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Aula 6
(Concordância, crase)
Olá, pessoal!
Trabalhamos na aula passada os termos básicos da oração, para que
pudéssemos entender a relação de concordâncias verbal e nominal e regências
verbal e nominal.
Minha intenção inicial era realizar em apenas uma aula o estudo dos
temas voltados à sintaxe; mas, como percebi que temos tido dúvidas e
algumas sugestões surgiram nos fóruns, optei por inserir mais uma aula, além
de aulas-extras com comentários de provas, para que tenhamos mais espaço
para as explicações pormenorizadas, pois nossa intenção é que você não
decore, mas procure entender o processo por analogia.
Assim, na aula passada, exploramos os termos básicos da oração, as
orações subordinadas substantivas e adjetivas, além das regências verbal e
nominal.
Nesta aula, desenvolveremos as concordâncias verbal e nominal, além da
crase.
Como percebi que poderíamos ter mais dúvidas, optei por deixar a
pontuação para a aula 7, juntamente com uma revisão de todo o conteúdo do
curso, para que tenhamos mais espaço nesta aula para as explicações das
questões e que você tenha mais questões na próxima aula para treinar
bastante.
Esperamos com isso dar a melhor condição possível para sua aprovação
no MPE RJ.
Vamos lá?????
Concordância verbal
Tem havido vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo)
Está havendo vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo)
Mas, quando se substitui o verbo “haver” por seus sinônimos “existir” ou
“ocorrer”, passa-se a sujeito determinado simples. Veja:
Existem vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples)
Devem existir vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples)
Têm ocorrido vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples)
Estão ocorrendo vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples)
Há três anos não vejo minha família. (É apenas a oração sublinhada que não possui sujeito)
Há quatro dias que não a vejo. (É apenas a oração sublinhada que não possui sujeito)
“Sou eu quem depende mais dele” ou “Sou eu quem dependo mais dele”
Resposta: E
Simples, não é?
Bom, e quando temos o sujeito indeterminado? Naturalmente o agente da
passiva também será indeterminado. Veja:
Quando houver uma locução verbal na voz ativa, basta inserir o verbo
“ser” na mesma forma nominal do verbo principal, para que este verbo
principal fique no particípio. Veja:
Voz ativa
(sujeito agente) Realizaram a prova.
VTD
sujeito indeterminado OD (paciente)
agente
Voz passiva analítica
(sujeito paciente) A prova foi realizada.
VTD
sujeito paciente agente da passiva indeterminado
Pronome recíproco:
Feriram-se mais de um atleta durante a partida. os atletas se chocaram.
VTD + P Rec sujeito agente adj adverbial de tempo
Um contra o outro. Esta
é a exceção à regra da
concordância com o
Mais de um atleta feriram-se mutuamente durante a partida.
sujeito agente VTD + P Rec + adj adv modo adj adverbial de tempo sujeito “mais de um”.
Verbo no plural.
Os jovens tiveram acesso ao crédito fácil demais nos últimos dois anos
Sujeito VTD OD CN Adj Adv Intens Adj. adverbial de tempo
adjunto adnominal (excepcionalmente deslocado)
Os jovens tiveram acesso ao crédito fácil demais nos últimos dois anos
Sujeito VTD OD CN Adj Adv Intens Adj. adverbial de tempo
Adjunto adnominal
Os jovens tiveram acesso fácil demais ao crédito nos últimos dois anos
sujeito VTD OD Adj Adv Intens CN Adj. adverbial de tempo
adjunto adnominal
Portanto, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 38
LÍNGUA PORTUGUESA P/ MPE - RJ − TEORIA E EXERCÍCIOS
PROFESSOR DÉCIO TERROR
preposição artigo
nome a a (=aquela)
a qual (pronome relativo)
Portanto, sem decoreba, ok? Temos que entender o uso. Vamos a outros
casos.
c. A palavra casa normalmente admite artigo (a casa é linda; comprei a casa
de meus sonhos; pintei a casa de azul etc). Porém, quando há um sentido de
deslocamento para ou do “próprio lar”, ela não admite artigo. Mas isso não
será problema para nós, pois usamos isso intuitivamente. Vamos lá:
Você diz: “vim de casa” ou “vim da casa”?
Você diz: “vou para casa” ou “vou para a casa”?
Se é seu próprio lar, é natural dizer, “vim de casa”, “vou para casa”.
Porém, quando essa casa não é a sua, naturalmente e intuitivamente, coloca-
se um determinante nesse substantivo e obrigatoriamente inserimos artigo.
Tudo isso para mostrar que a casa não é a nossa. Está em dúvida? Então veja:
Você diz “vim de casa da Luzia” ou “vim da casa da Luzia”?
Você diz “vou para casa da Luzia” ou “vou para a casa da Luzia”?
Naturalmente usamos as segundas opções, correto?
Sabemos que isso não proporciona a crase. Mas, se enxergamos que a
preposição “para” tem o mesmo valor da preposição “a”; na sua substituição,
podemos ter crase. Veja:
Vou para casa. Vou para a casa da Amélia.
a+a
à noite
Resposta: B
Grande abraço.
Terror
Lista de questões
Gabarito
1D 2A 3C 4E 5C 6A 7D 8E 9E 10D
11D 12A 13B 14D 15C 16C 17A 18C 19D 20A
21C 22A 23C 24E 25B 26E 27C 28A 29A 30B
31E 32B 33D 34A 35E 36B 37A 38D 39D 40C
41A 42D 43B 44D 45C 46A 47B 48C 49E 50A