Вы находитесь на странице: 1из 46

• Características do IP

• Obrigatório
• Dispensável
• Inquisitivo
• Sigiloso
• Escrito
• Indisponível
• Oficialidade
• Atenção 1 – Preenchidos os requisitos
legais tem o dever funcional de instaurar o
IP – ar.t 5 do CPP.
– Delegado pode indeferir – Cabe recurso para
o Chefe de Polícia – art. 5, p. 2 do CPP

• Atenção 2 – O IP é dispensável para a


ação penal –
– Art. 27 e 39, p. 5 do CPP
• Atenção 3 – Inquisitivo – Ficar atento às
diligências do artigo 14 e à não oposição
de exceção de suspeição do art. 107 do
CPP

• Atenção 4 – Sigiloso – Ficar atento à


Súmula Vinculante 14, art. 5º, LXIII, da
CF; EOAB art. 7º, XIV. Remédios:
– MS, HC e Reclamação
Atenção 5 – Oficialidade – art. 4. Exceções em que a
presidência do IP não cabe ao delegado:
Membro do MP investigado (Membros do MPE
serão investigados pelo respectivo procurador
geral de justiça, membros do MPF serão
investigados pelo procurador geral da república)

Magistrado investigado (será investigado por um


membro do órgão máximo do Tribunal competente
para processá-lo).

Atenção 6 – Indisponível – art. 17 do IP


• Início do Inquérito Policial – arts. 5 e 8 do
CPP
• 1.1 – Crimes de Ação Penal Pública
incondicionada

• a) De ofício – peça que inicia o IP – portaria


• b) requisição do juiz ou do MP
• c) requerimento do ofendido ou de seu representante legal
– Atenção – Requisitos do requerimento - CPP, art. 5º,
§ 1o. O requerimento a que se refere o no II conterá
sempre que possível:

• a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;


• b) a individualização do indiciado ou seus sinais
característicos e as razões de convicção ou de
presunção de ser ele o autor da infração, ou os
motivos de impossibilidade de o fazer;
• c) a nomeação das testemunhas, com indicação de
sua profissão e residência.
– Atenção2 – Se não houver o mínimo de
elementos informativos, o delegado pode
indeferir o pedido de instauração de IP.
Nesse caso cabe recurso inominado para o
chefe de polícia (art. 5º, § 2º, CPP).
d) auto de prisão em flagrante delito – Nesse caso
não precisa de Portaria.

e) notícia oferecida por qualquer do povo (delatio


criminis)

Atenção – Jecrim não existe Inquérito Policial. O


Termo Circunstanciado substitui o IP
• Denúncia anônima pode instaurar IP - STF – É possível
• Segundo precedentes do Supremo Tribunal
Federal, nada impede a deflagração da
persecução penal pela chamada “denúncia
anônima”, desde que esta seja seguida de
diligências realizadas para averiguar os
fatos nela noticiados (86.082, rel. min. Ellen
Gracie, DJe de 22.08.2008; 90.178, rel. min.
Cezar Peluso, DJe de 26.03.2010; e HC 95.244,
rel. min. Dias Toffoli, DJe de 30.04.2010). HC
99490 / SP - SÃO PAULO HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA
Julgamento: 23/11/2010 Órgão
Julgador: Segunda Turma
Crimes de ação penal pública condicionada ou
de ação penal privada
Depende da vontade do ofendido ou de seu
representante legal
• Notitia criminis

• a) Noção –
– Conhecimento espontâneo ou provocado de um
fato delituoso pela autoridade policial.
• b) Classificação

• b1) Cognição Imediata ou espontânea


– Quando a autoridade policial toma conhecimento
dos fatos por meio de suas atividades rotineiras.
A autoridade policial não é provocada.
• b2) Cognição Mediata ou provocada
– Quando a autoridade policial toma conhecimento
do fato por meio de um expediente escrito
(requisição, representação do ofendido etc.).
• b3) Cognição Coercitiva
– Quando a autoridade policial toma
conhecimento do fato pela apresentação do
acusado preso em flagrante.
• Atenção 1 – Delatio criminis – É uma espécie
de notitia criminis caracterizada pela
comunicação de uma infração penal à
autoridade policial feita por terceiro.
• Atenção 2 – Delatio criminis inqualificada –
denúncia anônima
• Atenção 3 – Delatio criminis postulatória – é
a representação
Indiciamento –
a) noção –
É o ato pelo qual a autoridade policial reconhece
formalmente que os indícios de autoria recaem sobre o
suspeito.
Atenção – Controle via HC –
O indiciamento irregularmente efetuado consiste em
constrangimento ilegal (sanável por habeas corpus,
preventivo ou repressivo). Para ser efetuado, devem
haver indícios suficientes, não podendo ser utilizado
como instrumento de constrangimento.
Manutenção do indiciamento apesar do arquivamento
do IP. Possibilidade.
HC 190507 / SP, Rel. Min. Gilson Dipp. J.
20.10.2011. CRIMINAL. HABEAS CORPUS. uérito
policial, como o próprio impetrante informou, deu-
se pela inexistência de elementos para o início da
ação penal. Assim, não fazendo coisa julgada
material tal decisão, pode o procedimento vir a ser
desarquivado, antes da ocorrência da prescrição,
se fatos novos surgirem, em obediência à Súmula
524/STF, não impedindo a manutenção do
indiciamento dos pacientes. IV. Ordem
denegada, nos termos do voto do Relator
Atenção 3 – Indiciamento após o recebimento da
denúncia. Impossibilidade.
HC 206925 / SP, Rel. Ministro VASCO DELLA
GIUSTINA, j. 15.09.2011
1. O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento
de que o indiciamento, após o recebimento da
denúncia, configura constrangimento ilegal, pois esse
ato é próprio da fase inquisitorial .
Identificação criminal
a) CF, Art. 5º, LVIII - o civilmente identificado não será
submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses
previstas em lei; - norma constitucional de eficácia
contida
b) Lei 8.069/90, art. 109. O adolescente civilmente
identificado não será submetido a identificação
compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e
judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo
dúvida fundada.
b) Lei 9.034/95, art. 5º. A identificação criminal de
pessoas envolvidas com a ação praticada por
organizações criminosas será realizada
independentemente da identificação civil.

c) Lei 10.054/00, art. 3º. O civilmente identificado


por documento original não será submetido à
identificação criminal, exceto quando:
STJ o art. 5º da Lei 9.034/95 teria sido revogado pela Lei 10.054/00
(STJ/RHC 12.965).
PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DOS CIVILMENTE
IDENTIFICADOS. ART. 3º, CAPUT E INCISOS, DA LEI
Nº 10.054/2000. REVOGAÇÃO DO ART. 5º DA LEI Nº
9.034/95. O art. 3º, caput e incisos, da Lei nº
10.054/2000, enumerou, de forma incisiva, os casos nos
quais o civilmente identificado deve, necessariamente,
sujeitar-se à identificação criminal, não constando, entre
eles, a hipótese em que o acusado se envolve com a
ação praticada por organizações criminosas. Com efeito,
restou revogado o preceito contido no art. 5º da Lei nº
9.034/95, o qual exige que a identificação criminal de
pessoas envolvidas com o crime organizado seja
realizada independentemente da existência de
identificação civil. Recurso provido. (RHC 12965/DF, Rel.
Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em
07.10.2003, DJ 10.11.2003 p. 197)
d) Lei 12.037/09 – Atual lei de identificação. Única que
prevê a identificação fotográfica

d1 – Conceito de documento
Art. 2º A identificação civil é atestada por qualquer
dos seguintes documentos:
I – carteira de identidade;
II – carteira de trabalho;
III – carteira profissional;
IV – passaporte;
V – carteira de identificação funcional;
VI – outro documento público que permita a
identificação do indiciado.
d2 – Hipóteses de identificação criminal

I – o documento apresentar rasura ou tiver indício


de falsificação;
II – o documento apresentado for insuficiente para
identificar cabalmente o indiciado;
III – o indiciado portar documentos de identidade
distintos, com informações conflitantes entre si;
IV – a identificação criminal for essencial às
investigações policiais, segundo despacho da
autoridade judiciária competente, que decidirá de
ofício ou mediante representação da autoridade
policial, do Ministério Público ou da defesa;

V – constar de registros policiais o uso de outros


nomes ou diferentes qualificações;

VI – o estado de conservação ou a distância


temporal ou da localidade da expedição do
documento apresentado impossibilite a completa
identificação dos caracteres essenciais.
Atenção – Lei 12.654/2012
“Art. 5o .......................................................................
Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a
identificação criminal poderá incluir a coleta de
material biológico para a obtenção do perfil genético.”
(NR)
Art. 2o A Lei no 12.037, de 1o de outubro de 2009,
passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:
“Art. 5o-A. Os dados relacionados à coleta do perfil
genético deverão ser armazenados em banco de
dados de perfis genéticos, gerenciado por unidade
oficial de perícia criminal.
§ 1o As informações genéticas contidas nos
bancos de dados de perfis genéticos não poderão
revelar traços somáticos ou comportamentais das
pessoas, exceto determinação genética de
gênero, consoante as normas constitucionais e
internacionais sobre direitos humanos, genoma
humano e dados genéticos.

§ 2o Os dados constantes dos bancos de dados de


perfis genéticos terão caráter sigiloso,
respondendo civil, penal e administrativamente
aquele que permitir ou promover sua utilização
para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em
decisão judicial.
§ 3o As informações obtidas a partir da
coincidência de perfis genéticos deverão ser
consignadas em laudo pericial firmado por perito
oficial devidamente habilitado.”
“Art. 7o-A. A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de
dados ocorrerá no término do prazo estabelecido em lei
para a prescrição do delito.”
“Art. 7o-B. A identificação do perfil genético será armazenada
em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser
expedido pelo Poder Executivo.”
Art. 3o A Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de
Execução Penal, passa a vigorar acrescida do seguinte art.
9o-A:
“Art. 9o-A. Os condenados por crime praticado, dolosamente,
com violência de natureza grave contra pessoa, ou por
qualquer dos crimes previstos no art. 1o da Lei no 8.072, de
25 de julho de 1990, serão submetidos, obrigatoriamente, à
identificação do perfil genético, mediante extração de DNA -
ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor.
§ 1o A identificação do perfil genético será armazenada
em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a
ser expedido pelo Poder Executivo.
§ 2o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá
requerer ao juiz competente, no caso de inquérito
instaurado, o acesso ao banco de dados de
identificação de perfil genético.”
Art. 4o Esta Lei entra em vigor após decorridos 180
(cento e oitenta) dias da data de sua publicação.
9 – Reprodução simulada dos fatos – art. 7
Atenção 1 – Realização após a conclusão do processo, de
ofício, sem pedido. Ausência de nulidade.
HC 98660 / SP - SÃO PAULO, Rel. Min. Gilmar
Mendes, j. 29.11.2011 Habeas Corpus. 2. Alegada
nulidade do processo, aos seguintes argumentos: a)
ilegalidade do interrogatório policial, efetivado no
curso da ação penal, meses após o recebimento da
denúncia; b) Elaboração, pelo instituto de
criminalística, de laudo contendo a reprodução
simulada dos fatos, sem qualquer solicitação da
Defesa ou determinação do Ministério Público ou
do Juízo, quando já havia sido concluído o
inquérito e a ação penal encontrava-se em estado
adiantado. 3. Não ocorrência. 4. Ordem denegada.
II - A desconsideração de pedido genérico e insubsistente
de reprodução simulada do flagrante, em que a
defesa não revelou o que pretendia alcançar com tal
prova, não autoriza a anulação do processo. HC 47417
/ SP Rel. Min. Felix Fischer, j. 01.06.2006
Final do Inquérito Policial – art. 10

1 – Relatório feito pelo Delegado –


Delegado não emite juízo de valor
Não é peça obrigatória para o oferecimento da denúncia

2 – Recebido os autos do inquérito pelo juiz, há duas


possibilidades:
a) se o crime for de ação penal pública, os autos são
remetidos ao MP;
b) se o crime for de ação penal privada, os autos ficam
em cartório aguardando a iniciativa do ofendido.
3 – Remetido ao MP, poderá o promotor:

a) Oferecer denúncia;
b) Requerer diligências, desde que indispensáveis ao
oferecimento da denúncia (art. 16 do CPP);
c) Arquivar o inquérito;
d) Alegar incompetência, requerendo a remessa dos
autos de inquérito a outro juízo;
e) Suscitar conflito de competência ou de atribuição
(conflito positivo ou negativo entre autoridades
judiciárias)
Atenção – O juiz NÃO PODE indeferir o pedido do MP por novas
provas. Se indeferir, caberá mandado de segurança

Atenção 2 – Conflito de atribuições:


O conflito de atribuições se dá no âmbito do Ministério
Público. Quem decide o conflito de atribuições?
Entre membros do MP de mesmo Estado, a competência
para decidir é do Procurador-Geral de Justiça.
Entre MPS’s diferentes (MP Estadual e MP Federal, a
competência seria do STF) (art. 102, inc. I, alínea “f”, da
CF). O conflito de competência entre MP Estadual e MP
Estadual será decidido pelo STF (Petição 3528, Petição
3631 e ACO 853).
Entre membros do MPU – Câmara de Coordenação e Revisão
do MPU
Atenção 3 - O conflito de competência ocorre entre
magistrados.
O conflito de competência entre juízes de comarcas
diferentes será decidido pelo TJ.
O conflito de competência entre juízes de Estados
diferentes será decidido pelo STJ.
O conflito de competência entre um juiz estadual e um
juiz federal será decidido pelo STJ.
O conflito de competência entre o STM e um juiz
estadual será decidido pelo STF.
4 – Arquivamento do Inquérito Policial
a) Fundamentos do arquivamento do IP
a) Atipicidade da conduta.
b) Excludentes de ilicitude.
c) Excludentes da culpabilidade.
d) Causa extintiva da punibilidade.
e) Ausência de elementos informativos para a propositura
da ação penal

Atenção – Causa de exclusão da culpabilidade em que


deve oferecer denúncia:
No caso de inimputável do art. 26, caput, do CP (por
insanidade mental), deve-se oferecer a denúncia, e
ao final requerer a medida de segurança (absolvição
imprópria).
b) Procedimento do arquivamento do IP

MP propõe arquivamento -------------------------------------- Juiz (se


concorda arquiva se discorda, artigo 28 do CPP)

O Procurador-Geral de Justiça, que poderá:


a) Oferecer a denúncia.
b) Requisitar diligências.
c) Designar outro membro do MP para oferecer denúncia,
sendo este obrigado a oferecê-la.
d) Insistir no pedido de arquivamento, no qual o juiz estará
obrigado a arquivar.
c) Arquivamento Implícito –
Ocorre quando o MP deixa de incluir na denúncia
algum corréu ou um outro fato delituoso, não pedindo
o arquivamento.
Não é admitido pelo sistema
d) Arquivamento indireto
Promotor declina de sua atribuição – Juiz concorda
(remete os autos). Juiz discorda (artigo 28 por analogia).
e) Recursos da decisão que determina o arquivamento
do inquérito
e1 – Regra: não cabe
e2 – Exceção:
Economia popular – Recurso de Ofício – art. 7 Lei
1521/51
Contravenção do jogo do bicho e aposta em corrida de
cavalos – Rese –
Atenção – Mandado de segurança manejado pelo ofendido
em face de arquivamento. Possibilidade
4. Contudo, no caso vertente, verifica-se que a controvérsia
reside na circunstância de tal decisão ter sido proferida em
desacordo com o princípio da legalidade, visto que o
Magistrado de primeiro grau não respeitou os ditames dos
arts.109 e 110 do Código Penal, que regem a matéria a
respeito da prescrição, atuando fora da esfera estabelecida
pelo legislador. 5. Por conseguinte, é possível o
conhecimento do mandado de segurança no âmbito penal,
notadamente quando impetrado contra decisão teratológica,
que, no caso, determinou o arquivamento de inquérito
policial por motivo diverso do que a ausência de elementos
hábeis para desencadear eventual persecução penal em
desfavor do indiciado. HC 123365 / SP, Rel. Min. Og
Fernandes, j. 22.06.2010
5 – Desarquivamento do IP
a) Regra – Pode ocorrer pois não faz coisa julgada material – art. 18 do
CPP e Súmula 524 do STF
Prova substancialmente nova X prova formalmente nova

Atenção 1 – Trancamento por falta de constituição do crédito


tributário. Nova constituição. Prova nova
2. Esta Corte concedeu a ordem no habeas corpus nº 110.701/SP,
para determinar o arquivamento do inquérito policial instaurado
antes da constituição definitiva do crédito tributário. 3. Sobrevindo a
constituição do crédito não há empecilho para que se desarquive o
inquérito referido no mandamus nº 110.701/SP, nos termos do
artigo 18 do Código de Processo Penal, para que, diante da nova
prova, se dê continuidade ao procedimento. AgRg nos EDcl na Rcl
3892 / SP
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA
RECLAMAÇÃO 2010/0010680-8, Rel. Min. Maria Thereza, j.
27.04.2011
B) Exceção – Atipicidade da conduta

Atenção – Excludente da ilicitude não faz coisa julgada MAS


ATENÇÃO: A QUESTÃO ESTÁ SENDO REVISTA
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRANCAMENTO DE
AÇÃO PENAL.INQUÉRITO POLICIAL: ARQUIVAMENTO
ORDENADO POR JUIZ COMPETENTE A PEDIDO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO, COM BASE NO ESTRITO
CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL. EXCLUDENTE DE
ILICITUDE. ANTIJURIDICIDADE. DESARQUIVAMENTO. NOVAS
PROVAS: POSSIBILIDADE. SÚMULA 524 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. ORDEM DENEGADA. 1. A decisão que
determina o arquivamento de inquérito policial, a pedido do
Ministério Público e determinada por juiz competente, que
reconhece que o fato apurado está coberto por excludente de
ilicitude, não afasta a ocorrência de crime quando surgirem novas
provas, suficientes para justificar
o desarquivamento do inquérito, como autoriza a Súmula 524 deste
Supremo Tribunal Federal. 2. Habeas corpus conhecido e
denegado. HC 95211 / ES - Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA
Julgamento: 10/03/2009
HC – 87395 Após o voto do Min. Cezar Peluso,
Presidente, que seguia a divergência, pediu vista dos
autos o Min. Ayres Britto. Por fim, o Tribunal determinou
a suspensão do processo penal, até conclusão deste
julgamento. HC 87395/PR, rel. Min. Ricardo
Lewandowski, 26.8.2010. (HC-87395). Está preparado
para julgamento conforme ultimo andamento do STF
Informativo 597
6 – Trancamento do inquérito policial
Medida excepcional – Falta de justa causa para a ação penal:
a) inexistência de indícios de autoria do delito
b) não comprovação de materialidade
c) atipicidade da conduta do investigado

1. É firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no


sentido de que, o trancamento de inquérito policial pela via
do habeas corpus, constitui medida excepcional só
admissível quando evidente a falta de justa causa para o
seu prosseguimento, seja pela inexistência de indícios de
autoria do delito, seja pela não comprovação de sua
materialidade, seja ainda pela atipicidade da conduta do
investigado. HC 106314 / SP - SÃO PAULO.
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA.
Julgamento: 21/06/2011 . Órgão Julgador: Primeira
Turma Precedente: HC 90.580, da relatoria do ministro
Ricardo Lewandowski

Вам также может понравиться