Horizonte

Carmim

Domínios
De 
Amon
Rafael Alves

Suplemento 
não oficial
Para Creison Martins, vulgo Monalisa, vulgo Lucifér:
Pela criação dos “Rastejantes” e pelo apoio total a esse
suplemento.
Hail!

Horizonte Carmim 
Autor: Rafael Alves
www.facebook.com/rafael.alves001
Atualização 25/03/2017

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Bem vindo, criatura.

Esse é um cenário não oficial de Mundo das Trevas que
usa como plano de fundo a cidade de Belo Horizonte/MG.
Embora alguns lugares assim como seus nomes são reais,
todo o restante desse material é fictício.

O propósito é direcionar os narradores e jogadores à um
clima mais real em suas crônicas, usando uma cidade de
verdade, com clima, geografia e lugares reais. Mesclando
isso ao mundo das trevas o resultado é bom e irá intrigar o
grupo.

Nesse suplemento apresentaremos a estrutura da Camarilla
existente na cidade. Mas o mais interessante de tudo é que
o cenário estará em constante atualização. Assim, o
narrador irá acompanhar as atualizações na linha do tempo
do cenário e aplica-la ao seu jogo, possibilitando muitos
ganchos e histórias paralelas.
Há uma coisa que não irão encontrar nesse suplemento:
Tempo.
Não irei colocar datas para que o narrador possa ambientar
seu jogo em qualquer época desde que seja na era atual,
com suas tecnologias e etc.


Enfim, aproveitem as possibilidades que esse suplemento
oferece e tenha total liberdade para mudar o que achar
necessário e conveniente para a diversão de seu grupo.

Rafael Alves

Adentre a longa noite com cautela...

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 Fatos reais


Em 12 de Dezembro de 1897, era fundada Belo Horizonte, a primeira cidade planejada do
Brasil. Ela foi construída onde antes havia um arraial chamado Curral Del Rei, surgida com
a chegada de um bandeirante, João Leite da Silva Ortiz, por volta de 1701. Com a
Proclamação da República, em 1889, os moradores republicanos do local sugeriram a
mudança do nome da localidade para Belo Horizonte. Anos depois, com o declínio da
capital Ouro Preto, o governo buscou alternativas para instalar uma nova capital. Entre
cinco cidades mineiras sugeridas, Belo Horizonte foi a escolhida.
Atualmente, a cidade é uma das mais importantes do Brasil e exerce significativa influência
nacional e até internacional, tanto no aspecto cultural, econômico ou político.

Boatos das trevas

Quando uma carta da Camarilla de Roma chegou às mãos do barão Mendes, um destino foi
traçado.
A carta continha ordens de mudar a capital de Minas Gerais, de Ouro Preto para a nova Belo .
Horizonte. Essa decisão ia totalmente contra os planos do Brujah, uma vez que ele dominava a
antiga “Vila Rica”, a Estrada Real e o Ciclo do Ouro. Como se não bastasse, a carta informava que
um novo regente estaria chegando da Itália, seu nome era Bórgues, um ancião Ventrue. A
Camarilla exigia ainda que Mendes orientasse Bórgues e o colocasse a par de tudo, para que ele
não tivesse problemas em fundar a Camarilla na nova cidade. A carta finalizava com
agradecimentos à Mendes por seu serviço prestado como regente e lhe garantiu um lugar de
prestigio na família. Obviamente o Brujah não aceitou isso e planejou emboscar Bórgues. 
Ele falhou, foi ferido gravemente, fugiu e nunca mais foi visto.

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 Domínios de Amon
As lendas antigas de Belo Horizonte
sempre retratam criaturas noturnas
assombrando as fazendas e estradas
do antigo Curral Del Rey. 
Minas, grutas e cemitérios também
serviam (e servem) de plano de fundo
para os boatos macabros que se
espalhavam na época.
Lendas nunca morrem, porém são
esquecidas. E isso muitas vezes é uma
vantagem para aqueles que se
escondem atrás desse véu de
ignorância...

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 Amon
Amon é um ancião
nosferatus que vive nos
subsolos de Belo
Horizonte. Ele é o vampiro
mais antigo da cidade e um
dos mais temidos e
respeitados.
Durante o “Rito do
Silêncio”, seus domínios no
subsolo serviram de
refúgio pra muitos
membros.
Embora seja conhecido por
muitos Amon é visto por
poucos. Comum da natureza
de sua linhagem, esse
ancião é tão reservado
que até o príncipe Bórgues tem dificuldades para contacta-lo.
Há rumores que ele nem mesmo vive nas galerias subterrâneas e que
possui uma mansão em uma região nobre da cidade.

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A única verdade em tudo isso é que os
subsolos de Belo Horizonte é uma
fortaleza em forma de labirinto e Amon
possui muitos “soldados” para guardá-la.
Uma das principais vias de acesso é o Rio
Arrudas que cruza diversos bairros e
regiões de belo horizonte, incluindo o
próprio centro da cidade. Os boatos
contam que a canalização desse rio e até
mesmo sua cobertura, conhecida como
“Linha Verde”, foi financiada
indiretamente por esse ancião
nosferatus. Outro boato que circula é
que Amon possui poderes que controlam
o clima. As tempestades
repentinas que ocorrem na
região causando enchentes,
são invocadas por ele afim
de apagar evidencias de
crimes em seus domínios.

Amon possui poderes misteriosos que faz

sua lenda ficar ainda mais intrigante.
Ele tem domínio sobre uma antiga magia de
sangue diferente da taumaturgia. Uns
falam que ele aprisionou um Tremere e
roubou dele seus conhecimentos,
modificando a arte do sangue com outros
conhecimentos arcanos. Outros falam que
os Tremeres “venderam” seus segredos para
o nosferatus, em troca de informações e
outros favores importantes. A verdade,
como sempre, está oculta.

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Com um território tão vasto e com pouca
disposição para ficar à vista de todos, Amon
decidiu procriar. Com a autorização de
Bórgues ele escolheu um de seus carniçais e o
abraçou. Sua cria é um jovem chamado
Ramalho.
Amon sabia que isso ainda era insuficiente e
depois de alguns anos fez com que Ramalho
abraçasse mais cinco escolhidos. A terceira
geração de Amon era, em poder, inferior a
Ramalho e ainda mais inferior a ele. Com os
cuidados de qualquer ancião, ele forçou um
laço de sangue com todos, selando sua
autoridade sobre os demais.

Feito isso o nosferatus resolveu ir mais além e com a estranha magia de sangue criou
estranhos seres humanoides para servir em sua fortaleza fétida. Ele os chamou de
“rastejantes”. Essas criaturas parecem com humanos, porém possuem deformidades em seus
corpos. Geralmente são corcundas e com braços alongados, nunca andando sobre as duas
pernas de forma ereta. Sempre de cabeça baixa, rastejando, como que farejando o chão. Seus
rostos possuem uma carranca de dor e agonia a todo tempo.
Os rastejantes ficam espalhados pelas galerias e estão ligados mentalmente ao seu senhor,
sendo seus olhos e ouvidos. Eles não falam e sempre atacam os invasores. Um boato que
circula na sociedade vampírica é que os rastejantes são criados a partir de pessoas
desaparecidas.

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F atos R ecen tes
Nos tempos atuais, Ramalho é a autoridade máxima nos subsolos. Seu
mestre não é visto a mais de um século e o jovem nosferatus mantem um
arrogante sistema de domínio sobre os demais subordinados. Os outros
cinco líderes estão espalhados pelas galerias, cada um cuidando de uma
região da cidade.
Ramalho tem sido visto encontrando com a Brujah Josepha, ficando horas
em conversas secretas. Muitos desconfiam que uma conspiração possa estar
sendo tramada pelos dois.

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No próximo suplemento, apresentaremos mais sobre a
cidade e seus personagens importantes.

Aguardem...

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