A SOLDAGEM A ARCO
COM ELETRODOS
REVESTIDOS é um
processo que produz a
coalescência entre metais
pelo aquecimento deste com
um arco elétrico
estabelecido entre um
eletrodo metálico revestido e
a peça que esta sendo
soldada. Funções do
revestimento do eletrodo:
estabilizar o arco elétrico;
ajustar a composição
química do cordão pela
adição de elementos de liga
e eliminação de impurezas;
proteger a poça de fusão e o
metal de solda contra
contaminação pela
atmosfera, através da
geração de gases e de uma
camada de escoria; conferir
características operacionais,
mecânicas e metalúrgicas
ao eletrodo e a solda. As
principais variáveis
operatórias são: tipo e
diâmetro do eletrodo; tipo,
polaridade e valor da
corrente de soldagem;
tensão e comprimento do
arco; velocidade de
soldagem; técnica de
manipulação do eletrodo e a
seqüência de deposição e
soldagem. O diâmetro do
eletrodo, seu tipo e SOLDAGEM
espessura do revestimento
determinam a faixa de
corrente em que este pode
ser utilizado. Assim, a
seleção do diâmetro deve
ser baseada, entre outros
fatores, na espessura do
metal a ser soldado, na
posição de soldagem e no
tipo da junta. A utilização ao
de um eletrodo
excessivamente grande
para uma dada espessura
pode levar a perfuração da
peça durante a soldagem,
uma vez que a corrente
mínima para esse eletrodo é
elevada. A soldagem fora de
posição é feita
preferencialmente com
eletrodos de menor diâmetro
do que o utilizado na
posição plana, devido à
maior dificuldade de se
controlar a poça de fusão.
Na soldagem em chanfro as
dimensões de chanfro
também devem ser
consideradas na escolha do
diâmetro do eletrodo. Por
exemplo, na execução do
passe de raiz, o diâmetro do
eletrodo deve permitir que
este penetre ate a raiz da
junta, de modo a evitar a
falta de penetração e outros
problemas. A faixa de
corrente utilizável para um
dado eletrodo depende
principalmente de seu
diâmetro e do material da
alma, do tipo e espessura
do revestimento e da
posição de soldagem. Para
cada tipo de eletrodo, existe
uma faixa de corrente de
soldagem para cada
diâmetro de alma.
Durante a execução da
solda, o soldador deve
fazer três movimentos
principais: o movimento de
mergulho que e o
movimento de avanço do
eletrodo em direção a poça
de fusão de modo a manter
constante o comprimento do
arco; o movimento de
translação que é o
deslocamento do eletrodo e
do arco ao longo da junta,
com uma velocidade
uniforme (velocidade de
soldagem); movimento de
tecimento, que é um
deslocamento lateral do
eletrodo em relação ao eixo
da solda utilizado para obter
um cordão mais largo, fazer
flutuar a escoria, garantir a
fusão das paredes do
chanfro e para controlar a
poça de fusão alem de
tornar mais suave o ciclo
térmico de soldagem. É
importante também um
posicionamento correto do
eletrodo em relação a junta
para: evitar que a escoria
flua a frente da poça de
fusão; controlar a repartição
do calor nas peças; facilitar
a observação da poça de
fusão; minimizar os efeitos
do sopro magnético. A
A ARCO
SUBMERSO é um processo
em que a coalescência
entre metais é obtida pelo
aquecimento e fusão destes
por um arco elétrico
estabelecido entre um
eletrodo metálico nu e a
peça de trabalho. O arco
ocorre sob uma camada de
um material granular fusível,
chamada de fluxo que é
colocado sobre a região de
solda, protegendo-o da
contaminação pela
atmosfera. A adição de
metal é obtida do próprio
eletrodo, que tem a forma
de fio ou fita contínuo e é
alimentado por um
dispositivo mecânico,
podendo ser suplementada
por outros eletrodos ou
materiais contidos no fluxo
de soldagem. A operação é
normalmente mecanizada,
embora possa também ser
realizada de modo semi-
mecanizado, isto é, o
soldador é quem movimenta
a tocha ao longo da junta e
mantém a distancia entre a
tocha e a peça. Uma vez
aberto o arco, eletrodo e
fluxo são alimentados
continuamente para a pressão
região deste, enquanto a
tocha é deslocada. O calor
gerado pelo arco funde o
eletrodo e parte da camada
de fluxo e do metal de base,
formando a poça de fusão.
A principal limitação da
soldagem a arco submerso
é quanto a posição de
soldagem.
A SOLDAGEM POR
RESISTÊNCIA compreende
um grupo de processo nos
quais a união de peças
metálicas é produzida em
superfícies sobrepostas ou
em contato topo a topo, pelo
calor gerado na junta através
de resistência a passagem
de uma corrente elétrica e
pela aplicação de pressão,
podendo ocorrer certa
quantidade de fusão na
interface. Soldagem por
pontos, a solda é obtida na
região das peças colocadas
entre um par de eletrodos, e
varias soldas podem ser
obtidas simultaneamente
pela utilização de múltiplos
pares de eletrodos.
Soldagem por projeção, o
processo é similar a o
anterior, sendo que a para chapas finas, e como
soldagem ocorre em um local
determinado por uma
projeção ou saliência em
uma das peças onde fluxo de
corrente é concentrado nos
pontos de contato
preestabelecidos. Soldagem
por costura, uma série de
pontos de solda consecutivos
é feita, de modo a produzir
uma solda continua, por
sobreposição parcial dos
diversos pontos.
Normalmente, um ou ambos
os eletrodos são discos ou
rodas, que giram enquanto
as peças a serem unidas
passam entre eles.
Soldagem topo a topo por
resistência, a corrente
elétrica passa através das
faces das peças, que são
pressionadas frente a frente.
As peças são prensadas uma
contra a outra, por meio de
um dispositivo de
compressão sendo em
seguida submetidas à peças, remoção de óleo,
passagem de uma corrente
de soldagem adequada. Na
soldagem topo a topo por
centelhamento, ao contrario
da solda topo a topo por
resistência, em geral não é
necessária nenhuma
preparação das superfícies
de contato. Neste processo
as peças são energizadas
antes de entrarem em
contato, e suas faces são
aproximadas até que o
contato ocorra em pontos
discretos da superfície da
junta, gerando o uma chave no circuito, com a
centrelhamento. Todos os
processos de soldagem por
resistência envolvem a ate
aplicação coordenada de
mecânica e do arco, a corrente, a vel. de
passagem de corrente
elétrica, com intensidade e
duração adequadas.
TIG - é a soldagem a arco
com eletrodo de tungstênio e
proteção gasosa é um
processo no qual a união é
produzida pela fusão através
de um arco elétrico
estabelecido entre um
eletrodo de tungstênio não
consumível e a peça a unir, a
proteção da poça é feita por
um gás inerte, pode ou não
ser feita com adição de
metal. uma característica é
excelente controle de energia
transferida para a peça
devido ao controle
independente de fonte de
calor e adição, servindo para
soldagem de peças de
pequena espessura e
materias de difícil
soldabilidade, como não tem
eletrodo consumível é bom
não há reação metal-gas não
ha muitos fumos, o custo
para aquisição é alto e
produtividade baixa, o arco
elétrico é bem estável, suave
e produz em geral ótimo
acabamento do cordão, é
adequada para maioria dos
metais e suas ligas, e pode
ser utilizado o metal base
como metal de adição.
Consumíveis - são os gases
de proteção, varetas de
adição, os eletrodos de
tungstênio, apesar de serem
não consumíveis se
desgastam com o tempo,
bocais de tochas, a pureza
do gás é de grande
importância, o teor de
umidade tb deve ser
considerado, a seleção do
gás é feita em função do tipo
de metal, da posição da
soldagem e da espessura da
peça. técnicas operatórias -
indispensável a limpeza da
inicia-se a vazão de gás
antes da abertura do
arco(pré-purga), abre-se o
arco utilizando um ignitor de
alta frequência, deixa-se a
tocha parada por certo tempo
ate a formação da poça de
fusão, quando se atinge o
volume adequado inicia-se o
movimento, a adição do
metal caso seja feita é na
poça de fusão afronte da
tocha formando um angulo de
15 graus com a peça, ao final
extingue-se o arco abrindo
tocha ainda sobre o cordão
deixa-se o fluxo de gás por
30s(pos-purga). as
variáveis são o comprimento
vazão e de soldagem. Efeito
do tipo de corrente e
polaridade na soldagem
TIG: CC- : Plolaridade do
eletroto negativa ou direta,
limpeza de oxido (não);
balanço de calor (70% peça,
30% eletrodo); penetração (
estreita e profunda). CC+ :
Plolaridade do eletroto
positiva ou inversa, limpeza
de oxido (sim); balanço de
calor (30% peça, 70%
eletrodo); penetração ( rasa e
superficial).