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O CONTEXTO SOCIO CULTURAL RELIGIOSO

INTRODUÇAO

Este trabalho tem como objetivo trazer a tona um pouquinho do seu tema acima citado, por
tanto vamos para tanto precisaria de muito espaço e tempo mais nos reteremos a um resumo critico
acerca do assunto. Consideramos que os saberes abordados pela disciplina precisam ser pesquisados
e contextualizados histórica e socialmente, ou seja, de modo interdisciplinar. A partir dessa
perspectiva, destacamos que um dos grandes desafios para a educação é promover o respeito pelo
outro como legítimo outro, sem o intento de homogeneizar as culturas, mas sim de celebrar a
diversidade cultural. Vamos por tanto ao trabalho. Ao abordarmos o Ensino Religioso tanto no ensino
particular, quanto no público o estudo dos fenômenos religiosos devem ser valorizados como
patrimônio cultural e histórico da humanidade, enfatizando as diversas expressões e crenças
religiosas. Para tanto, é preciso compreender que a religião é um aspecto constitutivo das diferentes
culturas que permeia o tecido social, ou seja, não está à parte, mas sim faz parte integrante das
culturas.

CULTURA

O que é cultura? Para continuar nosso trabalho precisamos entender o que é cultura e
segundo o que temos aprendido neste período.

Conceito de cultura ao nosso ponto de vista, e o modo de vida de pessoas de um


determinado lugar ou região

e espaço geográfico especifico. A cultura pode se expressar de diversas formas e maneiras, também
é representação de uma sociedade no que diz a comportamento e condutas de seus cidadãos.
Quando falamos de cultura religiosa contemporânea não podemos escrever e nem se entender de
forma simples. A complexidade esta em todos os sentidos, isso resulta de um longo processo de
transformação que não se deram ao acaso, sim fruto de um amadurecimento social e cultural de
décadas. No Brasil, esse amadurecimento começa a acontecer e se desenvolver no inicio do século
XX quando despontaram as religiões com identidade diferente de tudo que se tinha visto ate o
momento, e isso é associado ao processo de expansão do protestantismo, hoje conhecido como
Movimento neopentecostal.

Podemos perceber de forma simples que a cultura religiosa no Brasil, é heterogênea,


peregrina e formadora de opinião. Podemos ver neste contexto, as disputas de fato acontecem
principalmente no campo das ideias ou ideológicos busca freneticamente a salvação. Não é uma
salvação coletiva e sim individual, dessa forma, o contexto sociocultural e religioso do brasileiro esta
em constante movimento ou transformação. O que era intocável, único e inquestionável agora é
completamente diferente, é uma nova realidade. Diferentes doutrinas e religiões surgindo sem
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precedentes, se aperfeiçoando e adquirindo forma de empresa, vão visando mais o lucro através de
doações espontâneas para manterem-se em evidencia.

Partindo desta introdução podemos analisar o contexto geral, a pluralidade das tradições
religiosas não apenas enriquece os estudos e investigações das religiões, como também se torna um
desafio a uma compreensão do significado contemporâneo. Quando pensamos em propor um
diálogo entre o que nos é familiar e o que nos é estranho, ocasionamos um esforço de trazer antigas
questões para outros caminhos, olhares e abordagens. E para tanto, é necessário um trabalho
interdisciplinar envolvendo os estudos das religiões com a História, a Antropologia, a Sociologia e a
Arte. Ao identificar a religião como um fenômeno cultural, relacionada com os símbolos que nos
identificam, desde as práticas tribais mais primitivas às formas ritualísticas mais elaboradas,
podemos verificar a importância de estudos interdisciplinares nessa área.

Há uma construção e desconstrução cultural religiosa no Brasil, com isso se renova e se


aprende a viver em meio as diferenças, respeitando cada opção individual, percebendo, que não se
pode julgar ninguém por essa ou por aquela escolha, todos ,tem o livre arbítrio. Com tudo, impactos
são causados em toda a sociedade religiosa, dai é que se tem uma noção mais clara que buscamos
uma inter-relação com o Sagrado. Não existe religião que não trate de um assunto delicado, morte e
vida eterna. Uma religião que se dedica aos mistérios e revelações do “Onipresente”. O Sagrado, por
assim dizer, aparece e reaparece constantemente, com novos símbolos, voltados para a
individualidade, é um “fenômeno religioso”... (PUC-Rio, s/d,p. 22).

Há toda uma estrutura por detrás dos impactos aqui mencionados: individualismo,
pluralismo, utilitarismo, a indústria do consumismo dentre outras e isso não pode passar
despercebido. Não há religião privatizada e sim denominação religiosa privatizada que mais se
assemelham a empresas que a Igrejas como elas se dizem ser. Essa é uma marca do contexto
sociocultural e religioso atual. Portanto, não há como separar a dependência material da espiritual
ou vice-versa. Porem, diferente de tempos passados, temos sim, uma conquista de extrema
importância, podemos escolher individualmente a nossa religiosidade, rompeu-se com o
tradicionalismo religioso que predominava há pelo menos quatro séculos do Brasil.

A mobilidade religiosa indica que não há religião estática e , nem religiosos engessados,
tudo esta em constante movimentação, isso pode ser chamado também de movimento de
peregrinação, tudo se transforma, e a doutrina que não acompanhar tais mudanças no contexto
sócio cultural tende fracassar ate que não tenha mais esperança pois se tornara obsoleta, caso não
queiram deixar o seu tradicionalismo. Quando se fala de mobilidade se fala de movimento, dessa
forma, não é difícil que essa confluência de religiões passem a dividir o mesmo espaço, dai é que
acontece ate mesmo a peregrinação de religião em religião, ou peregrinação de lugar em lugar. Essa
mobilidade é a que converte o convertido e também a que ganha um novo integrante.

Quando comentamos sobre a privatização das crenças e a crise das instituições religiosas, de
imediato, o que mais chama a nossa atenção é a palavra da “ moda “privatização. Então, uma Igreja é
de fato uma empresa privada, gerenciada e administrada de maneira a dar lucros, obter renda,
enfim, busca destaque no campo econômico, muitas das vezes deixando o plano espiritual em
segundo ou ate em terceiro plano em suas intenções. Com isso surgem novas religiões enquanto
que outras desaparecem isso nada mais é que o reflexo da fragmentação ou da explosão religiosa e
cultural em todo o Brasil. Se antes a Igreja girava em torno dos fieis ou da comunidade, hoje é a
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comunidade que gira ao redor da Igreja, uma mutação de valores que se constroem e se
reconstroem a cada momento.

Outro significativo valor que não pode ser deixado de lado neste contexto ou nesta produção
textual é a crise de transmissão religiosa e o imperativo da escolha. Quando se trata de escolha, vê-
se que também exista a liberdade e quando se trata de crise se percebe que problemas possam
surgir nesse contexto sociocultural e religioso. Percebemos que devido a uma peregrinação
constante, muitas das vezes exaustiva, uma pessoa, sem o devido esclarecimento possa vagar de
religião para outra, fato este que não o ajuda em seu projeto futuro de salvação. Assim, a liberdade
também precisa ser lembrada como uma ação de responsabilidade e, que esta interligada a estrutura
do crer uma premissa individual das mais valiosas que possa existir.

Houve uma necessidade de libertação, principalmente com o advento da década de 1970,


quando o Brasil, experimentou uma revolução sociocultural religiosa, insistente, sistemática e , que
hoje , apresenta a sociedade uma diversidade religiosa das mais ricas em todo mundo
contemporâneo, que por sua vez atuou também no subjetivismo religioso e na modelagem de
crença. Para crer a pessoas necessitada de fé, de conhecimentos quanto a palavra de DEUS, algo
que o coloque em contato direto com o sobrenatural, assim é que se destaca o subjetivismo, como
uma manifestação própria e singular de cada um. Também é um produto de consumo que deve
atender o imediatismo do consumidor, caso contrario, esse consumidor passa a ser um peregrino de
religião a outra.

Reagrupamento religiosos são novidade, resltam da reorganização. Com isso surge o trabalho
voluntario: afinidades sociais, espirituais e culturais. É uma sintonia de urbano com o pós-moderno.
Para tanto, é comum hoje, o uso de recursos tecnológicos como internet para a transmissão desses
valores, com isso surgem grupos ou comunidades virtuais, que passam para a dimensão social nas
igrejas e, se estendendo aos lares e comunidades urbanas. Os projetos evangélicos tem se mostrado
mais eficiente que os projetos católicos, mesmo que tenham funções e publico alvo semelhantes.

O impacto tem dois lados, o positivo e também o negativo. Este ultimo aflora mais na
comunidade católica, que ressente bastante a migração de pessoas rumo ao movimento evangélico,
principalmente o movimento neopentecostal. Dessa maneira, o contexto sociocultural e religioso de
todos os brasileiros esta em transformação, esse avanço de fato é provocado pelo sucesso da
comunicação via internet, não existem distancias, nem situações que possam justificar a falta de
conhecimento sobre o fenômeno religioso.

REFERENCIA

Apostila: Pontifici Universidade Catolica do Rio de Janeiro PUC-Rio – certificação Digital n


.071044/CA... ( O contexto sociocultural e religioso).fls: 14-51.

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