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Propriedades das Isoquantas

Isoquantas 1) Decrescentes da esquerda para a direita. São de-


crescentes porque o sinal da TMgST entre os fatores é
Isoquanta significa igual quantidade e pode ser defi- sempre negativo;
nida como sendo uma linha na qual todos os pontos re- 2) São convexas com relação a origem;
presentam combinações dos fatores que indicam a mes- 3) Não se cruzam, nem se tangenciam.
ma quantidade produzida. Na prática, isoquanta é uma
curva de indiferença de produção. Por esta razão, é tam- Isocustos
bém, denominada, de linha de igual produção, linha de
isoproduto, ou ainda, curva de indiferença da produção. Isocusto se constitui em uma linha que dados os pre-
ços dos fatores e as respectivas quantidades adquiridas,
representa uma despesa ou um custo total constante para
a firma que os utiliza. Isocusto é, então, uma linha onde
todos os pontos indicadores das possíveis combinações
de quantidades utilizadas dos fatores adquiridos pela fir-
ma representam sempre o mesmo custo total, ou seja, é a
representação do custo total da empresa quando para qual-
quer combinação dos fatores o custo é mantido constante.

O conceito de curvas de isocusto é, ainda, análogo ao


conceito de linha de restrição orçamentária. A única diferença
O nº 10 que identifica a isoquanta significa 10 unida- é que as curvas de isocusto lidam com as combinações de
des de produto, e revela que qualquer quantidade em insumos que uma firma pode comprar, enquanto que a linha
que forem combinados os fatores X1 e X2, resultará na de restrição orçamentária se relaciona com a capacidade de
produção de 19 unidades de produto. aquisição de bens e serviços por parte do consumidor.

Então uma isoquanta é a representação gráfica de Os preços dos insumos não são, necessariamente,
um conjunto de pontos que identificam a mesma quan- constantes em relação às quantidades de capital e tra-
tidade de produto. balho empregados(X1 e X2).

Supondo-se, que a função de uma firma seja Q=f(K, L), Quando os preços dos insumos se reduzem à medi-
então uma isoquanta, em particular, é definida ao se fixar da que as quantidades compradas aumentam, a curva
um determinado valor para Q, e ao se observar todos os de isocusto tenderá a ser convexa com relação à ori-
valores tecnicamente factíveis de K e L que proporcionem gem. No caso em que os preços dos insumos aumen-
aquele valor particular de Q. O mapa de isoquantas da tam à medida que os níveis de sua utilização sobem, a
firma é resultado desse mesmo procedimento para quais- curva de isocusto será côncava com relação à origem.
quer outros valores.

Taxa Marginal de Substituição Técnica


Revela qual será o acréscimo de utilização do fator X1
(+ X1), para que compensando o decréscimo de utilização
do fator X2 (- X2), mantenha constante a quantidade produ-
zida do produto. Em outras palavras mostra que o ganho de
produção devido ao acréscimo de utilização(+ X1) do fator
X1, é exatamente igual a perda de produção devido ao de-
créscimo da utilização (- X2) do fator X2. Assim, em uma
mesma isoquanta a produção permanece constante para A TMgST informa que o incremento na utilização do
qualquer combinação X1, X2. TMgST= - X1/ X2. fator X1 compensará o decréscimo da utilização do fator
X2, de tal maneira, que mantidos constantes os preços
desses fatores, a despesa ou o custo total da produção
permanecerá inalterado.

Combinação Ótima dos Insumos

O objetivo básico de eficiência da firma é obter a


máxima produção possível a partir do gastos planeja-
dos com a compra de insumos. Em termos de análise
isoquanta/isocusto, isso significa que a firma irá procu-
rar alcançar a isoquanta mais alta permitida pela sua
curva de isocusto.

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Em outras palavras, o ponto de tangência entre o iso- Bens Comercializáveis (Tradable Goods)
custo e a isoquanta define a combinação ótima de in-
sumos independentemente de o interesse principal ser: Bens comercializáveis (tradable goods) são os que
1) a determinação da quantidade máxima de produtos têm potencial para exportação ou para importação - mes-
que pode ser produzida a partir do dispêndio total plane- mo que efetivamente não o sejam. A possibilidade de
jado pela firma; seu comércio externo põe em curso uma comparação
2) a determinação do custo mínimo de produção de uma contínua entre seu preço e o de seus concorrentes no
dada quantidade de produtos, dados os preços dos exterior, verificando se não existem barreiras à substitui-
insumos. ção de um tipo de produto por outro. Alguns bens serão
não comercializáveis, quer por sua própria natureza, quer
Se o capital é o insumo fixo e trabalho o variável, devido aos altos custos de transporte por unidade de
então, a combinação de menor custo entre capital e tra- produto, tarifas elevadas ou outros tipos de restrição.
balho define a combinação mais eficiente entre insumo Exemplos de bens não comercializáveis internacional-
fixo e variável para permitir Q2 de produto. mente podem ser encontrados no setor da habitação,
de geração de energia, de transporte, de serviços edu-
cacionais, de serviços pessoais etc.

Estimativas do Banco Mundial (World Development


Report) sobre a proporção de bens não comercializáveis
no PIB de alguns países incorporaram: comércio varejis-
ta e atacadista; transportes e comunicações; serviços de
seguros, corretagem imobiliária e comercial; serviços
pessoais, sociais e comunitários; administração pública;
segurança e defesa. Como exemplos de estimativa de
percentuais de não comercializáveis no PIB, temos: Bra-
sil, 48%; Argentina, 53%; Bélgica, 67%; Japão, 63%; Esta-
Condições para a otimização da combinação de dos Unidos, 69%; México, 59%; e Coreia do Sul, 46%.
insumos:
Programas de estabilização econômica baseados na
1) A combinação ótima de recursos deve se situar sobre valorização cambial e na correspondente disciplina imposta
a linha de isocusto ou no seu interior. A firma deverá, por importações dependerão do comportamento dos bens
sempre, utilizar todo seu orçamento na compra de não comercializáveis, não sujeitos automaticamente a tal
insumos se deseja maximizar a quantidade de bens disciplina. Com efeito, seus preços relativos têm mostrado
produzidos. Em linguagem matemática: PLL + PKK = CT. uma tendência a subir num primeiro momento dos progra-
2) No ponto de tangência entre a linha de isocusto e a mas. Na medida em que os não comercializáveis afetarem
isoquanta mais alta possível, a inclinação da isocusto
os custos da produção dos comercializáveis, a
deve ser igual a inclinação da isoquanta.
competitividade destes sofrerá caso não se reverta poste-
riormente a alteração de preços relativos.
Teorema de Coase

Procura demonstrar a possibilidade de uma solução Bens Não Comercializáveis


ótima às externalidades, ou seja, sem intervenção do se-
tor público. É um contexto em que os agentes afetados Alguns bens serão não comercializáveis quer por sua
podem negociar considerando os direitos de proprieda- própria natureza quer devido aos altos custos de trans-
de bem definidos pelo Estado. Com base nesse teorema porte por unidade de produto, tarifas elevadas ou outros
a quantidade eficiente do bem causador da externalidade tipos de proteção. Exemplos de bens não comercia-
é independente da distribuição dos direitos de proprieda- lizáveis podem ser encontrados nos setores de energia,
de. Dito de outra forma, de acordo com o Teorema de habitação, serviços de educação, entre outros.
Coase, se os agentes provados puderem negociar sem
custos a alocação de recursos, então o mercado sempre Impostos ou Subsídios de Pigou
solucionará o problema das externalidades e alocará re-
cursos com eficiência, ou seja, os agentes econômicos Em vez de regulamentar o comportamento em res-
privados podem solucionar o problema das posta a uma externalidade o governo pode usar políticas
externalidades entre si. Qualquer que seja a distribuição baseadas no mercado para alinhar incentivos provados
inicial dos direitos, as partes interessadas sempre po- com eficiência social. Os economistas costumam prefe-
dem chegar a um acordo no qual todos fiquem numa rir os impostos de Pigou como maneira de lidar com a
situação melhor e o resultado seja eficiente. As soluções poluição porque esses impostos podem reduzir a polui-
privadas nem sempre funcionam, o Teorema de Coase ção a um custo menor para a sociedade. A razão pelo
só explica quando as partes não têm dificuldades para qual os economistas prefeririam o imposto é o fato de
chegar a um acordo e o aplicar. No mundo, no entanto, a que ele reduz a poluição mais eficientemente. O regula-
negociação nem sempre funciona, mesmo quando há a mento exige que as duas fábricas reduzam a poluição
possibilidade de se chegar a um acordo mutuamente na mesma quantidade, mas uma redução uniforme não
benéfico. Às vezes, as partes não conseguem resolver é necessariamente a forma menos dispendiosa de lim-
um problema de externalidade por causa dos CUSTOS par a poluição. É possível que uma fábrica consiga redu-
DE TRANSAÇÃO, os custos que as partes têm na negoci- zir a poluição a um custo menor que a outra fábrica.
ação e implementação do acordo (exemplo: custos com Neste caso, a primeira reagiria ao imposto reduzindo
advogados). Quando a negociação provada não funcio- sua poluição para evitá-lo, enquanto a outra reagiria re-
na, o governo pode interferir e desempenhar seu papel duzindo menos a poluição e pagando o imposto.
agindo em nome da coletividade.

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Os economistas argumentam ainda que os impos- em questão. Em outras palavras, o problema é que, não
tos de Pigou são melhores para o meio ambiente. Sob fosse o caráter de não exclusividade do bem, as coisas
uma política de regulamentação de comando e controle, potencialmente poderiam ter sido ainda melhores.
as fábricas não teriam motivos para reduzir as emis-
sões uma vez que atingido a meta estabelecida pela Para ilustrar como as coisas poderiam ser melho-
regulamentação. Já o imposto dá às fábricas um incen- res, considere novamente nosso apicultor e seus vizi-
tivo para desenvolver tecnologias com nível de poluição nhos. Se o apicultor possuísse algum meio de impedir
menores porque reduzem o montante de impostos que que os proprietários adjacentes se beneficiassem de
as fábricas devem pagar.Os impostos de Pigou são os suas abelhas, sem que isso diminuísse seu próprio
incentivos corretos para a presença de externalidades, desfrute, então ele seria capaz de negociar com eles um
e, portanto, deslocam a alocação de recursos para mais pagamento por esse benefício. Dado que agora ele po-
perto do ótimo social, assim, os impostos de Pigou, ao deria extrair um ganho adicional de suas abelhas — o
mesmo tempo que arrecadam receita para o governo, pagamento —, ele teria um incentivo para cultivar ainda
aumentam a eficiência econômica. mais abelhas, beneficiando tanto a si próprio quanto a
seus vizinhos em um grau ainda maior. Tampouco seria
Tragédia dos Comuns isso um jogo de soma zero. Mais especificamente, sob
certas condições, haverá um determinado nível de pa-
Tipo de armadilha social que envolve conflito de inte- gamento em que os proprietários adjacentes serão indi-
resses individuais e o bem comum no uso de recursos ferentes entre a situação excludente e a não excludente,
finitos. Ilustra como o livre acesso e a demanda irrestrita ao passo que o apicultor estaria comprovadamente
de um recurso finito termina por condenar estruturalmente melhor — isto é, haveria um ganho Pareto Eficiente.
o recurso através da superexploração. Isto ocorre porque
os benefícios da exploração aumentam para indivíduos Esse tipo de análise levou muitos economistas a con-
ou grupos, cada um dos quais é motivado a maximizar o cluir que o benefício suplementar fornecido pelas abe-
uso dos recursos até o ponto no qual tornam-se depen- lhas é um “bem público” e que, portanto, os vizinhos
dentes dele, enquanto os custos da exploração são distri- deveriam ser forçados a contribuir para o custo desse
buídos entre todos aqueles para os quais o recurso está bem. A suposta justificativa para isso baseia-se no fato
disponível (que podem constituir uma classe maior de de que o vizinho irá usufruir um benefício que irá, de
indivíduos do que aquela que o está explorando). Isto, por acordo com o economista, superar o custo. E, ainda as-
sua vez, faz com que a demanda pelo recurso aumente, o sim, independente dos benefícios que venham a usu-
que transforma o problema numa bola de neve que só fruir, não se pode dizer que os vizinhos de alguma ma-
pára de crescer quando o recurso é exaurido. neira solicitaram esse bem ou o arranjo compulsório
defendido pelo economista. Portanto, a essência dessa
O Problema do Carona proposta é que os vizinhos sejam forçados a pagar por
um bem não solicitado. Ademais, este não é meramente
O “problema do carona” ocorre em situações nas quais um caso específico. Ao contrário, a teoria dos “bens pú-
uma pessoa extrai uma “externalidade positiva” das ações blicos” é uma doutrina que advoga, como um ideal eco-
de terceiros — isto é, um benefício pelo qual ela não pa- nômico geral, o pagamento forçado de bens não solici-
gou. Isso ocorre em situações em que o efeito benéfico de tados, aplicável sempre que uma pessoa obtém qual-
uma ação é “não excludente”, o que significa que pessoas quer benefício que é não excludente e que não diminui o
que nada têm a ver com a ação não podem ser impedidas desfrute desse bem por outros.
de usufruir esses benefícios. Por exemplo, um apicultor
pode cultivar abelhas unicamente com o intuito de produzir Ao avaliar os possíveis arranjos para solucionar o “pro-
mel. Entretanto, um efeito subsidiário dessa atividade — blema” do carona, os economistas alegam estarem gui-
uma externalidade — é que as abelhas irão polinizar as ados pelo princípio da eficiência de Pareto. Isto é, eles
flores das propriedades adjacentes, beneficiando os do- alegam estarem criando arranjos que deixarão pelo me-
nos dessas propriedades sem que eles tenham custo al- nos algumas pessoas em melhor situação sem qual-
gum. Tampouco há alguma maneira prática por meio da quer prejuízo para outras, em termos de sua própria felici-
qual o apicultor pode produzir seu mel sem conceder esse dade. Se eles estão sérios quanto a esse critério de efici-
benefício aos seus vizinhos. Assim, o “bem” fornecido aos ência, então qualquer arranjo proposto deve certamente
proprietários adjacentes é não excludente. estar de acordo com as preferências das pessoas envol-
vidas, como reveladas por meio de seu real comporta-
Observe que essa situação não gera danos a ninguém, mento. Disso conclui-se que o teste supremo de qual-
muito menos qualquer violação de direitos. O apicultor opta quer arranjo supostamente Pareto Eficiente deve certa-
por comprar abelhas porque espera ficar em melhor situa- mente convencer todos os agentes afetados de que eles
ção em decorrência de sua ação. Ademais, como estarão melhores (ou que, no mínimo, não estarão pio-
consequência involuntária dessa sua compra, os donos res) sob o arranjo proposto. Com efeito, o consentimento
das propriedades adjacentes usufruirão o benefício trazi- de todos os agentes envolvidos deve ser considerado
do por essas abelhas, a custo zero. Isso pode parecer um uma condição sine qua non da eficiência de Pareto.
evento fortuito — até mesmo algo a ser celebrado. Entre-
tanto, há um “problema” — ou, para ser mais exato, um Infelizmente, não é assim que as análises econômicas
“problema” do carona. O problema não é que alguém te- desses problemas normalmente procedem. Ao invés dis-
nha agredido outro alguém. Não é que os direitos de al- so, tais análises são frequentemente conduzidas tendo por
guém tenham sido violados. Não é nem mesmo que al- base a suposição de que o economista sabe mais sobre
guém tenha sofrido qualquer tipo de dano. Particularmen- as preferências das pessoas envolvidas na situação do
te, há aí um “problema” apenas quando se compara ao que essas próprias pessoas. Em específico, suposições
que poderia ter sido feito para impedir essa situação — um matemáticas dúbias são frequentemente utilizadas para
problema de uma suposta subprodução ineficiente do bem aplacar as preferências implicitamente reveladas ou mes-

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