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Traficantes assistem esquenta


comendo pipoca
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Publicado por Achille Arantes
há 4 anos  35 visualizações

esquenta

Alguém falou umas palavrinhas contra os traficantes no especial do “Esquenta”


em homenagem ao dançarino DG, morto na favela Pavão-Pavãozinho, em
Copacabana? Contra Pitbull, um dos mais procurados do Rio – e que, segundo
fontes da polícia civil, estava no mesmo churrasco do qual o dançarino fugiu
pulando de uma laje ao muro de uma creche quando os seguranças do primeiro
começaram a atirar contra a PM para “fazer contenção” e possibilitar a fuga do
chefe? Algumas palavrinhas contra a pressa em culpar a polícia antes de
concluídas as investigações (que, segundo o delegado, apontam que DG estava
mesmo próximo e na direção dos traficantes em relação aos policiais)? Algo
contra os “bicos” nas mãos dos “amigos”? O contrabando de armas? As más
companhias? A ESCOLHA imoral dos bandidos pela criminalidade? Contra
“microondas”, “mulas”, “aviões”? Contra o arruinamento das famílias de crianças
e adolescentes viciados em drogas? Contra o sustento que os próprios artistas
usuários dão ao império do crime? Contra a exploração política do caso por
militantes profissionais como Sininho, alguns dos quais a polícia já suspeita de
estar orientando a mãe de DG em “media coachings”? Contra a morte do
comandante Leidson e dos soldados Alda e Rodrigo Paes Leme, enquanto
trabalhavam nas UPPs?

Ou só mostraram o trecho de um curta-metragem em que um policial apontava a


arma para o personagem de DG, para que a polícia fosse vaiada pela plateia e se
chegasse à conclusão precoce de que a vida imita a arte? Ou ainda se limitaram a
ecoar a tese de um “especialista” em luta de classes que afirmou no programa que
“Não tem nada mais perigoso no Brasil do que ser negro, jovem e pobre”, usando
a velha estratégia esquerdista de mostrar os negros como vítimas predominantes
Precisa de Orientação Jurídica?
de crimes violentos, sem perguntar se não são também predominantemente ou em
grande parte os autores desses crimes?

PMs mortos

Anuário brasileiro de segurança pública (2013)

Alguém lembrou que o respaldo para essas meias verdades veio de outra pesquisa
fajuta do famigerado IPEA, que tirou do número maior de vítimas negras a
conclusão estapafúrdia sobre crimes raciais sem levar em conta a cor dos
assassinos, sendo que, nos EUA, por exemplo, onde a esquerda utiliza a mesma
estratégia, simplesmente 93%(!) dos negros assassinados foram mortos por outros
negros? Alguém lembrou que a taxa de homicídios de policiais é o dobro da
relativa à população negra e parda? Que a chance de ser morto sendo policial é
100,83% superior à chance de ser morto sendo negro ou pardo? Que a
possibilidade de um policial brasileiro ser vítima por um crime de homicídio é
196,70% superior do que seria com qualquer outra pessoa? Que o risco de ser
morto, sendo policial, é quase três vezes superior do que sendo outro não
integrante das forças policiais? Que as taxas de PMs mortos em serviço é de 17,8
e FORA DE SERVIÇO(!) de 58,7 (!) por grupo de 100 mil habitantes, sendo que
a OMS considera taxas de homicídio acima de 10 por grupo de 100 mil já como
sintomas de violência epidêmica? Alguém lembrou que a taxa de homicídios de
PM e Policial Civil (em serviço e fora) chega a 72,1 (!) por 100 mil habitantes,
praticamente o triplo da taxa de homicídio nacional (de 24,3)? De quantas
entrevistas, participações em programa de TV ou eventos em homenagem aos
policiais mortos os especialistas e artistas convidados pelo “Esquenta” já
participaram?

A-soldado-Alda-que-foi-atingida-por-um-tiro-de-fuzil

Soldado Alda, da UPP do Parque Proletário, morta por traficantes. Por esta negra,
a esquerda não chorou

(E de quantas por jovens como Victor Hugo Deppman, cujo assassinato por um
”dimenó”, protegido por leis endossadas pelo mesmo PSOL que explora a
tragédia de DG, completa um ano neste mês?)

Será que o único minimamente sensato foi o coreógrafo Carlinhos de Jesus


quando disse “Eu acredito na instituição policial”, mas “é claro que há elementos
que não merecem estar ali”, ainda que ninguém tenha reiterado que até o
Precisa de Orientação Jurídica?
momento não há provas conclusivas contra supostos “elementos” assim no caso
DG?

Não é maravilhoso que, não bastasse a campanha “Eu não mereço ser estuprada”
– baseada na pesquisa errada e embusteira do IPEA – ter dissuadido (aham…)
milhares de estupradores de cometer seus crimes pelo irresistível apelo de moças
seminuas cobertas com plaquinhas na internet, surja não somente outra como “Eu
não mereço morrer assassinado”, capaz de levar assassinos às lagrimas e ao divã,
mas também a da hashtag “A vida é sagrada” [#avidaesagrada], proposta por
Regina Casé ironicamente na mesma emissora cujas novelas fazem propaganda
escancarada do aborto?

Captura de Tela 2014-04-27 s 193955(E não era justamente a abortista Leandra


Leal, outra “especialista” a palestrar sobre a “sociedade” no programa, aquela que
dava uma forcinha aos Black Blocs no vídeo “Grito pela liberdade”, culpando o
Estado pela violência dos terroristas nas manifestações, violência esta que depois
resultaria na morte do cinegrafista da Band Santiado Andrade, por cuja “vida
sagrada” nenhum dos globais do vídeo fez campanha depois, pedindo desculpas à
família pelo estímulo ao caos?)

Alguém da família “Esquenta” afinal mencionou o medo que os moradores de


bem da favela sentem de abrir a boca para falar mal dos traficantes (ou mesmo
para narrar o que sabem deste episódio), enquanto um bando de militantes
“especialistas” usam a sua liberdade de expressão para falar em nome deles
exclusivamente contra a polícia, fomentando o ódio às instituições que, a despeito
dos erros, excessos ou mesmo crimes de alguns de seus integrantes, são as únicas
que podem livrá-los daqueles marginais? Ou hashtag ganha de fuzil?

A dor de parentes e amigos de DG é legítima e deve ser respeitada, mas se nada


justifica a sua morte como se deu, nada tampouco justifica tanto cinismo, tanta
ignorância, tanta ideologia barata em função dela, como se viu no “Esquenta”
deste domingo (e em todos os jornais).

Na TV aberta, a voz que se erguia contra o tráfico e lamentava a morte de


policiais e o silêncio dessa turma dos “direitos humanos” quando isso acontecia
era a de Rachel Sheherazade, a apresentadora censurada em pleno ano eleitoral
pelo governo do PT (com testas-de-ferro do PSOL e do PCdoB) sob ameaça de
corte de verbas da Caixa Econômica Federal ao SBT. O que resta na TV brasileira
é isso: o programa de Regina Casé, a garota-propaganda da Caixa.

Precisa de Orientação Jurídica?


Os traficantes que lutam pelo fim das UPPs devem ter assistido a tudo comendo
pipoca.

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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* A moderação de comentários está atrasada em função do recorde de audiência


do blog nesta semana, mas será atualizada nesta madrugada. Podem caprichar.

Artigo publicado pelo Felipe Moura Brasil Veja on-line

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/04/27/traficantes-
assistiram-ao-esquenta-come...

Achille Arantes
Cidadão, contribuinte, eleitor e usuário do direito

Sou mais que minha etnia, profissão, classe social, orientação sexual,... . Favor, ao ler minhas
contribuições, argumente sobre minhas ideias, pois sou o que penso. Entenda-me como um brasileiro que
se preocupa com os rumos que seu país segue, e que tenta influenciá-lo por meio da discussão dos
assuntos que julga importantes. Que espera com isto contribuir auto amadurecimento e o dos demais
interlocutores sobre as questões relevantes para a sociedade.

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