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Acupuntura no tratamento tardio das sequelas de AVC isquêmico:

"uma interface da eletroestimulação"

ELENA GOMES FERREIRA RIBEIRO


Monografia apresentada ao CETN, para obtenção do título de
especialista em acupuntura - Campinas 2015.

1- Introdução

O Acidente Vascular Cerebral pode ser classificado em:


- Ataque aos órgãos internos, levando a comprometimento do nível de
consciência, e pode ser classificado em: tipo coma e tipo colapso.
- Ataque aos meridianos e colaterais (Jung Luo). Estes são mais
leves, representadas pela hemiplegia e paralisia facial.

Segundo MACIOCIA, 2009, p. 980, as causas do AVC no


entendimento da MTC, ou melhor, dizendo, a etiologia do Golpe de
Vento, pode ocorrer por quatro fatores etiológicos principais:

Sobrecarga de trabalho e tensão emocional - gera deficiência de Yin


do Rim, e esta com frequência gera deficiência de Yin do Fígado que
leva a quadro de subida de Yang do fígado (MACIOCIA, 2009, p. 980).

Dieta irregular e exercício físico excessivo - alimentos gordurosos,


laticínios e outros enfraquecem o Baço e gera Fleuma, predispondo à
obesidade. "A fleuma causa formigamento dos membros,
obscurecimentos mental, fala inarticulada ou afasia e língua inchada
com revestimento pegajoso". O mesmo ocorre quando a pratica de
exercício físico é excessiva (MACIOCIA, 2009, p. 980).

Atividade Sexual Excessiva e repouso inadequado - No homem


ambos enfraquecem a Essência do Rim levando a deficiência de
medula. A Medula fica fraca e não é capaz de nutrir o sangue e, pode
causar rigidez e dor nos membros. Uma das características deste
quadro é a língua púrpura (MACIOCIA, 2009, p. 980)

Esforço físico excessivo e repouso inadequado - excesso de esforço


físico enfraquece o Baço, que leva a uma deficiência de sangue nos
canais. Fatores externos interage com fatores internos causando
paralisia dos membros (MACIOCIA, 2009, p. 980).

2- Metodologia

Desenvolvendo uma base de fundamentação na Medicina Tradicional


Chinesa, a estratégia de trabalho esta dimensionada em três pontos:
Avaliar a manifestação da parestesia antes e depois do tratamento,
principalmente ao se expor em situações antes relatadas como andar
descalço, tomar banho frio e caminhar próximo à rede de alta tensão.

Verificar o efeito da eletroestimulação aplicada na área subcutânea do


couro cabeludo na recuperação de sequelas tardia em paciente
acometido por AVC Isquêmico, em fase crônica.

Aplicar a Escala de Índice de Barthel, considerando o escore da


avaliação física, bem como a aplicação dos 8 Critérios de MACIÓCIA,
anamnese e da manifestação do aspecto da língua e do pulso, valores
da pressão arterial, avaliados em cada sessão.

A pesquisa foi realizada com um paciente do sexo masculino, 58 anos


de idade. Como instrumento de investigação o pesquisador utilizou a
ficha clinica de atendimento (anexo A), que fora preenchida com as
informações referidas pelo paciente, em sala privada com maca e
travesseiro.

Ao paciente foi apresentado termo de consentimento livre e


esclarecido, colhido assinatura e explicando o procedimento bem
como a divulgação do estudo de caso e os resultados,
salvaguardando sua identidade.

O sujeito da pesquisa foi atendido uma vez por semana em sessões


de uma hora de duração, sendo realizada a anamnese, avaliado
Língua, Pulso e Pressão Arterial e submetido à acupuntura
escalpeana. Segundo MACIOCIA, 2009, p.994, "esta técnica
proporciona bons resultados se administrada no primeiro mês em que
tenha ocorrido Golpe de Vento".

1.4 Objetivo

Assim, a proposta desse estudo esta em descrever e avaliar os


possíveis efeitos dos recursos da Medicina Tradicional Chinesa,
especificamente a acupuntura escalpeana associada à
eletroestimulação, voltados para tratamento de sequelas tardias de
acidente vascular cerebral. Tratando-se de um estudo de caso e os
dados apresentados colhidos e analisados durante o tratamento
compreendido em dez sessões com atendimentos semanais.
Somando-se a técnica adotada, descrita nos referenciais
apresentados, compõe uma resposta às questões de saúde de como
propiciar formas de melhoramento na qualidade de vida do ser
humano.
A cada sessão de tratamento, os materiais utilizados foram: agulhas
descartáveis 30x40; álcool 70%, gel para divisão do cabelo facilitando
a visualização do trajeto a ser estimulado, gaze não estéril, bandeja,
ficha de avaliação, caixa coletora para artigos contaminados,
eletroestimulador para acupuntura modelo - EL 502 - NKL eletrônico
com tecnologia microprocessada. Foi programado para baixa
intensidade que sensibilizavam a área transcutânea acima
apresentada. A programação proposta foi de: tempo de aplicação
temporizador ajustado para 20(vinte) minutos; tempo de estimulação e
de repouso com ondas de 2Hz, alternando, em passos de 0,5 minutos.
A amplitude aplicada foi ajustada ao paciente, seguindo sempre sua
referência de sensibilidade, variando entre 25 a 50 do fundo de escala,
checando a cada 2 minutos.

As sessões aconteciam as terças-feiras - agendadas para o horário


das 16:00 às 17:00hs. Observava-se sempre relaxamento do paciente
quando submetido ao procedimento proposto.

A avaliação foi feita utilizando Escala de Barthel, sendo aplicada no


início do tratamento, após cinco sessões e ao final das dez sessões.

Figura 5 - Eletroestimulador modelo EL 502 - NKL

Eletroestimulador em funcionamento durante a sessão de


eletroestimulação através das agulhas de acupuntura, frequência de
2HZ, tempo 20 minutos, intervalo de 5segundos entre as ondas, três
canais para seis agulhas.

Figura 6 - Canais conectados nas agulhas alternando positivo e


negativo.

Etimologicamente, o termo acupuntura deriva do latim (acus = agulha);


punctura = puncionar). Dessa maneira, seu significado representa a
inserção de agulhas através da pele nos tecidos subjacentes em
profundidades diferenciadas e pontos estratégicos do corpo, com a
intenção de produzir efeitos terapêuticos (SOUZA, 2007).

GOWLAND et al (1993), apud HSING, WU TU, 2001, p.7) enfatizam a


necessidade do uso de escalas de medidas bem construídas,
validadas e confiáveis para a avaliação da eficácia de intervenções
terapêuticas.

MAHONEY; BARTHEL (1965), apud HSING, WU TU, 2001, p. 7


descrevem uma escala simples, denominada de índice de Barthel,
para avaliar a independência de doentes com distúrbio neuromuscular
ou musculoesquelético, ou seja, a sua capacidade de realizar, por si
só, as atividades de vida diária. A pontuação para cada item é
baseada no grau de dependência do paciente. O escore máximo é
dado pela somatória da pontuação de cada quesito, o que possibilitou
avaliar os ganhos pós-tratamento.

A escolha adequada do instrumento para avaliação certamente


depende do ambiente operacional e dos objetivos do estudo.
Entretanto, a seleção correta pressupõe conhecer formalmente os
resultados de validade e confiabilidade do instrumento em questão
(LITVOC, 2004. p. 17-35).

O Índice de Barthel é um instrumento amplamente usado no mundo


para a avaliação da independência funcional e mobilidade. Possibilita
mensurar a independência funcional e a mobilidade em doentes com
patologia crônica, indicando se estes necessitam de cuidados ou não.
Pode ser preenchido através da observação.

A Escala de Barthel foi apresentada ao paciente previamente. Sendo


explicada passo a passo, o mesmo demonstrou entendimento e optou
por responder as questões que foram lidas e registradas pelo
terapeuta.

No momento da aplicação da Escala de Barthel observou-se um


comportamento de reflexão profunda quando abordamos as atividades
rotineiras e mobilidade. Promovido o diálogo, o paciente expressou
profunda tristeza pelo ocorrido e lamentou o fato de ter sido curatelado
pela família, pois julga-se apto para quase todas as atividades de vida
diária-AVD's.

Tabela I -ESCALA DE BARTHEL- Início do Tratamento - 1ª. Sessão


em 30/09/2014

Tabela II - ESCALA DE BARTHEL - Meio de Tratamento - 5ª


Sessão em 28/10/2014

Tabela III - ESCALA DE BARTHEL - Final do Tratamento - 10ª


Sessão em 02/12/2014

Na primeira avaliação, o score foi de 95 pontos. O paciente referia


dificuldades para andar em áreas de escada e desnível nas calçadas.
Relatou que tem que prestar muita atenção, usar calçados
apropriados, pois reconhece seu grau de instabilidade que leva ao
desequilíbrio físico.
Na segunda avaliação, o paciente refere melhora geral, podendo
andar descalço e tomar banho frio sem sentir desconforto antes
relatado. O indicador da Escala de Karthel "escadas" não foi
alcançado à independência.

Na última avaliação observamos que o score apresentou-se alterado


atingindo o máximo de 100 pontos. Paciente referiu mais equilíbrio,
podendo realizar as atividades que antes não realizava como tomar
banhos frios, andar descalço e aproximar-se da rede elétrica de alta
tensão.

Relatou que já não sentia a contração muscular com tanta


intensidade.

3- Conclusão

O paciente relatou melhora significativa da parestesia, sendo a


aplicação da estimulação elétrica subcutânea eficaz, pois o
possibilitou realizar atividades como andar descalço, tomar banhos
frios e aproximar-se de rede elétrica de alta tensão, atividades estas
que não fazia até então.

No que se refere à habilidade motora fina este referiu não perceber


alteração.

Adaptado por profa. Brena Montanha.

Leia mais sobre esse assunto


em https://www.cetn.com.br/imprensa/acupuntura-no-tratamento-
tardio-das-sequelas-de-avc-isquemico-uma-interface-da/20160105-
142637-h083

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