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CURSO

DE

MS-DOS

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6.2

VOLUME 1
CURSO DE MS-DOS 6.2

INTRODUÇÃO

Este curso foi desenvolvido para permitir que o aluno possa estudar de modo
independente e autônomo. Esta autonomia no processo de aprendizagem significa
respeitar o ritmo do aluno possibilitando o tempo necessário para que ele possa aprender o
conteúdo.

OBJETIVOS

1-Apresentar o funcionamento do microcomputador e suas várias utilizações.


2-Familiarizar o aluno com os conceitos e termos utilizados na microinformática.
3-Apresentar os comandos do Sistema Operacional mais utilizados.

QUEM DEVE PARTICIPAR

• Estudantes que desejam iniciar na profissão de programador de computador.


• Profissionais de empresas interessados em conhecer, avaliar e implantar
microcomputadores em suas empresas.

PRÉ-REQUISITO

Curso de Introdução ao microcomputador

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MATERIAL FORNECIDO :
• Quatro apostilas que possibilitarão que voce estude e aprenda de modo
independente.
• Um disquete com exemplos de programas.

ORGANIZAÇÃO DO CURSO
O curso é apresentado em 9 unidades de modo a proporcionar uma exposição clara do
programa de treinamento. Cada unidade apresenta:

• a-Exposição da matéria através de textos práticos e objetivos, sistematicamente


ordenados e apoiados por ilustrações e exemplos.
• b-Folha de auto-avaliação que o aluno deve responder com a finalidade de detectar
e sanar eventuais dúvidas ou para obter maior aprimoramento dos seus conhecimentos.
• c-Gabarito de Respostas da Folha de auto-avaliação.

AVALIAÇÃO
A avaliação geral do aproveitamento do aluno é feita em um teste final.

DÚVIDAS
As dúvidas sobre o treinamento deverão ser formuladas por escrito. Também, por escrito,
serão prestados os devidos esclarecimentos.

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO
Será conferido um Certificado de Participação ao aluno com bom aproveitamento no teste
final.

PROGRAMA DO CURSO

UNIDADE 1 - CONCEITOS BÁSICOS DE MS-DOS


Sistema operacional
Ms-dos
Comandos do Ms-dos
Arquivos
Arquivos Com, exe e bat
O processador de comandos
Teclas especiais do Ms-dos
Unidade ou drive corrente

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UNIDADE 2 - COMANDO DE APOIO


Comando PROMPT
Comando CLS
Comando DATE
Comando TIME

UNIDADE 3 - COMANDOS QUE OPERAM COM ARQUIVOS


Comando DIR
Referências genéricas-Máscaras
O comando TYPE
O comando COPY
Comando DELETE ou ERASE
Comando RENAME
Comando Backup
Comando RESTORE

UNIDADE 4 - COMANDOS QUE OPERAM COM DIRETõRIOS


Como criar um sub-diretório. O comando MKDIR
Como mudar de diretório - O comando CHDIR
Como remover um sub-diretório. - O comando RMDIR
Como pesquisar o diretório - O comando PATH

UNIDADE 5 - COMANDOS QUE OPERAM COM DISCOS


Dispositivo padrão
Redirecionamento
Simulação de duas unidades em uma
Fragmentação de discos
Autoexec.bat
Config.sys
O comando VER
Comando MODE
Comando GRAPHICS
Comando DISKCOPY
Comando ASSIGN
Comando VOL
Comando LABEL
Comando VERIFY
Comando CHKDSK

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Preparação inicial de um winchester


Comando FDISK
Comando FORMAT
Comando SYS

UNIDADE 6-MS-DOS VERSÃO 3.0 - RELEASE 3.2 E 3.3


Comando XCOPY
Comando SHARE
Comando REPLACE
Comando FASTOPEN
Comando NLSFUNC
Comando APPEND

UNIDADE 7-MS-DOS VERSÃO 4.0 - RELEASE 4.0 E 4.01


Comando INSTALL
Comando MEM
Comando DOSSHELL

UNIDADE 8-MS-DOS VERSÃO 5.0


Comando MIRROR
Comando UNDELETE
Comando UNFORMAT
Comando HELP
Comando DIR
Comando DOSKEY

UNIDADE 9-MS-DOS VERSÃO 6.0 - RELEASES 6.0, 6.2 E 6.22


Comando DOUBLESPACE
Comando MSAV
Comando MOVE
Comando DEFRAG
Comando DELTREE
Comando EXPAND
Comando FASTHELP
Comando MSD
Comando MSBACKUP
Comando SCANDISK
Comando DRIVESPACE
Outras diferenças

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RECOMENDAÇõES IMPORTANTES PARA UM BOM APRENDIZADO

1-Escolha um local adequado para seus estudos.

O local deve ser bem iluminado e livre de ruídos que possam atrapalhar sua aprendizagem.

2-Reserve de uma a duas horas diárias para seus estudos.

3-Faça com que seus estudos tornem-se um hábito diário.

Não deixe que nada interfira nesse hábito salutar e necessário para que você conclua seu
curso com sucesso.

4-Nunca estude quando você não esteja físicamente em boas condições.

Sono e cansaço são fatores que contribuem para que o rendimento do estudo seja negativo.

5-Estude um assunto de cada vez.

6-Não seja apressado nos estudos.

Cada trecho de aula deve ser lido; entendido e assimilado. Após a primeira leitura releia o
material novamente, revendo os pontos principais e elaborando um resumo em folha
separada. Essa técnica de estudo fará com que você memorize com maior facilidade.

7-Mantenha o material de estudo bem organizado.

Se o material está organizado qualquer consulta é feita com rapidez.

8-Estude com afinco.

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Lembre-se que sua aprendizagem depende única e exclusivamente de você, sua vontade e
perseverança.

Ao surgir uma dúvida releia o material com atenção. Se algum conceito não foi bem
entendido procure no Glossário de Têrmos Técnicos.

Se persistir a dúvida não esqueça que nossos professores estarão prontos a saná-las,
bastando que nos escreva.

UNIDADE 1-CONCEITOS BáSICOS DE MS-DOS.

Sistema operacional
Ms-dos
Comandos do Ms-dos
Arquivos
Arquivos Com, exe e bat
O processador de comandos
Teclas especiais do Ms-dos
Unidade ou drive corrente

SISTEMA OPERACIONAL

É o programa mestre que gerencia as operações; a execução dos programas do usuário e


administra a transferência de informações entre os vários recursos. O usuário comunica-se
exclusivamente com o sistema operacional e êste com as funções do microcomputador.
Basicamente podemos dizer que um Sistema Operacional é um "programa que controla
programas" e, assim, podemos visualisa-lo como um "gerente" da máquina (hardware).

É importante notar que o sistema operacional de um microcomputador tipo IBM-PC é


diferente do micro APPLE. Entretanto as empresas que fabricam micros compatíveis com IBM-
PC usam o mesmo sistema operacional e, assim, podem usar os mesmos softwares que executam
no IBM-PC.

Tipos de sistema operacional

Existem dois tipos de sistema operacional:

Mono-usuário.

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Permite que uma só pessoa use o equipamento por vez.

Multi-usuário.
Permite que várias pessoas compartilhem a CPU através de terminais ligados a
unidade central.

MS-DOS - O SISTEMA OPERACIONAL DO PC

O MS-DOS (MICROSOFT-DISK OPERATING SYSTEM) é o sistema operacional do


IBM-PC, lançado em 1980 pela Microsoft, e que controla todas as operações. É mono-usuário e
é composto basicamente pelos programas:

COMMAND.COM
CONFIG.SYS
AUTOEXEC.BAT

O MS-DOS permite :

Dar partida (boot)


Executar programas como Lotus, Word, etc.
Apresentar dados na tela
Enviar dados para a impressora
Deletar (eliminar) arquivos antigos
Formatar disquetes
Listar arquivos de um disquete

Carga do sistema operacional

A memória principal da maioria dos computadores é volátil, isto é, perde os dados quando
se desliga o computador. Então, para que o computador consiga "partir", ao ser ligado, é
necessária alguma memória não volátil.

Há, portanto, um programa inicial, chamado "bootstrap" que fica numa memória
permanente, só de leitura (ROM=Read Only Memory). Nessa ROM fica, também, o gerador de
caracteres para o vídeo.

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Partida fria.

Ocorre quando a energia está desligada e o equipamento irá ser iniciado do "zero". O MS-
DOS pode ser carregado da unidade A ou do disco winchester. Havendo disquete na unidade "A"
o MS-DOS será trazido desta unidade. Se a unidade A estiver sem disquete o "bootstrap" vai
procurar o MS-DOS no winchester.

Os passos para carregar o MS-DOS da unidade A são:

1-Colocar disquete com MS-DOS na unidade A e baixar a tampa da unidade

2-Ligar a impressora (se houver);

3-Ligar a chave de energia do módulo base

4-O vídeo, se ligado na tomada de força do microcomputador, deve ficar com chave liga/desliga,
sempre na posição liga.

5-O "bootstrap" (programa inicial) limpa o vídeo

6-O "bootstrap" testa a memória RAM

7-Após um certo tempo (10s sem disco winchester, 50s


com disco winchester) o "bootstrap", usando o gerador de caracteres exibe, no vídeo, a
mensagem do tamanho da memória que está boa.
Ex: 640K

8-O bootstrap carrega partes do MS-DOS (o processador de comandos e os chamados comandos


internos) da unidade de disco para a RAM. A leitura do DOS acontece quando a luz vermelha do
drive A acende e você ouve uma sequencia de chiados e barulhos. Na tela aparecerá a data, a hora
(a ser atualizada pelo usuário) e, logo após, o prompt C:\>. Os comandos externos permanecem
no disco e se comportam da maneira análoga aos programas desenvolvidos pelo usuário.

9-O MS-DOS procura pelo arquivo CONFIG.SYS e, se presente, seus parâmetros de


configuração do sistema substituem os parâmetros implícitos

10-O MS-DOS passa o controle ao processador de comandos;

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11-O processador de comandos procura o AUTOEXEC.BAT. Se o encontrar comanda sua


execução, isto é, executa o conjunto de comandos que estão contidos nêle. Isto possibilita que o
micro execute, automaticamente, ao ser ligado, comandos já previamente definidos (Ex: chamar o
Lotus 123 e iniciar sua execução).

12-Exibe a marca de PROMPT: A>

13-Passa a iniciativa ao usuário.

Partida quente (warm boot ou reset)

As vezes, devido a um problema de hardware ou software, o microcomputador necessita


ser reinicializado. Isso ocorre, por exemplo, quando um programa especifica impressora e a
mesma está com defeito. Para reinicializar poderíamos desligar e ligar o PC novamente, porém,
isto causaria um desgaste excessivo da parte eletrônica. Portanto, o procedimento recomendado
para reinicialização é o seguinte:

a-Pressionar, simultaneamente, as teclas "alt" , "ctrl".

b-Bater na tecla "del" uma vez

c-Soltar as três teclas.

Em casos raros o procedimento acima não funciona. Neste caso, desligue o PC, espere
alguns segundos e ligue novamente.

O efeito do RESET é o seguinte:

O teclado envia um RESET de software (por programa), isto é, ordena nova carga do
processador de comandos e passagem do controle ao mesmo. Se o sistema se recuperar, e pedir
entrada pelo teclado, então tudo bem . Senão, o teclado envia um RESET de hardware,
equivalente a desligar e ligar de novo o micro. Nesse caso todo o conteúdo da memória se perde,
e o "bootstrap" assume, retomando do início.

Cuidado:

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Nunca desligue o PC se algum comando estiver sendo executado ou se a luz de alguma unidade
de disco estiver acesa. Os dados em disco poderão ficar desorganizados.

COMANDOS DO MS-DOS

Os comandos do MS-DOS são os programas do sistema que permitem especificar ações


como:

preparação de um disco para uso;


exibição do conteúdo de um disco;
exibição e alteração de data e hora.

EXEMPLO 1:

FORMAT a:

Formata um disco novo. Após a formatação o disco estará pronto para o uso.

Comandos residentes

Os comandos residentes ou internos são aqueles que vêm para a memória na ativação do
MS-DOS ("Boot") e ficam residentes na memória do microcomputador não necessitando que o
disquete do DOS esteja no drive para ser acionado.

Êstes comandos são chamados internos pois os programas que executam os vários
comandos internos estão dentro do próprio COMMAND.COM. Assim, quando chamados para
execução imediata, não há nenhum "clique" de acesso a disco entre a digitação do comando e o
surgimento do cursor pedindo entrada.

É importante lembrar que os comandos internos não aparecem na listagem do diretório,


isto é, não existe nenhum arquivo "dir.exe" no diretório do Ms-dos. Os comandos transientes ou
externos, aparecem como arquivos.

EXEMPLOS:

DIR
MKDIR

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CLS
DATE
DEL

Comandos transientes

Os comandos transientes ou externos são comandos que se comportam como programas


do usuário. Para serem acionados é preciso que o disquete do MS-DOS ou um subdiretório Dos
esteja presente.

Os comandos externos são arquivos de vários tipos:


tipo sistema (terminados em ".SYS")
tipo comando (terminados em ".COM")
tipo executável (terminados em ".EXE")
tipo lote (terminados em ".BAT")

EXEMPLO

FORMAT
SYS
DISKCOPY
VOL
PRINT

ARQUIVOS

Ao desligar o micro, o conteúdo da memória volátil é apagado e, para que os programas,


arquivos do MS-DOS ou arquivos de dados não se percam, é necessário que sejam gravados em
discos.

Os dados (arquivos ou programas) são armazenados em disco sob a forma de arquivo e é


através do nome do arquivo que diferenciamos seu conteúdo e origem. O MS-DOS reconhece
como nome de arquivo, somente aquele que estiver dentro das regras de formação que ele foi
preparado para entender. A maior parte dos nomes que você digita como comandos são nomes de
arquivo em disco.

EXEMPLO 1

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FORMAT.COM
COMMAND.COM

Regras para nome de arquivos

O nome do arquivo é formado pelas informações :

d:\sub-dir\ NOME.EXT

d:
Drive onde está o disco que contém o arquivo. Na omissão, o MS-DOS adota a unidade
corrente.

\sub-dir\
É o Sub-diretório onde se encontra o arquivo.

NOME
Conjunto de 8 caracteres (no máximo) que identifica o arquivo.

.EXT
Conjunto de 3 caracteres, representando a extensão do nome do arquivo. Esta extensão
existe para facilitar a identificação do conteúdo (tipo de dado) de um arquivo. Assim, é
comum se utilizar algumas abreviações para identificar arquivos.

O MS-DOS reconhece arquivos pelo nome e é através da extensão que êle associa arquivos a
grupos específicos. Na omissão da extensão deve-se omitir, também, o ponto após o nome.

Algumas extensões muito conhecidas:

WK1 Arquivo Lotus 123

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PIC Arquivode gráfico do Lotus


DOC Arquivo do programa MS-WORD
COM Arquivo de comando do DOS para operar o sistema.
BAS Basic
BAK Reserva.

Comentários

1-São válidos para <nome> e <ext> os seguintes caracteres:

- Todas as letras (a,b.c,..,y,z)


- Todos os números (0,1,2,..,8,9)
- Os simbolos :
ã ! @ $ % & (
) õ - ' ` `

2-Ao digitar os comandos é indiferente se usar maiúsculas, minúsculas ou ambas. O MS-DOS


trata os comandos do usuário via processador de comandos e êste, antes de analizar os comandos,
converte as letras para maiúsculas. Assim, ao entrar com comandos, pode-se digitar maiúsculas,
minúsculas, ou uma mistura qualquer.

EXEMPLO 1.

É equivalente se digitar :

TIME time TIMe


timE TIme tiME
Time tIME

EXEMPLO 2.

Os comandos abaixo são idênticos e o resultado é o mesmo

DIR A: dir A: DIR a: Dir a:

3-Não é possível ter um arquivo de nome PROJETO.DOC e tentar criar um outro de nome
projeto.DOC. O MS-DOS verá os dois arquivos como um só e apagará o primeiro.

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4-O espaço é obrigatório após :

Comandos FORMAT B:
Nome de arquivos Copy A:TESTE.TXT B:
Nome de grupos Copy A:*.* B:

5-O espaço não é obrigatório depois de :

Nome drive Copy A:*.* B:


Nome diretório A:\TESTE.TXT
B:\LOTUS\PLANILHA.WK1

ARQUIVOS COM, EXE E BAT

.COM
Êstes arquivos, em código executável, estão prontos para execução e isto significa que já
têm, bem definida, a área de memória em que devem rodar. É o mais rapidamente
executado dos programas em disco. O formato".COM" permite um tamanho máximo de
64 kbytes.

.EXE
Êstes arquivos estão "quase" prontos para execução. Estão também em código de máquina
porém dependem da avaliação de endereços, durante a carga, para rodarem. O formato ".
EXE" permite um tamanho máximo de 640 kbytes.

.BAT
Êstes arquivos destinam-se ao comando BATCH (processamento de lotes). Assim,
quando o MS-DOS encontra um arquivo com a terminação ".BAT", ele passa o controle
ao comando BATCH. Este, então, comando a execução dos comandos ou programas
contidos no arquivo ".BAT'.

Os arquivos que têm por extensão .BAT, são reconhecidos pelo Ms-dos como arquivos
autoexecutáveis e, têm como função executar um conjunto de comandos quando
chamados.

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EXEMPLO 1

Qual o efeito de se digitar Lote quando o arquivo LOTE.BAT é um arquivo com o seguinte
conteúdo:

DIR A:
DIR B:

Solução

O BATCH assume o controle e fornece a lista do diretório da unidade A e depois da unidade B,


isto é, executa o comando dir a: e depois executa o comando dir b:

Prioridade de execução

Se, em um subdiretório, existirem vários arquivos com mesmo nome mas com extensões
".COM", ".EXE" e ".BAT" as prioridades para execução serão as seguintes:

1)".COM" , se existir;

2)Na ausência do ".COM", o ".EXE";

3)Na ausência de ambos, o ".BAT".

EXEMPLO 1:

Supondo-se que o disco corrente contenha lotus.COM e lotus.EXE qual o programa que será
executado ao se digitar : lotus.

Solução:

O MS-DOS executará o lotus.COM.

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EXEMPLO 2:

O diretório contém TESTE.COM, TESTE.EXE e TESTE.BAT

1-Ao digitar TESTE acarreta a execução de TESTE.COM.

2-Eliminando-se TESTE.COM (comando ERASE) do disco a mesma entrada acarreta a execução


do TESTE.EXE.

3-Eliminando-se também TESTE.EXE, do disco a mesma entrada acarreta a execução de TESTE.


BAT. Só que, agora, através do comando BATCH.

Em geral os comandos externos do MS-DOS são do tipo ".COM".

O PROCESSADOR DE COMANDOS

O COMMAND.COM é o programa do MS-DOS que analisa o que o usuário digita,


quando o microcomputador não está executando algum programa do usuário. É êle que emite o
prompt C:\> indicando que espera que entremos com um comando. É importante notar que um
comando é um pedido para executar (rodar) um programa. O comando que emitimos é
simplesmente o nome de um programa que estamos pedindo ao DOS para executar.

EXEMPLO:

Format a: /s

Indica que estamos solicitando ao Dos que encontre um programa chamado format e execute-o
para nós. O restante do que foi digitado são parâmetros que estamos passando ao programa
format e para o Dos não têm nenhum significado.

O processador de comandos está ativo quando a marca de PROMPT está na tela.

É o processador de comandos que :

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C

Faz a crítica do que o usuário digita;


Emite mensagens de erro, quando for o caso;
Verifica e redireciona, se preciso, os dispositivos padrão do E/S;
Pesquisa se o comando pedido é interno ou externo e passa o controle a ele (após carregá-
lo, se externo).

Nota:
O teclado pode armazenar uma sequência de até 15 caracteres em seu buffer próprio.
Assim, quando um programa está rodando, pode-se digitar uma sequência de caracteres
pois o teclado armazena os caracteres digitados e os passa quando a cpu pedir (seja para o
processador de comandos, seja para o programa em execução).

TECLAS ESPECIAIS DO MS-DOS

Há um conjunto de teclas (ou combinações de teclas) que atuam diretamente sobre o Ms-
dos.

[ ESC ]
Apaga a linha atual.

[ ENTER ]
Fim de teclagem. Envia a linha de edição para o processador de comandos e para o buffer

[ INS ]
Um toque ativa o modo inserção. Com isso pode-se inserir caracteres na linha de edição
sem mover o cursor do buffer. Um segundo toque em INS tira do modo de inserção. Entra
com novos caracteres na última linha digitada.

[ F1 ]
Essa tecla tem a função de reproduzir letra a letra, um comando executado anteriomente.
Traz um caracter do buffer para a linha de edição.

EXEMPLO:

Verificar novamente o tamanho do CONFIG.XXX, usando o comando DIR do Ms-dos


digitado anteriormente.

DIR A:CONFIG.XXX

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C

Solução

Pressionando a tecla [ F1 ], reproduzirá a palavra DIR da linha anterior.

[ F2 ]
Reproduz a linha anterior (guardada no buffer do teclado) até uma determinada letra
digitada após F2.

[ F3 ]
Transfere todo o buffer (última linha digitada) para a linha de edição, isto é, reproduz
completamente a linha anterior.õ

[ F4 ]
Salta os próximos caracteres do buffer, até encontrar o caracter c- (c é qualquer) digitado
após F4.

[ F5 ]
Atualiza o buffer com o conteúdo da linha de edição sem enviar nada ao programa que
está rodando. Troca a última linha executada pela atual.

[ F6 ]
É o fim de arquivo pelo teclado. Use quando digitar o conteúdo de um arquivo pelo
teclado e precisar de uma tecla que identifique o fim do arquivo. É o caracter CTRL-Z.

CTRL-C
Cancela a operação ou termina o programa. É o BREAK.

CTRL + ALT + DEL


É o reset

UNIDADE OU DRIVE CORRENTE

A ativação do MS-DOS determina a primeira unidade corrente: a unidade de onde se


carregou o MS-DOS. Esta unidade (também chamada de unidade "default") aparece, então, na
marca de PROMPT do sistema (sempre que o processador de comandos estiver rodando) e indica
o drive em uso. O conceito de unidade (drive) corrente foi criado para facilitar a operação do
micro e possibilitar abreviarmos os nomes quando tivermos que nos referenciar a arquivos.
Assim, sempre que fôr necessário especificar o drive e não o fizermos o MS-DOS assume õo
drive corrente que aparece no PROMPT.

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EXEMPLO 1:

C>
Indica a utilização do winchester.

EXEMPLO 2:

B>

Indica que o disquete utilizado está no drive B

EXEMPLO 3:

Supondo que o PROMPT seja A:\> o comando õDIR A: õpode ser abreviado simplesmente por:
DIR

EXEMPLO 4:

Supondo que o PROMPT seja A:\> o comando DIR B: õnão pode ser abreviado para: DIR

Como alterar o drive em uso

Para alterar a unidade corrente basta digitar, ao lado da marca de PROMPT, a letra
identificadora da nova unidade, seguida de 2 pontos (:) .

EXEMPLO:

A>B:
B>
ou seja, a unidade corrente passou a ser "B".

Qual a importância do conceito de unidade corrente?

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C

Grande parte dos aplicativos consta de vários programas. Um é o principal e os demais são
secundários (chamados de "overlays" por virem um por vez, sempre para a mesma porção da
memória). Então, se um destes aplicativos, ao serem chamados não estiverem na unidade
corrente teremos um erro.

EXEMPLO :

O Dbase possui vários "overlays" . Suponhamos que ele, com seus "overlays" , esteja na unidade
B. E que a marca de PROMPT seja:

A>

então a unidade corrente é A. SE o usuário comandar:

A> B:dbase

O MS-DOS carrega Dbase, da unidade B, e lhe passa o controle. Só que na primeira busca
de "overlay" o Dbase não vai encontrar pois procurará na unidade corrente, que é A mas seus
"overlays" estão em B.

Para resolver basta trocar a unidade corrente.

A>B: enter
B>Dbase enter

FOLHA DE AUTO-AVALIAÇÃO 1

Responda as questões abaixo e confira com as respostas fornecidas no fim desta folha.
Não é necessário enviar esta folha pois o objetivo é promover sua auto-avaliação.

1 - Qual é a tecla que mostra o último comando de uma vez só?


a- F1
b- F3
c- F5

2 - Que caracter separa o nome da extensão ?


a- :
b- .
c- ..

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C

3 - Como são chamados os comandos que não precisam que o disquete do Ms-dos esteja no drive
ou winchester ?
a- transientes
b- residentes
c- externos

4 - Existe alguma diferença para o Ms-dos em digitar Print ou print ?


a- Sim
b- Não

5 - Como são chamados os comandos que precisam que o disquete do Ms-dos esteja no drive ou
winchester ?
a- transientes
b- residentes
c- externos

6 - Como se vai do drive corrente para o drive B: ?


a- B:
b- B,
c- B>

7 - Que teclas reinicializam o PC ?


a- Alt del
b- Alt Ctrl
c- Alt ctrl del

8 - O nome de arquivo pode ter 10 caracteres ?


a- Sim
b- Não

9 - Qual a prioridade de execução ?


a- Exe; Com ; Bat
b- Bat; Exe; Com
c- Com; Exe; Bat

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C

10 - Que programa do Dos analisa o que é digitado ?


a- Format
b- Command
c- Config.sys

Respostas: 1b/2b/3b/4b/5a/6a/7c/8b/9c/10b

UNIDADE 2-COMANDO DE APOIO

O Comando PROMPT
O Comando CLS
O Comando DATE
O Comando TIME

O COMANDO PROMPT

Altera o "PROMPT" que é uma mensagem convidando-o a inserir alguma informação


(exemplo a:>). Geralmente o PROMPT apresenta a letra da unidade corrente, seguida pelo sinal
de maior.

SINTAXE

PROMPT <texto> <$caracter>õ

<texto>
Mensagem definida pelo usuário (o próprio nome por exemplo)

$
Caracter indicador de marca padrão;

<caracter>
São os caracteres de aviso conforme relacionados abaixo:

T - hora
D - data
P - o diretório corrente da unidade corrente
V - versão Ms-dos
N - unidade corrente

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C

b - |barra vertical
G - o caractere ">"
L - o caractere "<"
$ - cifräo- caracter definido pelo Ms-dos
Q-=
S - um espaço
E - código ascii (ESC)

EXEMPLO 1

Alterar o PROMPT normal do DOS, fazendo com que apareça no aviso a unidade atual e o
diretório corrente.
Solução
PROMPT $P$G

Para voltar ao normal é só digitar PROMPT.

EXEMPLO 2:

Estabelecer um PROMPT no formato HORA = hora:min:seg.

Solução

PROMPT HORA = $T

Obs.: Para criar Prompts especiais cada caracter deve ser precedido de um cifrão ($).

EXEMPLO 3:

Colocar a marca de PROMPT, com unidade corrente seguida de dois traços. ( Ex: A//)

Solução

A> PROMPT $n$b$b

EXEMPLO 4

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C

Colocar Prompt com a palavra Contas.

Solução

A>PROMPT CONTAS$G

Obs: A marca de Prompt passou a ser :CONTAS seguido de ">".

EXEMPLO 5:

Colocar prompt de hora e duas barras verticais

Solução

PROMPT $t$b$b

O COMANDO CLS

Limpa a tela e move o cursor para o canto esquerdo superior

SINTAXE

CLS

EXEMPLO 1

Verificar o conteúdo do disco no drive A:õe depois limpar a tela.

Solução

DIR
CLS

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C

O COMANDO DATE

Exibe ou atualiza a data do relógio interno do microcomputador. Esta data é gravada no diretório
quando se cria ou se modifica um arquivo.

SINTAXE

DATE <mm-dd-aa>

mm
É o mês. Pode apresentar um ou dois dígitos (1 a 12)

dd
É o dia. Pode apresentar um ou dois dígitos (1 a 31)

aa
É o ano. Pode apresentar dois dígitos (80-99) ou quatro dígitos (1980 a 1999)

EXEMPLO 1

Para modificar ou consultar a data atual do Ms-dos digite o DATE e o MS-DOS exibirá a
seguinte mensagem:õ

Current date is Sun 05-31-1992


Enter new date (mm-dd-yy):

Tradução.

Data atual é Ter 1-01-1980


Entre com a nova data: (mm-dd-aa):

Se não quiser modificar a data apresentada, bastará pressionar a tecla [ENTER]. Caso contrário,
deve entrar com a nova data.

EXEMPLO 2

Alterar data para 30/11/66.

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C

Solução

DATE 11-30-66 õ

As entradas de dia, mês e ano podem estar separadas por hífens (-) ou barras (/).

O COMANDO TIME

É o comando utilizado para consultar ou alterar a hora informada pelo MS-DOS. O comando sem
parametros exibe a hora e permite corrigi-la. Com parametros corrige a hora e volta ao Ms-dos.

SINTAXE

TIME hh:mm:ss.cs

hh - hora (0 a 23)
mm - minutos(0 a 59)
ss - segundos(0 a 59)
cs - centésimos de segundo (0 a 99).

Observe que os centésimos de segundo são separados dos segundos por um "." e não ":" .

Comentários

1-Para modificarmos ou consultarmos a hora atual do Ms-dos basta simplesmente, digitarmos


TIME, e o MS-DOS exibirá a seguinte mensagem:õ

Current time is 1:10:35,00


Enter new time:

Tradução:

Hora atual é 1:10:35,00


Entre com a nova hora:

Se não quiser modificar a hora apresentada, pressione a tecla [ENTER]. Caso contrário digite a
hora correta.

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C

2-Se o usuário entrar com uma hora específica após TIME, as mensagens não aparecerão, pois a
hora será atualizada automaticamente.

3-Separe as entradas de hora e minuto com dois pontosõ(:). Não é necessário digitar os segundos
ou centésimos de segundos.

EXEMPLO 1.

Altere a hora para 12.00

Solução

TIME 12:00

FOLHA DE AUTO-AVALIAÇÃO 2

Responda as questões abaixo e confira com as respostas fornecidas no fim desta folha.
Não é necessário enviar esta folha pois o objetivo é promover sua auto-avaliação.

1 - Para que serve o comando Prompt ?


a- Mudar a unidade corrente
b- Alterar a marca de Pronto
c- Alterar nome de arquivo.

2 - Qual o efeito do comando Prompt $p$g


a- Aparece a unidade corrente e o diretório.
b- Aparece a hora
c- Aparece a versão do Ms-dos

3 - Colocar a marca de PROMPT, com unidade corrente seguida de dois traços.


a- Prompt $n$b
b- Prompt $p$g
c- Prompt $n$b$b

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C

4 - Colocar Prompt com a palavra Contas e o caracter ">".


a- Prompt Contas$g
b- Prompt Contas
c- Prompt $g contas

5 - Alterar data para 02/11/66.


a- Date 02/11/66
b- Date 02-11-66
c- Date 02-11-1966>

6 - Alterar a hora para 18:00


a- Time 18.00
b- Time 18:00
c- Time 6.00

7 - Qual o comando que limpa a tela ?


a Cls
b Ctty
c Clear

8 - Qual o comando para informar a hora interna do micro ?


a- Hora
b- Date
c- Time

9 - Qual o efeito do caracter D no comando Prompt?


a- Apresenta a data
b- Apresenta a hora
c- Apresenta a unidade corrente

10 - Qual o efeito do caracter G no comando Prompt?


a- Apresenta a letra G
b- Apresenta o caracter ">"
c- Apresenta o caracter g

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Respostas: 1b/2a/3c/4a/5b/6b/7a/8c/9a/10b

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Comandos básicos do MS-DOS http://www.infowester.com/printversion/tutdos.php

:: Tutoriais

Comandos básicos do MS-DOS


Introdução

DOS (Disk Operating System) é um sistema operacional bastante antigo, lançado na década de
1980. Apesar da "idade", muitas de suas funcionalidades têm aplicação até nos dias de hoje. Sua
utilização se baseia, essencialmente, em linhas de comandos, isto é, na digitação de instruções por
parte do usuário. Neste artigo, serão apresentados os principais comandos do MS-DOS, a versão
do DOS da Microsoft ("MS" é a abreviação do nome da empresa), que também é a mais
conhecida.

Prompt de comando

Uma expressão bastante comum relacionada ao MS-DOS é o prompt de comando. Como


informado no parágrafo anterior, o DOS é um sistema baseado na execução de comandos digitados
pelo usuário. Prompt, portanto, é o sinal de prontidão do sistema, pois indica que o computador,
naquele momento, está apto a receber instruções, isto é, os comandos que o usuário pode digitar. O
prompt também indica sua localização, ou seja, em que partição (unidade de armazenamento) e
pasta está trabalhando naquele instante. Veja o exemplo:

C:\simpsons>_

A linha acima indica que o sistema está, no momento, considerando a unidade C:\, na pasta
simpsons. Ao lado do sinal '>' há um "traço" que pisca constantemente, chamado cursor. Esse
caractere informa em que ponto da tela vão aparecer as instruções que o usuário digitar.

Como acessar o MS-DOS

Para acessar o DOS existe, basicamente, 3 formas. Se você estiver utilizando um sistema
operacional antigo da Microsoft, como o Windows 95 ou o Windows 98, basta clicar em Iniciar /
Desligar e escolher a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). Outra
forma nessas versões do Windows consiste em clicar em Iniciar / Programas e selecionar Prompt
do MS-DOS. Porém, este último procedimento faz acesso ao DOS com o Windows ainda
carregado, o que significa que alguns comandos podem não funcionar. Se quiser ir direto para o
DOS sem passar pelo Windows, pressione o botão F8 repetidas vezes assim que ligar a máquina

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até uma lista aparecer. Escolha, por fim, Somente Prompt de Comando.

Se, no entanto, você utiliza um sistema operacional mais recente, como o Windows XP, o
Windows Vista ou o Windows 7, o DOS em si não existe, mas sim um prompt que simula
parcialmente suas funcionalidades. Isso ocorre porque esses sistemas não são "dependentes" do
DOS como o são os Windows 95 e 98, por exemplo. Isso significa que, nos sistema operacionais
atuais, alguns comandos do MS-DOS podem simplesmente não funcionar.

Para acessar o prompt de comando no Windows XP, basta digitar o comando CMD em Iniciar /
Executar. Esse comando também pode ser excutado no campo correspondente de sistemas como
Windows Vista e Windows 7.

Prompt no Windows 7

Executando os comandos

Antes de conhecer os comandos, é necessário saber como executá-los. No prompt, você verá o
cursor piscando. Isso significa que você já pode digitar. Depois de ter escolhido o comando,
pressione Enter em seu teclado. Aqui, para exemplificar, usaremos o modelo de prompt C:\>, mas
vale lembrar que C pode ser substituído por outra letra que também represente uma unidade de
disco do computador. Tanbém é importante saber que o MS-DOS "original" não visualiza nomes
de arquivos com mais de 8 caracteres. Por isso, a pasta Meus Documentos, por exemplo, pode ser
exibida assim no MS-DOS: MEUSDO~1.

Principais comandos do DOS

DATE - C:\>date

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Comando que atualiza a data do sistema operacional. Digite date e o sistema informará a data
atual e pedirá a digitação da nova data no formato dd-mm-aa (dia, mês e ano), por exemplo:
21-05-10.

TIME - C:\>time

Semelhante ao comando date, só que time modifica a hora do sistema operacional em vez da data.
A hora deve ser informada pelo usuário no formato hh:mm:ss (hora, minuto e segundos), por
exemplo: 19:40:34.

VER - C:\>ver

Comando que exibe o número da versão do sistema operacional que está sendo utilizado.

DIR

Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório. Essa instrução pode conter alguns
parâmetros, entre eles:

/P - lista o diretório com pausas para quando a quantidade de arquivos é grande o suficiente para
que não possa ser exibida de uma só vez na tela;

/W - lista o diretório organizando a visualização na horizontal;

/S - exibe não só o conteúdo do diretório atual como também o conteúdo das pastas deste;

/? - use essa instrução para conhecer todos o parâmetros do comando dir.

O comando dir também poder apresentar três informações bastante importantes depois de listar o
conteúdo da pasta: o número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco
ocupado por estes arquivos e o espa�o disponível no disco.

Exemplo:

C:\>dir /w

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Repare que as pastas são as que estão entre colchetes.

CLS - C:\>cls

Comando que "limpa" a tela, isto é, elimina as informações exibidas até então e deixa o cursor no
canto superior esquerdo.

MKDIR ou MD

Comando que cria um diretório a partir da pasta corrente com o nome especificado, por exemplo:

C:\>md simpsons - cria a pasta simpsons em C:\;

C:\>mkdir simpsons\lisa - cria a pasta lisa dentro de C:\simpsons.

CHDIR ou CD

Comando que muda o diretório corrente para outro a partir da pasta atual. Exemplos:

C:\>cd infowester - entra no diretório infowester.

C:\>cd infowester\hardware - alterna para o diretório hardware, que está dentro de infowester.

C:\>cd - indica o caminho (path) atual.

Digite CD acompanhado de dois pontos para voltar ao diretório anterior ao atual. Por exemplo,
para sair de hardware e ir para infowester estando dentro deste último, basta digitar:

C:\>infowester\hardware>cd..

RMDIR ou RD

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Comando que remove um diretório a partir da unidade corrente. O diretório somente será
eliminado se não houver nenhum arquivo ou pasta em seu interior. Exemplos:

C:\>rd infowester\hardware - remove o diretório hardware de infowester.

C:\>rd infowester - remove o diretório infowester.

TREE

Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios a partir do diretório-raiz para que o
usuário tenha a organização hierárquica do seu disco. Esse comando pode conter algumas
variações baseadas em parâmetros:

/F - exibe a árvore de diretórios mostrando também os arquivos existentes dentro deles;

/A - instrui o comando tree a usar ASCII em vez de caracteres estendidos.

Exemplo:

C:\>tree /f

CHKDSK

Comando que checa a integridade e as especificações do disco mostrando informações sobre este
na tela, por exemplo:

C:\>chkdsk: - checa o disco rígido C:\.

MEM

Digite mem no prompt e informações atuais sobre a memória do computador serão exibidas.

RENAME ou REN

Comando que permite ao usuário alterar o nome de um arquivo. Basta digitar rename (ou ren)
seguido do nome atual do arquivo e, depois, a denominação que este deverá ter. Se o arquivo em
questão não estiver no diretório atual, basta informar seu caminho antes. Exemplos:

C:\>ren homer.doc bart.doc - muda o nome do arquivo de homer.doc para bart.doc.

Também é possível utilizar o caractere * (asterisco) para, por exemplo, renomear extensões de
arquivos:

C:\>ren *.jpg *.gif - esta instrução altera a extensão de todos os arquivos do diretório atual que
terminam em .jpg.

COPY

Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma pasta para outra. Para isso, o usuário
deve digitar o comando copy mais sua localização atual e, em seguida, seu caminho de destino.
Por exemplo, para mover o arquivo infowester.doc de c:\hardware\ para d:\artigos\ basta digitar:

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C:\>copy c:\hardware\infowester.doc d:\artigos

Note que, com este comando, também é possível utilizar asterisco (*) para substituir caracteres.
Por exemplo:

C:\>copy c:\*.doc c:\aulas\software - esse comando copia todos os arquivos que terminam em .doc
de C:\ para C:\aulas\software.

DISKCOPY

Comando que permite copiar o conteúdo de um disquete para outro de igual capacidade. Para
copiar, por exemplo, o conteúdo do disco representado pela unidade A para a unidade B, basta
digitar:

C:\>diskcopy a: b:

É possível checar se a cópia foi realizada com sucesso digitando o parâmetro /V no final do
comando:

C:\>diskcopy a: b: /v

É importante frisar que este comando não funciona para cópias de conteúdo de discos rígidos.

XCOPY

Comando utilizado para copiar arquivos e árvores de diretórios com base em determinados
critérios. Estes podem ser determinados pelos seus parâmetros. Eis alguns:

/D - copia arquivos que foram alterados a partir de uma data que o usuário deve informar logo
após o parâmetro. Se a data não for inserida, apenas arquivos modificados a partir da data de
alteração do local de destino é que serão copiados;

/P - solicita confirmação ao usuário antes de copiar cada arquivo;

/S - copia diretórios, desde que não estejam vazios. Para diretórios nesta última condição, basta
informar /E /S;

/U - copia apenas arquivos que já existem no diretório de destino.

Exemplo:

C:\>xcopy /e /s c:\big d:\ - copia o diretório big para a unidade D:\.

Esse comando possui vários parâmetros. Digite xcopy /? para conhecer todos.

MOVE

Comando que tem duas funções: renomear diretórios ou mover arquivos de uma pasta para outra.
Exemplos:

C:\>move simpsons futurama - renomeia o diretório simpsons presente em C:\ para futurama.

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C:\>move d:\aula *.* e:\ - faz a movimentação de todos os arquivos presentes em D:\aula para a
unidade E:\, deixando assim o diretório D:\aula vazio.

TYPE

Comando que tem a função de exibir o conteúdo de determinado arquivo, quando possível. Por
exemplo:

C:\>type config.sys - exibe o conteúdo do arquivo config.sys na tela.

FORMAT

Comando que executa a formatação do disco rígido ou de uma partição deste, isto é, em poucas
palavras, prepara a unidade para uso. É importante frisar que se uma unidade já em uso for
formatada, todo o seu conteúdo será perdido ou só poderá ser recuperado com programas
especiais. O comando format também conta com parâmetros. Eis alguns:

/Q - formata rapidamente o disco da unidade;

/U - formata o disco independente da condição;

/? - fornece mais detalhes sobre o comando, assim como todos os seus parâmetros.

A sintaxe do comando é: format [unidade:] /Q /U /S /4

Exemplo:

C:\>format a: - formata o disco na unidade A:\.

UNFORMAT

Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das
informações (a não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U na formatação). O comando
unformat é o que tem essa função, que pode ser complementada pelo uso de parâmetros. Eis
alguns:

/L - recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios;

/TEST - lista todas informações, mas não refaz o disco.

A sintaxe do comando é: unformat [unidade:] /L /TEST

Exemplo:

C:\>unformat a: - "desformata" o disco representado pela unidade A:\.

DEL ou DELETE

Comando que executa a eliminação de arquivos. Por exemplo:

C:\>del c:\simpsons\bart.doc - apaga o arquivo bart.doc presente na pasta simpsons;

C:\>del c:\simpsons\*.doc - apaga todos os arquivos .doc da pasta simpsons;

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C:\>del c:\simpsons\*.* - apaga todos os arquivos da pasta simpsons.

UNDELETE

Quem é que nunca passou pela experiência de apagar um arquivo por engano? O MS-DOS conta
com o comando undelete justamente para esses casos. A instrução permite recuperar um ou mais
arquivos apagados, quando possível. Para utilizá-lo, basta digitar undelete seguido do caminho do
arquivo, por exemplo:

C:\>undelete c:\simpsons\bart.doc - recupera o arquivo bart.doc que estava presente na pasta


simpsons.

DELTREE

Este é um comando que elimina um ou mais subdiretórios a partir do diretório corrente. Utilizando
este comando, o usuário poderá apagar subdiretórios com mais rapidez. Como precaução, a
instrução sempre exibirá uma mensagem perguntando se o usuário realmente deseja realizar tal
tarefa. Para executá-lo, basta digitar deltree seguido do caminho do arquivo, por exemplo:

C:\>deltree simpsons - apaga a pasta simpsons presente em C:\.

Finalizando

Como você pode perceber, os comandos para MS-DOS são bastante variados e, como se não
bastasse, podem ser ajustados para determinadas finalidades com o uso de parâmetros. Uma boa
maneira de conhecer os parâmetros de cada comando ou mesmo de obter ajudar quando
determinadas instruções falham, é digitando o nome do comando seguido de /?. Você também
pode digitar help no prompt para conhecer uma lista dos comandos suportados pelo seu sistema
operacional.

Baseado parcialmente em material de autor desconhecido. Publicado em 30_06_2003. Atualizado


por Emerson Alecrim em 21_05_2010.

Os textos desenvolvidos pelo InfoWester estão sob uma Licença Creative Commons -
creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
InfoWester 2013 - Conhecimento tecnológico ao seu alcance - www.infowester.com

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DOS - SISTEMA OPERACIONAL DE DISCO
MARIZETE APARECIDA DA SILVA1, RAQUEL PATRÍCIA DE OLIVEIRA1
1
UFMG – Escola de Ciência da Informação, Curso de Biblioteconomia, Disciplina de Introdução à
Informática,
Av. Antônio Carlos, 6627, 31270-010, Belo Horizonte, MG, Brasil
mariz7@ig.com.br r.pati@ig.com.br

Resumo. Este artigo traz informações básicas sobre o Sistema Operacional MS-DOS
Microsoft Disk Operating System Sistema Operacional de Disco, tema escolhido para
apresentação no Seminário da disciplina de Introdução à Informática do curso de
Biblioteconomia da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas
Gerais.
De todas as coisas que o DOS faz na supervisão
1. O MS-DOS dos nossos computadores, aquela que vemos acontecer
O DOS - Disk Operating System - durante muito é o que chamamos processamento de comandos.
tempo foi o sistema operacional padrão em micros de Um comando nada mais é que um programa que
16 bits (semelhante ao CP/M que foi padrão para os estamos pedindo para o DOS rodar. Ao executar esse
de 8 bits ) e surgiu em 1981 junto com o primeiro IBM comando o DOS verifica em sua tabela interna, a
PC. Desenvolvido pela Microsoft, pois a IBM não COMMAND.COM, caso encontre, o comando será
imaginou que as vendas desse micro pudessem ir executado imediatamente, caso não encontre, ele
muito longe, o DOS possuia dois rótulos: PC-DOS procurará em nossos discos o comando externo
comercializado pela IBM e MS-DOS comercializado (programas com extensão .exe, .com e .bat).[2]
pela Microsoft.
2. Principais Características
A sigla MS-DOS significa Microsoft Disk
Operating System, em português significa Sistema Aqui são descritas algumas características:
Operacional de Disco. O prefixo MS representa • Sistema monousuário - Permite que apenas
Microsoft, empresa que criou o sistema. Este um usuário utilize o equipamento por vez
programa foi desenvolvido para permitir ao usuário (como o próprio nome diz: computador
realizar todas as funções básicas e essenciais no pessoal).
computador.
O MS-DOS era o Sistema Operacional mais • Monoprogramável - Por possuir uma
utilizado e faz parte do Software Básico (programa arquitetura simples, não necessita de rotinas
de gerenciamento para compartilhamento de
indispensável ao funcionamento do computador), é um
alguns recursos, tais como processador,
programa que se encarrega do Hardware do
arquivos, etc.
computador. O DOS é o programa que gerencia os
componentes básicos do computador e os aloca a seus • Estrutura hierárquica dos dados - Possibilita a
programas quando necessário. A maior parte desses organização dos arquivos em estrutura de
comandos consistem em palavras baseadas na língua diretórios e sub-diretórios permitindo uma
inglesa como : copy, rename, date, time, label etc. melhor performance na utilização do
O DOS gerencia dispositivos, controla programas equipamento.
e processa comandos. • Redirecionamento de entrada e de saída
Gerenciando dispositivos: (impressoras, discos, padrão - Permite a modificação da entrada ou
telas, teclados e outros) envolve tudo que é necessário saída de periféricos padrão de alguns
para manter as partes do computador funcionando comandos para outros periféricos. [1]
corretamente. O DOS emite comandos aos
dispositivos e acompanha os erros que eles informam. 3. Modo de Operação
Controlando programas: envolve a carga dos
programas do disco, preparação da estrutura para a O DOS permite dois modos de operação:
execução dos programas e também o fornecimento de a) Interativo - Representa a execução imediata do
serviços para os programas. comando digitado via teclado. Ao final da execução o
Processando comandos: no caso do DOS, todos controle retorna ao usuário.
os comandos são essencialmente pedidos para b) Batch - Representa um arquivo, com a
executar um programa. extensão BAT, onde foi previamente digitado a
seqüência dos comandos a serem executados, para isto
basta digitar o nome do arquivo passando o controle
aos comandos nele digitado, executando-os um a um 5. Agradecimentos
na seqüência; em um arquivo Batch é possível utilizar Gostaríamos de agradecer a Deus e a todos que
todos os comandos do modo interativa acrescido de amamos, por sempre estarem ao nosso lado.
outros comandos específicos, tais como comandos
condicionais ou de desvio. 6. Referências bibliográficas
Para realizar a criação de um arquivo BAT, todos
[1] Sistemas Operacionais - Uma Visão Sistemática -
os comandos devem ser digitados em um editor de
William S. Davis - Tradução da Terceira Edição –
texto, tais como: Edit ou Bloco de Notas do
Campus, pp. 166-388.
Windows.[3]
[2] Curso Integrado de Ambiente Windows -
Introdução e MS-DOS - Vanderson Soares Darriba -
4. Conclusão
Hudson Victoria Diniz.
O DOS foi um Sistema Operacional que revolucionou [3] Marcelo Ferreira Leão - Microcamp Edições
a sua época, porém foi substituído por programas mais Culturais Ltda, p. 41.
avançados que oferecem mais recursos que geram
inúmeras facilidades ao usuário do Sistema.
Informática Básica – Sistemas Operacionais – Aplicativos – Prof. Marcos César Bottaro 48

SISTEMA OPERACIONAL
MS-DOS
MICROSOFT SISTEMA OPERACIONAL EM DISCO

DISK OPERATING SYSTEM - DOS


SISTEMA OPERACIONAL DE DISCO

Apesar de o Sistema Operacional MS-DOS ser um dos pioneiros, ele é muito


utilizado nas empresas e por Técnicos da área de informática, mas o usuário comum
não tem muita intimidade com o Sistema Operacional MS-DOS..

O MS-DOS (MICROSOFT – SISTEMA OPERACIONAL DE DISCO) é um


conjunto de rotinas criadas para tornar mais fácil a comunicação entre homem e
máquina.

O DOS é responsável por serviços gerais de manutenção e organização


em uma estrutura informatizada, sendo sua principal tarefa, habilitar a máquina
para que possamos trabalhar com ela.

O DOS é composto de vários arquivos de programas (comandos) sendo que


cada comando tem a sua função dentro do BIT-SISTEMA. Porem o arquivo mais
importante do BIT-SISTEMA é o COMMAND. COM, que é responsável pela
preparação lógica da máquina para trabalhar ou seja, é ela quem avisa aos
componentes internos da máquina que o usuário deseja fazer algum serviço e exige
sua participação.

O processo de ligamento da máquina se chama BOOT ou “carga do sistema


operacional” e deve sempre se ter um disco (HD) com DOS se desejar usar um
computador e também um disquete de boot para qualquer eventualidade com o seu
HD. “COMPUTADOR SEM SISTEMA E EQUIVALENTE A UM CARRO SEM
COMBUSTÍVEL” .

COMO FUNCIONA A CARGA DO SISTEMA NO COMPUTADOR

Ao se ligar o equipamento, existe um programa na memória ROM chamado


BIOS Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída que ordena
ao computador a buscar no drive principal (HD-HARD DISK OU DRIVE A) o sistema
operacional (COMMAND.COM), ao encontra-lo, ira fazer a BOOT e a máquina
estará apta a trabalhar, caso contrario dará a mensagem “DISCO SEM SISTEMA”-
“Non System Disk or Disk Error”.
Apos o COMMAND.COM, a máquina localiza o arquivo de configuração de
sistemas (CONFIG.SYS), que determina os limites da máquina com relação à
abertura de arquivos, memória para teclado (buffers) etc....
Configurado o sistema, tentara localizar o arquivo AUTOEXEC.BAT que
executara automaticamente todos os comandos encontrados.
Todos os processos acima descritos são executados automaticamente, bastando
para isso que se tenha o DOS no drive principal.

COMMAND OU CMD, na barra de tarefas do Windows é o atalho do MSDOS.


Informática Básica – Sistemas Operacionais – Aplicativos – Prof. Marcos César Bottaro 49

TIPOS DE COMANDOS
Existem dois tipos básicos de comandos no DOS;

INTERNOS: São carregados para a memória juntos com o COMMAND.COM e não


estão discriminados separadamente como arquivos em disco.

EXTERNOS: São comandos que para serem executados, deverão ser gravados em
disquete, caso contrário não é possível a sua utilização.

MUDANÇA DE UNIDADE PADRÃO


Muitas vezes necessitamos mudar a unidade de trabalho (DRIVE) em que
nos encontramos, que para ver um dado que esteja no outro disco ou executar
determinado programa. Normalmente existem dois DRIVES A e B nos
equipamentos, porém podem existir mais (C , D , etc.. ) porem para mudar de drive
usamos a mesma forma em todos eles, normalmente o drive C é utilizado para o
HD, o drive D é utilizado para o Multi-Mídia.
O Sistema Operacional MSDOS é o mais conhecido e utilizado nos micros
PC, pois facilita o trabalho dos usuários no seu dia a dia e também é muito utilizado
pelos programadores, analistas e contabilistas que se interagem no mundo da
informática.
Como já vimos DOS é o sistema operacional e Windows "Sistema ou,
Ambiente Operacional ? " , pois é, sem o DOS , o Windows95 e Windows98 não
funciona, agora o Windows2000 já esta começando a trabalhar mais sozinho. O
Windows XP tem sua própria plataforma, não necessita do MS-DOS, mas alguns
programas não funcionam no Windows XP (jogos, linguagem Clipper, etc).
DOS Æ alguns dos comandos que são manipulados pelo teclado.
WINDOWS Æ "JANELA" seus comandos geralmente são manipulados pelo
mouse.
Arquivos DOS, ficam no sub-diretório do WINDOWS\COMMAND.
Lista de alguns Comandos do MS-DOS
Classificação em Ordem Alfabética
Attrib Prompt RD
CD Edit Rename (Ren)
Cls Exit Time
Copy Format Tree
Date Label Type
Del MD Ver
Deltree Men Vol
Dir Move
COMANDOS - Nomes, Explicação e Sintaxe.
ATTRIB
Exibe ou altera os atributos de arquivo. Este comando exibe, define ou
remove os atributos Somente para Leitura, Arquivo, Sistema e Oculto atribuídos aos
arquivos ou diretórios.
ATTRIB [+R|-R] [+A|-A] [+S|-S] [+H|-H][[unidade:] [caminho]nome do arquivo] [/S]
O sinal + ativa os comandos e o sinal – desativa os comandos.
R Æ Define o atributo de arquivo somente para leitura.
A Æ Define o atributo de arquivo para um arquivo.
S Æ Define o arquivo como sendo um arquivo de sistema.
H Æ Define o arquivo como sendo oculto
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CD
Comando para entrar ou sair de diretório ou sub-diretório.
Sintaxe: CD [unidade:][caminho]
CD[..] o seu cursor vai direto para a raiz.
CD\ volta para o Diretório ou Pasta anterior

CLS
Limpa a tela. A tela que foi limpa apresenta somente o aviso de comando e o
cursor. Sintaxe CLS

COPY
Copia um ou mais dos arquivos para o local especificado.
Este comando também pode ser utilizado para combinar arquivos. Quando
mais de um arquivo for copiado, o MS-DOS exibe cada nome-de-arquivo à medida
que o arquivo é copiado.
Sintaxe: COPY [/Y|/-Y] origem [/A|/B] [+ origem [/A|/B] [+ ...]][destino [/A|/B]][/V]

DATE
Exibe a data e emite um aviso se for necessário alterar a data. O MS-
DOS grava a data atual para cada arquivo que for criada ou alterada, esta data será
listada ao lado do nome-de-arquivo no diretório.
Sintaxe: DATE [mm-dd-aa]

DEL (Apagar)
Exclui os arquivos especificados.
Sintaxe: DEL [unidade:][caminho]nome-de-arquivo [/P]

DELTREE – (apagar diretórios) Cuidado ao utilizar este comando.


Exclui um diretório, seus arquivos e todos os subdiretórios e arquivos abaixo
do mesmo.
Sintaxe: DELTREE [/Y] [unidade:]caminho [[unidade:]caminho[...]]

DIR
Exibe uma lista dos arquivos e subdiretórios de um diretório. Quando você
utiliza DIR sem parâmetros ou opções, o nome do volume e o número de série do
disco serão exibidos; um diretório ou nome de arquivo por linha, incluindo a extensão
do nome de arquivo, o tamanho do arquivo em bytes, e a data e hora em que o
arquivo foi modificado pela última vez; e o número total de arquivos listados, seu
tamanho cumulativo e o espaço livre (em bytes) remanescente no disco.

Sintaxe
DIR/P Æ mostra os diretórios e arquivos, pausando a cada tela.
DIR/W Æ mostra os diretórios em colunas.

EDIT
Inicia Editor do MS-DOS, que pode ser utilizado para a criação e edição de
arquivos de texto ASCII.O Editor do MS-DOS é um editor de tela cheia que
possibilita a criação, edição, gravação e impressão de arquivos de texto ASCII. Com
a utilização do Editor do MS-DOS, pode-se escolher comandos de menus e
especificar informações e preferências em caixas de diálogo. O Editor do MS-DOS
contém Ajuda on-line extensiva sobre as técnicas e comandos do MS-DOS.
Sintaxe: EDIT [[unidade:][caminho]nome-de-arquivo] [/B] [/G] [/H] [/NOHI]
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EXIT
Finaliza o programa COMMAND.COM (o interpretador de comando) e
retorna para o programa que iniciou o COMMAND.COM, se um existir.
Sintaxe : EXIT

FORMAT
Formata um disco para ser utilizado com o MS-DOS. O comando FORMAT
cria um novo diretório principal e uma tabela de alocução de arquivos no disco. Pode
também verificar áreas inválidas no disco e apagar todos os dados do disco. Para
que o MS-DOS seja capaz de utilizar o novo disco, é preciso primeiro usar este
comando para formatá-lo.

Sintaxe: FORMAT [U:]

MD
Cria um diretório. O comando MD pode ser usado para criar uma estrutura
de diretórios em múltiplos níveis.
Sintaxe: MD [unidade:]caminho ou MD [unidade:]caminho

MEM
Exibe a quantidade de memória utilizada e livre no computador. O comando
MEM pode ser usado para exibir informações sobre as áreas de memória alocada,
áreas de memória livre e programas atualmente carregados na memória.
Sintaxe: MEM

MOVE
Move um ou mais arquivos para outro local especificado. O comando MOVE
também pode ser usado para renomear diretórios.
Sintaxe: MOVE (NOME DO ARQUIVO OU PASTA) [U:]

PROMPT
Muda a aparência do aviso de comando. Você poderá personalizar o aviso
de comando para exibir qualquer texto que queira, inclusive informações como o
nome do diretório atual, data e hora, e o número da versão do MS-DOS.
Sintaxe: PROMPT [texto]

RD
Exclui (remove) diretório. Antes de poder excluir um diretório, é necessário
excluir seus arquivos e subdiretórios. O diretório deve estar vazio, exceto pelos
símbolos "." e "..".
Sintaxe: RMDIR [unidade]caminho RD [unidade:]caminho

REN (RENAME)
Muda o nome de um arquivo ou arquivos. É possível renomear todos os
arquivos cujos nomes coincidem com o nome-de-arquivo especificado. Não é
possível usar o comando RENAME para renomear arquivos através de unidades ou
mover arquivos para outros diretórios. Para renomear subdiretórios ou mover
arquivos, use o comando <MOVE>.
Sintaxe: RENAME [unidade:][caminho]nome-de-arquivo1 nome-de-arquivo2
REN [unidade:][caminho]nome-de-arquivo1 nome-de-arquivo2
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TIME
Exibe a hora do sistema e configura o relógio interno do computador. O MS-
DOS usa a informação de hora para atualizar os diretórios sempre que forem criados
ou alterados arquivos.
Sintaxe: TIME [horas:[minutos[:segundos[.centésimos]]][A|P]]

TREE
Exibe graficamente a estrutura de diretório de um caminho ou do disco em
uma unidade.
Sintaxe: TREE [unidade:][caminho] [/F] [/A]

TYPE
Exibe o conteúdo de um arquivo de texto. Use o comando TYPE para
visualizar um arquivo de texto sem modificá-lo.
Sintaxe: TYPE [unidade:][caminho]nome-de-arquivo

VER
Exibe o número da versão do MS-DOS.
Sintaxe: VER

VOL
Exibe o nome de volume e o número de série do disco, se houver. O número
de série é exibido para discos formatados com o MS-DOS versão 4.0 ou mais
recente. Sintaxe: VOL [U:]
_________________________________________________________________________________
_

Para acessar o MSDOS Æ INICIAR/PROGRAMAS/ACESSÓRIOS/PROMPT DE


COMANDO Æ digite COMMAND ou CMD e para voltar ao Windows digite EXIT.
AMBIENTE DO MSDOS
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ATIVIDADE-XI

EXERCÍCIOS DO SISTEMA OPERACIONAL MSDOS

1-) Qual a Função do Comando CD ?

2-) Qual a Função do Comando CMD ?

3-) Qual a Função do Comando RD ?

4-) Qual a Função do Comando REM ?

5-) Qual a Função do Comando CLS ?

6-) Qual a Função do Comando DELTREE ?

7-) Qual o comando que utilizo para entrar em um diretório ?

8-) Quando estou dentro de um diretório e tenho vários sub-diretórios e quero sair
do diretório e entrar no sub-diretório, qual o comando que utilizo ?

9-) Quando estou dentro de um diretório e quero ir para a raiz do Hd, qual o
comando que utilizo ?

10-) Para renomear ou alterar o nome do HD qual comando que utilizo?


Informática Básica – Sistemas Operacionais – Aplicativos – Prof. Marcos César Bottaro 54

Escreva passo a passo linhas de comando dentro do ambiente operacional MS-


DOS iniciando no drive C:\> ou em alguns computadores poderá ser D:\>

1º) Crie um diretório com nome de Salesiano.

2º) Crie um diretório com nome de Salesiano.

3º) Crie um sub-diretório dentro do diretório Salesiano com nome de Informática.

4º) Crie um sub-diretório dentro do diretório Informática com nome de Aluno.

5º) Sair do sub-diretório Aluno e ir para a Raiz C:\>.

6º) Entrar passo a passo no sub-diretório Aluno.

7º) Utilizando o comando Copy, qual é o caminho para copiar um arquivo para o
sub-diretório Aluno.
UNIDADE 1-CONCEITOS BÁSICOS DE MS-DOS.

• Sistema operacional
• Ms-dos
• Comandos do Ms-dos
• Arquivos
• Arquivos Com, exe e bat
• O processador de comandos
• Teclas especiais do Ms-dos
• Unidade ou drive corrente

SISTEMA OPERACIONAL

É o programa mestre que gerencia as operações; a execução dos programas do


usuário e administra a transferência de informações entre os vários recursos. O usuário
comunica-se exclusivamente com o sistema operacional e êste com as funções do
microcomputador. Basicamente podemos dizer que um Sistema Operacional é um
"programa que controla programas" e, assim, podemos visualisa-lo como um "gerente"
da máquina (hardware).

É importante notar que o sistema operacional de um microcomputador tipo IBM-


PC é diferente do micro APPLE. Entretanto as empresas que fabricam micros
compatíveis com IBM-PC usam o mesmo sistema operacional e, assim, podem usar os
mesmos softwares que executam no IBM-PC.

O sistema operacional é o software responsável por gerenciar os recursos do hardware


para o usuário, para que este não tenha que interagir diretamente sobre os dispositivos.
O S.O. é constituído basicamente por duas camadas: O Shell (ou interpretador de
comandos) e o Kernel (ou núcleo), como mostra o esquema abaixo.

SHELL (Interpretador de Comandos).


SO
KERNEL (núcleo ou core)

HARDWARE (dispositivos)

O núcleo implementa as funções básicas do SO, responsáveis pelo gerenciamento de


memória, arquivos, processador, periféricos etc..., enquanto que o Shell implementa
uma interface com o usuário, para atender necessidades tais como: listar um diretório,
copiar arquivos etc...
Um computador quando ligado é praticamente vazio de software. Existe um pequeno
programinha residente que faz um check up do equipamento e solicita a inserção do
disco com o sistema operacional (caso nao haja winchester). O computador não tem
conhecimento de qual sistema operacional será carregado e muito menos quais são os
arquivos que o constitui, por isso, ele carregara apenas um setor pré-definido do disco e
coloca para execução. Neste setor deverá estar o Boot do sistema operacional,
responsável pelo carregamento do SO.
Um programa que trabalha sempre em conjunto com o SO é o chamado Loader. O
Loader ou carregador é responsável por carregar os programas que estão no disco para a
memória, relocando os espaços de endereçamentos.

Utilitários

São também chamados de tool kits ou ferramentas, pois são programas que auxiliam o
usuário na construção de aplicações

Definindo o S.O.

Sistema operacional é um conjunto de rotinas executadas pelo processador, que tem


como funções básicas: Gerenciar os vários recursos disponíveis no sistema, para atender
da maneira mais eficiente possível o usuário, e: Gerenciar a execução dos programas do
usuário, visando o melhor desempenho do sistema todo. Em sua forma mais usual,
a estrutura de um sistema operacional pode ser visualizada em camadas hierárquicas
mostrada na figura abaixo, onde a camada mais interna, correspondente ao hardware,
que suporta todas as camadas de software. A primeira camada de software a envolver o
hardware é o núcleo (kernel), que se comporta como um sistema operacional básico.
Sobre o núcleo situam-se um conjunto de serviços, constituíndo-se o sistema
operacional propriamente dito, que fornece o suporte necessário a execução de
programas. Em seguida, tem-se a
camada mais externa correspondendo ao nível da aplicação, na qual este projeto atua
diretamente.

Aplicação (Processadores de Texto, plainlhas, apresentações, etc)

Sistema Operacional (Shell – interpretador de comandos - CLI)

Núcleo (kernel ou core em inglês)

Hardware (dispositivos).

Tipos de sistema operacional

Existem dois tipos de sistema operacional:

Mono-usuário.
Permite que uma só pessoa use o equipamento por vez.
Multi-usuário.
Permite que várias pessoas compartilhem a CPU através de terminais
ligados a
unidade central.

MS-DOS - O SISTEMA OPERACIONAL DO PC

O MS-DOS (MICROSOFT-DISK OPERATING SYSTEM) é o sistema


operacional do IBM-PC, lançado em 1980 pela Microsoft, e que controla todas as
operações. É mono-usuário e é composto basicamente pelos programas:

COMMAND.COM
CONFIG.SYS
AUTOEXEC.BAT

O MS-DOS permite :

Dar partida (boot)


Executar programas como Lotus, Word, etc.
Apresentar dados na tela
Enviar dados para a impressora
Deletar (eliminar) arquivos antigos
Formatar disquetes
Listar arquivos de um disquete

Carga do sistema operacional

A memória principal da maioria dos computadores é volátil, isto é, perde os


dados quando se desliga o computador. Então, para que o computador consiga "partir",
ao ser ligado, é necessária alguma memória não volátil.

Há, portanto, um programa inicial, chamado "bootstrap" que fica numa memória
permanente, só de leitura (ROM=Read Only Memory). Nessa ROM fica, também, o
gerador de caracteres para o vídeo.

Partida fria.

Ocorre quando a energia está desligada e o equipamento irá ser iniciado do


"zero". O MS-DOS pode ser carregado da unidade A ou do disco winchester. Havendo
disquete na unidade "A" o MS-DOS será trazido desta unidade. Se a unidade A estiver
sem disquete o "bootstrap" vai procurar o MS-DOS no winchester.

Os passos para carregar o MS-DOS da unidade A são:


1-Colocar disquete com MS-DOS na unidade A e baixar a tampa da unidade

2-Ligar a impressora (se houver);

3-Ligar a chave de energia do módulo base

4-O vídeo, se ligado na tomada de força do microcomputador, deve ficar com chave
liga/desliga, sempre na posição liga.

5-O "bootstrap" (programa inicial) limpa o vídeo

6-O "bootstrap" testa a memória RAM

7-Após um certo tempo (10s sem disco winchester, 50s


com disco winchester) o "bootstrap", usando o gerador de caracteres exibe, no vídeo, a
mensagem do tamanho da memória que está boa.
Ex: 640K

8-O bootstrap carrega partes do MS-DOS (o processador de comandos e os chamados


comandos internos) da unidade de disco para a RAM. A leitura do DOS acontece
quando a luz vermelha do drive A acende e você ouve uma sequencia de chiados e
barulhos. Na tela aparecerá a data, a hora (a ser atualizada pelo usuário) e, logo após, o
prompt C:\>. Os comandos externos permanecem no disco e se comportam da maneira
análoga aos programas desenvolvidos pelo usuário.

9-O MS-DOS procura pelo arquivo CONFIG.SYS e, se presente, seus parâmetros de


configuração do sistema substituem os parâmetros implícitos

10-O MS-DOS passa o controle ao processador de comandos;

11-O processador de comandos procura o AUTOEXEC.BAT. Se o encontrar comanda


sua execução, isto é, executa o conjunto de comandos que estão contidos nêle. Isto
possibilita que o micro execute, automaticamente, ao ser ligado, comandos já
previamente definidos (Ex: chamar o Lotus 123 e iniciar sua execução).

12-Exibe a marca de PROMPT: A>

13-Passa a iniciativa ao usuário.

Partida quente (warm boot ou reset)

As vezes, devido a um problema de hardware ou software, o microcomputador


necessita ser reinicializado. Isso ocorre, por exemplo, quando um programa especifica
impressora e a mesma está com defeito. Para reinicializar poderíamos desligar e ligar o
PC novamente, porém, isto causaria um desgaste excessivo da parte eletrônica.
Portanto, o procedimento recomendado para reinicialização é o seguinte:

a-Pressionar, simultaneamente, as teclas "alt" , "ctrl".


b-Bater na tecla "del" uma vez

c-Soltar as três teclas.

Em casos raros o procedimento acima não funciona. Neste caso, desligue o PC,
espere alguns segundos e ligue novamente.

O efeito do RESET é o seguinte:

O teclado envia um RESET de software (por programa), isto é, ordena nova


carga do processador de comandos e passagem do controle ao mesmo. Se o sistema se
recuperar, e pedir entrada pelo teclado, então tudo bem . Senão, o teclado envia um
RESET de hardware, equivalente a desligar e ligar de novo o micro. Nesse caso todo o
conteúdo da memória se perde, e o "bootstrap" assume, retomando do início.

Cuidado:

Nunca desligue o PC se algum comando estiver sendo executado ou se a luz de alguma


unidade de disco estiver acesa. Os dados em disco poderão ficar desorganizados.

COMANDOS DO MS-DOS

Os comandos do MS-DOS são os programas do sistema que permitem


especificar ações como:

preparação de um disco para uso;


exibição do conteúdo de um disco;
exibição e alteração de data e hora.

EXEMPLO 1:

FORMAT a:

Formata um disco novo. Após a formatação o disco estará pronto para o uso.

Comandos residentes

Os comandos residentes ou internos são aqueles que vêm para a memória na


ativação do MS-DOS ("Boot") e ficam residentes na memória do microcomputador não
necessitando que o disquete do DOS esteja no drive para ser acionado.

Êstes comandos são chamados internos pois os programas que executam os


vários comandos internos estão dentro do próprio COMMAND.COM. Assim, quando
chamados para execução imediata, não há nenhum "clique" de acesso a disco entre a
digitação do comando e o surgimento do cursor pedindo entrada.

É importante lembrar que os comandos internos não aparecem na listagem do


diretório, isto é, não existe nenhum arquivo "dir.exe" no diretório do Ms-dos. Os
comandos transientes ou externos, aparecem como arquivos.

EXEMPLOS:

DIR
MKDIR
CLS
DATE
DEL

Comandos transientes

Os comandos transientes ou externos são comandos que se comportam como


programas do usuário. Para serem acionados é preciso que o disquete do MS-DOS ou
um subdiretório Dos esteja presente.

Os comandos externos são arquivos de vários tipos:


tipo sistema (terminados em ".SYS")
tipo comando (terminados em ".COM")
tipo executável (terminados em ".EXE")
tipo lote (terminados em ".BAT")

EXEMPLO

FORMAT
SYS
DISKCOPY
VOL
PRINT

ARQUIVOS

Ao desligar o micro, o conteúdo da memória volátil é apagado e, para que os


programas, arquivos do MS-DOS ou arquivos de dados não se percam, é necessário que
sejam gravados em discos.

Os dados (arquivos ou programas) são armazenados em disco sob a forma de


arquivo e é através do nome do arquivo que diferenciamos seu conteúdo e origem. O
MS-DOS reconhece como nome de arquivo, somente aquele que estiver dentro das
regras de formação que ele foi preparado para entender. A maior parte dos nomes que
você digita como comandos são nomes de arquivo em disco.

EXEMPLO 1

FORMAT.COM
COMMAND.COM

Regras para nome de arquivos

O nome do arquivo é formado pelas informações :

d:\sub-dir\ NOME.EXT

d:
Drive onde está o disco que contém o arquivo. Na omissão, o MS-DOS adota a
unidade corrente.

\sub-dir\
É o Sub-diretório onde se encontra o arquivo.

NOME
Conjunto de 8 caracteres (no máximo) que identifica o arquivo.

.EXT
Conjunto de 3 caracteres, representando a extensão do nome do arquivo. Esta
extensão existe para facilitar a identificação do conteúdo (tipo de dado) de um
arquivo. Assim, é comum se utilizar algumas abreviações para identificar
arquivos.

O MS-DOS reconhece arquivos pelo nome e é através da extensão que êle associa
arquivos a grupos específicos. Na omissão da extensão deve-se omitir, também, o ponto
após o nome.

Algumas extensões muito conhecidas:

WK1 Arquivo Lotus 123


PIC Arquivode gráfico do Lotus
DOC Arquivo do programa MS-WORD
COM Arquivo de comando do DOS para operar o sistema.
BAS Basic
BAK Reserva.

Comentários

1-São válidos para <nome> e <ext> os seguintes caracteres:

- Todas as letras (a,b.c,..,y,z)


- Todos os números (0,1,2,..,8,9)
- Os simbolos :
ã ! @ $ % & (
) õ - ' ` `

2-Ao digitar os comandos é indiferente se usar maiúsculas, minúsculas ou ambas. O


MS-DOS trata os comandos do usuário via processador de comandos e êste, antes de
analizar os comandos, converte as letras para maiúsculas. Assim, ao entrar com
comandos, pode-se digitar maiúsculas, minúsculas, ou uma mistura qualquer.

EXEMPLO 1.

É equivalente se digitar :

TIME time TIMe


timE TIme tiME
Time tIME

EXEMPLO 2.

Os comandos abaixo são idênticos e o resultado é o mesmo

DIR A: dir A: DIR a: Dir a:

3-Não é possível ter um arquivo de nome PROJETO.DOC e tentar criar um outro de


nome projeto.DOC. O MS-DOS verá os dois arquivos como um só e apagará o
primeiro.

4-O espaço é obrigatório após :

Comandos FORMAT B:
Nome de arquivos Copy A:TESTE.TXT B:
Nome de grupos Copy A:*.* B:

5-O espaço não é obrigatório depois de :

Nome drive Copy A:*.* B:


Nome diretório A:\TESTE.TXT
B:\LOTUS\PLANILHA.WK1
ARQUIVOS COM, EXE E BAT

.COM
Êstes arquivos, em código executável, estão prontos para execução e isto
significa que já têm, bem definida, a área de memória em que devem rodar. É o
mais rapidamente executado dos programas em disco. O formato".COM"
permite um tamanho máximo de 64 kbytes.

.EXE
Êstes arquivos estão "quase" prontos para execução. Estão também em código
de máquina porém dependem da avaliação de endereços, durante a carga, para
rodarem. O formato ".EXE" permite um tamanho máximo de 640 kbytes.

.BAT
Êstes arquivos destinam-se ao comando BATCH (processamento de lotes).
Assim, quando o MS-DOS encontra um arquivo com a terminação ".BAT", ele
passa o controle ao comando BATCH. Este, então, comando a execução dos
comandos ou programas contidos no arquivo ".BAT'.

Os arquivos que têm por extensão .BAT, são reconhecidos pelo Ms-dos como
arquivos autoexecutáveis e, têm como função executar um conjunto de
comandos quando chamados.

EXEMPLO 1

Qual o efeito de se digitar Lote quando o arquivo LOTE.BAT é um arquivo com o


seguinte conteúdo:

DIR A:
DIR B:

Solução

O BATCH assume o controle e fornece a lista do diretório da unidade A e depois da


unidade B, isto é, executa o comando dir a: e depois executa o comando dir b:

Prioridade de execução

Se, em um subdiretório, existirem vários arquivos com mesmo nome mas com
extensões ".COM", ".EXE" e ".BAT" as prioridades para execução serão as seguintes:
1)".COM" , se existir;

2)Na ausência do ".COM", o ".EXE";

3)Na ausência de ambos, o ".BAT".

EXEMPLO 1:

Supondo-se que o disco corrente contenha lotus.COM e lotus.EXE qual o programa que
será executado ao se digitar : lotus.

Solução:

O MS-DOS executará o lotus.COM.

EXEMPLO 2:

O diretório contém TESTE.COM, TESTE.EXE e TESTE.BAT

1-Ao digitar TESTE acarreta a execução de TESTE.COM.

2-Eliminando-se TESTE.COM (comando ERASE) do disco a mesma entrada acarreta a


execução do TESTE.EXE.

3-Eliminando-se também TESTE.EXE, do disco a mesma entrada acarreta a execução


de TESTE.BAT. Só que, agora, através do comando BATCH.

Em geral os comandos externos do MS-DOS são do tipo ".COM".

O PROCESSADOR DE COMANDOS

O COMMAND.COM é o programa do MS-DOS que analisa o que o usuário


digita, quando o microcomputador não está executando algum programa do usuário. É
êle que emite o prompt C:\> indicando que espera que entremos com um comando. É
importante notar que um comando é um pedido para executar (rodar) um programa. O
comando que emitimos é simplesmente o nome de um programa que estamos pedindo
ao DOS para executar.

EXEMPLO:

Format a: /s
Indica que estamos solicitando ao Dos que encontre um programa chamado format e
execute-o para nós. O restante do que foi digitado são parâmetros que estamos passando
ao programa format e para o Dos não têm nenhum significado.

O processador de comandos está ativo quando a marca de PROMPT está na tela.

É o processador de comandos que :

Faz a crítica do que o usuário digita;


Emite mensagens de erro, quando for o caso;
Verifica e redireciona, se preciso, os dispositivos padrão do E/S;
Pesquisa se o comando pedido é interno ou externo e passa o controle a ele (após
carregá-lo, se externo).

Nota:
O teclado pode armazenar uma sequência de até 15 caracteres em seu buffer
próprio. Assim, quando um programa está rodando, pode-se digitar uma
sequência de caracteres pois o teclado armazena os caracteres digitados e os
passa quando a cpu pedir (seja para o processador de comandos, seja para o
programa em execução).

TECLAS ESPECIAIS DO MS-DOS

Há um conjunto de teclas (ou combinações de teclas) que atuam diretamente


sobre o Ms-dos.

[ ESC ]
Apaga a linha atual.

[ ENTER ]
Fim de teclagem. Envia a linha de edição para o processador de comandos e para
o buffer

[ INS ]
Um toque ativa o modo inserção. Com isso pode-se inserir caracteres na linha de
edição sem mover o cursor do buffer. Um segundo toque em INS tira do modo
de inserção. Entra com novos caracteres na última linha digitada.

[ F1 ]
Essa tecla tem a função de reproduzir letra a letra, um comando executado
anteriomente. Traz um caracter do buffer para a linha de edição.

EXEMPLO:

Verificar novamente o tamanho do CONFIG.XXX, usando o comando DIR do


Ms-dos digitado anteriormente.
DIR A:CONFIG.XXX

Solução

Pressionando a tecla [ F1 ], reproduzirá a palavra DIR da linha anterior.

[ F2 ]
Reproduz a linha anterior (guardada no buffer do teclado) até uma determinada
letra digitada após F2.

[ F3 ]
Transfere todo o buffer (última linha digitada) para a linha de edição, isto é,
reproduz completamente a linha anterior.õ

[ F4 ]
Salta os próximos caracteres do buffer, até encontrar o caracter c- (c é qualquer)
digitado após F4.

[ F5 ]
Atualiza o buffer com o conteúdo da linha de edição sem enviar nada ao
programa que está rodando. Troca a última linha executada pela atual.

[ F6 ]
É o fim de arquivo pelo teclado. Use quando digitar o conteúdo de um arquivo
pelo teclado e precisar de uma tecla que identifique o fim do arquivo. É o
caracter CTRL-Z.

CTRL-C
Cancela a operação ou termina o programa. É o BREAK.

CTRL + ALT + DEL


É o reset

UNIDADE OU DRIVE CORRENTE

A ativação do MS-DOS determina a primeira unidade corrente: a unidade de


onde se carregou o MS-DOS. Esta unidade (também chamada de unidade "default")
aparece, então, na marca de PROMPT do sistema (sempre que o processador de
comandos estiver rodando) e indica o drive em uso. O conceito de unidade (drive)
corrente foi criado para facilitar a operação do micro e possibilitar abreviarmos os
nomes quando tivermos que nos referenciar a arquivos. Assim, sempre que fôr
necessário especificar o drive e não o fizermos o MS-DOS assume õo drive corrente que
aparece no PROMPT.

EXEMPLO 1:
C>
Indica a utilização do winchester.

EXEMPLO 2:

B>

Indica que o disquete utilizado está no drive B

EXEMPLO 3:

Supondo que o PROMPT seja A:\> o comando õDIR A: õpode ser abreviado
simplesmente por:
DIR

EXEMPLO 4:

Supondo que o PROMPT seja A:\> o comando DIR B: õnão pode ser abreviado para:
DIR

Como alterar o drive em uso

Para alterar a unidade corrente basta digitar, ao lado da marca de PROMPT, a


letra identificadora da nova unidade, seguida de 2 pontos (:) .

EXEMPLO:

A>B:
B>
ou seja, a unidade corrente passou a ser "B".

Qual a importância do conceito de unidade corrente?

Grande parte dos aplicativos consta de vários programas. Um é o principal e os demais


são secundários (chamados de "overlays" por virem um por vez, sempre para a mesma
porção da memória). Então, se um destes aplicativos, ao serem chamados não estiverem
na unidade corrente teremos um erro.

EXEMPLO :

O Dbase possui vários "overlays" . Suponhamos que ele, com seus "overlays" , esteja
na unidade B. E que a marca de PROMPT seja:

A>

então a unidade corrente é A. SE o usuário comandar:


A> B:dbase

O MS-DOS carrega Dbase, da unidade B, e lhe passa o controle. Só que na


primeira busca de "overlay" o Dbase não vai encontrar pois procurará na unidade
corrente, que é A mas seus "overlays" estão em B.

Para resolver basta trocar a unidade corrente.

A>B: enter
B>Dbase enter
FOLHA DE AUTO-AVALIAÇÃO 1

Responda as questões abaixo e confira com as respostas fornecidas no fim desta


folha. Não é necessário enviar esta folha pois o objetivo é promover sua auto-avaliação.

1 - Qual é a tecla que mostra o último comando de uma vez só?


a- F1
b- F3
c- F5

2 - Que caracter separa o nome da extensão ?


a- :
b- .
c- ..

3 - Como são chamados os comandos que não precisam que o disquete do Ms-dos esteja
no drive ou winchester ?
a- transientes
b- residentes
c- externos

4 - Existe alguma diferença para o Ms-dos em digitar Print ou print ?


a- Sim
b- Não

5 - Como são chamados os comandos que precisam que o disquete do Ms-dos esteja no
drive ou winchester ?
a- transientes
b- residentes
c- externos

6 - Como se vai do drive corrente para o drive B: ?


a- B:
b- B,
c- B>

7 - Que teclas reinicializam o PC ?


a- Alt del
b- Alt Ctrl
c- Alt ctrl del

8 - O nome de arquivo pode ter 10 caracteres ?


a- Sim
b- Não

9 - Qual a prioridade de execução ?


a- Exe; Com ; Bat
b- Bat; Exe; Com
c- Com; Exe; Bat

10 - Que programa do Dos analisa o que é digitado ?


a- Format
b- Command
c- Config.sys

Respostas: 1b/2b/3b/4b/5a/6a/7c/8b/9c/10b
UNIDADE 2-COMANDO DE APOIO

• O Comando PROMPT
• O Comando CLS
• O Comando DATE
• O Comando TIME

O COMANDO PROMPT

Altera o "PROMPT" que é uma mensagem convidando-o a inserir alguma


informação (exemplo a:>). Geralmente o PROMPT apresenta a letra da unidade
corrente, seguida pelo sinal de maior.

SINTAXE

PROMPT <texto> <$caracter>õ

<texto>
Mensagem definida pelo usuário (o próprio nome por exemplo)

$
Caracter indicador de marca padrão;

<caracter>
São os caracteres de aviso conforme relacionados abaixo:

T - hora
D - data
P - o diretório corrente da unidade corrente
V - versão Ms-dos
N - unidade corrente
b - |barra vertical
G - o caractere ">"
L - o caractere "<"
$ - cifräo- caracter definido pelo Ms-dos
Q-=
S - um espaço
E - código ascii (ESC)

EXEMPLO 1

Alterar o PROMPT normal do DOS, fazendo com que apareça no aviso a unidade atual
e o diretório corrente.
Solução
PROMPT $P$G

Para voltar ao normal é só digitar PROMPT.


EXEMPLO 2:

Estabelecer um PROMPT no formato HORA = hora:min:seg.

Solução

PROMPT HORA = $T

Obs.: Para criar Prompts especiais cada caracter deve ser precedido de um cifrão ($).

EXEMPLO 3:

Colocar a marca de PROMPT, com unidade corrente seguida de dois traços. ( Ex: A//)

Solução

A> PROMPT $n$b$b

EXEMPLO 4

Colocar Prompt com a palavra Contas.

Solução

A>PROMPT CONTAS$G

Obs: A marca de Prompt passou a ser :CONTAS seguido de ">".

EXEMPLO 5:

Colocar prompt de hora e duas barras verticais

Solução

PROMPT $t$b$b
O COMANDO CLS

Limpa a tela e move o cursor para o canto esquerdo superior

SINTAXE

CLS

EXEMPLO 1

Verificar o conteúdo do disco no drive A:õe depois limpar a tela.

Solução

DIR
CLS

O COMANDO DATE

Exibe ou atualiza a data do relógio interno do microcomputador. Esta data é gravada no


diretório quando se cria ou se modifica um arquivo.

SINTAXE

DATE <mm-dd-aa>

mm
É o mês. Pode apresentar um ou dois dígitos (1 a 12)

dd
É o dia. Pode apresentar um ou dois dígitos (1 a 31)

aa
É o ano. Pode apresentar dois dígitos (80-99) ou quatro dígitos (1980 a 1999)

EXEMPLO 1

Para modificar ou consultar a data atual do Ms-dos digite o DATE e o MS-DOS exibirá
a seguinte mensagem:õ

Current date is Sun 05-31-1992


Enter new date (mm-dd-yy):

Tradução.

Data atual é Ter 1-01-1980


Entre com a nova data: (mm-dd-aa):

Se não quiser modificar a data apresentada, bastará pressionar a tecla [ENTER]. Caso
contrário, deve entrar com a nova data.

EXEMPLO 2

Alterar data para 30/11/66.

Solução

DATE 11-30-66 õ

As entradas de dia, mês e ano podem estar separadas por hífens (-) ou barras (/).

O COMANDO TIME

É o comando utilizado para consultar ou alterar a hora informada pelo MS-DOS. O


comando sem parametros exibe a hora e permite corrigi-la. Com parametros corrige a
hora e volta ao Ms-dos.

SINTAXE

TIME hh:mm:ss.cs

hh - hora (0 a 23)
mm - minutos(0 a 59)
ss - segundos(0 a 59)
cs - centésimos de segundo (0 a 99).

Observe que os centésimos de segundo são separados dos segundos por um "." e
não ":" .

Comentários

1-Para modificarmos ou consultarmos a hora atual do Ms-dos basta simplesmente,


digitarmos TIME, e o MS-DOS exibirá a seguinte mensagem:õ

Current time is 1:10:35,00


Enter new time:

Tradução:

Hora atual é 1:10:35,00


Entre com a nova hora:
Se não quiser modificar a hora apresentada, pressione a tecla [ENTER]. Caso contrário
digite a hora correta.

2-Se o usuário entrar com uma hora específica após TIME, as mensagens não
aparecerão, pois a hora será atualizada automaticamente.

3-Separe as entradas de hora e minuto com dois pontosõ(:). Não é necessário digitar os
segundos ou centésimos de segundos.

EXEMPLO 1.

Altere a hora para 12.00

Solução

TIME 12:00
FOLHA DE AUTO-AVALIAÇÃO 2

Responda as questões abaixo e confira com as respostas fornecidas no fim desta


folha. Não é necessário enviar esta folha pois o objetivo é promover sua auto-avaliação.

1 - Para que serve o comando Prompt ?


a- Mudar a unidade corrente
b- Alterar a marca de Pronto
c- Alterar nome de arquivo.

2 - Qual o efeito do comando Prompt $p$g


a- Aparece a unidade corrente e o diretório.
b- Aparece a hora
c- Aparece a versão do Ms-dos

3 - Colocar a marca de PROMPT, com unidade corrente seguida de dois traços.


a- Prompt $n$b
b- Prompt $p$g
c- Prompt $n$b$b

4 - Colocar Prompt com a palavra Contas e o caracter ">".


a- Prompt Contas$g
b- Prompt Contas
c- Prompt $g contas

5 - Alterar data para 02/11/66.


a- Date 02/11/66
b- Date 02-11-66
c- Date 02-11-1966>

6 - Alterar a hora para 18:00


a- Time 18.00
b- Time 18:00
c- Time 6.00

7 - Qual o comando que limpa a tela ?


a Cls
b Ctty
c Clear

8 - Qual o comando para informar a hora interna do micro ?


a- Hora
b- Date
c- Time
9 - Qual o efeito do caracter D no comando Prompt?
a- Apresenta a data
b- Apresenta a hora
c- Apresenta a unidade corrente

10 - Qual o efeito do caracter G no comando Prompt?


a- Apresenta a letra G
b- Apresenta o caracter ">"
c- Apresenta o caracter g

Respostas: 1b/2a/3c/4a/5b/6b/7a/8c/9a/10b
Sistema Operacional
MS-DOS
Para automatizar as operações de um problema específico, como a atualização do saldo,
usamos um programa que reproduz as operações que faríamos convencionalmente. Por
isso, um programa como este é chamado aplicativo específico e integra o chamado software
aplicativo.

Mas para executar este programa, o PC precisa fazer outras operações como ativar o
programa, abrir um arquivo, fechar um arquivo, enviar dados à impressora, deletar erros,
avisar o operador, ativar um periférico que estava dormente, etc.

Para evitar que cada programa tenha que fazer isso à sua maneira, alguns produtores de
software oferecem conjuntos de programas que executam essas operações básicas e que
podem ser usados por programadores, na elaboração de um programa aplicativo. Tais
conjuntos são chamados de sistema operacional é um conjunto de ferramentas básicas que
precisam ser combinadas para produzir uma solução. É como decorar uma sala com
módulos personalizados: à nossa maneira, juntamos os módulos para produzir uma solução
personalizada. A solução corresponderia ao aplicativo, e os módulos ao sistema
operacional.

Além disso, o sistema operacional oferece uma série de serviços que o usuário precisa para
manter os arquivos de dados e programas em ordem, tais como organização dos diretórios e
arquivos dos discos, a verificação do estado dos discos e a memória, a cópia, renomeação
eliminação de arquivos, a geração de cópias de segurança, etc.

Como a operação do PC é baseada em discos, os seus sistemas operacionais também são


chamados em disco (DOS, do inglês Disk Operating System). Poucos foram os DOS
produzidos até hoje: MS-DOS, da Microsoft, o PC-DOS, da IBM, ambos de origem
comum, o DR-DOS, da Digita Research, o XENIX, da SCO, O NOVELL, para redes, etc.
O MS-DOS, até por ter sido o primeiro DOS do PC, domina amplamente o mercado, sendo
considerado padrão. Por isso, esta apostila usará o MS-DOS.

* Iniciar a operação, fixando seus parâmetros como Data e Hora ( o inicio da operação é
chamado boot, do inglês pontapé );

* Ativar um programa na memória e executá-lo;

* Configurar o PC, indicando os periféricos usados, o tamanho e tipo de memória, etc.;

* Relacionar aos diretórios os arquivos de um disco;


* Criar, mudar ou estruturar diretórios e eliminar diretórios vazios;

* Copiar, eliminar, renomear arquivos, exibir seu conteúdo, mudá-lo de diretório;

* Preparar discos virgens para usá-los no DOS (formatar);

* Copiar discos inteiros ou partes deles;

* Administrar a capacidade dos discos indicando quando ficarem cheios;

* Administrar a fila de arquivos a serem impressos;

* Emitir mensagens de aviso ao usuário, na ocorrência de erros detectáveis;

* etc.

As funções do DOS são padronizadas e independentes de hardware de cada PC. Por outro
lado, cada PC tem funções básicas elementares peculiares ao seu projeto eletrônico. Por
isso, precisa ter um programa que decompõem as funções padrões do DOS nas suas
funções elementares. Chamado de BIOS (em inglês Binary Input Output System), esse
programa é gravado em memória permanente da placa principal do PC, e tem a função de
dar partida na operação BOOT, ativando o DOS e atua durante toda a operação, fazendo a
ligação entre o DOS e o hardware. Lingando-se o PC, o BIOS testa alguns segundos e
inicia a operação, na seguinte seqüência:

1.
2. Ligar o PC
3.

1. O BIOS teste a memória e os periféricos ligados no PC (POST)


2.

1. O BIOS lê o (S.O) DOS do disco e o grava (Carrega) na memória


2.

1. O BIOS dispara a execução do DOS, que passa a comandar o PC

O Sistema Operacional DOS reconhece os drives de unidades de armazenamento de discos


flexíveis ( disquetes ) pelas letras A e B e os drives de unidade de armazenamento de disco
rígido ( winchesters ) pela letra C e D, todas seguidas de dois pontos ( : ). O mais comum é
o PC com uma unidade de armazenamento de disco flexível ( A: ) e uma unidade de
armazenamento de disco rígido ( C: ). O DOS costuma ser ativado ( BOOTADO ) a partir
do disco rígido e começa a funcionar mostrando o sinal C:\> na tela.

Chamado de aviso de ou prontidão, esse aviso indica que o DOS está pronto para receber
ordens do usuário ( daí o nome "prompt", pronto do inglês ) e que o drive C é considerado o
drive principal ou corrente, onde se farão as leituras e gravações, se nada for especificado
em contrário. O usuário pode mudar o drive principal, digitando a sua letra seguida de dois
pontos e teclar ENTER ( A:[ENTER], por exemplo ).

Tudo o que for digitado no teclado e aparecer na tela após o aviso de comando será
entendido como uma instrução a ser executada pelo DOS. As eventuais respostas do PC
àquele comando sairão nas linhas seguintes da tela. Encerradas as saídas, o aviso de
comando abrirá nova linha para que o usuário digite novo comando. Assim a operação com
o DOS será uma seqüência de comandos e suas respostas.
Como se faz com as pastas de escritório, o DOS identifica os arquivos por nomes
arbitrários escolhidos pelo usuário, como SMART, CLIPPER, DELPHI, etc. Estes nomes
arbitrários podem ser complementados por uma extensão procedida por um ponto como
SMART.DOC, CLIPPER.PRG, DELPHI.DPR, etc. Quanto às restrições estes nomes
podem ter de 1 a 8 caracteres, um ponto e uma extensão de 3 caracteres no máximo ( Não é
obrigatória ), ambos não podendo ter caracteres especiais como espaço, vírgula, barras
invertidas, pontos, e caracteres como: *, ?. Os programas aplicativos costumam criar
extensões padrão dos arquivos para que, com isso o usuário reconheça qual o aplicativo deu
origem a este arquivo.

* .TXT Arquivo contendo texto

* .DOC Arquivos do processador de texto Word for Windows

* .SYS Arquivo do sistema operacional

* .COM Arquivo executável

* .EXE Arquivo executável

* .BAK Arquivo de segurança ( Backup )

* .BAT Arquivo de lote

* .DBF Arquivo de banco de dados Dbase

* .WKI Arquivo de planilha eletrônica Lotus 1-2-3


* .XLS Arquivo de planilha eletrônica Excel, etc.

No entanto, estes nomes podem ser alterados ( inclusive as extensões ) utilizando um


comando de renomeamento do DOS.

Os arquivos podem ser organizados com ou sem hierarquia: os discos podem ter os
arquivos numa única seqüência, ligados ao diretório raiz ou subdiretório raiz.

Quando os usuário começa a instalar seus programas e arquivos, poderá optar por outras
estruturas. A estrutura pode ser dispersada na gravação de poucos arquivos num disquete,
mas é imprescindível no disco rígido.

Num disco estruturado, cada arquivo se vincula a um diretório. O caminho que se percorre
na árvore, até chegar o arquivo se chama rota. A rota de um arquivo é única.

Um subdiretório, que é um local de armazenagem dentro de outro local de armazenagem,


atua como se fosse um disco. Por isso, pode-se usar o mesmo nome para arquivos de
diretórios diferentes. Também por isso, o PC considera um dos diferentes diretórios como
principal ou corrente, que é onde fará as próximas leituras ou gravações, salvo
especificações em contrário.

Quando se menciona um arquivo sem rota, o DOS considera que está vinculado ao
principal. Na partida, o diretório raiz ( C:\> )é assumido como principal, mas o usuário
pode alterar o diretório principal quando desejar. Portanto, um arquivo de um subdiretório
secundário precisa ser mencionado com a rota.

O DOS é uma coleção de programas cada qual executando operações específicas. O código
de um comando é o nome do programa que faz certas operações. A digitação do código
sucedido da tecla [ENTER] dispara a execução do respectivo programa. Se agregamos
um programa ao DOS, isto é, gravarmos no diretório que o do DOS, basta digitar o nome
para executá-lo. Esses programas adicionais não podem se nomeados com nenhum código
de comando do DOS e devem ter extensões .EXE ( de executável ) ou .COM (de comando),
como as dos comandos do DOS. Por outro lado, os arquivos de dados não podem ter
extensões .COM ou .EXE, reservadas para arquivos de programas.

Os comandos do DOS podem ativar os módulos do PC como a console do teclado e vídeo,


conhecida pelo nome CON, os discos, conhecidos pelo nome A, B, C ou D, a impressora,
conhecida pelo nome PRN e outras portas de comunicação, conhecidas como COM1 e
COM2. Por sua vez, os módulos atuam nos arquivos neles disponíveis naquele momento.

Cada comando é uma frase que se compõe de um nome, que define a operação desejada,
seguido de parâmetros que definem os objetos daquela operação: no comando copy
command.com teste, o nome copy define a operação de cópias de arquivo e os parâmetros
command.com e teste definem o arquivo de onde os dados serão lidos ( origem ) e onde
serão gravados ( destino ). Quando se puder omitir um parâmetro o DOS usará, o que for
correto ou um padrão do comando. Por exemplo, no comando dir quando se omitem os
parâmetros se obterá uma lista dos arquivos e diretórios do drive corrente.

Segue abaixo uma lista de comandos do DOS com seus respectivos argumentos e alguns
exemplos para poder melhorar ilustrá-los:

DATE

Comando que atualiza a data do sistema operacional:

DD - DIA Dígito entre 1 - 31

MM - MÊS Dígito entre 1 - 12

AA - Ano Dígito entre 80 - 99

Separadores: Hífen ( - ), Barra ( / ) ou Ponto ( . )

Exemplo:

C:>DATE

O Sistema apresentará a seguinte tela:

Em seguida, digita-se a data atual e pressiona-se <ENTER>

TIME

Comando que atualiza a hora do Sistema Operacional.

hh - Horas - Dígito entre 0 - 24

mm - Minuto - Dígito entre 0 - 59

ss - Segundo - Dígito entre 0 - 59

cc - Centésimo - Dígito entre 0 - 99


Separadores: Dois Pontos ( : ) ou Ponto ( . ).

Exemplo:

C:\>Time

O Sistema apresentará a seguinte tela:

Em seguida, digita-se a hora atual e tecla-se <ENTER>

VER

Comando que mostra a versão do Sistema Operacional.

Exemplo:

C:\> VER

PROMPT

Comando que altera o aviso ou prontidão para o { Nome }especificado

Sintaxe: PROMPT { Nome }

Exemplo:

C:\>PROMPT SMART, altera o aviso ou prontidão de C:\> para SMART

Para visualizar o caminho deve-se utilizar o comando PROMPT com o parâmetro $P$G.

DIR

Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório. Este comando pode conter alguns
argumentos para obter-se uma resposta diferente:
* /P Lista o diretório com pausa, usado quando o diretório encontra-se com vários arquivos.

* /W Lista o diretório na horizontal.

* / ? Lista todas as opções do comando DIR

O comando dir apresenta, ainda, três informações bastante importantes ao seu final: o
número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado por estes
arquivo(s) e o espaço disponível no disco ( espaço livre para gravação de arquivos ).

Exemplo:

C:>DIR / W

C:\>DIR /P

C:\>DIR / W

CLS

Comando que limpa a tela

Exemplo:

C:\>CLS
MKDIR ou MD

Comando que cria um diretório a partir do diretório corrente com o nome especificado.

Sintaxe: MD [caminho] { Nome } ou MKDIR [caminho] { Nome }

Exemplo:

C:\>MD PROFESSOR

C:\>MKDIR \PROFESSOR\ALUNOS

CHDIR ou CD

Comando que muda um subdiretório corrente a partir do diretório corrente.

Sintaxe: CD [caminho] ou CHDIR [caminho]

Exemplo:

C:\>CD \PROFESSOR , alterna para o diretório PROFESSOR

C:\>CD \PROFESSOR\ALUNOS , alterna para o subdiretório ALUNOS do diretório

PROFESSOR

C:\>CD\ , alterna para o diretório pai ou raiz ( C:\> )

C:\>CD , indica o caminho ( PATH ) atual.

RMDIR ou RD

Comando que remove um subdiretório a partir do drive corrente. O subdiretório somente


será eliminado se não contiver nenhum arquivo ou subdiretório em seu interior.

Sintaxe: RD [caminho] ou RMDIR [caminho]

Exemplo:

C:\>RD\PROFESSOR\ALUNOS , remove o subdiretório ALUNO do diretório


PROFESSOR

C:\> RD\PROFESSOR , remove o diretório PROFESSOR


TREE

Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios e subdiretórios a partir do diretório-


raiz para que o usuário tenha da organização hierarquia do seu disco. Este comando pode
conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente.

* /F Exibe a árvore de subdiretórios, mostrando também os arquivos existentes dentro dele.

* /A Instrui o comando TREE a usar os caracteres gráficos disponíveis em todas as Páginas


de Código e permite um processo de impressão mais rápido.

Exemplo:

C:\>TREE

C:\>TREE /F

C:\>TREE /A

CHKDSK

Comando que checa o disco mostrando informações sobre este na tela

Sintaxe: CHKDSK [unidade:]

Exemplo:

C:\>CHKDSK , checa o disco rígido C:

C:\>CHKDSK , checa o disco flexível A:

MEM

Comando que fornece informações sobre a memória.

Sintaxe: MEM

Exemplo:

C:\>MEM
RENAME ou REN

Comando que faz a renomeação ( TROCA ) do nome ou extensão de um arquivo a partir do


drive corrente.

Sintaxe: RENAME ou REN [unidade:] [caminho] { Nome Antigo } { Nome Novo }

Exemplo:

C:\> REN RAMOS.DOC LEANDRO.DOC , alterna o nome do arquivo RAMOS .DOC


para LEANDRO.DOC

C:\> REN PROJETO.DPR PROJETO1.PRG

COPY

Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma ORIGEM para um


DESTINO.

Sintaxe: COPY [unidade:] [caminho] { Nome Origem } [unidade:] [caminho] { Nome

Destino }

Exemplo:
C:\>COPY A:\LEANDRO.TXT C:\AULA , faz a cópia de arquivo LEANDRO.TXT do
DRIVE de origem A: para o DRIVE de destino C:\AULA

Neste comando utiliza-se muito os caracteres "curingas" que têm a função de substituir
qualquer caracter ou grupos de caracteres dependendo do curinga. Os caracteres curingas
são representados abaixo de acordo com a sua finalidade.

- * , para uma quantidade de caracteres variante.

- ? , para um caracter

Exemplo:

C:\>COPY C:\DOS\S*.* C:\AULA , faz a cópia de todos os arquivos que têm o nome que

se inicia com a letra S do diretório de origem C:\DOS

para o diretório de destino C:\AULA

C:\>COPY C:\DOS\VENDAS?.DOC C:\AULA , faz cópia de todos os arquivos que têm

o VENDAS + 1 CARACTER

( ex: VENDAS1.DOC, VENDASX .DOC, etc.) do diretório de origem

C:\DOS para o diretório destino

C:\AULA

DISKCOPY

Quando necessitamos fazer uma cópia das informações de um disquete, podemos utilizar o
comandos Diskcopy. Este comando faz a duplicação de um disco, sendo que os dois discos
devem possuir o mesmo tamanho e capacidade. Este comando só permite a duplicação de
discos flexíveis. Este comando pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta
diferente.

* /V = Faz a verificação durante a duplicação do disco

Sintaxe: DISKCOPY [unidade:] [unidade:] /V


Exemplo:

C:\>DISKCOPY A: B: , faz a duplicação de um disco na unidade A: para unidade B:,


sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade

XCOPY

Comando que copia arquivos seletivamente, lendo em sub-diretórios diferentes na origem e


podendo criar os sub-diretórios na unidade de destino, se assim for desejado. Este comando
pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente.

* ORIGEM Drive, caminho e nome dos arquivos de origem

* DESTINO Drive, caminho e nome dos arquivos de destino

* /M Copia os arquivos de origem e os "marca".

* /D: data Copia os arquivos de origem que foram modificados na data definida em

"data"ou depois dela, (mm,dd,yy é o formato default")

* /S Copia os arquivos em diretórios e sub-diretórios, a não ser que estejam vazios

* /E Copia os subdiretórios mesmo que estejam vazios

Sintaxe: XCOPY [ ORIGEM] [DESTINO] /M /D:data /S /E /V

Exemplo:

C:\>XCOPY C:\DOS A: , copia o diretório DOS para o drive A:

MOVE

Comando que tem duas funções: Renomear diretórios ou mover arquivos de um diretório
para outro.

Sintaxe: MOVE [unidade:] [caminho] [nome antigo] [nome novo] ou [Origem] [Destino]

Exemplo:

C:\>MOVE C:\AULA C:\SENAC , renomeia o diretório C:\AULA para C:\TESTE


C:\>MOVE C:\LEANDRO\*.* A: , faz a movimentação de todos os arquivos do drive de
origem C:\LEANDRO para o drive de destino A: deixando assim o diretório
C:\LEANDRO vazio.

TYPE

Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo

Sintaxe: TYPE [unidade:] [CAMINHO] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

C:\TYPE CONFIG.SYS Exibe o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS na tela

Utilizando este comando você pode também imprimir o conteúdo de um arquivo bastando
para tanto adicionar a terminação > PRN ou > LPT1 ao comando

Exemplo:

C:\>TYPE CONFIG.SYS > PRN Imprime o conteúdo do arquivo CONFIG.SYS

MORE

Comando que exibe o conteúdo de um determinado arquivo, fazendo uma pausa cada vez
que a tela é preenchida.

Sintaxe: MORE < [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

MORE < TESTE.TXT

FORMAT

Antes de utilizar um disquete novo, você precisa prepará-lo para receber as informações e,
essa preparação do disco é chamada de formatação, que tem a função de definir trilhas e
setores na superfície magnética do disco. Em outras palavras, formatação prepara um
disquete para trabalhar com o MS-DOS. Num disco formatado podemos copiar um arquivo,
um diretório de vários arquivos ou até um disco inteiro. A formatação deve ser aplicada
com cuidado pois destrói o conteúdo anterior do disquete. Este comando pode conter alguns
argumentos para obter-se uma resposta diferente:
 /S Formata o disco na unidade especificada e insere o Sistema Operacional DOS

 /4 Formata o disquete de baixa densidade em drives de alta densidade

 /Q Formata rapidamente o disco da unidade ( Formatação Rápida )

 /U formata o disco da unidade independente da condição ( UNCONDICIONABLE )

Sintaxe: FORMAT [unidade:] /Q /U /S /4

Exemplo:

C:\>FORMAT A: , formata o disco na unidade A:

ATENÇÃO !!!
Tome muito cuidado nas formatações de discos pois elas fazem com que o conteúdo
do disco que está sendo formatado seja perdido. Vale lembrar que esta operação se
torna muito mais crítica quando estamos formatando a unidade C ( FORMAT C: ),
operação raramente feita e não indicada para pessoas que teêm pouco conhecimento.

UNFORMAT

Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação
das informações, há não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U em sua formatação.
Comando UNFORMAT recupera as informações de um disco formatado. Este comando
pode conter alguns argumentos para obter-se uma resposta diferente:


 /L Recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios

 /TEST Lista todas informações, mas não refaz o disco

Sintaxe: UNFORMAT [unidade:] /L /TEST /P

Exemplo:

C:\>UNFORMAT A: , desformata o disco na unidade A:

DEL ou DELETE

Comando que faz a eliminação de arquivos


Sintaxe: DEL [unidade] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

DEL C:\WINWORD\LEANDRO.DOC , deleta o arquivo LEANDRO.DOC do diretó-

rio WINWORD

DEL *.DOC , deleta todos os arquivos com extensão .DOC

do diretório corrente

DEL C:\ADMIN\*.* , deleta todos os arquivos do diretório ADMIN

UNDELETE

No desenvolvimento diário de suas tarefas do dia a dia é muito comum você apagar um ou
mais arquivos, e depois descobrir que aquele(s) arquivo(s) era(m) importante(s). A partir da
versão 5.0 do MS-DOS houve a implantação de um comando muito útil chamado Undelete,
que nos permite ( às vezes... ) recuperar estes arquivos. Existem versões deste utilitário para
o MS-DOS ou MS-Windows.

Sintaxe: UNDELETE [unidade:] [caminho] { Nome do Arquivo }

Exemplo:

UNDELETE C:\WINWORD\LEANDRO.DOC , recupera o arquivo LEANDRO.DOC do


diretório WINWORD

DELTREE

Comando que apaga um ou mais subdiretórios do disco a partir do diretório corrente.

O comando deltree apaga todos os arquivos e subdiretórios dentro de um diretório de uma


só vez. Como precaução ele sempre exibirá uma mensagem na tela perguntando se você
realmente deseja apagar.

Exemplo:

C:\>DELTREE PROFESSOR

Utilizando-se deste comando o usuário poderá apagar subdiretórios com mais rapidez e
eficiência.
Utilitários do Ms-
Dos
Backup

A melhor forma de proteger suas informações é fazendo uma cópia de segurança de seus
arquivos. Esta operação é conhecida em informática por BACKUP. A cópia de segurança
nos permite restituir rapidamente as informações perdidas pro qualquer razão. Em outras
palavras um backup pode ser descrito como uma cópia dos dados que existem no seu disco
rígido em disquetes. Quando for efetuar backups esteja sempre com os disquetes
formatados a mão para evitar maiores transtornos.

Para efetuar um backup a partir da versão 6.0, é necessário antes configurar o programa
MS-Backup utilitário do MS-DOS, que é apresentado de forma interativa. Para tanto
necessitaremos de dois disquetes formatados e limpos de mesmo tamanho para o MS-
BACKUP se configure.

Para carregar o MS-BACKUP, digite no aviso de sistema ( C:\> ) o texto MSBACKUP e,


em seguida, tecle [ENTER]. O MS Backup fará uma leitura de uma estrutura de diretórios e
abrirá um menu.

CRIANDO CÓPIAS DE SEGURANÇA

Para gerar uma cópia de segurança, clique no botão direito Copiar, ou pressiona TAB até o
botão Copiar ficar em destaque e pressione ENTER.

Uma outra tela aparecerá, aonde você irá definir o que será "backupeado". O primeiro passo
é definir quais arquivos, ou diretórios serão copiados, para isto, use o botão SELECIONAR
ARQUIVOS. Aparecerá uma tela, aonde você irá selecionar o que vai ser copiado, para
fazer isto, basta deslocar o destaque com as setas do teclado e pressionar a barra de espaços
do teclado para incluir o arquivo ou diretório na lista que vai ser copiado. Para remover a
marca de cópia de um arquivo ou diretório, basta pressionar a tecla DEL. Após selecionar
tudo, use o botão OK.

Para iniciar a cópia, selecione aonde as cópias serão armazenadas e use o botão INICIAR
CÓPIAS. O MS-BACKUP irá pedir para você inserir o primeiro disco e iniciará as cópias.

RESTAURANDO UMA CÓPIA DE SEGURANÇA


Para você restaurar uma cópia de segurança feita, use o botão restaurar do menu de abertura
do MS-BACKUP.

O primeiro passo para restaurar uma cópia de segurança é restaurar o arquivo de catálogo
das cópias, para fazer isto, use o botão CATÁLOGO.

Na tela de SELECIONAR CATÁLOGO, use o botão RECUPERAR, escolha a unidade de


disco aonde foi feita a cópia de segurança, selecione o botão OK e, em seguida, insira os
disquetes do conjunto de disquetes "backupeados" pedidos. Para finalizar a seleção de
catálogo escolha o botão de CARREGAR. Após a restauração do catálogo, o menu de
restauração aparecerá de novo. Na janela RESTAURAR configure as caixas RESTAURAR
DE e RESTAURA PARA, selecione a unidade de destino na caixa RESTAURAR
ARQUIVOS e, para finalizar, use o botão INICIAR RESTAURAÇÃO. Troque os discos
até o fim e a sua restauração está pronta.

VÍRUS

Os vírus são programas confeccionados para causar problemas como o surgimento de


caracteres no vídeo, simulação de falha no teclado, eliminação de arquivos, formatação de
discos e outros.

Uma das versões sobre a criação de vírus é que eles teriam sido inventados por dois
americanos que o fizeram por pura brincadeira. Eles inventaram um vírus para agir dentro
dos programas de softwares da época, mas não imaginavam a extensão daquilo que estavam
criando. Até então não tinham a menor intenção de prejudicar ninguém, mas quando
colocaram sua criação em funcionamento, viram que não poderiam acabar com ela, pois até
então não existiam os antivírus e foi assim que tiveram a idéia de criar mais vírus, para
poderem vender aplicativos antivírus, os quais passaram a ser uma grande fonte de renda
para as empresas produtoras destes tipos de software.

Hoje o grande problema dos centros de processamento de dados é justamente o receio de


adquirirem vírus, prejudicando, às vezes, grandes projetos, que podem ser simplesmente
destruídos por essa verdadeira praga.

O vírus, uma vez hospedado em um programa, aguarda um estímulo determinado para


executar sua ação, este estímulo pode ser uma data, uma hora, uma seqüência digitada no
teclado ou a execução de um determinado programa, entre outros. Quando acontece o
estímulo esperado, o vírus pode causar problemas como o surgimento de caracteres no
vídeo, simulação de falhas de teclado, eliminação de arquivos, formatação de discos e
outros.

Os vírus mais conhecidos, já que atualmente existem mais de 2500, são: Michelangelo,
Ping Pong, Cascata, Israel ou Sexta-Feira 13, Stoned, Athena, Norton93.
Os efeitos são diversos como, por exemplo:


 Aumento do tempo de carga do programa

 Destruição de arquivos

 Paradas inexplicáveis do Sistema

 Mensagens estranhas na tela

 Mal funcionamento dos aplicativos

Mas felizmente foram inventados os antivírus, que vieram a nos auxiliar no controle dessa
praga. Mas que nem sempre podem reconhecer e limpar o vírus que está nos importunando,
portanto é muito importante manter uma versão "atualizada" de antivírus a mão

O programa antivírus examina um disco ou um arquivo procurando sinais de vírus. Caso


encontre um vírus, o programa, ou remove o vírus, ou apaga o programa infectado. O
resultado final é que seu PC fica livre de qualquer infecção ou dano potencial.

Alguns cuidados podem ser tomados pelo usuário a fim de se EVITAR ATAQUES DE
VÍRUS como por exemplo:


 Nunca inicialize em seu PC usando um disco estranho, como um jogo ou um demo
grátis.

 Não permita que outros mexam em seu computador ou utilize-o para "testar" coisas.

 Usa software para procura de vírus em seu computador para garantir que ele seja
livre de infecções

 Se você ainda não possui o DOS 6.0 ou superior, você deve adquirir imediatamente
um programa de procura/remoção

A maneira mais popular de pegar um vírus é experimentar um software "grátis". Por


exemplo, diversas pessoas inocentes ( e inteligentes ) dão aos seus amigos jogos e outros
programas que residem em disquetes de boot. Quando a pessoa desprevenida inicializa seu
micro a partir de um destes discos, ele é instantaneamente infectado.

Existem vários softwares antivírus no mercado como, por exemplo, o SCAN, o CENTRAL
POINT, o NORTON ANTI VÍRUS, e outros.
UTILIZANDO O ANTIVÍRUS DO MS-DOS

No MS-DOS 6.0 foi incluída a primeira versão do utilitário Microsoft Antivírus. Ele vem
em duas versões, uma para o MS-DOS e outra para o MS-Windows.

Para carregar o MS-ANTIVÍRUS, digite no aviso do sistema ( C:\> ) o texto MSAV e, em


seguida, tecle [ENTER]. O MS-ANTIVÍRUS abrirá o seu menu principal e você poderá
usar o teclado ou o mouse para operá-lo

O antivírus do MS-DOS detecta a maioria dos vírus conhecidos e assim que ele encontre
um vírus o informará. Para procurar e remover algum vírus existente na sua máquina, use o
botão encontrar e remover.

SCANDISK

Comando que executa o programa de correção de discos. O scandisk deve ser utilizado
sempre que existir um erro lógico em um disquete ou winchester, este erro é detectado
sempre que há um erro de leitura no disco, a correção destes erros deve ser feita para evitar
a perda de informações armazenadas. Para carregar o SCANDISK, digite no aviso do
sistema ( C:\> ) o texto scandisk [unidade:] e em seguida, tecle [ENTER]. Se não for
especificada nenhuma unidade o SCANDISK analisará a atual C:. Para atualizá-lo, basta
digitar [ENTER] após o teste inicial que o DOS fará uma checagem completa para poder
corrigir os erros da unidade especificada.

DEFRAG

Comando que faz a defragmentação de uma unidade de disco. A defragmentação é,


utilizada para melhorar a performance de discos que estão com os dados gravados
descontinuamente e é conhecida como OTIMIZAÇÃO de discos. Este processo de
defragmentação pode ser muito lento se o disco estiver muito carregado e o processo não
deve ser interrompido para não haver perda de dados. Para carregar o DEFRAG, digite no
aviso do sistema ( C:\> ) o texto DEFRAG [unidade:] e, em seguida, tecla [ENTER]. Se
não for especificada nenhuma unidade primeiramente o DEFRAG abrirá uma janela para
escolha da unidade. Para se selecionar uma unidade usa as setas de direção e, em seguida
tecle [ENTER]. Após a seleção da unidade o DEFRAG abrirá uma janela para iniciar o
processo de otimização que pode ser iniciado digitando-se [ENTER]. Terminada a
otimização o DEFRAG abrirá uma janela para escolha de outra unidade, configuração ou
finalização do programa.

Edit - Editor de Textos

C:\> Edit

Arquivos de LOTE (.BAT)


Se o arquivo editado no edit conter uma Lista de Comandos do Ms-DOS em uma ordem e o
arquivo salvo com extensão . BAT o mesmo pode ser executado apenas digitando seu
nome, desta forma podemos programar conjuntos de comandos.

Exercício 01
1 - Ligue o computador

2 - Atualize a data do Sistema Operacional

3 - Atualize a hora do Sistema Operacional

4 - Limpe a tela

5 Mostre a versão do Ms-Dos

6 - Mostre o diretório

7 - Entre no subdiretório DOS e mostre o diretório

8 - Mostre o diretório com pausa

9 - Limpe a tela

10 - Mostre o diretório na horizontal

11 - Mostre o diretório que iniciem com a letra "D" não importando sua seqüência

12 - Mostre o diretório dos arquivos que tenham a extensão .COM

13 - Mude para o subdiretório WINDOWS

14 - Mostre o diretório na horizontal com pausa

15 - Mostre os arquivos que possuem a letra "N" na terceira posição não importando sua
seqüência

16 - Retorne ao diretório raiz

17 - Mostre a árvore de diretórios

18 - Limpe a tela

19 - Mostre a árvore de diretórios, exibindo também os arquivos


20 - A partir do diretório raiz, crie um subdiretório ALUNO e mostre o diretório

21 - Mostre o diretório

22 - Mude para o diretório ALUNO e mostre o diretório

23 - Retorne ao diretório raiz

24 - A partir do diretório raiz, crie um subdiretório chamado EMPRESA

25 - A partir do diretório raiz, crie um subdiretório PESSOAL

26 - Mude para o subdiretório EMPRESA e mostre o diretório

27 - Mude para o subdiretório PESSOAL, a partir do diretório corrente

28 - Mostre o diretório

29 - Retorne ao diretório raiz

30 - A partir do diretório raiz, crie um subdiretório dentro do subdiretório ALUNO,


chamado TRABALHO

31 - Mude para o subdiretório TRABALHO e mostre o diretório

32 - Retorne ao diretório raiz

33 - Mostre a árvore de diretórios, exibindo também os arquivos

34 - A partir do diretório raiz, Apague o subdiretório EMPRESA

35 - A partir do diretório raiz, Apague o subdiretório PESSOAL

36 - A partir do diretório raiz, Apague o subdiretório TRABALHO, que encontra-se dentro


do subdiretório ALUNO

37 - A partir do diretório raiz, Apague o subdiretório ALUNO

38 - Mostre a árvore de diretórios, exibindo também os arquivos.


Exercício 02
1 - Mova todos os arquivos do diretório TESTE para o subdiretório AULA

2 - Mostre o diretório TESTE

3 - Mude para o diretório AULA e mostre o diretório

4 - A partir do diretório raiz, Apague o diretório TESTE

5 - A partir do diretório raiz, Renomeie o diretório AULA para TESTE

6 - Mude o diretório corrente para o drive "A"

Obs: Caso o disco que você esteja utilizando seja novo, aparecerá uma mensagem de
ERRO. E provavelmente ele dará quatro opções:

Anular Reentre Ignore Falhar

7 - Formate o disco "A"

8 - Mude o diretório corrente para o drive "A"

9 - Mostre o diretório

10 - Mude o diretório para o drive "C"

11 - Mude para o diretório WINDOWS

12 - Copie os arquivos com a extensão .WRI para o drive "A"

13 - Copie os arquivos que iniciem com a letra "C" para o drive "A"

14 - A partir do diretório corrente, Mostre o diretório do disco do drive "A" permanecendo


no "C"

15 - Mude para o diretório raiz

16 - Formate o disco "A"


17 - Mude para o diretório DOS

18 - Copie o arquivo LEIAME.TXT para o drive "A"

19 - Copie os arquivos com extensão .SYS para o drive "A"

20 - Mude o diretório corrente para o drive "A"

21 - Apague o arquivo RAMDRIVE do drive "A"

22 - Apague os arquivos que iniciem com a letra "D"

23 - Apague todos os arquivos do disco

24 - Mude o diretório corrente para o drive "C"

25 - A partir do diretório corrente, Mostre o diretório do disco do drive "A", permanecendo


no "C"

26 - Formate o disco "A", utilizando o recurso de formatação rápida

27 - Mude para o drive "A" e mostre o diretório

28 - Mude para o drive "C"

29 - Mude para o diretório DOS e mostre o diretório dos arquivos que iniciem com a letra
"U"

30 - A partir do diretório corrente, recupere a formatação do disco "A", e mostre o diretório


do disco "A" permanecendo no drive "C"
http://pl.oldbit.wikia.com/wiki/Plik:Ms-dos-prompt.jpg

© Prof. Eng° Luiz Antonio Vargas Pinto


Atualizada em 11/10/2012

MSDOS – © Prof. Eng. Luiz Antonio Vargas Pinto 1


Prefácio

Por mais estranho que possa parecer, em minhas aulas, no de-


correr dos anos, seja por uma razão apropriada ou não, o Sistema
Operacional MSDOS© vem a tona.
Quantos de nós, ao ter algum problema no computador, terminou
na fatídica tela preta de comandos do prompt do MSDOS© ? E assus-
tado pensa... e aí? O que devo fazer ?
Tanto em minhas aulas do colégio técnico quanto da faculdade
tenho sentido dificuldades no encaminhamento de minhas disciplinas
por falta de conhecimento do Sistema Operacional da máquina por
parte dos alunos.
Quer seja um Desktop, um Notebook, um Netbook, ou mesmo um Ta-
blet – sendo que na época da escrita nenhum dos últimos três exis-
tia.
Quer seja Windows ou Linux – ambos inexistentes na época da
escrita desta apostila – todos devem ter um sistema operacional.
Para tentar diminuir e dirimir as dúvidas sobre os computado-
res, eis que me encontro reescrevendo minha velha apostila de
MSDOS©.
Espero que este material, que inúmeras vezes, muitos anos
atrás usei ministrando cursos, hoje possa ajudar a essa geração
que muitas vezes tem somente uma visão gráfica do computador.
Respeitei a grafia original da época em que foi escrita e os
descritivos, muitas vezes, são os originais do primeiro PC-XT com
640K e 4.77 MHz (N.A.)

MSDOS – © Prof. Eng. Luiz Antonio Vargas Pinto 2


1. Introdução
O que é um computador ?
Podemos dizer que há várias maneiras de definirmos o que é um
computador, mas a mais simples seria: Um equipamento que pode re-
ceber informações externas e tem capacidade de executar algumas
funções definidas pelo usuário.

O que são os diskets e o disco rígido ?

Em qualquer atividade que


você desenvolva, há a necessida-
de de que, pelo menos alguns da-
dos ou informações, sejam guar-
dados. Por exemplo o seu saldo
bancário, um número de telefone
ou mesmo um nome. Pois bem, o
computador também necessita
guardar informações para uso
posterior e portanto, na maioria
dos casos haverá necessidade de
guardar dados. O computador
guarda esses dados em elementos
especialmente feitos para este fim: disquetes, HDs, pendrives,
etc.. Ainda pode haver outros tipos, mas a maioria são estes dois.

Mas se ele tem memória RAM (a partir de 640K) para que os discos ?
O computador trabalha com duas memórias distintas: Memórias
RAM e EPROM (internamente) e Discos (externamente). Olhe atenta-
mente para esta comparação:
Nós usamos a memória biológica (Cérebro) para processar infor-
mações, mas usamos fitas (K7), papel, fita de vídeo, lousa com
giz, etc.. para expressarmos ou gravarmos esses dados. O computa-
dor usa sua memória de silício para a primeira função e os discos
para a segunda, da mesma forma que nós.

Mas já que ele tem bastante RAM porque esta já não é o bastante?
Da mesma forma que nós que, por exemplo, ao adormecermos es-
quecemos detalhes muito importantes entre um ou dois dias, sendo
necessário guardá-los em algum meio de armazenamento (mencionados
acima), o computador também não consegue reter os dados em memória
(interna) RAM se desligado, assim ele também faz uso de uma memó-
ria externa.

Como o computador consegue executar um programa, ou seja, uma tarefa ?


Nós nos valemos de um cérebro biológico para este fim, e o
computador faz uso de um "cérebro de silício", o qual é conhecido
como microprocessador (CPU - Unidade Central de Processamento ou
da sigla inglesa - Central Processing Unit). Este não passa de um
circuito eletrônico integrado em uma superfície de silício, o qual
graças alta tecnologia existente, armazena até alguns milhões de
componentes eletrônicos em uma área de alguns mm2. Estes componen-
MSDOS – © Prof. Eng. Luiz Antonio Vargas Pinto 3
tes estão dispostos de tal forma que podem executar instruções
previamente definidas pelos fabricantes de computadores.

De que são compostos esses programas ?


Em sua essência, de um componente chamado no jargão técnico de
BYTE.
Para ser mais fácil entender, considere que se o seu computa-
dor possui 640K, na verdade, estamos dizendo que este possui
640.000 bytes, isto é, é como se fosse uma imensa prateleira com
640.000 gavetas e em cada uma delas é guardado um BYTE. Ou, ainda
podemos ser mais precisos, dizendo que se um determinado programa,
armazenado em disco, e que possui 23K, ao ser colocado na memória
da máquina, este ocuparia 23.000 dessas 640.000 gavetas disponí-
veis.
O computador, quando é inquirido pelo usuário para executar um
determinado programa, a primeira coisa que ele faz é carregá-lo do
disco para a memória RAM, distribuindo-o em seu tamanho por todos
as 640.000 gavetas, isto é, se este possui 23K, então este ser co-
locado em 23.000 posições livres dessas 640.000 existentes.
Mencionamos acima que uma informação é definida como BYTE, mas
esta informação estará mais completa se dissermos que na verdade,
o BYTE é a denominação dada á um conjunto de 8 bits. Ou seja, as
informações no mundo da informática são definidos em uma base de
numeração conhecida como binária, onde os elementos são os alga-
rismos 0 e 1, que representam os bits, ou melhor ainda, o estado
destes: 0- Desligado e 1- Ligado.

Mas... como o computador sabe que estamos passando dados através do teclado ?
Ele é suficientemente inteligente para saber disso ?
Muito bem! Agora, de posse das informações anteriores, final-
mente chegamos ao ponto crucial: o computador, assim como nós,
possui um programa interno, que lhe permite as ações mais elemen-
tares.
Pense: Como é que nós andamos, observamos, cheiramos? Através
de um treinamento (portanto uma programação) que recebemos desde
pequenos. O computador é apenas um pouco mais sofisticado, e pode-
mos dizer que este já "nasceu sabendo".
O que de fato aconteceu é que este foi programado para aquelas
tarefas quando ainda era apenas um projeto o papel da prancheta.
Esse conjunto de programas chama-se SISTEMA OPERACIONAL.
E no nosso caso, o mais conhecido é o MSDOS©, o qual destacare-
mos com mais detalhes a partir daqui.
Podemos adiantar que MSDOS© pode ser corretamente traduzido co-
mo MicroSoft Disk Operation System, ou seja, o Sistema Operacional
de Disco da MicroSoft.
A partir do surgimento do disquete e do disco rígido, isto é,
dos dispositivos de armazenamento externos, os arquivos, que são
em última instância os elementos que são guardados nos discos, são
agrupados em pacotes e cada um recebe um nome, com até 8 caracte-
res (letras e números), e uma extensão com até 3 caracteres, que
normalmente designa a função deste arquivo, assim, por exemplo:
MSDOS – © Prof. Eng. Luiz Antonio Vargas Pinto 4
TESTE.DOC é um arquivo de nome TESTE e deve ser um documento

WS.COM é um arquivo de nome WS e deve ser um programa compilado


(COMpilado - o computador executa-o)

DADO.BAK é um arquivo de nome DADO e provavelmente um Back-Up, isto


é, uma cópia de algum arquivo de mesmo nome, porém com ex-
tensão diferente.

Existem alguns tipos de arquivos que são especiais, isto é,


são executados pelo computador quando chamados. Esses são chamados
apenas pelo seu nome e tem que, necessariamente, ter a extensão:
COM (COMpilado)
EXE (EXEcutável)
BAT (BATch - Lote)

2. Sistema Operacional
Ok! Eu sei que é sempre desagradável, ou mesmo que dá sono ou-
vir, mas acredite, é muito interessante ouvir um pouco de histó-
ria, principalmente porque isto evita um enorme gasto de tempo.
Os primeiros computadores eram enormes e de grande consumo de
energia elétrica, despendiam muito calor devido ao uso da tecnolo-
gia existente na época - a válvula. Não há muita necessidade de
discutirmos isto com muito ênfase, mas não podemos deixar de citar
que os computadores evoluíram diretamente proporcional á evolução
tecnológica, isto é, estes ficaram tanto melhor quanto mais a tec-
nologia evoluiu.
Imagine a alegria de seus criadores, por volta de 1945 quando
conseguiram criar um equipamento eletrônico capaz de executar au-
tomaticamente cálculos sem o uso de seres humanos: é o clímax, “o
cérebro eletrônico”! Assim, mesmo desde os mais antigos computado-
res existentes, a filosofia sempre foi a mesma: usá-los para dimi-
nuir o desgaste humano no tratamento de cálculo repetitivos.
Pense que mesmo nos primeiros computadores, sempre houve a
necessidade de execução de pequenas tarefas, as quais, normalmente
passam como se fossem transparentes ao usuário: Como o computador
“lê” as teclas? Como uma letra, equivalente aquela que nós pressio-
namos aparece na tela? Como o computador sabe que um determinado
dado deve ser enviado impressora? Isto sem falar no relógio e ca-
lendário sempre atualizado. Pois bem, a resposta é simples.
Mesmo nos mais antigos computadores existiam pequenos progra-
mas (rotinas bem simples) cuja função era exatamente suprir essas
necessidades mencionadas, mas, sem a presença do usuário. E, esse
conjunto de programas denominamos o SISTEMA OPERACIONAL do compu-
tador. Nos sistemas antigos, normalmente com menos capacidade, es-
se sistema era normalmente gravado e colocado permanentemente den-
tro do computador. Com o advento de memórias mais rápidas, com
maior capacidade, este passou ser guardado em disco, deixando de
se chamar sistema operacional para se chamar DOS (Sistema de Ope-
ração de Disco ou em inglês: Disk Operation System). Atualmente,
MSDOS – © Prof. Eng. Luiz Antonio Vargas Pinto 5
com o rápido desenvolvimento de novos sistemas eletrônicos, o com-
putador trouxe novos recursos ao usuário, isto é, junto ás tarefas
básicas de controle, trouxe mais comandos, os quais dão maior fle-
xibilidade ao usuário. Para concluir a idéia, agora, esse conjunto
de programas está dividido: uma parte está no próprio computador,
denominado de ROM BIOS e a outra parte está em disco, e é colocada
na memória RAM do computador no momento em que este é ligado.
Dessa forma, chamaremos daqui para a frente, qualquer coisa
que o usuário digitar (teclar) de comando do usuário, e normalmen-
te, após teclar E o computador deverá reconhecer e responder á
este comando.
Os comandos estão divididos em dois grandes blocos: os chama-
dos residentes e os chamados transientes.
Isto é realmente necessário porquê os programas que pertencem
ao MSDOS©, e que foram transportados para a memória juntamente com
a carga deste, estão sempre á disposição do usuário, sem a neces-
sidade de acesso ao disco, e portando residem na memória e sendo
assim chamados RESIDENTES, entretanto, todos os outros, que preci-
sem ser transportados do disco para a memória, para depois serem
executados, são passageiros, e apenas estão ativos quando em uso,
após o que se perdem, sendo assim chamados TRANSIENTES porquê
transitam temporariamente pela memória.

3. Estrutura de DIRETÓRIO
Como você já teve oportunidade de ver, o winchester é um disco
rígido, normalmente denominado de drive “C”.
Não há absolutamente nada que o impeça de colocar todos os
seus arquivos no drive “C” e "tudo bem!". Entretanto, existe uma
forma de organizar essa “biblioteca” de uma forma muito mais inte-
ressante.
Imagine que você tem uma gaveta de “miudezas”, onde guarda toda
espécie de objetos pequenos: clipes, botões, agulhas, arruelas,
pinças, etc..
Concorda que é muito desagradável ter de procurar algum desses
objetos, tal e qual “agulha no palheiro”?
Pois bem, da mesma forma que você pode guardar esses objetos
espalhados, você também pode guardá-los em pequenas caixas separa-
damente e em cada uma delas colar uma etiqueta com o respectivo
nome para identificá-los quando precisar.
No computador também é possível criar essa divisão do drive
“C”, e com uma “pitada” de bom senso distribuir de forma inteligen-
te os seus arquivos - o comando MKDIR (cria um subdiretório).
Isto porquê, inclusive, este comando é o equivalente ao eti-
quetador da divisão que será criada. Pense que agradável surpresa,
se após liga-lo você apenas passar os olhos no drive com o comando
DIR e localizar um conjunto definido de arquivos, por exemplo, um
diretório (gaveta) com todos os seus arquivos de editores de tex-
to.
Isto funcionará da mesma forma que ao abrir a sua gaveta pro-
curando uma caixinha rotulada com “BOTÕES”, e lá estará ela. E esse

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recurso é tão amplo que, por exemplo, ao você abrir a caixa de
"BOTÕES", poderá deparar com mais duas caixas: “GRANDES” e “PEQUE-
NOS”. O mesmo poderá ser feito no drive “C”, pois ao entrar no di-
retório de editores, você pode dividi-lo entre os muitos fabrican-
tes existentes, por exemplo: “WORD”, “WS”, “ED”, ”NE”, etc..

4. Descrição dos comandos RESIDENTES


a) VERsion
VER E [mostra a versão do MSDOS© em uso em seu computador]
b) CLear Screen
CLS E [ limpa a tela ]

c) Change Directory
Usado para acessar um determinado diretório ( ou como já chama-
mos, uma divisão da gaveta).

CD ANALISE E [ permite entrarmos no diretório ANALISE ]

d) DIRectory:

Este comando serve para mostrar quais são os arquivos que es-
tão disponíveis para uso no disco. Este, assim como outros, que
comentaremos mais frente, aceitam um tipo de sintaxe bastante in-
teressante que é denominado WILD CARD, que consiste na colocação
estratégica de alguns caracteres chamados coringas que substituem
outros. Veja os seguintes exemplos:

Quais arquivos eu tenho no disco ?

DIR E

Quais arquivos eu tenho no drive B ?

DIR B: E
ou
DIR B:*.* E

Quais arquivos eu tenho no drive C com a extensão BAK ?

DIR C:*.BAK E

Note que o caracter (*) substitui uma palavra, isto é, mostra os


arquivos com qualquer nome desde que possuam extensão BAK.

Quais arquivos do drive A começam com "G" e tem extensão OVL ?

DIR A:G*.OVL E

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Quais arquivos do drive C começam com "WS" e tem uma extensão que
começa com "S"?

DIR C:WS*.S* E

Podemos ainda ter o uso do caracter (?) da forma:

Quais os arquivos que começam com "TE", com 6 letras terminando


com "3", e extensão começando com "S" com 2 letras ?

DIR TE????.S? E

A principal diferença do * para o ? é que o ? substitui apenas


a letra na posição especificada, assim, no exemplo, se tivéssemos
no drive em uso o arquivo TESTE1.SUB, este não seria listado, por-
que o número de caracteres da extensão já foi fixado em 2 por
"S?".

e) DELete
É usado para apagar um ou um conjunto de arquivos conforme a
sintaxe adotada.

Como apagar tudo ?

DEL *.* E
ou
DEL . E

[Neste caso particular, por ser altamente destrutivo, o computador requer a confirmação deste pedi-
do]

Como apagar todos os arquivos com extensão "BAK" ?

DEL *.BAK E

Como apagar todos os arquivos do drive A com extensão COM se eu


estiver no drive C ?

DEL A:*.COM E
Se eu estiver no drive A e desejo apagar os arquivos TESTE1.CO2,
TESTE2.CO3 e TESTE3.CO3 no drive B ?

DEL B:TESTE?.CO? E

CUIDADO: Se existir, por exemplo, em B: o arquivo TESTEX.COM este


também se encaixa nas especificações e portanto também ser
apagado.

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f) Mudar de Drive:
Usado para mudar de drive. Isto é usado quando estamos operando
em um drive, C por exemplo, e quero passar a operar com o drive
A. Normalmente, após a iniciação, se tudo correu bem, o compu-
tador apresenta o "prompt" que o indicador de que ele está em
sintonia com o usuário:

C:\>

O comando para mudar para o drive A, será:

A: E

e aparecerá:

A:\>

informando que a partir de agora, qualquer comando sem especifica-


ção de drive assumir como drive corrente o drive A.

g) COPY
Usado para efetuar cópias de qualquer local do disco para ou-
tro, inclusive com escolha de diretórios.

Como copiar todos os arquivos do drive A para o diretório ANALISE


do drive C com verificação da cópia para segurança ?

COPY A:*.* C:\ANALISE /V (V de verify) E

ATENÇÃO: Se no destino houver um arquivo com o mesmo nome do ar-


quivo origem, o sistema avisa sobre a ocorrência e pede
confirmação (em versões posteriores a 5.0. Já em versões
anteriores o arquivo do destino será previamente apagado.

h) REName
Usado para mudar o nome de um arquivo.

Como eu faço para mudar o nome do arquivo FINAL.TXT para FINAL.DOC ?

REN FINAL.TXT FINAL.DOC E

ATENÇÃO: não é aceito "WILD CARD", isto é "*" e "?" em versões an-
teriores á 5.0

i) TYPE
Usado para mostrar na tela o conteúdo de um determinado arquivo
(tem que ser especificado).

Como saber o que há no arquivo TESTE.TXT ?

TYPE TESTE.TXT E
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j) VERIFY
Usado para ligar e manter ligado o sistema automático de veri-
ficação, tornando desnecessário o parâmetro "/V" no comando CO-
PY, ou então para desligá-lo.

VERIFY ON E
ou
VERIFY OFF E
(Normalmente o sistema inicia com ele em ON)
k) Make Directory
Usado para criar um subdiretório, cujo mecanismo de funciona-
mento veremos mais frente, do drive especificado, que se omitido
ser adotado o corrente, isto é, aquele que você está usando no mo-
mento.

MKDIR ou MD

MD ANALISE E
ou
MKDIR ANALISE E

l) Change Directory
Usado para acessar um determinado diretório.

CD ANALISE E [Permite entrarmos no diretório ANALISE]

m) ReMove DIRectory
Usado para apagar [remover um determinado diretório)].

RMDIR ANALISE E
ou
RD ANALISE E

ATENÇÃO: Só é possível apagar um diretório que não contenha nenhum


arquivo. (exceto "." e "..")ou subdiretório.

n) DATE: Permite acertar a data

o) TIME:Permite acertar o relógio do computador, evidentemente que


desde que este esteja desajustado.

ooOOoo

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Observações Gerais:

1º- Não é possível o uso de "WILD CARD" em comandos de diretório;


2º- Todos os comandos MSDOS© quando executados, normalmente atuam e
atingem apenas os arquivos existentes no drive corrente e do
diretório corrente a menos que você especifique um novo alvo.
3°- O comando sucedido por /? trás mais informações sobre o mesmo.

5.Comandos TRANSIENTES
É muito difícil descrever os programas chamados TRANSIENTES,
pois estes são muitos, mas sempre vale a pena falar que estes sem-
pre estão em disco, isto é, ao darmos o comando DIR, os comandos
REN, TYPE, COPY, etc.. não aparecem, pois são RESIDENTES, mas os que
são listados são os chamados TRANSIENTES.
Entretanto é imprescindível falar que esses estão distribuídos
em três grandes grupos, com as seguintes extensões:

COM
EXE
BAT

Pois qualquer arquivo que possua qualquer umas das extensões


acima, são executados pelo computador, bastando para isso, que o
nome deles seja teclado e a tecla E pressionada. Por exemplo,
para executar o arquivo FLOW.EXE, fazemos:

FLOW E

a) Format

FORMAT A: E

Para formatar o drive A. Este comando possui algumas varia-


ções, para permitir gravar o sistema operacional, ou mesmo para
dar um nome ao disco.

Mas, para que formatar um disco?


Normalmente quando um disco vem de fábrica, ele está completa-
mente vazio, e é necessário inserir algumas marcas na mídia magné-
tica para permitir a administração dos dados ali gravados (algo
como um índice do disco). O disco é então repartido em trilhas e
setores da seguinte forma:

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Como formatar meus discos no drive B com o nome LUIZ ?

FORMAT B: /V:LUIZ E

Como formatar meus discos no drive A com Sistema ?

FORMAT A: /S E

Como formatar o meu disco de 360K no drive A de 1.2M, com sistema


?

FORMAT A: /S /4 E [ formata o drive A com sistema e em 360K ]

Como formatar o meu drive A de 1.2M, com sistema, nome e em 360K ?

FORMAT A:/V/S/4 E [formata o drive A com nome sistema e 360K ]

Observações:
1º)Para versões de MSDOS acima de 4.01, inclusive esta, torna-se
necessário o acréscimo do parâmetro "/U" se você deseja que este
seja formatado incondicionalmente. Se este for omitido, o siste-
ma tratará os disquetes como formatados e criará a condição UN-
FORMAT gravando informações adicionais no disquete que permiti-
rá, pelo menos por algum tempo, o retorno á condição inicial de
antes da formatação. O que inclusive é prejudicial no caso do
disco estar contaminado com algum vírus digital (ele seria pre-
servado).
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2º)No caso de drives de 1.2M , se for desejado formatar com 360K,
é necessário incluir o parâmetro “/4”.
3º)Não existe formatação isolada de subdiretório, apenas de disco,
ou em outras palavras, só é possível formatar o drive, mesmo o
rígido e não um de seus diretórios.
b) PATH
PATH E [permite ver a lista de possíveis locais onde procurar]

Este comando é usado para definir a "VIA" ou as "VIAS" de pes-


quisa, ou seja, os possíveis locais onde podem estar os programas
que eu preciso. Este comando pode ser definido á qualquer momento,
mas é bastante interessante que esteja declarado em um arquivo AU-
TOEXEC.BAT e que esteja no diretório principal, veremos mais tarde
a razão disto.

PATH C:\;C:\ANALISE;C:\DOS;C:\FLOW E [define uma lista de locais]

Caso eu esteja no diretório WS e deseje executar o comando


MEM, que esta no diretório DOS, e como uma das vias especificadas
é a DOS e nele se encontra o arquivo desejado, através do PATH já
definido o computador procura em todos os diretórios da lista e se
achar o arquivo desejado então o executa.

c) MEM
Como saber a quantidade de memória RAM disponível ?

O comando MEM que serve para este fim.

MEM /C E [ informa como a memória RAM esta sendo ocupada ]

d) Tree
Mostra a árvore que compõe as divisões do drive em uso (geral-
mente o C)

Como ver a árvore de todo o disco rígido sem sair do diretório on-
de estou ?

TREE | More E

e) Label
Permite dar um nome ao disco

Como nomear o disco rígido ?

Label C: E

Como nomear o disco no drive B ?

Label B: E

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6. Arquivos .BAT
AUTOEXEC.BAT
O arquivo AUTOEXEC.BAT conforme anunciamos anteriormente, é um
arquivo muito importante para o computador. Ele contém todos aque-
les comandos que gostaríamos de executar logo após ligarmos o com-
putador, tais como acerto de data, acerto de hora do relógio in-
terno, ativarmos utilitários como o XTPRO ou algum Shell. Como
também já vimos anteriormente, BAT é a extensão de BATCH que do
inglês significa LOTE. Portanto podemos enxergar este arquivo como
contendo um lote de operações que normalmente faríamos á "mão", e
que agora podemos deixar que o computador faça.

Mas, qualquer arquivo em Batch faz isso, então, em quê o AUTOE-


XEC.BAT difere dos demais ?
Acontece que o arquivo AUTOEXEC.BAT, como o próprio nome suge-
re, é auto executado. Na verdade, o computador ao ser ligado pro-
cura alguns arquivos especiais que contém as características de
operação definidas pelo usuário, e que aqui não mencionamos, tais
como CONFIG.SYS, COMMAND.COM e o próprio AUTOEXEC.BAT, se eles
existirem.

Mas, qual a importância desses arquivos ?


Com a chegada das novas gerações de computadores e sistemas
operacionais, ficou muito difícil especificar qual o tipo de usuá-
rio iria se utilizar deste, assim, os fabricantes decidiram deixar
essa questão em aberto, permitindo que cada usuário fizesse sua
própria configuração. Por essa razão existem esses arquivos. No
caso específico do AUTOEXEC.BAT, ele é apenas um executor automá-
tico de algum ou alguns programas que desejamos que sejam executa-
dos logo que o computador é ligado. Normalmente contém linhas de
comando, tais como:

@ECHO OFF
PROMPT $p$g
PATH C:\DOS;C:\;C:\TOOLS\PCTOOLS;C:\MENU
SET TEMP=C:\DOS;
C:\DOS\NLSFUNC
C:\DOS\GRAPHICS
C:\DOS\GRAFTABL 850
DATE
TIME
VER
C:\DOS\FASTOPEN C:=10
CD\TOOLS\PACOTE
PCKKEY /A+ /I+ /K+ /R9A /T9A
VERIFY ON
BREAK ON

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É vergonhoso querer afirmar que com essas poucas informações
tudo que é importante de MSDOS foi dito. Não! Aliás, até pelo con-
trário, falta muito. Mas não há nenhuma razão para esticar um as-
sunto que por si só é tão extenso. Existem muitos livros os quais
poderão ser consultados e que sem dúvida contém muito mais infor-
mações adicionais, que são muito mais completos.
Espero, isto sim, é ter conseguido abrir uma janela, pelo me-
nos suficiente para que você enxergue dentro do computador, essa
máquina maravilhosa, que têm por principal função nos auxiliar,
calada, sempre disposta trabalhar a qualquer hora do dia e qual-
quer dia da semana.

Boa Sorte
O autor

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