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LAMINAÇÃO
MOSSORÓ - RN
2016
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1 INTRODUÇÂO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITOS DE LAMINAÇÂO
A laminação é um processo de conformação que essencialmente consiste na
passagem de um corpo solido (peca) entre dois cilindros (ferramentas) que giram a mesma
velocidade, mas em sentidos contrários (Figura 1). Dessa forma, tendo o corpo da peça
inicial uma dimensão maior do que a distância entre as superfícies laterais dos cilindros,
ele sofre uma deformação plástica na passagem entre os cilindros que resulta na redução
de sua secção transversal e no aumento do seu comprimento e largura. Para se obter uma
determinada dimensão (espessura) do corpo, deve-se submeter a peça a sucessivos passes
através dos cilindros, com as distancias entre si decrescentes.
A passagem da peça pelos cilindros ocorre através da ação da forca de atrito que atua na
superfície de contato entre as peças e os cilindros. Essa forca é proporcional ao coeficiente
de atrito entre peca e cilindro e a forca normal na superfície de contato. A forca normal
dividida pela área da superfície de contato é a pressão exercida pelos cilindros que, por
sua vez, resulta da resistência a deformação plástica do material da peça nas condições de
processamento (temperatura e velocidade de trabalho).
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2.1.1 LAMINADORES
Laminador é o equipamento que realiza a laminação. Além dos laminadores,
existem também equipamentos que são dispostos de acordo com a sequência de operações
de produção na laminação, na qual os lingotes entram e, aos saírem, já estão com o
formato final desejado seja como produto final ou seja como produto intermediário. São
eles: fornos de aquecimento e reaquecimento de lingotes, placas e tarugos, sistemas de
roletes para deslocar os produtos, mesas de elevação, tesouras de corte.
Em princípio, o laminador é constituído de uma estrutura metálica que suporta
os cilindros com os mancais, montantes e todos os acessórios necessários. Esse conjunto
é chamado cadeira de laminação.
Os modernos laminadores trio são dotados de mesas elevatórias para passar as peças de
um conjunto de cilindros a outro.
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Laminador Quádruo: A medida que se laminam materiais cada vez mais finos, há
interesse em utilizar cilindros de trabalho de pequeno diâmetro. Estes cilindros podem
fletir, e devem ser apoiados por cilindros de encosto. Este tipo de laminador denomina-
se quádruo, podendo ser reversível ou não.
Laminador Sendzimir:
Quando os cilindros de trabalho são muito finos, podem fletir tanto na direção
vertical quanto na horizontal e devem ser apoiados em ambas as direções; um laminador
que permite estes apoios é o Sendzimir.
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Cilindros de Laminação
Etapa final do processo de laminação que tem por objetivo o acabamento do metal,
no qual o mesmo, inicialmente recebido da laminação a quente como chapa grossa, tem
sua espessura reduzida para valores bem menores, normalmente à temperatura ambiente.
A laminação a frio é empregada para produzir folhas e tiras com acabamento
superficial e com tolerâncias dimensionais superiores quando comparadas com as tiras
produzidas por laminação a quente. Além disso, o encruamento resultante da redução a
frio pode ser aproveitado para dar maior resistência ao produto final. Os materiais de
partida para a produção de tiras de aço laminadas a frio são as bobinas a quente decapadas.
A laminação a frio de metais não ferrosos pode ser realizada a partir de tiras a quente ou,
como no caso de certas ligas de cobre, diretamente de peças fundidas. Trens de
laminadores quádruos de alta velocidade com três a cinco cadeiras são utilizados para a
laminação a frio do aço, alumínio e ligas de cobre. Normalmente esses trens de laminação
são concebidos para terem tração avante e a ré. A laminação contínua tem alta capacidade
de produção, o que resulta num custo de produção baixo. A redução total atingida por
laminação a frio geralmente varia de 50 a 90%. Quando se estabelece o grau de redução
em cada passe ou em cada cadeira de laminação, deseja-se uma distribuição tão uniforme
quanto possível nos diversos passes sem haver uma queda acentuada em relação à redução
máxima em cada passe. Normalmente, a porcentagem de redução menor é feita no último
passe para permitir um melhor controle do aplainamento, bitola e acabamento superficial.
A eliminação do limite de escoamento descontínuo nas tiras de aço recozido é um
problema prático muito importante, pois a ocorrência deste fenômeno provoca uma
deformação heterogênea em posterior processamento (linhas de Lüders). Isto é devido ao
alongamento descontínuo do limite de escoamento. A prática normal é dar uma pequena
redução final a frio no aço recozido, chamada de passe de encruamento superficial, que
elimina o alongamento descontínuo do limite de escoamento. Esse passe de acabamento
também resulta numa melhora da qualidade superficial e controle dimensional. Outros
métodos podem ser utilizados na melhoria do controle dimensional das tiras ou folhas
laminadas, entre estes estão o aplainamento por rolos e o desempeno por tração.
2.6 APLICAÇÕES
Os principais tipos de produtos laminados são: chapas planas ou bobinadas, folhas
e discos. Esses semimanufaturados têm diversas aplicações em setores como transportes
(rodas, carrocerias para ônibus, equipamentos rodoviários, elementos estruturais, etc.),
construção civil (telhas, fachadas, calhas, rufos, etc.), embalagens (latas, descartáveis e
flexíveis) e bens de consumo (panelas, utensílios domésticos, etc.).
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3 CONCLUSÃO
Diante do presente trabalho, foi concluído que o processo de laminação pode ser
considerado um processo de fabricação, onde o metal é exposto à forças externas vindas
de cilindros giratórios em sentidos oposto. Para se obter um bom processo de laminação,
é necessário levar em consideração dois importantes fatores (processo de laminação em
si e a temperatura de trabalho). A laminação nunca é feita de uma só vez, ou seja, o metal
é passado diversas vezes pelos laminadores, a fim de que o perfil ou a chapa adquiram o
formato ou a espessura adequada para o uso.
4 ANEXO
Questionário
1 – O que é laminação?
A laminação é um processo de conformação que essencialmente consiste na passagem de
um corpo solido (peca) entre dois cilindros (ferramentas) que giram a mesma velocidade,
mas em sentidos contrários.
5 REFERÊNCIAS
Apostila Telecurso 2000 - Aula 7
CETLIN, P.R.; HELMAN, H. 2005. Fundamentos da conformação mecânica dos metais.
2ª ed., São Paulo, Artliber, 263 p.
MEYERS, M.A.; CHAWLA, K. 1982. Princípios de metalurgia mecânica. São Paulo,
Editora Edgard Blucher Ltda., 505 p.
SCHAEFFER L. 2004. Conformação de chapas metálicas. Porto Alegre, Editora
Imprensa Livre, 194 p.
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