados a fim de
realizar um transplante”, informa Ierecê Miranda, coordenadora adjunta da Central de Transplantes.
Além disso, ainda em 2018, o Pronto Socorro da 14 de Março vai passar a funcionar com um equipamento de última geração cedido pelo
Governo do Estado (Doppler transcraniano) para que o diagnóstico de morte encefálica seja fechado mais rapidamente. Com esse
equipamento, a tendência é aumentar o número de doadores.
Onde os transplantes são realizados hoje
Atualmente, 14 unidades hospitalares do Estado, em quatro regiões de integração, fazem transplantes de órgãos. No Pará, são realizados
transplantes nos hospitais Ophir Loyola (córnea e rim), Saúde da Mulher (somente rim, porém já credenciado para medula óssea para
convênios e particulares), Bettina Ferro (córnea pelo SUS), Clínica Cinthia Charone (córnea no privado e SUS), além de algumas clínicas
privadas credenciadas para transplante de córnea.
Em relação ao transplante de córnea, vale ressaltar que o Banco de Olhos do Hospital Ophir Loyola é o único do Pará e atua no
recolhimento, preservação e destinação de córneas em consonância com a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do
Pará para atendimentos da rede particular, pelo SUS e por convênio. A instituição também realiza transplantes e oferece ambulatório.
Recentemente, o Hospital Ophir Loyola recebeu a aprovação para realizar transplante de medula óssea após uma visita de membros da
Coordenação-Geral e da Câmara Técnica do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Assim, foi feita uma análise para verificar se o
hospital atendia às exigências do credenciamento, pelo Ministério da Saúde, para a realização de transplantes de medula óssea e fígado,
serviço realizado na Onco-Hematologia do HOL, em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa).
Em Santarém, desde novembro de 2016, o programa de transplantes do Hospital Regional, sediado no município, já realizou nove
transplantes de rins e cinco de córnea. A captação de córneas para transplantes é feita por meio do Sistema Único de Saúde e da rede
privada.
Já no município de Redenção, foram realizados quatro transplantes de rim (inter vivos), no Hospital Regional Público do Araguaia. A
captação ocorre principalmente em Belém e Santarém, em locais onde é possível fazer os procedimentos legais necessários,
principalmente no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (90% dos casos). Outros hospitais necessitam criar condições para
captação de múltiplos órgãos, como por exemplo, fazer o diagnóstico de morte encefálica conforme a Resolução 1480/1997 do Conselho
Federal de Medicina (CFM).
A Central de Transplantes coordena todos os processos de doação, captação e transplantes de órgãos e tecidos; cadastra equipes,
hospitais e clínicas para a realização de transplantes; monitora e supervisiona o Sistema de Lista de Espera de acordo com a Legislação
Federal. Todo o processo de registros e informações das doações e transplantes é feito on-line pelo Sistema Nacional de Transplantes do
Ministério da Saúde.

Por Syanne Neno


Residências em Saúde da Uepa formam 70 novos profissionais

O Programa de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde da Universidade do Estado do Pará (Uepa) celebrou a
conclusão de curso de 70 profissionais.

17/03/2018 17:54h

O Programa de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde da Universidade do Estado do Pará (Uepa) celebrou a conclusão
de curso de 70 profissionais. A solenidade ocorreu na quinta-feira, 15, no auditório Davi Mufarrej da Universidade da Amazônia, em Belém.
O programa é conduzido com as seguintes entidades associadas: Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Hospital Metropolitano de
Urgência e Emergência; Hospital Ophir Loyola; Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e Fundação Centro de Hemoterapia e
Hematologia do Pará.
Durante dois anos, os residentes tiveram aulas teóricas na Uepa e experiências práticas nas instalações dos hospitais parceiros. A oradora
da turma, Iasmim Pereira Cabral, relembrou esses momentos. “Foi um tempo de profundo aprendizado em nossas vidas. Finalizamos o
segundo ano com o impacto da exigência física, de aproximadamente 12 horas por dia de serviço, de segunda a sexta, e mais alguns fins
de semana. Horas de sono perdidas, abdicadas da convivência da família e amigos”, rememorou.
“As olheiras passaram a ser as marcas não só do esforço de nos fazermos presentes nas instituições que nos recebiam, mas para
fazermos jus à oportunidade de estarmos ali e retornar à sociedade o investimento em nossa formação”, declarou.
Durante a jornada, os obstáculos não foram poucos. Especialmente para aos familiares da ex-residente Débora Cristina Souza Pegado,
falecida antes de concluir o curso, que emprestou o nome à turma de formandos. No evento, a plateia não segurou a emoção diante do
tributo prestado à enfermeira. As homenagens também foram estendidas aos preceptores tutores nas instituições associadas e aos alunos
que desenvolveram os melhores trabalhos de conclusão de residência.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Renato Teixeira, congratulou os profissionais e falou da expansão do programa. “Sabemos da
importância de levar a residência também para outros municípios do estado, pois a maioria está concentrada em Belém. Essa é uma luta
árdua e pretendemos levar para mais dois campi. Para isso precisamos também que existam profissionais capacitados para se tornarem
preceptores, pois muitos dos que se formam optam por ficar na capital. Está na hora de tomarmos conta do Pará, ir para o interior onde há
mercado de trabalho mais amplo”, orientou. “Nunca se esqueçam que aprenderam a trabalhar junto a outros profissionais. Sozinhos não
somos nada, mas juntos podemos fazer o bem pela saúde da população”, aconselhou.
A quinta turma de pós-graduados da Residência Multi irá atuar nas respectivas categorias profissionais, dentro das áreas de concentração
ofertadas pelo programa: Estratégia Saúde da Família; Atenção à Saúde Mental; Atenção à Saúde Cardiovascular; Urgência e Emergência
no Trauma; Oncologia - Cuidados Paliativos; Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, Atenção Integral em Ortopedia e Traumatologia; e
Atenção em Hemoterapia e Hematologia. Já a primeira turma de enfermeiros oriundos da Residência Uniprofissional tem as habilidades
necessárias para atuar nas áreas de Enfermagem Oncológica; Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva; e Enfermagem em Clínica
Cirúrgica Oncológica.
A presidente em exercício da Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde (Coremu), Michelle Holanda, avaliou o trajeto doa
turmas. “Esse momento é de ápice da caminhada de dois anos de empenho e superação, não apenas para os residentes, como também
para a Uepa e para as instituições associadas que batalham diariamente para que haja condições mínimas para que eles exerçam os seus
trabalhos com competência e cheguem a esse momento de celebração”, finalizou.

Por Dayane Baia


Hospital Materno Infantil de Barcarena encerra inscrições para vagas de trabalho

17/03/2018 16:30h

O Processo Seletivo do Hospital Materno Infantil de Barcarena, que oferta 23 vagas de trabalho, encerra as inscrições neste sábado, 17.
As oportunidades são para cargos de apoio à administração e manutenção do hospital, que é gerenciado pela Pró-Saúde Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
O hospital possui 65 leitos, sendo cinco para Pré e Pós-Parto (PPP), dez para Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI), dez para UTI
Neonatal, dez para Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCI) e 30 para enfermaria. O hospital terá, ainda, consultórios, laboratórios
e salas para procedimentos cirúrgicos, atendimentos de emergência e realização de exames importantes para o acompanhamento das
mulheres em todas as fases da gestação.
Para se inscrever, os interessados devem se candidatar pelo site www.prosaude.org.br/trabalheconosco. Todas as vagas possuem
disponibilidade para pessoas com deficiência (PCD). Os currículos também podem ser enviados para o e-mail
trabalheconosco@prosaude.org.br, colocando como assunto "HMIB + nome da vaga de interesse", porém, é necessário que a candidatura
também seja realizada pelo site da entidade. As dúvidas referentes ao processo seletivo devem ser encaminhadas para o mesmo e-mail,
com o assunto “HMIB + Dúvidas”.
Trabalho
Formado em Administração, Anderson Baía saiu de Barcarena aos 13 anos, mas o desejo e trabalhar na cidade onde cresceu era grande.
Com a abertura do primeiro processo seletivo do Hospital Materno Infantil, em janeiro, ele acabou se inscrevendo. Passou e agora é
assistente de diretoria na unidade. “Tem sido uma honra trabalhar aqui. Eu sentia essa necessidade de ajudar de alguma forma no
desenvolvimento do lugar em que cresci”, contou Anderson.
Ansioso para a inauguração do hospital, Jorge Carlos Feitosa mora em Barcarena desde os 14 anos. Agora, prestes a completar 30 anos,
ele comemora poder trabalhar no hospital que ajudou a construir. “Imagina a minha satisfação. Ajudei a construir isso tudo e agora vou
trabalhar aqui”, contou ele, que também passou no processo seletivo de janeiro e agora é líder de hotelaria do hospital.
Dar oportunidade de trabalho para a população de Barcarena e do entorno do município tem sido uma das preocupações da gestão do
hospital nesse momento de formação da equipe. “Temos valorizado a mão de obra local e encontrado muitos candidatos com grande
potencial para formar uma equipe comprometida com a melhoria da assistência à saúde para a população de Barcarena e com o
desenvolvimento de fornecedores locais e do entorno”, afirmou a diretora-geral da unidade, Stéphanie Valdivia.

Por Governo do Estado do Pará

Sespa apresenta novas ferramentas para indicadores de infecção hospitalar

A coordenadora estadual de Controle de Infecção Hospitalar, Graça Guerreiro, informou que a taxa de adesão e de regularidade é
positiva. Baixar Foto Foto: JOSÉ PANTOJA / ASCOM SESPA O encontro reuniu profissionais de saúde controladores de infecções
dos hospitais com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrico e neonatal

17/03/2018 10:45h

A partir deste ano, os hospitais e serviços de diálise públicos, privados e filantrópicos passarão a notificar os episódios infecciosos em
formulários eletrônicos de notificações, já disponíveis no portal.anvisa.gov.br. As alterações no instrumento de notificação nacional das
infecções relacionadas à assistência à saúde foram apresentadas em evento no auditório da Universidade da Amazônia (Unama), nesta
sexta-feira, 16, pela Divisão de Controle de Infecção Hospitalar vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O encontro
reuniu profissionais de saúde controladores de infecções dos hospitais com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrico
e neonatal.
Foram discutidos vários assuntos no âmbito do controle das infecções, dentre eles os indicadores das infecções relacionadas à assistência
à saúde e resistência microbiana. Na oportunidade, foram apresentados também, os novos indicadores de processo de práticas seguras de
implantação de cateter e de consumo de antimicrobianos, que deverão compor as notificações deste ano. A reunião contou com a
presença de 60 profissionais controladores de infecção e 30 responsáveis técnicos, médicos e enfermeiros dos serviços de diálise.
A coordenadora estadual de Controle de Infecção Hospitalar, Graça Guerreiro, informou que a taxa de adesão e de regularidade é positiva.
Ela disse que melhorou consideravelmente a confiabilidade dos indicadores pela consistência das notificações. “Os profissionais que
atuam nas áreas de controle de infecção hospitalar estão mais preparados. Eles usam os critérios de diagnósticos estabelecidos
nacionalmente”, reforçou.
A taxa das notificações dos estabelecimentos assistenciais de saúde com leitos de UTI aumentou de 76% em 2015 para 98% em 2016. A
busca ativa pós-alta aumentou de 55,2% para 67,5% em 2016. “O aumento de notificações comprova que os estabelecimentos de saúde
estão mais comprometidos com a vigilância para o controle da infecção. Essa busca ativa é feita quando a pessoa já recebeu alta e mesmo
assim a unidade quer saber como está o paciente, se ele não desenvolveu nenhum tipo de infecção pós-cirurgia”, explicou Graça
Guerreiro.
A Divisão de Controle de Infecção Hospitalar da Sespa investiu maciçamente na educação permanente nos últimos anos, com a realização
de simpósios estaduais de prevenção e controle de Iras e encontros com os serviços de diálise. Além destes, também faz parte das
atividades workshop de boas práticas em serviços de endoscopia e treinamentos em serviços de saúde. “Estes eventos fortalecem nosso
trabalho. A vigilância do Estado tem nos apoiado brilhantemente. Isso contribui com o desenvolvimento de uma assistência segura e de
qualidade”, concluiu Silvia Nascimento, enfermeira do serviço de Nefropediatria da Santa Casa.

Por Edna Lima


Adolescentes devem se vacinar contra HPV e meningite C
Deverão ser vacinadas contra o HPV meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

16/03/2018 19:59h

Adolescentes de todo o Pará devem se vacinar contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) e meningite. Válida para todos os estados, a
recomendação do Ministério da Saúde não possui caráter de campanha, como as de prevenção à paralisia infantil, e nem metas
preestabelecidas, mas visa melhorar a adesão dessa faixa etária à vacinação, já que as doses estão sempre disponíveis nas Unidades
Básicas de Saúde por constarem do Calendário Oficial de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apoia a iniciativa e recomenda que as Secretarias Municipais de Saúde intensifiquem
essa comunicação ao público-alvo no Pará, onde, desde a incorporação da vacina HPV ao Calendário Nacional, a cobertura com as duas
doses tem sido, até agora, de 36,5% entre meninas de 09 a 14 anos, e 33,9% entre os meninos de 12 e 13 anos, com a primeira dose.
Para ampliar essa estratégia de convencimento, o governo federal elaborou uma campanha publicitária, que será veiculada até o dia 30
deste mês, com o slogan “Não perca a nova temporada de Vacinação contra a meningite C e o HPV”, adotando a linguagem das séries
famosas de TV para se aproximar dos adolescentes e convencê-los da importância de atualizarem seus cartões de vacinação.
Deverão ser vacinadas contra o HPV meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Neste ano, o Ministério da Saúde está
ampliando a faixa etária da vacina meningite C, que agora passa a ser de 11 a 14 anos. No ano passado foram vacinados contra a doença
meninas e meninas de 12 a 13 anos.
Reforço - A coordenadora do Programa de Imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, enfatizou que as vacinas contra o HPV e a meningocócica
C fazem parte do calendário de rotina disponível nas unidades do SUS. “Não se trata de campanha de vacinação. É apenas um reforço
para dizer que as doses estão nas Unidades Básicas, visto que o público adolescente é um tanto resistente a se vacinar”, observou.
Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal para o HPV entre adolescentes só está completa com as duas doses, no intervalo de
seis meses, e é eficaz para prevenir diversos tipos de câncer, como o de colo do útero, anal e de pênis – em geral resultantes da infecção
pelo HPV, principalmente pelo subtipo 16.
Em relação à vacina contra a meningite C, o esquema vacinal para esse público será de reforço ou dose única, conforme a situação
vacinal. Além de proporcionar proteção, a ampliação alcançará o efeito da imunidade de rebanho, ou seja, a proteção indireta das pessoas
não vacinadas.

Por Mozart Lira

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