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DISCIPLINAS COMPLEMENTARES

Estatuto da Criança e do Adolescente


Paulo Lépore
Aula 05

ROTEIRO DE AULA

XVI . ATO INFRACIONAL - Artigos 103 a 111 / 117 a 190 do ECA

1 . Disposições gerais

O Ato infracional é modo como crianças e adolescentes respondem pela prática de condutas descritas na legislação
como crimes ou contravenções penais.

O modo diferenciado de tratamento às crianças advém do mandamento constitucional, mas especificamente do artigo
228 da CF - cláusula de inimputabilidade.

A constituição consolidou a doutrina da proteção integral para crianças e adolescentes considerando-os como sujeitos
de direitos especiais, em razão de serem pessoas em estágio peculiar de desenvolvimento físico, psíquico e moral.

Para essa fase peculiar se desenvolveu um sistema próprio de responsabilização.

1.1. Garantia da inimputabilidade - Art. 288 da CF

CF, Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da
legislação especial.

O conceito de crime é tripartido: tipicidade -antijuridicidade - culpabilidade ( imputabilidade)

Sendo as crianças e adolescentes inimputáveis, não podem ser responsabilizadas por crimes cometidos já que lhes
falta a imputabilidade.

Sendo o crime um fato jurídico, ilícito e culpável, crianças e adolescentes não praticam crimes.

2. Definição de Ato Infracional

Ato infracional é a conduta descrita em lei como crime ou contravenção penal praticada por crianças e adolescentes.

3.Tipicidade delegada: “Ato infracional análogo/equiparado a...”


Na legislação especial não existe a previsão abstrata de ato infracional, ou condutas infracionais, é usada as definições
do Código Penal. São as condutas que se praticadas por um adulto seriam crime.

Quando um adolescente realiza uma conduta descrita no Código Penal como crime, está praticando uma conduta
análoga, que denominamos ato infracional análogo.

4. Teoria da atividade: idade à data do fato (ação ou omissão)

Para o ato infracional adotamos a teoria da atividade - consideramos a idade da criança na data da prática do ato
infracional.

Se na data do fato já tinha 18 anos de idade ele responde como adulto e não mais como adolescente e se sujeitará aos
regramentos do Código Penal.

Considera-se a idade na data da prática do ato, não importa se o resultado ocorreu depois.

A responsabilização excepcional até os 21 anos de idade se presta apenas para o fim de cumprimento de medida
socioeducativa, não deve ser considerada a fim de determinação sobre qual sistema de normas utilizar ao caso
concreto, se Código Penal ou Estatuto da Criança e Adolescente.

Para fins de determinação de responsabilização se considera sempre a idade de 18 anos, os 21 anos é um segundo
paradigma ao cumprimento das medidas socioeducativas.

5. Ato Infracional praticado por criança

 Crianças - de 0 a 12 anos incompletos


 Adolescentes - de 12 anos completos a 18 anos incompletos.

A crianças recebem um tratamento diferenciado do tratamento que é dado ao adolescente por estar em fase
desenvolvimento.

Se a criança pratica um ato definido como crime ou uma contravenção penal no máximo ele receberá uma medida de
proteção. Elas nunca receberam medida socioeducativa.

O conselho tutelar é o órgão que aplica as medidas de proteção, e sempre que uma criança for flagrada praticando um
ato infracional deverá ser encaminhada ao Conselho Tutelar e não a uma delegacia. Isso não quer dizer que não possa
ser registrado um boletim de ocorrência para registro do fato, pois ele serve para a defesa de direitos de terceiros.

As medidas de proteção são aplicadas pelo Conselho Tutelar e excepcionalmente poderão ser aplicadas pela
autoridade judicial.

6. Ato Infracional praticado por adolescente

Quando o adolescente pratica o ato infracional receberá uma medida socioeducativa, o que não impede que também
lhes sejam aplicadas medidas de proteção.

A prioridade é que se aplique o que for melhor ao adolescente. Podem ser aplicadas medidas concomitantes,
socioeducativas e de proteção, como podem ser aplicadas apenas medidas socioeducativas ou só de proteção.

As medidas socioeducativas podem ser substituídas a qualquer tempo.

O adolescente segundo o ECA só pode ser apreendido para ser apresentado a autoridade policial ou judicial.

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2.Devido Processo Legal e Direitos Individuais: privação de liberdade (apreensão) em flagrante ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade competente.

(FCC – Defensor Público – SP/ 2010) Segundo prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, quando uma criança
pratica ato infracional,

a) é vedada a lavratura de boletim de ocorrência, devendo a vítima − se quiser − registrar o fato junto ao Conselho
Tutelar.

b) tratando-se de flagrante, deve ser encaminhada imediatamente, ou no primeiro dia útil seguinte, à presença da
autoridade judiciária.

c) ela não está sujeita a medida de qualquer natureza, uma vez que crianças não praticam ato infracional.

d) deve o conselho tutelar representar à autoridade judiciária para fins de aplicação de quaisquer das medidas
pertinentes aos pais ou responsável.

e) fica sujeita à aplicação de medidas específicas de proteção de direitos pelo conselho Tutelar ou Poder Judiciário,
conforme o caso.

(FCC – Defensor Público – SP/ 2010) Segundo prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, quando uma criança
pratica ato infracional,

a) é vedada a lavratura de boletim de ocorrência, devendo a vítima − se quiser − registrar o fato junto ao Conselho
Tutelar.

b) tratando-se de flagrante, deve ser encaminhada imediatamente, ou no primeiro dia útil seguinte, à presença da
autoridade judiciária.

c) ela não está sujeita a medida(Proteção) de qualquer natureza, uma vez que crianças não praticam ato infracional.

d) deve o conselho tutelar representar à autoridade judiciária para fins de aplicação de quaisquer das medidas
pertinentes aos pais ou responsável.

e) fica sujeita à aplicação de medidas específicas de proteção de direitos pelo conselho Tutelar ou Poder Judiciário,
conforme o caso.

XVII. Ato Infracional – Apreensão do Adolescente por Ordem Judicial

1. Encaminhamento à autoridade judicial. Hipóteses:

1. Não ser o adolescente encontrado para comparecimento à audiência de apresentação;

2. Para cumprimento de MSE de internação com prazo indeterminado se o adolescente estava em


liberdade;

3. Para cumprimento de MSE de internação provisória se o adolescente estava em liberdade;

4. Para o retorno ao cumprimento de MSE de internação após fuga.

XVIII. Ato Infracional – Apreensão do Adolescente em Flagrante de Ato Infracional

* Direitos subjacentes
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O Flagrante do ato infracional segue a mesma orientação do Código de Processo Penal: situação em que o adolescente é
flagrado cometendo o ato, logo após ter cometido, perseguido após a prática ou com objetos da prática do ato.

Diretos que lhe são garantido em situação de flagrante:

- Identificação dos responsáveis pela sua apreensão.

- Não ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à
sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade.

E algemas?

 Não há vedação ao uso de algemas, aplica-se o entendimento da súmula vinculante 11.


 Situações possíveis: a) resistência; b) fundado receio de fuga ou c) perigo à integridade física
própria ou alheia.

- Direito que a apreensão e o local em que o adolescente se encontra sejam comunicados à autoridade judiciária,
à família, ou à pessoa por ele indicada.

- Direito de, se já for identificado civilmente, não ser submetido à identificação compulsória pelos órgãos
policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.

 Exceção: a identificação compulsória será permitida em situações de confrontação, quando restar


dúvida sobre sua identidade.

1. Encaminhamento à autoridade policial competente( especializada)

O encaminhamento é feito a uma delegacia especializada, ainda que tenha praticado o ato em coautoria com um
adulto.

Na delegacia:

a) Se o ato infracional foi cometido com violência ou grave ameaça à pessoa: lavratura de auto de apreensão.

b) Se ato infracional sem violência ou grave ameaça à pessoa: boletim de ocorrência circunstanciada (BOC).

1.1. Liberação pela autoridade policial

A regra é que o adolescente será liberado depois do registro da ocorrência. Não há que se falar em fiança. Após
a apreensão será liberado mediante assinatura de termo de responsabilidade aos pais para apresentação
imediata ou no dia subsequente ao Ministério Público.

OBS: não há regime de fiança

1.2. Não liberação pela autoridade policial: é excepcional, somente cabível quando pela gravidade do ato
infracional

sua repercussão social

deva o adolescente permanecer sob internação para

garantia de sua segurança pessoal

ou

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manutenção da ordem pública.

Para fins de não liberação é obrigatório que haja gravidade e repercussão social, esses dois requisitos são
obrigatórios e os demais são alternativos.

Segurança
Gravidade
Repercussão pessoal ou NÃO LIBERAÇÃO
social Manutenção da
ordem

Atenção: A liberação ou não liberação tem natureza peculiar própria, não se leva em consideração a violência ou
grave ameaça, só observada para fins de lavratura de auto de apreensão em flagrante. Para fins de não liberação
só se observa a GRAVIDADE do ato associado a repercussão social e garantia de sua segurança pessoal ou
manutenção da ordem.

A regra é a LIBERAÇÃO!!

1.2.1. Autoridade policial encaminhará, desde logo, o adolescente ao representante do Ministério


Público, juntamente com cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência.

1.2.2. Sendo impossível a apresentação imediata: a autoridade policial encaminhará o adolescente à


entidade de atendimento, que fará a apresentação ao representante do Ministério Público no prazo de 24
horas.

 Entidade de atendimento: uma das entidades da política de atendimento.

1.2.2.1. Na localidade onde não houver entidade de atendimento: a apresentação far-se-á pela autoridade
policial.

OBS: Adolescente deverá aguardar em repartição policial especializada. Na falta, o adolescente


aguardará a apresentação em dependência separada da destinada a maiores, não podendo, em
qualquer hipótese, exceder o mesmo prazo de 24 horas.

2. Oitiva Informal pelo Ministério Público

2.1. Não Apresentação (espontânea): notificação aos pais ou responsáveis, podendo requisitar o concurso das
Polícias Civil e Militar. Querendo, o MP também já pode diretamente decidir por uma das providências do art.
180 do ECA.

ECA, Art. 180. Adotadas as providências a que alude o artigo anterior, o representante do Ministério
Público poderá:
I - promover o arquivamento dos autos;
II - conceder a remissão;
III - representar à autoridade judiciária para aplicação de medida socioeducativa.

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2.2. Apresentação: imediata e formal oitiva do adolescente e, em sendo possível, de seus pais ou responsável,
vítimas e testemunhas.

 A oitiva informal pelo MP - O ministério Público se apresenta no procedimento como órgão responsável
pelo adolescente e a oitiva informal é um instrumento para evitar a judicialização do procedimento.
Tem condições de arquivar o procedimento antes mesmo de se iniciar um processo, dependendo do
que for apurado.

OBS: STJ: Oitiva não é pressuposto para a Representação.

3. Providência/Opção do MP (art. 180 do ECA)

3.1. Promover o arquivamento dos autos: ausência de indícios suficientes de autoria e materialidade.

3.2. Conceder a remissão pré-processual: exclusão do processo. A remissão significa perdão.Pode ser:

 3.2.1. Remissão própria/incondicionada/pura e simples - perdão puro e simples.


 3.2.2. Remissão imprópria/condicionada/complexa/transação - perdão condicionado ( ex.: oferece a
remissão e junto aplica uma medida socioeducativa que não implique em privação de liberdade).
 A remissão ainda será homologada pelo judiciário.

3.3. Representação: independentemente de prova pré-constituída de autoria e materialidade. É a petição inicial


da ação socioeducativa.

 Sem indícios mínimos - arquivamento.

 Representação c/ Eventual pedido de Internação Provisória: É medida excepcional dotada de


cautelaridade. Priva a liberdade do adolescente, e requer:

- Indícios suficientes de autoria e materialidade

+ demonstrada a necessidade imperiosa da medida. (fumus boni iuris + periculum in mora)

 Prazo máximo e improrrogável de 45 dias ( em situação nenhuma pode ser prorrogada)

4. Despacho Judicial quanto à Providência/Opção do Ministério Público

4.1. Homologação do arquivamento.*

4.2. Homologação da remissão*

4.3. Não Homologação/Discordância quanto ao arquivamento ou a remissão: remessa dos autos ao PGJ ( O PGJ
apresenta a representação, designa outro membro para apresentar a representação ou ainda concordar com o
membro do Ministério Público).

* Atacáveis por apelação porque as decisões são terminativas.

4.4. Recebimento da representação com pedido de emenda (vai ao MP e volta ao juiz)

4.5. Recebimento da representação:

4.5.1. Início da ação socioeducativa, que é sempre pública e incondicionada :

4.5.2. Designação de audiência, cientificação e notificação do adolescente e seus pais ou responsável


quanto ao teor da representação e necessidade de comparecimento à audiência acompanhados de
advogado.

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4.6. Decisão sobre a decretação ou manutenção da internação provisória:

A) A internação não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional.

B) Inexistindo na comarca entidade especializada: imediata transferência para a localidade mais próxima.

C) Sendo impossível a pronta transferência, o adolescente aguardará sua remoção em repartição policial,
desde que em seção isolada dos adultos e com instalações apropriadas, não podendo ultrapassar o prazo
máximo de 5 dias, sob pena de responsabilidade.

OBS: Se decretada a internação provisória, todo o procedimento deve ser concluído no prazo máximo de
45 dias.

5. Audiência de Apresentação do Adolescente

Após o recebimento da representação já temos um processo acontecendo.

5.1. Não localização do adolescente para ser citado: mandado de busca e apreensão e sobrestamento do feito.

5.2. Não comparecimento do adolescente: designação de nova data e determinação de condução coercitiva
(mandado de condução coercitiva e não de busca e apreensão)

OBS1: Estando o adolescente internado, será requisitada a sua apresentação, sem prejuízo da notificação dos
pais ou responsável.

OBS2: Se os pais ou responsável não forem localizados, a autoridade judiciária dará curador especial ao
adolescente.

5.3. Comparecimento do adolescente

5.3.1. Oitiva do adolescente, seus pais ou responsável.

5.3.2. Solicitação de opinião de profissional qualificado.

5.3.3. * Possibilidade de Remissão Processual: suspensão ou extinção do processo. Pode


acontecer a qualquer tempo até a prolação da sentença.

 Suspensão -Ex.: o juiz determina uma medida como condição para encerrar o processo.
 Extinção - Ex.: repara o dano causado - de execução instantânea.

5.3.4. Sendo o fato grave, passível de aplicação de medida de internação ou colocação em


regime de semiliberdade, a autoridade judiciária, verificando que o adolescente não possui
advogado constituído, nomeará defensor, designando, desde logo, audiência em continuação,
podendo determinar a realização de diligências e estudo de caso.

 Não sendo ato grave, o adolescente não tem direito de defesa técnica? Na doutrina
temos entendimento de que é possível a defesa do adolescente mesmo não sendo o ato
grave. (posicionamento somente para prova discursiva)

6. Oferecimento de Defesa Prévia e Rol de Testemunhas:

 Prazo: 3 dias contados da audiência de apresentação, pelo advogado constituído ou defensor nomeado.

7. Audiência em Continuação ( a audiência de apresentação):

7.1. Oitiva das Testemunhas arroladas na PI e na DP e do Juízo, com possibilidade de acareação.

7.2. Cumprimento das diligências requeridas - aclarar as provas.


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7.3. Juntada do Estudo/Relatório da Equipe Interprofissional

STF: faculdade do juiz, não é obrigatória e nem condiciona a decisão do juiz.

7.4. Fala do MP (20 minutos prorrogáveis por mais 10)

7.5. Fala do Advogado/Defensor (20 minutos prorrogáveis por mais 10)

7.6. Sentença proferida em audiência (e excepcionalmente em no máximo 5 dias, em analogia ao


procedimento de destituição do Poder Familiar).

 Prazo em analogia ao procedimento de destituição do poder familiar.

Súmula 342 do STJ: No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de outras provas
em face da confissão do adolescente.

 Todas as provas devem ser apreciadas; A confissão do adolescente não deve ser considerada a prova mais
importante de forma a desprezar as demais provas do processo;

8. Sentença

8.1. Aplicação de medida: prova de materialidade + prova de autoria (salvo advertência).

8.2. Não aplicação de medida e liberação do adolescente apreendido se:

8.2.1. Provada a inexistência do fato;

8.2.2. Não houver prova da existência do fato;

8.2.3. Não constituir o fato infração;

8.2.4. Não existir prova de ter o adolescente concorrido para o ato infracional.

OBS: Estando o adolescente internado, o prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento será de 45
dias.

9. Intimação da Sentença

9.1. Se aplicada medida de internação ou semiliberdade: ao adolescente e ao seu defensor (e se não for
encontrado o adolescente, a seus pais ou responsável, sem prejuízo do defensor).

OBS: Recaindo a intimação na pessoa do adolescente, deverá este manifestar se deseja ou não recorrer da
sentença.

9.2. Se não for aplicada medida de internação ou semiliberdade: a intimação será feita unicamente ao defensor.

10. Recurso

 Apelação, no prazo de 10 dias

(Cespe – Defensor Público – RR/2013) Um menor, com quinze anos de idade, foi apreendido logo após a prática de ato
infracional análogo ao crime de roubo, descrito no CP. Apurou-se que o menor, apreendido com o produto do ato e os
instrumentos utilizados para perpetrar a conduta em concurso com pessoas maiores, era reincidente em atos
infracionais daquela natureza.

Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta com base no que dispõe o ECA.

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a) Comparecendo o adolescente, seus pais ou responsável perante a autoridade judiciária, esta deverá proceder à oitiva
de todos eles, e, sendo o fato grave, passível de aplicação de medida de internação ou colocação em regime de
semiliberdade, a autoridade judiciária, verificando que o adolescente não seja representado por advogado, deverá
nomear defensor para apresentação de defesa. Admite-se, em qualquer fase do procedimento, a remissão como forma
de extinção ou suspensão do processo, contanto que ocorra antes da sentença.

b) De acordo com preceito expresso da norma de regência, oferecida a representação, a autoridade judiciária decidirá,
imediatamente, sobre a decretação da internação do adolescente, admitindo-se a aplicação, de forma subsidiária, das
medidas cautelares previstas no CPP, observando-se o prazo máximo de duração de quarenta e cinco dias para a
internação ou medida cautelar diversa.

c) Comparecendo qualquer dos pais ou responsável do menor, este deverá, em qualquer circunstância, ser prontamente
liberado pela autoridade policial, sob pena de responsabilidade desta.

d) Apresentado o adolescente, o representante do MP, no mesmo dia e à vista do auto de apreensão, do boletim de
ocorrência ou do relatório policial, devidamente autuados pelo cartório judicial e com informação sobre os
antecedentes do adolescente, poderá promover, na fase pré-processual, o arquivamento dos autos ou conceder a
remissão, prescindindo – se de homologação da autoridade judiciária.

e) Caso o órgão do MP entenda não caber arquivamento ou remissão, deve ser oferecida representação à autoridade
judiciária, com a propositura de instauração de procedimento para aplicação da medida socioeducativa mais adequada,
sendo imprescindível a demonstração de sua justa causa, por meio da prova pré-constituída da autoria e materialidade
do ato infracional.

(FCC – Juiz de Direito – GO/2015) O juiz da infância e da juventude poderá conceder a remissão ao adolescente, autor
de ato infracional,

(A) apenas como forma de suspensão do processo.

(B) como forma de suspensão ou extinção do processo.

(C) como forma de exclusão, suspensão ou extinção do processo.

(D) apenas como forma de exclusão do processo.

(E) apenas como forma de extinção do processo.

1. Medida Socioeducativa

São as medidas impostas aos adolescentes como consequência pela pratica de um ato infracional.

Lembre-se: Criança não recebe medida socioeducativa, mas medida de proteção. Criança pratica ato infracional mas só
recebe medida de proteção.

2. Rol Taxativo de Medidas conforme a abrangência pedagógica (Art. 112 do ECA)

O rol de medidas socioeducativas não admite ampliação.

Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao
adolescente as seguintes medidas:

I - advertência;

II - obrigação de reparar o dano;


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III - prestação de serviços à comunidade;

IV - liberdade assistida;

V - inserção em regime de semi-liberdade;

VI - internação em estabelecimento educacional;

VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

3. Critérios

3.1. Capacidade de cumpri-la

3.2. Circunstâncias

3.3. Gravidade da infração

 Com análise dos critério o juiz irá aplicar uma medida mais grave ou mais branda dependendo do caso.

XIX. Teoria Geral das Medidas Socioeducativas – Artigos 112 a 128 do ECA

4. Requisitos:

Para a aplicação da medida socioeducativa precisa-se de prova de autoria e materialidade do ato.

Para oferta da representação só precisamos de meros indícios da materialidade e para aplicação das medidas
precisamos de prova da autoria e da materialidade.

A única exceção é a medida de advertência - pode ser aplicada com meros indícios de autoria.

4.1. Prova de Autoria

4.2. Prova de Materialidade

Exceção: medida de advertência (que pode ser aplicada com indícios suficientes de autoria e prova de materialidade)

5. Não será admitida a prestação de trabalho forçado

Não pode existir medida socioeducativa de trabalhos forçados, é vedado.

6. Adolescentes portadores de doença ou com deficiência mental: receberão tratamento individual e especializado, em
local adequado às suas condições.

Na pratica aplica-se alguma medida de proteção a esses adolescentes.

7. Súmula 338 do STJ: a prescrição penal é aplicável às medidas socioeducativas. (Artigos 109 e 115 do CP)

 Aplica-se o período máximo de realização das medidas na tabela do código Penal e diminui-se da metade por se
tratar de menor de 21 anos. As regras são iguais a do Direito Penal.
 Nas medidas em que não existe tempo definido aguarda-se que o juiz os determine em sentença para que se
calcule a prescrição.

8. Princípio da Insignificância: aplicável.

A) Mínima ofensividade ;

B) Sem periculosidade social;

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C) Reduzido grau de reprovabilidade.

XX. Medidas Socioeducativas em Espécie – Artigos 112 a 128 do ECA

1. Advertência

- Admoestação verbal que será reduzida a termo.

- Atos leves (normalmente acompanha a remissão).

A admoestação verbal sempre será reduzida a termo e aplicada a atos mais leves, como furto. A advertência
geralmente vem cumulada com a remissão imprópria por parte do Ministério Público ou autoridade judicial.

É uma medida de execução instantânea.

 Ministério Público - Aplica a remissão - gera a exclusão do processo.


 Autoridade judiciária - Aplica a remissão processual - gera a suspensão ou exclusão do processo.

2. Obrigação de Reparar o Dano

Se constitui em medida socioeducativa de compensação ao dano causado. É plicada de forma rara pois o
ressarcimento patrimonial deve partir de bens do próprio adolescente, não cabe o ressarcimento a partir do patrimônio
dos pais ou responsáveis.

Também é de execução instantânea.

- Restituição da coisa, promoção do ressarcimento do dano ou outra forma de compensação do prejuízo causado à
vítima.

- Atos infracionais com reflexos patrimoniais.

3. Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)

- Realização de tarefas gratuitas de interesse geral - vão se realizar em entidade governamentais ou não
governamentais , se implementando nos serviços que atendem a população em geral.

- Período não excedente a 6 meses - esse é o prazo máximo, a medida não pode atrapalhar a inserção do adolescente
na comunidade.

- Jornada máxima de 8 (oito) horas semanais - a regra é que a jornada é máxima de 8 horas semanais.

- Preferencialmente aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à
escola ou à jornada normal de trabalho.

4. Liberdade Assistida (LA)

- Acompanhamento, auxílio e orientação do adolescente - o juiz por meio de entidade de atendimento escolhe um
orientador para acompanhar o adolescente no seu dia a dia. Acompanhar a matrícula e frequência escolar, matrícula
em escola profissionalizante, inserção na comunidade, fomentar a pratica de trabalho voluntário, etc. Na maioria dos
casos só falta apoio familiar e a LA se mostra como um meio eficaz.

- Sempre que se afigurar a medida mais adequada.

- Prazo mínimo de 6 (seis) meses: podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra
medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor

- Existe prazo máximo?


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R.: STJ: prazo máxima de 3 anos – analogia à internação.

5. Regime de Semiliberdade

Ingressamos na seara de medidas especiais, pois implicam em privação de liberdade. Aplica-se a semiliberdade tudo
aquilo que for aplicável a internação e que não estiver expressamente disciplinado para a semiliberdade.

- Privação de liberdade + realização de atividades externas independentemente de autorização judicial - a essência da


semiliberdade é a exigência de atividade externas independentemente de autorização judicial.

- Determinada desde o início ou como forma de transição para o meio aberto - aplica-se desde o inicio do cumprimento
de medida ou como forma de transição para o meio aberto.

- Não comporta prazo determinado, aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação - a semiliberdade
e a internação não existe tempo determinado para o cumprimento, só existe o prazo máximo de cumprimento que é de
3 anos.

- É obrigatória a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os recursos existentes
na comunidade.

6. Internação

- Privação de liberdade + possibilidade de realização das atividades externas a critério da equipe técnica da entidade
(salvo expressa determinação judicial em contrário)

 Na internação as atividades externas não é regra, ela pode acontecer;


 A essência da internação é a privação da liberdade;

- Princípios da brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar da pessoa em desenvolvimento - os princípios


são muito importantes por terem status constitucional. Orientam a aplicação de todas as medidas.

 Brevidade - deve ser aplicada pelo menor período possível


 Excepcionalidade - Medida excepcional, se houver a possibilidade de aplicação de outra medida que seja
aplicada outra medida.
 Respeito à condição peculiar- observar o adolescente como pessoa em condições especiais de desenvolvimento.

- Cabimento:

São hipóteses taxativas.

1. Ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa

Em atos onde não estão presentes a violência ou grave ameaça não se justifica a aplicação de medida de
internação. Ex.: furto, tráfico de drogas.

Súmula 492 do STJ: O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à
imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.

2. Reiteração no cometimento de outras infrações graves

Infração grave? Na prática tudo é infração grave.

Reiteração - a doutrina entendia que reiteração acontecia somente na 3º conduta praticada, mas hoje o
entendimento majoritário é de que a reincidência se verifica na pratica do ato pela 2ª vez, coincide com a
reincidência.

ex.: Trafico + tráfico = reinteração = Internação


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Ideia de Reiteração na Jurisprudência do STJ

STJ. “A depender das particularidades e circunstâncias do caso concreto, pode ser aplicada, com fundamento no
art. 122, II, do ECA, medida de internação ao adolescente infrator que antes tenha cometido apenas uma outra
infração grave. Dispõe o art. 122, II, do ECA que a aplicação de medida socioeducativa de internação é possível "por
reiteração no cometimento de outras infrações graves". [...] À luz do princípio da legalidade, devemos nos afastar da
quantificação de infrações, devendo, portanto, a imposição da medida socioeducativa pautar-se em estrita atenção
às nuances que envolvem o quadro fático da situação em concreto. Comunga-se, assim, da perspectiva proveniente
da doutrina e da majoritária jurisprudência do STF e da Quinta Turma do STJ, de modo que a reiteração pode
resultar do próprio segundo ato e, por conseguinte, a depender das circunstâncias do caso concreto, poderá vir a
culminar na aplicação da medida de internação”. Precedentes citados do STJ: HC 359.609-MS, Quinta Turma, DJe
10/8/2016; HC 354.216-SP, Quinta Turma, DJe 26/8/2016; HC 355.760-SP, Quinta Turma, DJe 22/8/2016; HC
342.892-RJ, Quinta Turma, DJe 30/5/2016; HC 350.293-SP, Quinta Turma, DJe 26/4/2016; AgRg no HC 298.226-AL,
Quinta Turma, DJe 18/3/2015; RHC 48.629-SP, Quinta Turma, DJe 21/8/2014; HC 287.354-SP, Sexta Turma, DJe
18/11/2014; HC 271.153-SP, Sexta Turma, DJe 10/3/2014; e HC 330.573-SP, Sexta Turma, DJe 23/11/2015.
Precedente citado do STF: HC 94.447-SP, Primeira Turma, DJe 6/5/2011. STJ. HC 347.434-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro,
Rel. para acórdão Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 27/9/2016, DJe 13/10/2016.

3. Descumprimento reiterado e injustificável de medida anteriormente imposta: Internação Sanção, com prazo
máximo de 3 meses.

É uma punição aplicada ao adolescente que não cumpre com as medidas anteriormente aplicas. Independe dos
atos praticados nas medidas anteriores.

Do descumprimento das medidas aplicadas anteriormente o juiz deve ouvir o adolescente para aplicação de
medida de regressão.

Súmula 265 do STJ: impossibilidade de regressão de medida sem a oitiva prévia do adolescente.

6. Internação

- Cumprimento:

1.Em regra deve existir entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida
rigorosa separação por critério de idade, compleição física e gravidade da infração.

 Não havendo a entidade na respectiva comarca, deve-se solicitar a transferência para estabelecimento de
adulto onde só pode ficar pelo prazo máximo de 05 dias, em seção isolada, excedido o prazo o adolescente deve
ser liberado.

OBS: Inexistindo na comarca, deve-se buscar a transferência. Se impossível, pode ficar apenas 5 dias em
estabelecimento para adulto, mas sempre em seção isolada.

2.Obrigatoridade de atividades pedagógicas.

3. Reavaliação, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 (seis) meses - os adolescentes são reavaliados a
cada 06 meses de cumprimento de medida.

4. Prazo máximo 3 anos: internação, semiliberdade ou de liberdade assistida.

5. Liberação compulsória aos 21 anos de idade - atingindo os 21 anos de idade a liberdade é imediata, independente do
tempo de medida que ainda restava cumprir.

6. Desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público

7. Há direito de visita, que pode ser suspenso pela autoridade judicial.


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OBS: STJ cabível detração infracional da internação provisória (45 dias) na internação definitiva.

Internação definitiva - prazo máximo é de 03 anos, se o adolescente ficou provisoriamente internado por 45 dias, esse
tempo é abatido do tempo da internação definitiva.

XXI. Sinase e Execução de Medidas Socioeducativas – Lei 12.594/2012

Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo

Lei que estabelece uma lógica para a aplicação das medidas socioeducativas, para as unidades de atendimento que
vão desempenhar as funções de aplicação das medidas socioeducativas e para as autoridades que vão participar do
processo de aplicação das medidas socioeducativas.

Estrutura:

 União: coordenar e executar a política nacional


 Estados: criar e desenvolver programas para execução de semiliberdade e internação
 Municípios: criar e manter programas para execução de prestação de serviços à comunidade e liberdade
assistida

I - “Execução” das MSEs – Formalização

1. Advertência e reparação de dano: executadas nos próprios autos (se aplicadas isoladamente) – duração
instantânea

2. Prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação: processo de execução


independente - duração continuada

II. Direitos individuais na execução de MSEs e o PIA

- PIA: Plano Individual de atendimento: obrigatório para todas as medidas (salvo advertência e reparação de
dano).

- Para PSC e LA: elaboração em até 15 dias.

- Para semi e internação: (implicam privação de liberdade) elaboração em até 45 dias. (Prazos contados do
ingresso no programa de atendimento)

- Acompanhando por pais ou responsáveis e defensor (reservadamente) em todas as fases

- Visita íntima (casamento ou união estável comprovada) - manter o vínculo familiar.

II. Direitos individuais na execução de MSEs e o PIA

1. Informação sobre a situação processual: a qualquer tempo o adolescente deve ser informado

2. Peticionar por escrito ou oralmente e ser respondido em até 15 dias

3. Permanecer internado na mesma localidade do domicílio de seus pais ou responsável

4. Inclusão em programa de meio aberto quando inexistir vaga para o cumprimento de medida privativa de
liberdade na localidade dos pais ou responsável (exceto se o ato infracional foi cometido com violência ou grave
ameaça à pessoa, quando se impõe a transferência para o local mais próximo)

O correto é que cumpra a medida de internação na mesma localidade de seus pais ou responsável, somente não
havendo vaga será aplicada uma medida de meio aberto, a menos que o ato praticado tenha sido com o uso de
violência ou grave a ameaça.

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III. Execução das MSEs

1. Plano Individual: elaborado pela equipe técnica do programa de atendimento. Há previsão de vista ao Defensor e
ao Promotor pelo prazo sucessivo de 3 dias, contados do recebimento da proposta encaminhada pela direção do
programa de atendimento.

2. Impugnação: cabível, com possibilidade de audiência (sem a suspensão da execução como regra, salvo
determinação judicial)

3. Reavaliações: a qualquer tempo

4. Gravidade, antecedentes e tempo da medida: não impedem a substituição por medida menos severa.

5. Substituição por medida mais severa: exige fundamentação em parecer técnico e audiência prévia.

 Audiência prévia: na substituição por medida mais severa e na impugnação do PIA.

6. Unificação

A unificação de medidas ocorre quando o adolescente esta cumprimento uma medida socioeducativa e se descobre a
pratica de um outro ato anterior, ou ainda está cumprindo uma medida e pratica um novo ato, no curso da aplicação da
medida.

- Audiência do promotor e do defensor: no prazo sucessivo de 3 dias - para unificação de medidas deve haver
audiência na presença do promotor e do defensor do adolescente.

- Vedado o reinício de cumprimento de medida (salvo se praticado novo ato infracional durante a execução)

- Vedada a regressão de medida e a aplicação de nova medida fundadas em atos infracionais pretéritos (“Absorção
dos atos infracionais anteriores”)

OBS: tempo de prisão cautelar não convertida em pena privativa de liberdade: deve ser descontado.

 Se o adolescente está cumprindo medida socioeducativa e se tem o conhecimento que praticou um outro ato
antes do início de cumprimento da medida socioeducativa, esse ato anterior não se leva em consideração.
 Só é relevante se o novo ato infracional ocorrer durante a execução de uma medida socioeducativo.

Execução das MSEs

7. Extinção

- Morte

- Realização da finalidade

- Aplicação de pena privativa de liberdade em regime fechado ou semiaberto, ainda que em execução provisória.

OBS: o simples “responder a processo-crime” apenas permite ao juiz extinguir a execução da MSE.

- Doença grave do adolescente

8. Mandado de busca e apreensão: vale por até 6 meses (podendo ser prorrogado fundamentadamente)

 O mandado tem prazo máximo de 06 meses, podendo ser prorrogado.

9. Sanção disciplinar de isolamento: É vedada a aplicação de sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno,
exceto seja essa imprescindível para garantia da segurança de outros internos ou do próprio adolescente a quem seja

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imposta a sanção, sendo necessária ainda comunicação ao defensor, ao Ministério Público e à autoridade judiciária em
até 24 (vinte e quatro) horas.

(FCC – Defensor Público – SP/2009) Dentre os temas que resultaram na edição de SÚMULAS pelo Superior Tribunal de
Justiça a respeito da aplicação e execução de medidas socioeducativas encontram-se:

a)nulidade da desistência de provas em face da confissão do adolescente, aplicabilidade da prescrição penal às


medidas socioeducativas, necessidade de oitiva do adolescente antes da decretação da regressão.

b)competência exclusiva do juiz para aplicação de medida socioeducativa, improrrogabilidade do prazo de internação
provisória, caráter sempre público da ação socioeducativa.

c)cabimento de medida em meio aberto com remissão, nulidade da desistência de provas em face da confissão do
adolescente, aplicabilidade da prescrição penal às medidas socioeducativas.

d)necessidade de oitiva do adolescente antes da decretação da regressão, competência exclusiva do juiz para aplicação
de medida socioeducativa, improrrogabilidade do prazo de internação provisória.

e)caráter sempre público da ação socioeducativa, cabimento de medida em meio aberto com remissão, nulidade da
desistência de provas em face da confissão do adolescente.

Súmulas do STJ sobre Ato Infracional e Aplicação de Medidas Socioeducativas

Súmula 108 do STJ: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, é da
competência exclusiva do juiz.

Súmula 265 do STJ: É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida
socioeducativa.

Súmula 338 do STJ: A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas.

Súmula 342 do STJ: No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de outras provas
em face da confissão do adolescente.

Súmula 492 do STJ: O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à imposição
de medida socioeducativa de internação do adolescente.

(MPE-SP – Promotor de Justiça – SP/2015) Aponte a alternativa que não constitui causa de extinção da medida
socioeducativa cominada ao adolescente infrator:a) A realização da finalidade da medida socioeducativa.

b) A morte do adolescente.

c) A condição de doença grave, que torne o adolescente incapaz de submeter-se ao cumprimento da medida.

d) A aplicação de pena privativa de liberdade, a ser cumprida em regime fechado ou semiaberto, em execução
provisória ou definitiva.

e) A aplicação de nova medida de internação, estando em curso execução de outra igual.

(UFMT – Promotor de Justiça – MT/2014) A respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), analise as
proposições abaixo.

I.Em regra, as medidas socioeducativas não comportam prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada a
cada seis meses. Há um limite temporal máximo de 03 (três) anos para a internação e a semiliberdade, que se tem
aplicado, por analogia, à liberdade assistida.
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II. Após cumprido o prazo máximo de 03 (três) anos, o adolescente poderá ser liberado ou colocado em regime de
semiliberdade ou liberdade assistida.

III.O Ministério Público é competente para conceder a remissão, mas impossibilitado de aplicar qualquer medida
socioeducativa, atividade exclusiva da autoridade judiciária.

IV. É possível a dispensa da produção probatória em sede de ação socioeducativa pública.

Encontra-se em DESACORDO com o entendimento jurisprudencial e doutrinário que tem sido conferido às normas do
ECA o que se afirma em

a)I, apenas.

b)II e III, apenas.

c)I e IV, apenas

d) IV, apenas.

e)II, III e IV, apenas

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