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Revisão Teórica
VL
Re = . (1.1)
ν
1.1. EMBARCAÇÕES DE PLANEIO 2
V
F =√ . (1.2)
gL
Uma forma de reduzir esta resistência ao avanço e ultrapassar este limite é reduzir
a superfície molhada do casco, ou seja, literalmente retirar parte do casco da água.
Ao entrar no regime de planeio, a sustentação da embarcação, que inicialmente era
predominantemente hidrostática, passa a ser predominantemente hidrodinâmica. A
resistência ao avanço se reduz, permitindo que a embarcação atinja velocidades mais
elevadas. A gura a seguir representa o comportamento da resistência ao avanço de
duas embarcações, uma em regime de deslocamento e outra em regime de planeio,
em função da velocidade.
Para que uma embarcação atinja o regime de planeio, algumas condições são
necessárias, tanto do ponto de vista do formato do casco quanto do ponto de vista da
propulsão. Em geral, embarcações de planeio possuem potência instalada bastante
alta que, associada ao relativo baixo consumo de combustível a altas velocidades, as
torna embarcações de alto desempenho, ideais para tanto para serviço como militar
e resgate, por exemplo, quanto para o uso recreativo e esportivo. Do ponto de
vista do formato do casco, em geral, são cascos com o fundo em V que contam
com seções retas e presença de quinas, que favorecem o aumento da sustentação.
Além disso, muitas vezes há a presença de apêndices como sprayrails e degraus,
que possuem como objetivo melhorar a performance da embarcação reduzindo a
superfície molhada do casco.
1.2.2 Quinas
Outro efeito a ser observado na gura 1.4, é a tendência do uido a seguir a direção
do escoamento à ré do m da placa, causando afundamento da superfície livre do
uido.
1.3. A SUSTENTAÇÃO HIDRODINÂMICA 7
No caso de uma embarcação de planeio com casco quinado, por exemplo, não
há um ponto de estagnação do escoamento, mas sim, linhas de estagnação que se
desnvolvem de acordo com as quinas. Nestas linhas, a pressão hidrodinâmica é
máxima, e sua distribuição é tal que se reduz na direção da linha central do casco.
Na linha central, porém, ocorre uma situação semelhante à da placa plana, com o
ponto de estagnação ocorrendo mais à vante. A gura 1.5 ilustra a distribuição da
pressão em uma embarcação de planeio com casco quinado.
Na gura,
T · b − D · a − L · c− = 0. (1.5)
1.4 Porpoising