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UFPB / MPGOA

Professora: Fátima Catão


Período: 2018.1
Disciplina: Teoria da Aprendizagem
Turma 08 – sextas-feiras – 14h às 17h - Sala LLP / PPGOA
ALUNO: ANTONIO FELIPE DOS SANTOS

FICHAMENTO

Itens Conteúdo Observações e Comentários


Tipo da Obra Artigo de periódico
Palavras-Chaves Educação. Cidadania. Direitos Humanos.
Referência DIAS, Adelaide Alves. Da educação
como direito humano aos direitos
humanos como princípio educativo. In:
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy; DIAS,
Adelaide Alves; FERREIRA, Lúcia de
Fátima Guerra; FEITOSA, Maria Luiza
Pereira de Alencar Mayer; ZENAIDE,
Maria de Nazaré Tavares. (Org.).
Educação em Direitos Humanos:
fundamentos teóricos metodológicos.
1ªed.João Pessoa: Editora Universitária da
UFPB, 2007, v. 1, p. 441-456

Ideias Principais do autor A autora do texto procura enfatizar a Páginas 441 e 442
importância da educação para a promoção
dos Direitos Humanos, citando toda a
evolução do processo de aprendizagem O autor busca o contexto histórico
vivido no Brasil, desde a aparição pela mundial e a evolução do
primeira vez da obrigatoriedade da pensamento sobre a educação
educação na Constituição Federal, até os como direito humano fundamental
dias de hoje.
Como Direito fundamental, a educação,
propõe elevar o Ser humano a condição de
ser atuante no processo decisório das Páginas 442 a 442
ações do próprio homem. Em alguns
documentos históricos, se fizeram O autor faz menção ao
presente a importância da educação como enfraquecimento do Estado em
na Declaração Universal dos Direitos função do novo ordenamento
Humanos admitida pela Convenção econômico e social, que aprofunda
Nacional Francesa e a Declaração o quadro de desigualdades sociais
proclamada pela Organização das Nações e políticas, fazendo com que os
Unidas. problemas sociais sejam
Tais referências nos possibilitam pensar agravados, como a pobreza
que a temática do direito à educação extrema, doenças, analfabetismo,
sempre esteve intimamente relacionada à decadência regional e urbana,
própria evolução dos direitos humanos. desemprego e narcotráfico.
Apesar dos avanços na legislação, a
educação no Brasil tem a marca histórica
da exclusão, devido a desigualdade que
assola o nosso país. A concentração de
riqueza nas mãos de poucas pessoas, faz
com que vivamos em uma sociedade que
monopoliza a educação de qualidade a
certos grupos sociais.
A educação é tema recorrente nas
constituições brasileira desde 1934, onde
em um primeiro momento, tivemos a
educação tratada como um direito de
todos e ministrada pela família e poder
público. Mas isso, por si só, não garantia a
efetividade das propostas educacionais.
Apenas com a Constituição de 1988 e o
advento da Lei de diretrizes e bases da
educação no Brasil, a educação fora
tratada como direito público subjetivo.
Mas ainda há um longo percurso a ser
traçado, desde a efetivação de políticas
públicas voltadas para a melhoria da
gestão educacional, passando pela
melhoria nas condições operacionais dos
professores, motivando-os por melhores
salários e, por fim, traçando projetos
políticos pedagógicos que respeitem a
diversidade regional. É preciso
transformar a escola em um ambiente de
promoção cultural, atrativo para os jovens
alunos que ainda representam,
principalmente nas regiões Norte e
Nordeste, grande parte dos índices de
evasão escolar. É preciso, por fim,
transformar a educação formal ou não-
formal em mecanismo de estabelecimento
dos direitos humanos do cidadão,
formando indivíduos capazes de discernir
sobre os rumos da democracia no espaço
público/político brasileiro.

Reprodução de trechos da “O direito à educação enquanto direito


leitura humano fundamental tem sido tematizado,
ao longo da história, por inúmeros
documentos, movimentos e campanhas de
afirmação e legitimação dos direitos da
pessoa humana” (p.441)

“A busca pelo estabelecimento das


conexões necessárias ao entendimento dos
elos existentes entre direito à educação e
direitos humanos torna-se importante na
medida em que, simultaneamente,
permite-nos situar o contexto de
afirmação do direito humano à educação e
a luta pela sua efetivação” (p.442)
“[…] paralelo ao perigo eminente da
permanente exclusão continuada de
direitos básicos do ser humano, cresce a
organização de movimentos internacionais
e nacionais que visam ao reconhecimento
dos direitos civis, políticos, econômicos,
sociais e ambientais. À medida que
assistimos ao recrudescimento da
violência no campo e nas cidades, à
intensificação dos conflitos entre nações e
ao aumento da intolerância mundial
vemos surgir, em direção oposta, o
aumento do contingente de movimentos
sociais e ações governamentais que visam
a ampliar o reconhecimento dos direitos
humanos, entre eles, o direito à educação”
(p. 444)

A Constituição de 1988 e a LDB dela


decorrente consagram o direito de acesso
ao ensino fundamental, obrigatório e
gratuito. Esse direito de acesso é
qualificado pela Constituição como sendo
público subjetivo. Dessa forma, o acesso à
educação é plenamente eficaz e exigível
da esfera judicial caso haja omissão do
Estado ou das famílias na consecução de
sua obrigação constitucionalmente
estabelecida. Localizamos, pois, nos
referidos dispositivos legislativos, uma
exposição ambígua da responsabilidade
do Estado para com a educação de todos,
na medida em que propugna a expressão
“Direito de todos e Dever do Estado”, e
elege apenas um nível de ensino – o
ensino fundamental –como direito público
subjetivo. Isto significa que a educação é
um direito de todos, mas só é obrigatória
para o ensino fundamental. Percebe-se,
aqui, mais uma vez, a “fórmula”
encontrada pelo Estado brasileiro para que
o direito à educação não seja efetivado em
sua plenitude [...]” (p..447)

“Só mediante a responsabilidade do


Estado brasileiro para com a educação
básica em termos de sua oferta de forma
pública e gratuita é possível garantir a
igualdade de acesso e a consequente
universalização. O Estado, sob a égide do
direito público subjetivo, deve garantir
não apenas o direito à educação, mas,
sobretudo, deve prover os meios
necessários para a garantia desse direito,
mediante oferta de vagas em escolas
públicas e gratuitas”.
(p.450)

“Educar para os direitos humanos é, antes


de tudo, assumir a postura de dialogia que
mobiliza uma teia de relações
intersubjetivamente formadas a partir da
qual educadores e educandos negociam a
definição das situações sociais, tendo
como elemento mediador seus próprios
saberes” (p.454)

Principais conceitos Educação em Direitos humanos deve


incluir a paz, a democracia, o
desenvolvimento e a justiça social, tal
como previsto nos instrumento
internacionais e regionais de direitos
humanos, para que seja possível
conscientizar todas as pessoas em relação
à necessidade de fortalecer a aplicação
dos direitos humanos (Viena, 1996).

A educação, direito de todos e dever do


Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. (BRASIL,
1988, Art. 205).

Resumo O texto sintetiza o papel da educação na


promoção dos direitos humanos, como
motor principal no processo de
empoderamento social, possibilitando a
atuação de todas as esferas da sociedade
no processo democrático de uma nação.
Faz todo um apanhado histórico do tema
educação no contexto mundial, até chegar
aos dias de hoje no Brasil, onde
teoricamente todos deveriam ter acesso. A
efetividade do processo educacional é
posto em cheque, o que faz com que a
reflexão sobre a temática em relação aos
direitos humanos, seja discutido para
tentar encontrar uma solução plausível.

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