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similares existentes há milhares de anos antes de Cristo. A teoria mais popular dava o
violão como originado do alaúde. As teorias mais reconhecidas atualmente sustentam
que o violão e outros instrumentos de fundo plano tiveram origem comum
na khitara helênica (que por sua vez teve origem assírio-egípcia), enquanto que o
alaúde e outros instrumentos de fundo convexo se originaram da lira antiga. De seus
vários estágios evolutivos, basta assinalar aqui que, nos primeiros anos do século XVII
o instrumento já possui 5 cordas e é assim cultivado ao lado de sua aristocrática
prima, a vihuela, da qual ele muito pouco diferia. E também que, no séc. XVIII,
aparece a sexta corda (a mais grave), e começam a ser estabelecidos os primeiros
princípios da técnica moderna.
Teve cultores ilustres desde os primórdios de sua existência, com o nome de guitarra
espanhola. Citamos Francisco Corbetta, músico de câmara e professor de violão do rei
Luís XIV, Robert de Visée, seu melhor aluno e sucessor como guitarrista da corte,
Giuliani, Carulli, Aguado, Coste, Carcassi e -- para encerrar esta lista evidentemente
incompleta – Fernando Sor, violonista e compositor, a quem devemos algumas das
mais belas e bem feitas obras até hoje compostas par o instrumento.
Dos compositores do século XX – ainda pela brevidade deste resumo – vamos citar
apenas nosso Heitor Villa-Lobos, que foi violonista ocasional (o seu “Choro N° 1” foi
gravado por ele próprio, ao violão, em disco de 78 rpm).
Seus Estudos e Prelúdios tornaram-se obras imprescindíveis ao desenvolvimento
artístico e ao repertório de quem quer que se dedica a estudar violão com seriedade, e
são mundialmente conhecidos. As peças de Villa-Lobos aproveitam inteligentemente
os recursos peculiares do violão e dificilmente soariam bem em outro instrumento.
ALAÚDE
O alaúde é um instrumento de cordas pinceladas, com um braço com trastes e um
fundo abaulado. Evoluiu originalmente de um instrumento desenvolvido no Oriente
Médio. A palavra "alaúde" (ing. “lute”) é derivada do árabe al'ud, "a madeira".
Teorba moderna
No decorrer da era Barroca o alaúde foi gradativamente
abandonado ao papel do baixo continuo, e foi
eventualmente substituído neste papel pelos instrumentos
de teclado. Obras para alaúde continuaram a ser
produzidas pelo menos tão tardiamente quanto em Joseph
Haydn, mas o instrumento desapareceu completamente do
uso comum em torno do séc. XVIII.