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2 – Principio da informação
João Batista de Almeida leciona que:
“Há estreita relação com o direito à segurança, pois, se o consumidor tem o direito de
consumir produtos e serviços eficientes e seguros, é intuitivo que deve ser ele
informado adequadamente acerca do consumo dos produtos e serviços, notadamente
no que se refere à especificação correta de quantidade, característica, composição,
qualidade e preço, bem como riscos que apresentam"
Ou seja, a informação, não só no Direito, é essencial para o aperfeiçoamento de
qualquer relação entre seres humanos, o consumidor sempre tem o dever de receber
informação adequada, clara e eficiente sobre o produto ou serviço contratado, para
evitar que se aventure no mercado de consumo sem ter a exata dimensão e
especificação das características do produto que deseja adquirir e contratar.
3 - Principio da vulnerabilidade
Este princípio reconhece que há uma parte vulnerável nas relações de consumo, onde
esta parte mais fraca é o consumidor, e ela pode ocorrer de duas maneiras. A
primeira, quando o fornecedor “sobrepõe-se” ao consumidor, em razão de aquele
deter o monopólio das informações relativas a cada produto ou serviço. A segunda,
de ordem econômica, em razão de o fornecedor, na maioria das vezes, possuir
maior capacidade econômica do que o consumidor. Tem como defesa o Art. 6º,
inciso VIII do CDC, que diz que São direitos básicos do consumidor: a facilitação da
defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu f avor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
4 – Principio da transparência
Fábio Ulhoa Coelho diz que “De acordo com o princípio da transparência, não basta ao
empresário abster-se de falsear a verdade, deve ele transmitir ao consumidor em potencial
todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o fornecimento. ”
Ou seja, esse princípio visa assegurar ao consumidor a plena ciência da exata extensão das
obrigações assumidas perante o fornecedor, ele deve ser observado no momento da
formação do vínculo contratual, de forma a informar o consumidor sobre os riscos do
negócio, para que o consumidor aja conscientemente.
5 – Principio da confiança
Enfatiza a legítima expectativa dos consumidores, pois ninguém contrata acreditando
que será lesado, ou seja, o consumidor contrata acreditando que o negócio será bem-
sucedido, e que o parceiro contratual agirá com lealdade no decorrer da execução do
contrato. Deve ser amplamente observado nos contratos de consumo.