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Um Discurso pela Conclusão de O Zohar

É sabido que o desejado propósito do trabalho em Torá e Mitzvoté de se apegar ao Criador, como
está escrito, "e te apegues a Ele." Nós devemos compreender o que Dvekut (adesão) com o Criador
significa. Afinal, o pensamento não tem qualquer percepção D'Ele que se pareça. Certamente, nossos
sábios discutiram esta questão perante mim, perguntando sobre o verso, "e te apegues a Ele": "Como
pode um se apegar a Ele? Afinal, Ele é fogo consumidor."

E eles responderam, "Apega-te a Suas qualidades: como Ele é misericordioso, tu sê misericordioso,


como ele é compassivo, tu sê compassivo." Isto é perplexo; como se desviaram nossos sábios do texto
literal? Afinal, está explicitamente escrito, "e te apegues a Ele." Tivesse o sentido sido se apegar às
Suas qualidades teria de ter escrito, "apega-te às Suas maneiras." Então porque diz ele, "e te apegues
a Ele"?

A coisa é que na corporalidade, que ocupa espaço, nós entendemos Dvekut como proximidade de
lugar, e nós entendemos separação como afastamento de lugar. Contudo, na espiritualidade, que
não ocupa qualquer espaço, Dvekut e separação não significam proximidade ou afastamento de
lugar. Isto é porque eles não ocupam qualquer espaço de todo. Em vez disso, nós
entendemosDvekut como equivalência de forma entre dois espirituais, e nós entendemos separação
como disparidade de forma entre dois espirituais.

Como o machado corta e separa um objecto corpóreo em dois, ao remover as partes uma da outra,
disparidade de forma distingue o espiritual e divide-o em dois. Se a disparidade de forma entre eles é
pequena, nós dizemos que eles estão um pouco longe um do outro. E se a disparidade de forma entre
eles é grande, nós dizemos que eles estão muito longe um do outro. E se eles são de formas opostas,
nós dizemos que eles estão tão longe um do outro como dois extremos.

Por exemplo, quando duas pessoas se odeiam uma à outra, diz-se sobre elas que elas são tão
separadas uma da outra como o Este do Oeste. E se elas se amam uma à outra, diz-se sobre elas que
elas são tão conectadas uma à outra como um corpo singular.

E isto não diz respeito a proximidade ou afastamento de localização. Em vez disso, é sobre
equivalência de forma ou disparidade de forma. Isto é assim porque quando duas pessoas se amam
uma à outra, é porque há equivalência de forma entre elas. Porque uma ama tudo o que o seu amigo
ama, e odeia tudo o que o seu amigo odeia, elas estão conectadas uma à outra e amam-se uma à
outra.
Contudo, se há alguma disparidade de forma entre elas, e um ama algo mesmo que o seu amigo
odeie essa coisa, eles são odiosos um do outro e afastados um do outro à extensão de sua disparidade
de forma. E se eles são opostos que tudo o que um ama, o seu amigo odeia, diz-se sobre eles que eles
são tão remotos e separados como o Este do Oeste.

E se você descobrir que disparidade de forma na espiritualidade age como um machado que separa
na corporalidade. Similarmente, a medida de afastamento de localização e a medida de separação
neles depende da medida de disparidade de forma entre eles. Também, a medida deDvekut entre eles
depende da medida de equivalência de forma entre eles.

Agora nós compreendemos quão certos nossos sábios estavam quando eles interpretaram o verso, "e
te apegues a Ele," como adesão com Suas qualidades — como Ele é misericordioso, tu sê
misericordioso; como Ele é compassivo, tu sê compassivo. Eles não desviaram o texto do sentido
literal. Pelo contrário, eles interpretaram o texto precisamente de acordo com o seu significado
literal, uma vez que Dvekut espiritual pode apenas ser descrita como equivalência de forma. Assim,
ao equalizarmos nossa forma com a forma de Suas qualidades, nós tornamo-nos conectados a Ele.

É por isso que eles dizem, "como Ele é misericordioso." Por outras palavras, todas Suas acções são
para dar e beneficiar os outros, e não de todo por Seu próprio beneficio, uma vez que Ele não tem
quaisquer carências que requerem complemento. E também, Ele não tem ninguém de quem receber.
Similarmente, todas as suas acções devem ser de dar e beneficiar os outros. Assim, você equaliza sua
forma com a forma das qualidades do Criador, e isto é Dvekut espiritual.

Há um discernimento de "mente" e um discernimento de "coração" na supramencionada


equivalência de forma. O empenho em Torá e Mitzvot em prol de dar contentamento sobre seu
Fazedor é equivalência de forma na mente. Isto é porque o Criador não pensa em Si Mesmo - se Ele
existe ou se Ele olha sobre Suas criações, e outras tais dúvidas. Similarmente, o que deseja alcançar
equivalência de forma não deve pensar nestas coisas, também quando é claro que o Criador não
pensa nelas, uma vez que não há maior disparidade de forma que essa. Logo, qualquer um que pense
em tais questões é certamente separado D'Ele, e nunca irá alcançar equivalência de forma.

Isto é o que nossos sábios disseram, "Deixa todas tuas acções serem pelo Criador," isto é, Dvekutcom
o Criador. Não faça nada que não promova este objectivo de Dvekut. Isto significa que todas suas
acções devem ser para dar e beneficiar seus similares. Nessa altura, você irá alcançar equivalência
de forma com o Criador - pois todas Suas acções são de dar e beneficiar os outros, também você,
todas suas acções serão apenas para dar e para beneficiar os outros. Esta é completa Dvekut.

E nós poderíamos perguntar sobre isso, "Como pode toda a acção de um ser para beneficiar os
outros? Afinal, um deve trabalhar para se sustentar a si mesmo e à sua família.." A resposta é que
essas acções que um faz por necessidade, para receber as suas necessidades básicas para sustento,
essa necessidade é nem louvada ou condenada. Isto não é considerado fazer algo para si ou mesmo
seja o que for.

Qualquer um que mergulhe no coração das cosias irá certamente ficar surpreendido em como um
pode alcançar completa equivalência de forma, que todas as suas acções são para dar aos outros, ao
passo que a própria essência do homem é apenas de receber para si mesmo. Por natureza, nós somos
incapazes de sequer fazer a mais pequena coisa para beneficiar os outros. Em vez disso, quando nós
damos aos outros, nós somos compelidos a esperar que no fim, venhamos a receber uma vantajosa
recompensa. Se um tanto o quanto duvidar da recompensa, um irá abster-se de agir. Logo, como
pode toda a acção de um ser apenas para dar sobre os outros e não de todo para si mesmo?

Certamente, eu admito que isto é uma coisa muito difícil. Um não pode mudar a natureza da sua
própria criação, que é apenas de receber para si mesmo, muito menos inverter a sua natureza de um
extremo ao outro, isto é de não receber nada para si mesmo, mas em vez agir apenas para dar.

Todavia, é por isto que o Criador nos deu a Torá e Mitzvot, os quais fomos mandados a fazer apenas
em prol de dar contentamento sobre o Criador. Não tivesse sido o empenho na Torá eMitzvot
Lishma (por Seu Nome), para trazer contentamento ao Criador com eles, não haveria qualquer
táctica no mundo que nos pudesse ajudar a inverter nossa natureza.

Agora você pode compreender a rigorosidade de se empenhar em Torá e Mitzvot Lishma. Se a


intenção de um na Torá e Mitzvot não é para beneficiar o Criador, mas para si mesmo, não só irá a
natureza da vontade de receber nele não será invertida, mas em vez, a vontade de receber nele será
muito mais que a que lhe foi dada pela natureza de sua criação.

Mas quais são as virtudes do que foi recompensado com Dvekut com o Criador? Elas não estão
especificadas em lago algum, excepto em subtis intimações. Todavia, para clarificar as questões no
meio ensaio, eu devo divulgar um pouco, tanto quanto necessário.

Eu irei explicar as questões com uma alegoria. O corpo com seus órgãos são um. O todo do corpo
troca pensamentos e sensações relativamente a cada de seus órgãos. Por exemplo, se o corpo inteiro
pensa que um órgão especifico o deve servir e agradar, este órgão irá saber imediatamente esse
pensamento e providencia o prazer contemplado. Também, se um órgão pensa e sente que o lugar
em que ele se encontra é estreito, o resto do corpo irá imediatamente saber esse pensamento e
sensação e movê-lo para um lugar confortável.

Contudo, caso um órgão seja cortado do corpo, eles irão tornar-se duas entidades separadas; o resto
do corpo não mais saberá as necessidades do órgão separado, e o órgão não saberá os pensamentos
do corpo, para o beneficiar e servir. Mas se um médico veio e reconectou o órgão ao corpo como
antes, o órgão ficaria uma vez mais a saber os pensamentos e necessidades do resto do corpo, e o
resto do corpo ficaria uma vez mais a saber a saber as necessidades do órgão.

De acordo com esta alegoria, nós podemos compreender o mérito do que foi recompensado
comDvekut com o Criador. Eu já demonstrei na minha "Introdução ao Livro do Zohar," Item 9, que a
alma é uma iluminação que se estende da Sua Essência. Esta iluminação foi separada do Criador
pelo Criador a revestir com uma vontade de receber. Isto é assim pois o Pensamento da Criação, de
fazer bem às Suas criações, criou em cada alma um desejo de receber prazer. Assim, esta forma da
vontade de receber separou essa iluminação da Sua Essência e tornou-a numa parte separada de
Ele.

Segue-se que cada alma estava incluída na Sua Essência antes da sua criação. Mas com a criação,
isto é juntamente com a vontade de receber que foi instigada nela, ela adquiriu disparidade de forma
e foi separada do Criador, cujo único desejo é de dar. Isto é porque, como nós explicámos acima, a
disparidade de forma separa na espiritualidade como o machado o faz na corporalidade.

Logo, agora a alma é completamente similar à alegoria sobre o órgão que foi cortado e separado do
corpo. Embora, antes da separação, eles - o órgão e o corpo inteiro - fossem um, e trocassem
pensamentos e sensações um com o outro, depois do órgão ter sido cortado do corpo eles tornaram-
se duas entidades. Agora um não sabe os pensamentos e necessidades do outro. É tanto o quanto
mais depois da alma ser vestida num corpo deste mundo: todas as ligações que ela tinha tido antes
da separação da Sua Essência pararam, e eles são como duas entidades separadas.

Agora nós podemos facilmente compreender o mérito do que foi recompensado com apegar-se a Ele
uma vez mais. Isso significa que ele foi recompensado com equivalência de forma com o Criador ao
inverter a vontade de receber, impressa nele através do poder em Torá e Mitzvot. Esta foi a mesma
coisa que o separou da Sua Essência, e o tornou numa vontade de dar. E todas as suas acções são
apenas para dar e beneficiar os outros, pois ele equalizou sua forma com o Fazedor. Segue-se que um
é tal como o órgão que foi em tempos cortado do resto do corpo uma vez mais, tal como ele o fez
antes da separação do corpo.

A alma é assim, também: depois de ela ter adquirido equivalência com Ele, ela conhece Seus
Pensamentos uma vez mais, como ela sabia antes da separação D'Ele devido à disparidade de forma
da vontade de receber. Então o verso, "conhece tu o Deus de teu pai," vive nela, pois então um é
recompensado com completo conhecimento, que é Divino conhecimento. Também, um é
recompensado com todos os segredos da Torá, pois Seus Pensamentos são os segredos da Torá.
Isto é o que Rabino Meir disse: "Todos os que estudam Torá Lishma são-lhes concedidas muitas
coisas. Os segredos da Torá são revelados perante eles, e eles tornam-se como uma sempre fluindo
nascente." Como nós dissemos, através do empenho em Torá Lishma, isto é ao se direccionar a trazer
contentamento ao seu Fazedor através do seu empenho na Torá, e não de todo por seu próprio
beneficio, um é garantido a se apegar ao Criador. Isto significa que um irá alcançar equivalência de
forma, e todas as suas acções serão para beneficiar os outros e não a si mesmo de todo. Isto é tal
como o Criador, cuja toda a acção é apenas para dar e beneficiar os outros.

Com isso, um volta a Dvekut com o Criador, como era a alma antes da sua criação. Assim, são
concedidas muitas coisas a um, e é recompensado com os segredos e sabores da Torá, e torna-se
como uma sempre fluente nascente. Isto é assim devido à remoção das partições que separaram um
do Criador, então ele tornou-se um com Ele novamente, como antes de um ter sido criado.

Certamente, a Torá inteira, revelada e oculta, é os Pensamentos do Criador, sem qualquer diferença.
Todavia, ela é como uma pessoa afogando-se no rio, cujo amigo lhe atira uma corda para o salvar.
Se o que se afoga apanha a corda na sua parte mais próxima, seu amigo pode salvá-lo e puxá-lo
para fora do rio.

A Torá é assim, também. Sendo inteiramente os Pensamentos do Criador, ela é como uma corda que
o Criador atira às pessoas para as salvar e as puxar para fora das Klipot (cascas). A ponta da corda
que está próxima a todas as pessoas é a Torá revelada, que não requer qualquer intenção ou
pensamento. Além do mais, até quando há um pensamento faltoso nos Mitzvot, é ainda assim aceite
pelo Criador, como está escrito, "Um deve sempre se empenhar em Torá e Mizvot Lo Lishma(não por
Seu Nome), uma vez que de Lo Lishma ele chegará a Lishma."

Então, a Torá e Mitzvot são a ponta da corda, e não há uma pessoa no mundo que não a possa
agarrar. Se um a agarrar firmemente, isto é ser recompensada com se empenhar em Torá e Mitzvot
Lishma, para trazer contentamento ao seu Fazedor e não para si mesmo, a Torá e Mitzvot levam um
a equivalência de forma com o Criador. Este é o significado de "e te apegues a Ele."

Nessa altura, um será recompensado com alcançar todos os Pensamentos do Criador, chamados
"segredos da Torá" e "sabores da Torá," que são o resto da corda. Contudo, um é concedido apenas
depois de um ter alcançado completa Dvekut.

A razão que nós comparamos os Pensamentos do Criador, isto é os segredos da Torá e os sabores da
Torá, a uma corda é que existem muitos graus na equivalência de forma com o Criador. Logo,
existem muitos graus na corda, em alcançar os segredos da Torá. A sua medida de realização dos
segredos da Torá, de conhecer Seus Pensamentos, é como a medida da equivalência de forma com o
Criador.

No total, existem cinco graus: Nefesh, Ruach, Neshama, Haya, Yechida, e cada é feito de todos eles.
Também, cada contem cinco graus, e cada desses contem pelo menos vinte e cinco graus.

Eles são também chamados "mundos," como nossos sábios disseram, "O Criador está destinado a
conceder a cada justo 310 mundos." E a razão que os graus de o Alcançar são chamados "mundos" é
que existem dois significados para o nome Olam (Mundo):

1. Todos os que entram nesse mundo têm a mesma sensação; o que um vê, escuta, e
sente, todos os que estão nesse mundo vêem, escutam, e sentem, também.

2. Todos os que estão nesse mundo "escondido" não podem saber ou alcançar nada
noutro mundo. E também, estes dois graus estão em realização:

1. Qualquer um que tenha sido recompensado com um certo grau e alcança nele tudo
o que os que chegaram a esse grau alcançaram, em todas as gerações que foram e
que virão a ser. E ele tem realização comum com eles como se eles estivessem no
mesmo mundo.
2. Todos os que chegam a esse grau não serão capazes de saber ou de alcançar o que
existe noutro grau. É como este mundo: eles não podem saber nada do que existe
no mundo da verdade. É por isto que os graus são chamados "mundos."
Logo, os que têm realização podem compor livros e colocar suas realizações ao escrever em
intimações e alegorias. Elas serão compreendidas por todos os que foram recompensados com os
graus que os livros descrevem, e eles terão realização comum com elas. Mas os que não foram
recompensados com a completa medida do grau como o dos autores não serão capazes de
compreender suas intimações. É tanto o quanto mais com os que não foram recompensados com
qualquer realização; eles não irão compreender uma coisa sobre elas, pois eles não têm realizações
comuns.

Nós já dissemos que a completa Dvekut e completa realização é dividida em 125 graus no total. De
acordo, antes dos dias do Messias, é impossível ser concedido todos os 125 graus. E existem duas
diferenças entre a geração do Messias e todas as outras gerações:

1. Apenas na geração do Messias é possível alcançar todos os 125 graus, e em não


outra geração.
2. Ao longo das gerações, os que ascenderam e foram recompensados
com Dvekutforam poucos, como nossos sábios escreveram sobre o verso, "Eu
descobri uma pessoa em mil; mil entram na sala, e uma sai para ensinar," isto é
em Dvekut e realização. É como eles disseram, "pois a terra estará cheia do
conhecimento do Senhor." "E eles não ensinarão mais todo o homem seu próximo,
e cada homem seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’; pois todos eles Me
conhecerão, do mais pequeno deles ao maior deles."
Uma excepção é Rashbi e sua geração, os autores de O Zohar, que foram concedidos todos os 125
graus em completude, embora tenha sido antes dos dias do Messias. Foi dito sobre ele e seus
discípulos: "Um sábio é preferível a um profeta." Logo, encontramos com frequência em O Zoharque
não haverá nenhuma como a geração de Rashbi até à geração do Rei Messias. É por isto que a sua
composição fez tal grande impacto no mundo, uma vez que os segredos da Torá nela ocupam o nível
de todos os 125 graus.

Então, diz-se em O Zohar que O Livro do Zohar será revelado apenas no Fim dos Dias, os dias do
Messias. Isto é assim pois nós já dissemos que se os graus dos estudantes não estão na completa
medida do grau do autor, eles não irão compreender suas intimações, uma vez que eles não têm uma
realização comum.

E uma vez que o grau dos autores de O Zohar está no completo nível dos 125 graus, eles não podem
ser alcançados antes dos dias do Messias. Segue-se que não haverá realização comum com os
autores de O Zohar nas gerações precedentes aos dias do Messias. Logo, O Zohar não podia ser
revelado nas gerações antes da geração do Messias.

E isto é uma clara prova que a nossa geração chegou aos dias do Messias. Nós podemos ver que
todas as interpretações de O Livro do Zohar antes das nossas não clarificaram tanto quanto dez por
cento dos difíceis locais em O Zohar. E no pouco que elas clarificaram, suas palavras são
praticamente tão abstrusas como as palavras de o próprio O Zohar.

Mas na nossa geração nós fomos recompensados com o comentário Sulam (Escada), que é uma
completa interpretação de todas as palavras de O Zohar. Além do mais, não só ele não deixa uma
questão obscura em todo o Zohar sem a interpretar, mas as clarificações são baseadas numa análise
directa, a qual qualquer estudante intermédio pode compreender. E dado que O Zoharapareceu na
nossa geração, é uma clara prova que nós estamos prontos nos dias do Messias, no início da geração
sobre a qual foi dito, "pois a terra estará cheia do conhecimento do Senhor."

Nós devemos saber que questões espirituais não são como questões corpóreas, em que dar e receber
vêm com um. Na espiritualidade, o tempo de dar e o tempo de receber são separados. Isto é porque
primeiro ela foi foi dada do Criador ao receptor; e neste dar Ele apenas lhe dá uma chance de
receber. Contudo, ele não recebeu uma coisa ainda, até que ele esteja adequadamente santificado e
purificado. E então um é recompensado com a receber. Logo, pode levar muito tempo entre o tempo
de dar e o tempo de receber.
De acordo, o dizer que esta geração já chegou ao verso, "pois a terra estará cheia do conhecimento
do Senhor," refere-se apenas ao dar. Todavia, nós ainda não chegámos a um estado de recepção.
Quando nós somos purificados, santificados, e estudamos, e esforçamo-nos na desejada quantia, o
tempo de recepção chegará, e o verso, "pois a terra estará cheia do conhecimento do Senhor," irá
tornar-se verdadeiro em nós.

Também, é sabido que redenção e a realização completa estão interligadas. A prova é que qualquer
um que é atraído para os segredos da Torá é também atraído à terra de Israel. É por isso que fomos
prometidos, "pois a terra estará cheia do conhecimento do Senhor," apenas no Fim dos Dias, durante
o tempo de redenção.

Desta forma, pois ainda não fomos recompensados com um tempo de redenção em completa
realização, mas apenas com um tempo de dar, pelo qual nos foi dada uma chance de alcançar
completa realização, assim é com a redenção. Nós fomos recompensados com ela apenas na forma
de dar. O facto da questão é que o Criador livrou nossa terra santa dos estrangeiros e a deu de volta
a nós, todavia nós não recebemos a terra sobre nossa própria autoridade, uma vez que o tempo da
recepção ainda não chegou, como nós explicámos relativamente à completa realização.

Logo, Ele deu mas nós ainda não recebemos. Afinal, nós não temos qualquer independência
económica, e não há independência politica sem independência económica. Além do mais, não há
redenção do corpo sem redenção da alma. E enquanto a maioria das pessoas estiverem cativas em
culturas estrangeiras das nações e são incapazes da religião e cultura de Israel, os corpos, também,
estarão cativos sob forças estranhas. Neste respeito, a terra está ainda nas mãos de estrangeiros.

A prova é que ninguém está excitado sobre a redenção, como deveria ter sido com redenção após
dois milénios. Não só não estão os na Diáspora inclinados a vir até nós e se deleitarem na redenção,
mas uma grande porção dos que foram redimidos, e estão já habitando entre nós, esperam
ansiosamente serem livres desta redenção e voltar para a Diáspora de onde eles vieram.

Logo, embora o Criador tenha livrado a terra das mãos das nações e a tenha dado a nós, nós ainda
não a recebemos. Nós não a estamos a desfrutar. Mas com este dar, o Criador deu-nos uma
oportunidade de redenção, para sermos purificados e santificados e assumirmos o trabalho de Deus
na Torá e Miztvot Lishma. Nessa altura, o Templo será construído e nós receberemos a terra sob
nossa própria autoridade. E então nós iremos experimentar e sentir a alegria da redenção.

Mas enquanto nós ainda não chegámos a isso, nada irá mudar. Não há qualquer diferença entre as
presentes condutas da terra e como ela era quando ainda sob as mãos dos estrangeiros, na lei, na
economia, e no trabalho de Deus. Logo, tudo o que temos é uma oportunidade de redenção.
Segue-se que a nossa geração é a geração dos dias do Messias. Foi por isso que nos foi concedida a
redenção da nossa terra santa das mãos dos estrangeiros. Nós fomos também recompensados com a
revelação de O Livro do Zohar, que é o principio da realização do verso, "pois a terra estará cheia do
conhecimento do Senhor." "E eles não mais ensinarão… pois todos eles Me conhecerão, do mais
pequeno deles até ao maior deles."

Todavia, com estes dois, nós fomos apenas recompensados com o dar do Criador, mas nós ainda não
recebemos nada nas nossas próprias mãos. Em vez disso, foi-nos dada uma chance de começar com
o trabalho de Deus, a nos empenharmos na Torá e Mitzvot Lishma. Então ser-nos-há concedido o
grande sucesso que está prometido à geração do Messias, o qual todas as gerações antes de nós não
conheciam. E então seremos recompensados com o tempo da redenção de tanto a completa
realização e a completa redenção.

Assim, nós explicámos cuidadosamente a resposta de nossos sábios à pergunta, "Como é possível se
apegar a Ele, que eles disseram significar ‘apega-te a Suas qualidades’"? Isto é verdadeiro por duas
razões:

1. Dvekut espiritual não é proximidade de lugar, mas em equivalência de forma.


2. Uma vez que a alma foi separada da Sua Essência apenas devido a vontade de
receber, a qual o Criador tinha impresso nela, assim que Ele separou a vontade de
receber dela, ela voltou naturalmente à anterior Dvekut com Sua Essência.

1) Porém, tudo isto é em teoria. Na verdade, eles não responderam nada com a explicação de apegar
às Suas qualidades, que significa separar a vontade de receber, impressa na natureza da Criação, e
chegar à vontade de dar - o oposto da sua natureza.

E o que nós explicámos, que o que se está a afogar no rio deve firmemente agarrar a corda, e antes
que um se empenhe em Torá e Mitzvot Lishma de uma maneira que ele não irá voltar à folia, não é
considerado agarrar a corda firmemente, a pergunta volta: Onde irá um encontrar motivação para
se esforçar de todo o coração apenas para trazer contentamento ao seu Fazedor? Afinal, um não
pode fazer um único movimento sem qualquer beneficio para si mesmo, pois uma máquina não pode
trabalhar sem combustível. E se não há gratificação própria, mas apenas contentamento ao seu
Fazedor, um não terá combustível com o qual trabalhar.

A resposta é que qualquer um que suficientemente alcance Sua grandeza, o dar que um dá sobre Ele
é invertido em recepção, como está escrito em Masechet Kidushin (p. 7): com uma pessoa
importante, quando a mulher lhe dá dinheiro isso é considerado recepção para ela, e ela é
santificada.
Assim é com o Criador: se um alcança Sua grandeza, não há maior recepção que contentamento ao
seu Fazedor. Isto é combustível suficiente para trabalhar e de todo o coração se esforçar a trazer
contentamento a Ele. Mas claramente, enquanto um não alcançou suficientemente Sua grandeza, um
não irá considerar dar contentamento ao Criador como recepção suficiente para que um dê o seu
coração e alma ao Criador.

Logo, cada vez que um verdadeiramente se direcciona apenas a trazer contentamento ao seu
Fazedor e não a si mesmo, um irá imediatamente perder a força para trabalhar, pois ele será como
uma máquina sem combustível, uma vez que um não pode mover qualquer órgão sem extrair certo
beneficio para si mesmo. É tanto o quanto mais com tal grande trabalho como dar o seu coração e
alma, como ditado na Torá. Indubitavelmente, um não será capaz de assim fazer sem extrair certa
recepção de prazer para si mesmo.

Certamente, obter Sua grandeza na medida que o dar se torna recepção, como mencionado
relativamente a uma pessoa importante, não é de todo difícil. Cada um sabe a grandeza do Criador,
que criou tudo e consome tudo, sem principio e sem fim, e cuja sublimidade é interminável.

Todavia, a dificuldade nisso é que a medida da grandeza não depende do individuo, mas do meio-
ambiente. Por exemplo, mesmo se um está cheio de virtudes mas o ambiente não aprecia um como
tal, um irá sempre estar desanimado e não será capaz de tomar orgulho em suas virtudes, embora
ele não tenha dúvida que elas sejam verdadeiras. E inversamente, uma pessoa sem mérito de todo,
cujo ambiente respeita como se ele fosse virtuoso, essa pessoa será preenchida de orgulho, uma vez
que a medida da importância e grandeza é dada inteiramente ao ambiente.

E enquanto um vê como o seu ambiente desrespeita Seu trabalho e não aprecia adequadamente Sua
grandeza, um não pode superar o ambiente. logo, um não pode obter Sua grandeza, e desrespeita
durante o seu trabalho, como eles o fazem.

E dado que um não tem a base para obter Sua grandeza, ele não irá obviamente ser capaz de
trabalhar para dar contentamento sobre seu Fazedor e não por si mesmo. Isto é assim porque um
não teria qualquer motivação para se esforçar, e "se tu não trabalhaste e achaste, não creias." E a
sua única escolha é ou de trabalhar para si mesmo ou de não trabalhar de todo, dado que para ele,
dar contentamento sobre seu Fazedor não será equivalente a recepção.

Agora você pode compreender o verso, "Na multidão do povo está a glória do rei," uma vez que a
medida da grandeza vem do ambiente sob duas condições:

1. A extensão da apreciação do ambiente.


2. O tamanho do ambiente. Daí, "Na multidão do povo está a glória do rei."

E devido à grande dificuldade na questão, nossos sábios aconselharam-nos: "Faz para ti mesmo um
rav [2] e compra para ti mesmo um amigo." Isto significa que um deve escolher para si mesmo uma
pessoa importante e reconhecida para ser seu rav, da qual um será capaz de chegar a se empenhar
em Torá e Mitzvot em prol de trazer contentamento a seu Fazedor. Isto é assim pois existem duas
facilitações ao seu rav:

1. Dado que ele é uma pessoa importante, o estudante pode dar contentamento sobre
ele, baseado na sublimidade do seu rav, uma vez que o dar se torna como recepção
para ela. Este é um combustível natural, para que um possa sempre aumentar as suas
acções de dar. E assim que uma pessoa se acostuma a se empenhar em dar sobre o rav,
um pode transferi-lo a se empenhar em Torá e Mitzvot Lishma para o Criador,
também, dado que hábito se torna uma segunda natureza.

2. Equivalência de forma com o Criador não ajuda se ela não for para sempre, isto é,
"até a O que conhece todos os mistérios venha a testemunhar que ele não vai voltar à
folia." Isto não é assim com equivalência de forma com o seu rav. Dado que o rav está
neste mundo, dentro do tempo, equivalência de forma ajuda-o mesmo que ela seja
apenas temporária e ele mais tarde se torne amargo novamente.

Assim, cada vez que um equaliza a sua forma com o seu rav, ele é aderido a ele por um
tempo. Então, um obtém os pensamentos e o conhecimento do rav, de acordo com a
medida da sua Dvekut, como nós explicámos na alegoria do órgão que foi cortado do
corpo e foi reunido com ele.

Por esta razão, o estudante pode usar a realização de seu rav da grandeza do Criador, que inverte o
dar em recepção e suficiente combustível para dar ao seu coração e alma. Nessa altura, o estudante,
também, será capaz de se empenhar em Torá e Mitzvot Lishma com o seu próprio coração e alma,
que é o remédio que rende eterna Dvekut com o Criador.

Agora você pode compreender o que nossos sábios disseram (Berachot 7): "Servir na Torá é maior
que a estudar, como se diz, ‘Elisha o filho de Shafat está aqui, que verteu água nas mãos de Elias.’ Ele
não disse estudou, mas verteu." Isto é perplexo; como podem simples acções serem maiores que
estudar a sabedoria e o conhecimento?

Mas de acordo com o acima, nós cuidadosamente compreendemos que servir o seu rav com o seu
corpo e alma em prol de trazer contentamento ao seu rav trazem um a Dvekut com o seu rav, isto é,
a equivalência de forma. Assim, um recebe os pensamentos e conhecimento do rav por meio de
"boca-a-boca," que é Dvekut de espírito com espírito. Com isso, um é recompensado com obter Sua
grandeza suficientemente para tornar o dar em recepção, para se tornar suficiente combustível para
devoção, até que um seja recompensado com Dvekut com o Criador.

Isto não é assim relativamente a estudar Torá com o seu rav, pois isto deve ser para o seu próprio
beneficio, e não rende Dvekut. Isto é considerado "de boca a orelha." Logo, servir trás ao estudante
os pensamentos do rav, e o estudo - apenas às palavras do rav. Também, o mérito de servir é maior
que o mérito do estudo como a importância dos pensamentos do rav sobre as palavras do rav, e
como a importância de "boca-a-boca" sobre "de boca boca a orelha."

Contudo, tudo isto é verdadeiro se o serviço é em prol de dar contentamento sobre Ele. Todavia, se o
serviço é para se beneficiar a si mesmo, tal serviço não pode trazer um a Dvekut com o seu rav, e
certamente o estudo com o rav é mais importante que o servir.

Todavia, como nós dissemos sobre obter Sua grandeza, um ambiente que não O aprecia
adequadamente enfraquece o individuo é previne um de obter Sua grandeza. E isto é certamente
verdadeiro para o seu rav, também. Um ambiente que não aprecia adequadamente o rav previne o
estudante de ser capaz de obter adequadamente a grandeza do seu rav.

Assim, nossos sábios disseram, "Faz para ti mesmo um rav e compra para ti mesmo um amigo." Isto
significa que um pode fazer um novo ambiente para si mesmo. Este ambiente irá ajudá-lo a obter a
grandeza do seu rav através do amor de amigos que apreciam o rav. Através dos seus amigos
discutindo a grandeza do rav, cada um deles recebe a sensação da sua grandeza. Então, dar sobre
seu rav irá tornar-se recepção e suficiente motivação a uma extensão que irá trazer um a se
empenhar em Torá e Mitzvot Lishma.

Eles disseram sobre isso, "A Torá é adquirida por quarenta e oito virtudes, ao servir amigos e pela
meticulosidade de amigos." Isto é assim porque para além do rav, um precisa da meticulosidade dos
amigos, também, a influência dos amigos, para que eles lhe afectem a obtenção da grandeza de seu
rav. Isto é assim porque obter a grandeza depende inteiramente do ambiente, e um individuo não
pode fazer uma coisa sobre isso seja o que for.

Todavia, existem duas condições para obter a grandeza:

1. Escute sempre e assuma a apreciação do ambiente à extensão de sua grandeza.


2. O ambiente deve ser grande, como está escrito, "Na multidão do povo está a glória
do rei."
Para receber a primeira condição, cada estudante deve sentir-se o mais pequeno entre todos os
amigos. Nesse estado, um pode receber a apreciação da grandeza de todos, uma vez que o grande
não pode receber de um pequeno, e muito menos ser impressionado por suas palavras, apenas o
pequeno é impressionado pela apreciação do grande.

E sobre a segunda condição, cada estudante deve exaltar as virtudes de cada amigo e acarinhá-lo
como se ele fosse o maior na geração. Então o ambiente irá afectá-lo como um ambiente
suficientemente grande, uma vez que qualidade é mais importante que quantidade.

[2] Nota de Tradutor: um grande professor

Um Discurso pela Conclusão de O Zohar, Rav Yehuda LeiB HaLevi Ashlag (Baal HaSulam)
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