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brasileira: aplicação do
administração. Da mesma forma, a diversíficaçâo ' e a
concorrência trazem a necessidade de economias de esca-
Hickson et alli EUA (21) 5.150 8.400 250-25.000 Tamanho Principais linhas Status da
Canadá (24) 500 350 200-1.200 NÇ de de produtos organização
Grã-Bret. (25) 2.650 4.000 250-18.200 empregados
Pugh et alii Grã-Bret, (31) 3.411 5.644 284-25.052 200 Departamento público de Unidade regional
Child Grã-Bret. (40) 1.505 ·2.054 108-7.619 engenharia civil
McMillan et alii Grã-Bret. (11) 529 487 80-1.600 206 Confecções Unidade principal
Suécia (11) 658 603 126-1.657 210 Escola superior privada Unidade principal
Japão (11) 509 458 110-1.672 Revendedor de veículos Unidade principal
223
Azumi Japão (50) 946 985 100-4.500 223 Borracha Unidade principal
Kieser Alemanha (51) 895 NA 85-3.324 270 Engenharia civil Unidade principal
Kuc et alli Polônia (11) 496,1 NA 105-1.550 361 Departamento público de Unidade regional
Ayoubi Jordânia (34) 234 354 30-1.511 ciência e tecnologia
Badran & Hinnings Egito (31) 1.375 NA 305-4.700 400 Produtos elétricos Subsdiária
Rodrigues & Sá Brasil (24) 1.573 5.189 200-18.000 400 Telhas Subsidiária
400 Engenharia civil Unidade principal
430 Plásticos Sub sidiária
500 Cerâmica Unidade principal
deste artigo, um dos nossos propósitos era examinar
650 Escola pública de treinamento Unidade regional
como as organizações nacionais têm incorporado padrões Alimentos Unidade principal
845
de estruturação de atividades predominantes em socie- 869 Jornais Subsidiária (dívísãc)
dades modernas. Tomando como base o estudo de 970 Calçados Unidade principal
McMillan e colaboradores," o a amostra neste estudo 990 Indústria mecânica Subsidiária
consiste de 24 organizações industriais e não-industriais, 1.200 Cimento Unidade principal
sete das quais são subsidiárias de multínacíonaís, 14 84"0 1.500 Companhias de ônibus Unidade principal
empresas nacionais privadas e três &[0 organizações pú- 2.000 Metalurgia Subsidiária
blicas. As subsidiárias nacionais são de diferentes. origens: 2.000 Siderurgia Unidade principal
três pertencem a diferentes grupos norte-americanos, 2.200 Têxtil Unidade principal
2.705 Indústria mecânica Subsidiária
duas têm matrizes italianas, -uma pertence a um grupo
18.000 Veículos Subsidiária
francês e uma a um grupo alemão.
Tabela 71
Comparação dos níveis estruturais em organizações de diferentes países: dados sobre formalização, especíalízação e
centralízação
Brasil (n =
11) 30,2 6:1 19-39 12,4 31) 6-16 1141) 13,1 89-135
Polônia (n =
11) 29,6 8,6 25-41 12,8 2,3 10-14 172,6 16,4 139-180
Japlfo (n 11)= 28,6 9,5 10-41 8,2 31) 0-13 1201) 25,5 66-162
Suécia (n =
11) 22,6 11,0 13-3', 8,3 2,6 6-15 125,4 9,5 111-142
Grã-Bretanha (n = 11) 27,4 7,3 14-37 7,3 3,3 0-11 119,9 12,5 104-141
Organizações brasileiras
(11 =24)
Organizações Organizações Média de centralização
Decisões =
britânicas (n 71) =
alemãs (n 51)
Média Média Amostra Propriedade Propriedade
total estrangeira nacional
(n =24) (11 =7) (11 = 17)
Decisões estratégicas
1. Sobre o tipo de mercado 3,65 3,54 5,52 3,71 3,44
2. Sobre novo produto ou ser-
viço 4,27 3,79 3,87 4,43 3,62
3. Sobre preço do produto 3,32 3,35 3,63 3,57 3,65
4. Despesas com itens não-or-
çamentários de capital 3,83 3,79 4,05 4,16 4,00
Decisões administrativas
5. Criar um novo departarnen-
to 4,09 3,96 3,95 4,14 3,64
6. Alterar responsabilidade 3,42 3,Q2 3,58 3,71 3,53
7. Criar um novo cargo 3,62 3,90 3,70 3,86 3,62
Decisões de marketing
8. Sobre prioridade de pedidos 1,77 2,62 3,14 2,83 3,26
Decisões de produção
9. Métodos de trabalho a serem
usados 1,37 2,64 2,91 2,57 3,06
10. Horas extras a serem traba-
lhadas 1,58 2,46 3,29 3,40 3,25
11. Operações onde serão apli-
cados estudos de trabalho 2,29 3,10 3,20 2,71 3,46
Decisões de compra
12. Tipo/marca de novo equipa-
mento 2,34 3,31 3,69 3,50 3,12
13. Fornecedores de materiais 1,64 2,62 2,95 2,80 3,0
Decisões de pessoal
14. Seleção de trabalhadores 1,66 2,44 2,95 3,00 2,93
15. Promoções de trabalhadores 2,63 2,82 3,08 2,86 3,19
16. Seleção de supervisores 2,82 3,27 3,24 3,14 3,30
17. Promoção de supervisores 3,35 3,54 3,27 3,14 3,30
18. Salários de supervisores 3,39 3,64 3,52 3,53
3,50
19. Demissão de supervisores 3,20 3,42 3,26 2,86 3.44
20. Demissão de operários 2,14 2,52 2,79 2,57 2,88
I Adaptada de Chíld & Kieser (1981, p. 64).
estrutura, em diferentes sociedades. Se é verdade que o modo geral. De maneira semelhante, a baixa correlação
processo industrial é um fator de homogeneízação de es- entre centralização e as outras variáveis estruturais pode-
truturas sociais, poderíamos, portanto, interpretar o alto ria retratar a pouca particípação com que se revestem os
grau de especialização e formalização nas organizações nossos sistemas decisórios, acima e a despeito das exigên-
brasileiras como resultante do desenvolvimento tardio. cias da situação. Estas reflexões nos trazem de volta à
questão da cultura e mostram a necessidade de se exami-
Segundo alguns autores, os países que iniciaram mais re- narem os dados com mais detalhes até o momento apre-
centemente o processo de desenvolvimento tendem a sentados de forma agregada,
assimilar modelos modernos em grandes saltos. A impor-
tância de tecnologia termina por queimar etapas, o que
leva certas empresas a passarem de uma vez de um siste- 9. TENDBNCIASDIVERGENTES:
ma manual de produção à automatização completa. Kuc CARACTERI~TICAS NACIONAIS
e colaboradores.t? por exemplo, atribuem o grande nú-
mero de especialistas e o alto índice de formalização No item anterior, chegamos à conclusão de que, apesar
nas organizações polonesas à absorção rápida de tecnolo- de haver evidências em favor da culture-treenypotnests,
gia avançada e modelos administrativos modernos. alguns dados davam margem para interpretações alterna-
Ao contrário, poderíamos atríbuír o alto índice de tivas. No que conceme à centralização, OS resultados nos
formalização não aos efeitos uníformízantes do desenvol- surpreenderam não só pelo baixo índice de correlação
vimento industrial, mas à tradição de apego aos papéis e com as variáveis de contexto, mas também com as outras
documentos, observada nas instítuíções brasileiras de duas dimensões estruturais. Isto nos leva a questionar se
Escala n9 53-02
Transmissâo de informações Pontos
10. Aprovação por escrito da administra- Anexo 3
ção para certas decisões 0/1 Especificação funcional
11. Esquema de sugestões 0/1 Bspecíalízaçao: uma função é especializada quando ao
12. Memorandum 0/1 menos uma pessoa desempenha aquela função e não ou-
13. Notificação de contratações de operá- tras. Atribui-se ponto para cada atividade para a qual há
rios, funcionários 0/1 um especialista (Pugh & Hickson, 1976, p. 64).
14. Minutas para reunião de executivos de
alto escalão 0/1 Escala 51-01
15. Relatórios de reuniões 0/1 Atividades Pontos
16. Agenda para reunião de executivo de 1. Desenvolver, legitimar e fazer a repre-
alto escalão 0/1 sentação da organização através de or-
17. Agenda para reuniões de fluxo de pro- ganograma
dução ou de trabalho
O/L
0/1 2. Despachar, distribuir e fornecer o pro-
18. Minutas de reuniões de fluxo de pro- duto 0/1
dução ou de trabalho 0/1 3. Carregar produtos e recursos de um lu-
19. Relatórios escritos submetidos aos gar a outro 0/1
membros nas reuniões do fluxo de pro- 4. Recrutar e alocar recursos humanos 0/1
dução ou de trabalho 0/1 5. Desenvolver e transformar recursos hu-
20. Documentos disponíveis aos trabalha- manos 0/1
dores sendo contratados, sobre os be- 6. Manter recursos humanos e promover
nefícios a que têm direito 0/1 sua identificação com a organização O/I
21. Formulários de demissão ou relatório 7. Obter e controlar materiais e equipa-
registrando ou comunicando a demís- mentos
84'0
0/1
0/1 8. Manter e construir edüícios e equipa-
22. Jornal interno 0/1 mentos 0/1
16. Objetivos quanto a êxtensa-o sions of organization structure. A dmJnistrotive Science QUJI1'terly,
13(1):65-105, 1968; Pugh, D.S.; Hickson, DJ.; Hinings C.R. &
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7 Keer, C.; Dunlop, J.T.; Harbson, F. & Myers, C.A. I.ndultrúl-
lism and industrial mano Cambridge, Massachusetts, Harvard 28 Lopes, J.R.B. Sociedade industrial no Brasil. São Paulo, Difu-
University Press, 1964.
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London, Routledge & Kegan, 1980. 29 Hickson, D.1. & McMi1lan, C. op.cit.
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16 Hofstede, G. Culture's consequence« London, Sage, i980. 38 Hickson, D.J.& McMillan, C. op. cito p. 193.
18Child, J. & Tayeb M. op, cit, 40 McMillan, C.J.; Hickson, D.1.; Hinings, C.R. & Schneck, R.E.
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20 Id. ibid. 41 Kuc, B.; Hickson, D.J. & fdcMillan, C.J.. Centrally planned
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21 Burrel, G. & Morgan, Gareth.Soclological paradigms and orga- tain, Japan and Sweden. In: Hickson, DJ. & McMillan, C., ed.
nizational arialyns. London, H.E.B., 1979. op. cito p. 79-91.
Modelo de A,ton
173
43 Ver detalhes sobre a coleta de dados em; Sá, R.C.R. Estrutura 58 Riggs, F.W. Bureaucrats and political development: a parado-
e contexto em organizações brasileiras. Dissertação de mestrado xical view. In: LaPalombara, J., ed. Bureaucracy and politiClll
em administraçio. UFMG,1982. development. Princeton, N.J., Princeton University Press, 1963.
p.120-67.
44 Pugh, D.S. & Hickson, D.J. op. cít,
S 9 Ad1er, Nancy. Epistemological foundations of a symposium
45 Pugh, D.S. & Hickson, D.J. op. cito process: a framework for understanding culturally diverse orga-
nizations. Intemational Studies of Management and Organiza-
46 Hickson; D.J. & McMillan, C. op. cito tion, 12(4):3-22,1983.
47 Kuc, B.; Hickson, DJ. & McMillan, C. op. cít. 60 Roberts, K. On looking at an elephant: an evaluation of cross-
cultural research related to organizations. Prychological bulettin,
74:327-50.
48 Id. lbid.
51 Child, J. & Kieser, A. Organization and managerial roles in 62 Bertero, C.O. op. cito
British and West German companies: an examination ofthe cul-
ture-free thesis. In: Hickson, D.J. & McMillan, C., ed, op.cit.
p.51-73. 63 Crozier, M. The bureaucratic phenomenon. London, Tavís-
tock,1964.
52 Das organizações de propriedade nacional, 14 entre 17 eram
empresas familiares. 64 Beres, M.E. & Portwood, JD. Socíocultural influences on or-
ganizations: an analysis of recent research. In: England, G.W.;
Negandhi, A.R. & Wilpert, B. ed. The functioning of complex
5 3 ~ possível que estes fatores venham a explicar também a mé-
organizations. Cambridge, Mass., Oelgeschlager, Gun & Hain,
dia baixa de centralização obtida em nossa amostra. 1981. p. 303·36. .
57 Hickson, DJ. & McMillan, C. op. cito p.I94. 68 Kuc, B.;Hickson, D.J. & McMillan, C. op, cito
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