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1 - Competência por prerrogativa de função/originária ou foro privilegiado

1.1 Localização:
Constituição Federal
e/ou Constituição Estadual
Atenção! Qualquer outra espécie não pode criar
1.2 Quem julga quem
STF: julga Presidente da República, Deputado Federal, Ministro de Estado, Senadores -
art. 102, I da CF
STJ: julga governador e desembargador - art.105, I da CF
TJ: julga Juiz, Promotor e Prefeito (art. 20, X e 96, III, ambos da CF)
1.3 Princípio da atualidade do cargo
O que interessa é saber se o réu ocupa cargo no momento em que é julgado e não no
momento do crime.
Isso está para mudar, ou pelo STF ou por meio de PEC
O que o STF quer fazer é os motivos do crime relacionados com a função.
*Atenção: Ficar atento pois isso está para mudar.
1.3.1 Renúncia do parlamentar
STF ficou que se a renúncia se der após o encerramento da instrução, não haverá
mudança da competência.
Ementa: AÇÃO PENAL CONTRA DEPUTADO
FEDERAL. QUESTÃO DE ORDEM. RENÚNCIA AO
MANDATO. PRERROGATIVA DE FORO. 1. A renúncia
de parlamentar, após o final da instrução, não acarreta
a perda de competência do Supremo Tribunal Federal.
Superação da jurisprudência anterior. 2. Havendo a
renúncia ocorrido anteriormente ao final da
instrução, declina-se da competência para o juízo
de primeiro grau.

(STF - AP: 606 MG, Relator: Min. ROBERTO


BARROSO, Data de Julgamento: 12/08/2014, Primeira
Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-181 DIVULG 17-09-2014 PUBLIC 18-09-2014)
1.4 Prerrogativa de função vs. Júri
1.4.1 se a prerrogativa está na CF prevalece sobre o Júri
1.4.2 Se a Prerrogativa de função estiver na Constituição Estadual (exemplo de alguns estados
como vereador) nesses casos prevalece o júri.
Súmula Vinculante nº 45:
A competência constitucional do Tribunal do Júri
prevalece sobre o foro por prerrogativa de função
estabelecido exclusivamente pela Constituição
Estadual.

1.5 Concurso de Agentes


1.5.1 Separação Obrigatória
a) Casos de competência constitucional
Júri e Justiça Federal
Exemplo: Juiz e advogado matam dolosamente, o juiz vai para o TJ e o advogado
vai para o júri.
1.5.2 Separação facultativa
O critério utilizado é o de conveniência e oportunidade do STF
E M E N TA E M B A R G O S D E D E C L A R A Ç Ã O .
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. FORO
PRIVILEGIADO. REJEIÇÃO. 1. Embargos de
declaração manejados contra decisão que recebeu
parcialmente a denúncia oferecida contra parlamentar
e coacusado. 2. Não se prestam os embargos de
declaração, não obstante sua vocação democrática e
a finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação
jurisdicional, para o reexame das questões de fato e
de direito já apreciadas no acórdão recorrido. 3. Não
se exigem, quando do recebimento da denúncia, a
cognição e a avaliação exaustiva da prova ou a
apreciação exauriente dos argumentos das partes,
bastando o exame da validade formal da peça e a
verificação da presença de indícios suficientes de
autoria e de materialidade. 4. Não viola as garantias
do juiz natural, da ampla defesa e do devido
processo legal a atração por continência ou
conexão do processo do corréu ao foro por
prerrogativa de função de um dos denunciados
(Súmula 704 do Supremo Tribunal Federal). A
decisão pela manutenção da unidade de processo
e de julgamento perante o Supremo Tribunal
Federal ou pelo desmembramento da ação penal
está sujeita a questões de conveniência e
oportunidade, como permite o art. 80 do Código de
Processo Penal. 5. Embargos de declaração
rejeitados.

(STF - Inq: 3412 AL, Relator: Min. ROSA WEBER,


Data de Julgamento: 11/09/2014, Tribunal Pleno, Data
de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-196
DIVULG 07-10-2014 PUBLIC 08-10-2014)
2 - Justiça Federal
2.1 - 109, IV - justiça federal não julga contravenção penal
Nem mesmo se for conexa a crime federal irá para a justiça federal

2.2 - 109, IV - bens, serviços ou interesses da união, autarquias, e empresas públicas federais
2.2.1 - Sociedade de Economia Mista Federal é julgada pela justiça estadual = BB e Petrobras
Súmula 42 STJ: Compete à Justiça Comum Estadual
processar e julgar as causas cíveis em que é parte
sociedade de economia mista e os crimes praticados
em seu detrimento.
2.2.2 - Crimes praticas por ou contra funcionário público federal:
Depende do motivo do crime, poderá ser estadual ou federal
Súmula 147 do STJ: Compete à Justiça Federal
processar e julgar os crimes praticados contra
funcionário público federal, quando relacionados com
o exercício da função.
2.2.3 - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
Se a agência for explorada por franquia a competência será estadual
C O N F L I TO N E G AT I V O D E C O M P E T Ê N C I A .
INQUÉRITO POLICIAL. ROUBO MAJORADO PELO
EMPREGO DE ARMA DE FOGO E CONCURSO DE
AGENTES. POSTO DA AGÊNCIA DOS CORREIOS E
TELÉGRAFOS. CONTRATO ENTRE A ECT E O
BANCO DO BRASIL, GARANTINDO O
RESSARCIMENTO DE PREJUÍZOS DECORRENTES
DE ASSALTOS, ROUBOS, FURTOS OU SINISTROS.
SITUAÇÃO ASSEMELHADA À DE AGÊNCIA
FRANQUEADA DOS CORREIOS. COMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA ESTADUAL. 1. Compete à Justiça
Estadual o processamento de inquérito policial
iniciado para apurar o delito, em tese, de roubo
praticado em posto de agência dos Correios e
Telégrafos - EBCT que se enquadra como agência
franqueada. 2. Nos termos da jurisprudência desta
Corte, o fundamento que justifica a exclusão de danos
financeiros à Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos quando o furto ou roubo ocorre em agência
franqueada é o fato de que, no contrato de franquia, a
franqueada responsabiliza-se por eventuais perdas,
danos, roubos, furtos ou destruição de bens cedidos
pela franqueadora, não se configurando, portanto, real
prejuízo à Empresa Pública. Precedentes: CC
116.386/RN, Rel. Ministro GILSON DIPP, TERCEIRA
SEÇÃO, julgado em 25/05/2011, DJe 07/06/2011 e CC
27.343/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, TERCEIRA
SEÇÃO, julgado em 08/08/2001, DJ 24/09/2001, p.
235. 3. Não se revela preponderante, para a fixação
da competência na situação em exame, o fato de que
os funcionários da agência de Correios foram
ameaçados por armas de fogo, pois, a despeito de o
delito de roubo tutelar, também, a proteção à
integridade física do ser humano, seu aspecto
primordial relaciona-se à tutela ao patrimônio, até
porque o tipo do art. 157 está incluído no capítulo dos
delitos contra o patrimônio. 4. Conflito conhecido, para
declarar a competência do Juízo de Direito da Vara de
Axixá do Tocantins/TO, o Suscitante, para o
processamento e julgamento do presente inquérito
policial.

(STJ - CC: 145800 TO 2016/0070753-9, Relator:


Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, Data
de Julgamento: 13/04/2016, S3 - TERCEIRA SEÇÃO,
Data de Publicação: DJe 25/04/2016)

Caso um Carteiro seja roubado a competência é da justiça federal

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS


SUBSTITUTIVO DE RECURSO. NÃO CABIMENTO.
CRIME DO ART. 157, DO CÓDIGO PENAL.
I N C O M P E T Ê N C I A A B S O L U TA . PA C I E N T E
PROCESSADO E JULGADO PERANTE A JUSTIÇA
ESTADUAL.
DELITO COMETIDO EM DETRIMENTO DA
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS. COMPETÊNCIA ESTABELECIDA
PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO ART. 109, IV.
R E M E S S A D O S A U T O S PA R A A J U S T I Ç A
COMPETENTE.
1. Ressalvada pessoal compreensão diversa,
uniformizou o Superior Tribunal de Justiça ser
inadequado o writ em substituição a recursos especial
e ordinário, ou de revisão criminal, admitindo-se, de
ofício, a concessão da ordem ante a constatação de
ilegalidade flagrante, abuso de poder ou teratologia.
2. "De acordo com a jurisprudência deste Sodalício e
do Supremo Tribunal Federal, o crime de roubo
praticado contra carteiro da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, no exercício de suas funções,
atrai a competência da Justiça Federal para o
processo e julgamento da ação penal, nos termos do
artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal." (HC
210.416/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, julgado em 06/12/2011, DJe 19/12/2011).
3. Habeas corpus não conhecido, mas concedida a
ordem, de ofício, para, reconhecendo a competência
da Justiça Federal, anular a sentença e o acórdão
proferidos pela Justiça Estadual, facultando-se a
ratificação dos autos processuais anteriormente
praticados.

2.2.4 - Uso de documento falso federal


Depende do órgão perante o qual é utilizado o documento falso
2.2.5 - Moeda Falsa
Súmula 73 do STJ: A utilização de papel moeda
grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime
de estelionato, da competência da Justiça Estadual.
Se a falsificação for grosseira, o crime é de estelionato de competência da justiça estadual
2.3 - Crimes transnacionais + tratados, 109, V = tem que ter ambos: tratado + transnacionais
O Simples fato de haver um homicídio que foi praticado no estrangeiro não atrai a
competência da justiça federal
COMPETÊNCIA – HOMICÍDIO PRATICADO POR
BRASILEIRO NO EXTERIOR – TRIBUNAL DO JÚRI
ESTADUAL. O cometimento de crime por brasileiro no
exterior, por si só, não atrai a competência da Justiça
Federal, sendo neutra, para tal fim, a prática de atos
preparatórios no território nacional.

(HC 105461, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO,


Primeira Turma, julgado em 29/03/2016, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 01-08-2016 PUBLIC
02-08-2016)
INTERNET
Atenção, para ser da competência federal é preciso que seja feito por meio de rede social
ou sites, ou blogs e que haja tratado, mas se for feita por meio de comunicação privada, a
competência será estadual
Ex: Pornografia Infantil por meio de whatsApp

AgRG no HC 236783/SP, gurgel faria, j. 16.02.16

2.4 - Crimes contra a organização do trabalho - 109, VI


Somente serão de competência federal se afetarem a coletividade dos trabalhadores.

CC 131319/SP, Newron Trisotto j. 26.08.15


CUIDADO: o crime de redução a condição análoga a condição de escravo sempre será
federal.

2.5 - Crimes decorrentes de disputas sobre direitos indígenas - 109, XI


Como regra a competência é estadual, Súmula 140 do STJ. Mas, se decorrer de disputa
sobre direitos indígenas ou se afetar a cultura indígena a competência será federal.
HC 208634/RS Rogerio Schietti Cruz, j. 14.06.16

3 - Competência territorial
Regra do art. 70 do CPP, teoria do resultado —> local da consumação
Exceções:
a) art. 73
nos casos envolvendo exclusiva ação privada, poderá o querelante preferir o
domicílio ou residência do réu, ainda que conhecido o local da consumação.
b) Teoria do esboço do resultado
nos crimes plurilocais, a competência é do local onde o resultado se projetou, se
esboçou.

Foro supletivo, se não for conhecido o local da consumação, a competência é do domicílio


ou residência do réu
Casos especiais de competência:
a) Faso testemunha em carta precatória
Juízo deprecado que é competente
b) Estelionato mediante emissão dolosa de cheque sem fundo
Competência é do local da recusa do pagamento pelo sacado.
A competência é do local em que a pessoa possui a conta.

PROCEDIMENTOS
1 - Modalidades de procedimento
1.1 - Procedimento comum (394)
a) ordinário - crimes com pena máxima cominada maior ou igual a 4 anos
b) sumário - crimes com pena máxima cominada menor que 4 anos
c) sumaríssimo - infrações de menor potencial ofensivo
1. contravenções penais
2. crimes com pena máxima cominada menor ou igual a dois anos,
cominada ou não com multa.

Nesse cálculo entram causas de aumento ou diminuição, mas não agravantes e


atenuantes.

Procedimentos especiais
Júri
Honra
Funcionário Público
Etc.

2 - Fluxograma do procedimento comum

Denúncia ——> rejeição/desclassificação/recebimento ——-> citação ——-> resposta

——-> absolvição/rejeição/desclassificação/audiência de instrução, debates e julgamento

3 - Rejeição da denúncia
art. 395
a) Manifestamente inepta
b) Faltar condição da ação ou pressuposto processual
c) Faltar justa causa
Atenção o STJ permite a rejeição após a resposta, é a chamada rejeição tardia da denúncia.

4 - Desclassificação
Para o STJ pode haver desclassificação em duas hipóteses antes da sentença:
a) Quando a nova tipificação gerar mudança na competência
b) Quando a nova tipificação gerar direito antes inexistente

5 - Recebimento da denúncia
Para o STJ não pode receber a denúncia sem qualquer motivação. É preciso que haja
motivação ainda que singela
RHC 56980/SC
Reynaldo Soares da Fonseca
j. 02.06.16

6 - Citação
Art. 351 ao 369 do CPP
Premissa: A falta de citação é causa de nulidade absoluta, sua deficiência é causa de nulidade
relativa.
Citação circunduta = é a citação que foi anulada por algum defeito
6.1 Modalidades de citação
a) Real —> mandado
É a regra do Processo Penal
Preso é SEMPRE citado pessoalmente —> art. 360
Militar é citado pelo chefe do serviço - art. 358 do CPP
Estrangeiro - citado por carta rogatório - art. 368
Enquanto não realizado o ato, a prescrição fica suspensa.
b) Citação Ficta
Hora certa
Art. 362, ocorre quando o réu se oculta para não ser citado
Segue o regime do 252 - 254 do CPC
STF entende que é constitucional a citação por hora certa
RE635145/RS Luiz Fuz, j. 01.08.16
Edital
É exceção
Prazo é de 15 dias do edital
Art. 366
Citado por edital —-> não comparece E não constitui advogado —>
autos vão para o juiz —> juiz deve suspender o processo e a prescrição (súmula 415 do STJ) e o
juiz PODE decretar a prisão preventiva e/ou produzir prova urgente (súmula 455 STJ)
Para as demais formas de citação se o réu não comparecer nem
constituir advogado o juiz nomeia defensor e o processo segue. As condutas obrigatórias não
exigem motivação. Elas decorrem da LEI.
Atenção! Súmula 415 - a prescrição ficará suspensa levando-se em
conta o máximo da pena em abstrato. Vencido esse prazo, corre a prescrição.
Condutas facultativas exigem motivação idônea.
Atenção Súmula 455 do STJ - a possibilidade de esquecimento da
testemunha não é motivação idônea para antecipação da prova. Há duas exceções a súmula:
a) Se houver risco concreto de perecimento de sua colheita em
razão da alta probabilidade de esquecimento dos fatos distanciados do tempo de sua prática:
RHC 56791/RO
Reynaldo Soares da Fonseca, j. 09.08.16
b) Se a testemunha é policial, PODE antecipar sua oitiva!
IMPORTANTE
RHC 64086/DF
Rogério S. C.
7 Resposta à acusação
Art. 396
Art. 396-A
Obrigatória no processo penal
Prazo de 10 dias.
Termo inicial é a data da efetiva citação
Súmula 710 do STF
Atenção, se o juiz mandar o MP se manifestar em réplica não haverá nulidade
RHC 56882/MS
Reynaldo S. F. j. 02.08.16

8 - Absolvição sumária ou julgamento antecipado pro reo


Artigo 397 do CPP
Hipótese de cabimento:
1- Presença manifeste de causa excludente da ilicitude
2- da culpabilidade
3 - Fato narrado não é crime
4 - Extinta a punibilidade
Não pode ser imposta medida de segurança nesta fase!

9 - Audiência de instrução, debates e julgamento - art. 400


Ofendido
Testemunha de A
Testemunha de D
Perito
Acareação
Reconhecimento
Interrogatório
Juiz decide sobre diligências
Debates
Sentença

Só podem ser requeridas diligências cuja necessidade surja na audiências

Debates:
A: 20` +10`
D: 20` +10`
J: Julga
O assistente técnico fala depois da acusação por 10 minutos sem prorrogação. Se ele falar,
devem ser acrescentados 10 minutos no tempo da defesa.
Conversão dos debates orais em memoriais escritos, é possível em 3 hipóteses:
1) causa complexa (403, §3º)
2) Quando forem vários acusados (403, §4º)
3) Quando for deferida diligências (404)

Acusação fala em 5 dias


Defesa fala em 5 dias
Juiz julga em 10 dias

Memoriais da Defesa são obrigatórios

Para o plenário do Supremo, não haverá nulidade se ouvir acusação sobre as preliminares da
defesa e depois julgar
RHC 104261/ES
Dias Toffoli
j. 15.03.12
———-

Procedimento Comum Sumário

PCO PCS

8 testemunhas 5 testemunhas
60 dias para audiência de instrução 30 dias para fazer audiência
Pode requerer diligências
Pode requerer memoriais finais e não debates orais Não há previsão expressa

———-
Procedimento nos crimes de responsabilidade de funcionários públicos afiançáveis
Art. 513 a 518 do CPP
Premissa 1 - Trata-se dos crimes previstos nos artigos 312 a 326 do Código Penal
Premissa 2 - Parte desses crimes é de competência do Jecrim, uma vez no Jecrim segue-se o rito
do Jecrim.

Rito:

Denúncia ——> defesa preliminar (art. 514) ———-> juiz recebe a denúncia —-> rito comum

Defesa preliminar do art. 514


15 dias!
Obrigatoriedade:
a) STJ editou a súmula 330 —> é dispensável a defesa preliminar se houve
inquérito policial
b) STF diz que sempre precisa da defesa preliminar sob pena de nulidade relativa
HC 128109/MG Teori Zavascki j. 08.09.15

Se não é mais funcionário público, não segue o rito especial


RHC 31752/MT Marco Aurélio Bellizze j. 27.03.12

—————-
Júri
Competência:
É competente para os crimes dolosos contra a vida, consumados e tentados, e crimes
conexos
Trata-se de procedimento bifásico

1ª Fase do Júri - deve ser encerrada em 90 dias


Den —-> rejeição/recebimento ————> citação ——> resposta ——> réplica (art. 409, 5
dias) ——> AIDJ

AIDJ
Pronúncia —> rese
Desclassificação —-> rese
Impronúncia —> Apelação
Absolvição sumária —> apelação
Decisão com consoante, recurso com consoante
Decisão com vogal, recurso com vogal
Não se aplica a absolvição sumária do 397 pois ele está excluído da primeira fase do júri nos
termos do artigo 394, §3º.
HC 172925/SC
Nefi Cordeiro
j. 17.12.15

No júri, os memoriais da defesa não são obrigatórios, pois pode se tratar de estratégia defensiva.

Pronúncia - art. 413


Requisitos
Indícios suficientes de autoria e prova da existência do crime (materialidade)
Segunda a jurisprudência aplica-se o in dubio pro societate, pois se trata de mero juízo de
admissibilidade da acusação

Conteúdo
Juiz decide:
Tipo
Causas de aumento
Privação de liberdade
Não decide
Agravantes
Causas especiais de diminuição de pena
Art. 17 da Lei de Introdução ao CPP
Atenção! Eloquência acusatória:
O juiz não pode se exceder na pronúncia. Não pode usar adjetivos e não pode usar juízos
de valor absolutos, sob pena de nulidade.

Intimação da pronúncia:
a) MP é intimado pessoalmente
b) Advogado constituído é intimado pela imprensa
c) advogado dativo/público é intimado pessoalmente
d) acusado é intimado pessoalmente ou por edital se não encontrado

Preclusão da pronúncia:
a)Para a defesa não há preclusão das matérias de fato.
b) acusação em regra haverá preclusão (denúncia por qualificada, juiz desclassifica o
qualificado, promotor sustenta a qualificadora em plenário)
Exceção artigo 431, §1º
Se houver modificação na situação de fato que altera a classificação do
crime, então poderá haver modificação da pronúncia (vítima morre antes do julgamento do júri)

Impronúncia - art 414


Requisitos - se faltar
- indícios suficientes de autoria e/ou materialidade
Não faz coisa julgada material, se houver novas provas e não estiver extinta a punibilidade
haverá nova ação.

Desclassificação
art. 419
Se o juiz entender que não se trata de crime doloso contra a vida, irá desclassificar e
remeter os autos ao juízo competente.

Absolvição sumária - art. 415


Faz coisa julgada
Exige prova segura
Ex: Legítima defesa.
Absolvição sumária e inimputabildade:
Art. 415, § único
SE a inimputabilidade for a única tese alegada, pode impor medida de segurança.
Se houver outra tese, o juiz deve:
a) decidir pela outra tese se ela estiver comprovada;
b) Pronunciar se a outra tese não estiver comprovada.

2ª Fase do Júri

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