Acionamentos Elétricos – Máquinas de Corrente Contínua

Características construtivas
Campo Armadura

• Enrolamento de campo: produção de fluxo (enrolamento concentrado

ou a imãs permanentes);
• Enrolamento de armadura: conversão de energia (enrolamento
distribuído)
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Funcionamento do comutador

Orientação da FMM de armadura:

Produção de força:
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Funcionamento do comutador
Produção de f.e.m.
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Tensão Induzida:
e t = 2.B(θ).l.wr .r
Φ Φ.P
e t = 2.B(θ).l.wr .r ⇒ B(θ) = =
A 2πrl
Φ.P N N.P
et = .wr ⇒ Ea = .e t = .Φ.wr ⇒ Ea = Ka .Φ.wr
π a π.a

Conjugado Eletromagnético:
fc = B(θ).l.ic → Tc = fc .r & Ia = ic .a
I Φ.P.Ia
Tc = fc .r = B(θ).l. a .r =
a 2πa
N.P
Te = Tc .2.N == .Φ.Ia ⇒ Te = Ka .Φ.Ia
π.a
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Tipos de Máquinas C.C.

• Maq. Excitação Independente

• Máq. Excitação Derivação
• Máq. Excitação Série
• Maq. Excitação Composta

Aplicações:
• Motor em acionamentos de alto desempenho:
laminadores, elevadores, máquinas ferramentas, etc.
• Geradores em aplicações específicas:
• Geração em automóveis e aviões;
• Sistemas de Excitação para geradores síncronas;
• Tacogeradores, etc.
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Reação de Armadura em Máquinas C.C.
• Apesar dos campos de armadura e da bobina
de excitação estarem com eixos magnéticos de-
fasados de 90o, existe um acoplamento magné-
tico devido a distribuição espacial destes cam-
pos;
• Há um aumento de densidade de fluxo em um
lado da sapata polar e um decréscimo no lado
oposto da mesma;
• Consequências:
¾ Desalinhamento da linha neutra.
¾ Distorção da onda de distribuição espa-
cial dos campos;
• Problemas:
¾ Faiscamento entre escova e lâminas
(tensão induzida na bobina em comu-
tação);
¾ Redução do fluxo médio polar;
¾ Possibilidade de “flashover” entre
lâminas.
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Reação de Armadura em Máquinas C.C.
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Reação de Armadura em Máquinas C.C.
Soluções Tecnológicas Utilizadas:

• Enrolamento de comutação ou
interpolos:
¾ Minimizar faiscamento através do
alinhamento automático da linha
neutra;

• Enrolamento de compensação:
¾ Minimizar a distorção de fluxo e
suas consequências;

• Atuações no processo de comutação:

¾ Defasamento de escovas;
¾ Linha neutra;
¾ Material das escovas;

• Efeitos da alimentação por conversores

estáticos
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Motor Excitação Independente
• Duas fontes independentes para campo e
armadura;
• Equivalente ao motor derivação se fonte
de armadura for de impedância interna
desprezível;

Va = E a + R a .I a ⇒ E a = K a .Φ.w r
Vf = R fw .I f ⇒ Φ = f {I f }
Te Va Ra
wr = − Te
Te = K a .Φ.I a ⇒ Ia = K a .Φ [K a .Φ ]2
K a .Φ
Va
wo = ⇒ velocidade básica
K a .Φ
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Motor Excitação Independente

Características:
• Queda de velocidade devido a
perda na resistência de armadura

Tensão de armadura variável Resistência de armadura variável

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Métodos de Partida e Frenagem de Motores C.C.

Critérios de Partida/Frenagem:
• Reduzir níveis de corrente na partida/frenagem evitando perturbações no
sistema elétrico;
• Garantir rapidez nos processos de partida/frenagem (produtividade);
• Conservação de energia: eficiência

Métodos de Partida:
• Partida Resistiva : inclusão de resistências na armadura
• Partida a Tensão de Armadura Variável

Métodos de Frenagem:
• Frenagem Dinâmica: inclusão de resistências na armadura
• Frenagem por Contra-corrente: inversão da fonte de alimentação
• Frenagem Regenerativa: a tensão de armadura variável
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Partida Resistiva de Motores C.C. Observação:

A partida sempre é feita com
S1 S2 S3 S4 campo pré-excitado em seu valor
máximo

wr =
Vanom
−
[R a + R ] I
R1 R2 R3 R4
K a .Φ nom [K a .Φ nom ]
a

Ia Característica natural
Iamax

Iamin

w1 w2 w3 w4 Wr
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Métodos de Partida e Frenagem a Tensão Variável
Características:
• Partida e frenagem a corrente constante;
• Pressupõe o uso de conversores estáticos;
• Frenagem regenerativa

Ia Característica natural
Ianom

Wr

-Ianom
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Frenagem Dinâmica de Motores C.C.
S1 S2 S3 S4

R1 R2 R3 R4

Ia Característica natural
w4 w3 w2 w1
Wr

-Iamin

-Iamax
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Frenagem por Contra-Corrente de Motores C.C.
S1 S2 S3
Característica natural
R1 R2 R3
-Vt
Ia

w3 w2 w1

-Iamin
-Iamax
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Métodos de Variação de Velocidade de Motores C.C.

Figuras de Mérito:
• Garantir capacidade de conjugado;
• Ampla faixa de variação de velocidade
(adequação ao processo);
• Conservação de energia: eficiência
wr =
Va
−
[Ra + R]
Ia
K a .Φ [K a .Φ ]

Métodos de Variação de Velocidade:

• Variação de Resistência de Armadura R
• Variação de Tensão de Armadura Va
• Variação de Tensão de Campo Φ
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Variação da Resistência de Armadura

wr =
Vanom
−
[Ra + R]
T
• Perda da capacidade de
conjugado
K a .Φ nom [K a .Φ nom ]2 e
• Perda de energia

Característica natural
0≤wr≤wrnom

Ia
Ianom

Característica da carga
Wr
w2 w1 wnom
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Variação da Tensão de Armadura
Va Ra Garantia de Capacidade
wr = − T de Conjugado
K a .Φ nom [K a .Φ nom ]2 e

Característica natural
Va6 Va5 Va4 Va3 Va2 Va1 Vanom

Ia
Ianom
0≤wr≤wrnom

Característica da carga
Wr
w2 w1 wnom
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Variação da Tensão de Campo
Vanom Ra • Enfraquecimento de campo
wr = − T • Limitado pela reação de armadura
K a .Φ [K a .Φ ]2 e

Φnom

Ia Φ1
Ianom
wr>wrnom
carga
Φ2

Wr
wnom w1 w2
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Operação a Conjugado Constante e Potência Constante
Conjugado Constante:
Características: 0≤wr≤wrnom: fluxo constante
• Limite Térmico: Ia = constante Va variável
• Limites Elétricos: Va = constante
Φ =mínimo Potência Constante:
wr > wrnom: fluxo variável
Va constante
Te

Te=cte
Wr

Ea.Ia=cte Ea.Ia=cte