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os primeiros socorros
ou APH – atendimento pré-hospitalar
Os leigos constituem o elo vital que liga a situação de emergência com o Sistema de
Serviços de Emergências Médicas. Em geral, o leigo é sempre quem intervém para ajudar a
vítima. Portanto, como leigo, você necessita saber como atuar de forma segura e adequada.
DECIDIR AJUDAR – Em algum momento você terá que decidir se irá ou não ajudar. Tomar
essa decisão durante a emergência é muito difícil. Portanto, o momento certo de decidir
tem que ser antes da emergência ocorrer. Decidir ajudar é um processo que envolve
vários fatores, como caráter, predisposição e capacidade de lidar com vítimas. Esses com-
ponentes são aspectos individuais que demandam tempo para se desenvolver.
CHAMAR O RESGATE – A maioria das pessoas têm dificuldade para decidir se deve chamar
o resgate. Ficam esperando para ter absoluta certeza de que a situação é grave, ou então
decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios. Essas atitudes colocam
a vítima em risco. É muito importante saber se será necessário ou não chamar o resgate.
AVALIAR A VÍTIMA – Ao saber como e o quê avaliar, o leigo poderá concluir se existe
ameaça iminente à vida e também que tipo de ação será necessário tomar, além de cha-
mar o resgate.
Nota
Essa avaliação não deve demorar mais que 10 segundos.
A primeira consideração é não colocar de forma alguma sua própria segurança em risco,
assumindo chances de se transformar em mais uma vítima.
A segunda se refere à causa do problema, que pode ser trauma ou mal súbito. Tome nota
de tudo e repasse as informações para o pessoal do resgate.
Por último, determine quantas pessoas estão envolvidas na emergência. Poderá haver
mais de uma vítima; portanto, olhe ao redor e pergunte se há mais alguém que possa
estar necessitando de ajuda.
De acordo com as autoridades médicas, se para qualquer uma das questões abaixo sua
resposta for afirmativa ou se estiver em dúvida, chame logo o resgate:
· A condição da vítima oferece risco de morte?
· A condição da vítima poderá piorar e se transformar em risco de morte
no caminho para o hospital?
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· A condição da vítima requer algum tipo de equipamento que deve ser utilizado
por um médico?
· As condições de trânsito podem dificultar o acesso ao hospital, atrasando
o atendimento?
As autoridades médicas também definem como sinais e sintomas que demandam trans-
porte imediato para um hospital, em ambulância:
· Desmaio sucessivo;
· Dor ou pressão torácica ou abdominal;
· Tontura repentina, fraqueza ou alteração da visão;
· Dificuldade para respirar ou respiração curta e rápida;
· Vômito intenso e persistente;
· Dor repentina e forte em qualquer parte do corpo;
· Vontade repentina de suicidar ou de matar;
· Sangramento que não pare mesmo após 10-15 minutos de pressão direta;
· Ferimento com bordas que não retornam à posição original;
· Lesões que provocam alteração nos movimentos ou na sensibilidade;
· Lesões em órgãos funcionais como mãos, pés, face e genitália;
· Ferimentos penetrantes;
· Empalamentos;
· Mordida de animal ou ser humano;
· Alucinação ou perda de raciocínio lógico;
· Envenenamento;
· Lesão de coluna vertebral;
· Overdose por droga;
· Alteração comportamental acompanhada de febre alta que não abaixa
com antitérmico;
· Pescoço endurecido, associado com febre e dor de cabeça;
· Deformidade com inchaço ou depressão na fontanela (moleira) do bebê.
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Uma pessoa treinada está habilitada desde que conheça e domine os princípios básicos
de primeiros socorros e técnicas de atendimento à vítima, fundamentais para controlar
e prevenir o agravamento do seu estado. A seguir, observe alguns dos procedimentos
a serem adotados num atendimento emergencial.
N
EMERGÊNCIA => RISCO DE MORTE
Perfil do socorrista:
· Bom senso;
· Liderança e iniciativa;
· Domínio da situação com segurança;
· Rapidez para improvisação com responsabilidade;
· Discreto nos comentários;
· Respeito pelo outro;
· Compromisso com a vida.
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Importante
Você só tem apenas 4 minutos para salvar a vida de uma pessoa e neces-
sita conhecer os três órgãos vitais: cérebro, coração e pulmões, pois para
toda anormalidade ocorre a homeostase (equilíbrio do nosso organismo
para restabelecer o controle).
Embora toda pessoa treinada esteja apta a prestar os primeiros socorros, o socorrista
deve apresentar as seguintes características:
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· ter bom senso – fazer uma análise da situação, pensar antes de agir;
· ter iniciativa para chamar socorro através de um telefone e habilidade para
estancar uma hemorragia, fazer massagem cardíaca, etc.;
· saber fazer respiração boca a boca e, principalmente, acalmar e dar segurança e
amparo à vitima;
· não ter interesse e querer fazer alguma coisa, pois quando se presta primeiros
socorros não se pede nada em troca, é pura solidariedade.
· ter autocontrole (calma, tolerância, paciência);
· ter iniciativa e liderança;
· ter conhecimento e avaliação técnica;
· ter capacidade de improvisação.
Sinalize o local para evitar outros acidentes e peça ajuda aos curiosos
É preciso proteger e controlar o local do acidente: isolando-o e sinalizando-o;
iluminando-o, se for noite ou se a região for pouco iluminada; arejando-o, para que
a vítima receba ventilação.
Importante
Utilize os EPIs (luva, óculos e máscaras).
Após fazer a avaliação do cenário, você deverá fazer uma avaliação inicial da vítima.
Durante esta avaliação, você deverá procurar por problemas que ameacem
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iminentemente a vida da vítima, como obstrução das vias aéreas, falta de respiração
e circulação. Se mais de uma vítima necessitar de atendimento, atenda em primeiro
lugar a que estiver quieta e imóvel. Vítima que esteja quieta poderá ter parado de
respirar. A vítima que grita ou chora, ou que simplesmente esteja falando, significa
obviamente que está respirando.
Se houver mais de uma vítima envolvida, o socorrista deve fazer uma avaliação geral
do estado delas e proceder a uma triagem, atendendo em primeiro lugar os casos mais
graves que, do ponto de vista dos primeiros socorros, são:
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Avaliando ABCD
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Nota
Caso tenha que se fazer a respiração, insufle o ar suficiente para movi-
mentar o tórax da vítima; dê um intervalo de 5 segundos e insufle o ar
novamente; este intervalo tem a finalidade de evitar situações como baro-
trauma, que inverteria a posição do diafragma e impediria a movimenta-
ção torácica, ou que a vítima vomite.
C – Circulation – circulação
Verifique o pulso radial (se presente, a vítima apresenta 80 X…de pressão arterial;
se ausente, verifique o pulso carotídeo [no pescoço]).
Pulso presente – verifique se está lento/rápido.
Pulso ausente – indica cessação dos movimentos cardíacos. INICIAR compressão
cardíaca.
Importante
O exame rápido (primário) deverá ser interrompido quando a vítima apre-
sentar obstrução de vias aéreas e parada cardiorrespiratória.
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N
Triagem – seleção, escolha, separação.
Importante
Ainda que a vítima apresente estar em bom estado, não confie nas apa-
rências. Encaminhe-a para ser examinada por um profissional de saúde,
pois só um exame detalhado pode definir o seu estado físico e psíquico.
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Observação
Logo após a ocorrência do acidente, peça ajuda ao corpo de bombeiros,
polícia civil, ou pronto-socorro: esses serviços são especializados no aten-
dimento a emergências e podem adotar os procedimentos necessários; a
demora no pedido de socorro pode depender que uma vida seja salva ou
a qualidade de vida advinda de seu socorro: por exemplo, se o acidente
tiver ocorrido numa estrada, em local de difícil comunicação, peça aos
motoristas que avisem a polícia e entrem em contato imediatamente com
o serviço especializado (hospital ou pronto-socorro) mais próximo; pres-
tar socorro à vítima de um acidente é um dever de todo cidadão.
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