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Energia Eólica

Unidade IV
A Turbina Eólica
Prof. Alexandro Vladno da Rocha

Julho / 2014
Unidade 4
A Turbina Eólica
Conteúdo
v  A conversão de energia
v  O Limite de Betz
v  Classificação das Turbinas Eólicas
v  Aerodinâmica de uma Turbina Eólica
v  Velocidade Relativa do Vento
A Conversão de Energia
v  A potência contida no vento é dada por:
1
P = ρ.A.v 3
2
v  Questão: Quanto de potência mecânica pode ser extraída do fluxo livre
de ar por um conversor de energia eólica (aerogerador)?
A Conversão de Energia
v  Pelo equação de continuidade de Bernoulli, a vazão em um fluido é
constante para diferentes pontos ao longo da vazão, para um fluido
sem viscosidade.
Q = A1.v1 = A2 .v2 [m 3 / s]
v  No caso do aerogerador, como V2<V1, resulta que A2 > A1, para Q =
constante.
A Conversão de Energia
v  A potência mecânica que o conversor extrai do fluxo de ar
corresponde à diferença entre as potências do fluxo antes e depois do
conversor:
1 1 1
Pmec = ρ A1v1 − ρ A2 v2 = ρ ( A1v13 − A2 v23 )[W ]
3 3

2 2 2

v  Como ρ.A1.v1 = ρ.A1.v2 = dm/dt = m’ = fluxo de massa de ar =


constante, podemos dizer que:
1 ' 2 2
Pmec = m ( v1 − v2 )[W ]
2
Onde:
P = Potência mecânica extraída do vento [W].
m’ = fluxo de massa de ar [Kg/s].

v  Dessa equação conclui-se que, em termos puramente formais, a


potência atingiria o seu valor máximo quando v2 for igual a zero.
Porém, este resultado não faz sentido fisicamente, pois implica em não
haver fluxo de ar através do aerogerador.
O Limite de Betz
v  Usando a lei de conservação de momento, a força que o ar exerce no
aerogerador pode ser expressa por:
F = m ' ( v1 − v2 ) [N ]
v  Essa força empurra a massa de ar em uma velocidade v presente no
plano do fluxo de ar na passagem pelo aerogerador. A potência
requerida para tal é:
Pmec = Fv = m ' ( v1 − v2 ) v
v  Logo,
1
Pmec = m ' ( v12 − v22 ) = m ' ( v1 − v2 ) v
2
v  Como,

! v1 + v2 $ 1
v =# & e m ' = ρ Av = ρ A ( v1 + v2 )
" 2 % 2
O Limite de Betz
v  Assim, a potência mecânica do aerogerador fica expressa por:

1! ( v1 + v2 ) $ 2
&. ( v1 − v2 ) [W ]
2
Pmec = # ρ.A.
2" 2 %
v  Rearranjando algebricamente a equação acima, teremos:

! v2 $! ! v2 $ $
2

#1+ &##1− # & &&


1 3
" v1 %" " v1 % %
Pmec = ρ.A.v1
2 2
v  Sendo,
! v2 $! ! v2 $ $
2

#1+ &##1− # & &&


" v1 %" " v1 % %
Cp =
2
v  Cp é denominado como “coeficiente de potência” ou eficiência do rotor.
Traduz a relação entre a potência mecânica do conversor e a potência
contida no vento não perturbado.
O Limite de Betz
v  O coeficiente de potência (Cp) depende da razão entre as velocidades v1 e v2.
Se a relação entre Cp e v2/v1 é plotada em um gráfico, verifica-se que Cp atinge
seu valor mínimo quando v2/v1 = 1/3.
v  Com v2/v1 = s = 1/3, o coeficiente de potência ideal torna-se:
Cp = 16/27 = 0,593

(1+ s) (1− s 2 )
Cp =
2

v2
s=
v1
Classificação das Turbinas Eólicas
v  Uma forma de classificar as turbinas eólicas é em termos do eixo ao redor do
qual as pás das turbinas giram.
v  Eixo horizontal (Horizontal Axis Wind Turbine – HAWT)
v  Eixo Vertical (Vertical Axis Wind Turbine – VAWT)

Eixo Horizontal Eixo Vertical

A – Upwind B – Downwind
Classificação das Turbinas Eólicas
v  Turbinas de Eixo Vertical
v  Vantagens
v  Não necessitam de controle de ajuste
para mantê-las na direção do vento (yaw
system)
v  Maquinário pesado (gerador, caixa de
engrenagens,...) pode ficar no solo, onde
facilita a manutenção
v  Desvantagens
v  Maior instabilidade
v  Ausência de controle para altas
velocidades
v  As pás ficam próximas ao solo, onde a
velocidade do vento é baixa
v  Incapacidade de partida própria
Classificação das Turbinas Eólicas
v  Turbinas de Eixo Vertical
v  Modelos

Darrieus Helicoidal
Savonius

Cochrane
H
Maglev
Classificação das Turbinas Eólicas
v  Comparativo
Rotor H Darrieus Horizontal
Perfil da pá Simples Complicado Complicado
Mecanismo de direção Não Não Sim
Possibilidade de mecanismo de passo Sim Não Sim
Torre Sim Não Sim
Cabos de sustentação Opcionais Sim Não
Ruído Baixo Moderado Alto
Área da pá Moderada Grande Pequena
Carga da pá Moderada Baixa Alta
Posição do gerador No solo No solo No alto da torre
Autoinicialização Não Não Sim
Interferência da torre Pequena Pequena Grande
Fundação Moderada Simples Externa
Estrutura global Simples Simples Complicada
Classificação das Turbinas Eólicas
v  Turbinas de Eixo Horizontal
v  Vantagens
v  A velocidade do rotor e a saída de potência são controladas
pelo controle do ângulo das pás
v  O formato das pás pode ser otimizado aerodinamicamente
v  Acesso a ventos de maiores velocidades devido à altura da
torre
v  Alta eficiência com as pás perpendiculares à direção do vento
v  Desvantagens
v  Dificuldade de instalação em altas torres
v  Dificuldade no transporte de equipamentos
v  Exigência de um sistema de controle para girar o rotor na
direção do vento
v  Construção complexa da torre para apoiar o peso da turbina
Aerodinâmica de uma Turbina Eólica
v  Força de arrasto é a força experimentada por um objeto, imerso em um fluxo
de ar, e que está alinhada com a direção do fluxo de ar.
v  Força de sustentação é a força experimentada por um objeto, imerso em um
fluxo de ar, e que está perpendicular a direção do fluxo de ar.
v  Ângulo de ataque é o ângulo que o objeto faz com a direção do fluxo de ar,
medido com relação a uma linha de referência (corda).
Aerodinâmica de uma Turbina Eólica
v  A linha que une as duas extremidades da pá (borda de fuga e de ataque),
comprimento da seção transversal da pá, é conhecida como linha de corda.
v  A face ou lado superior é conhecido como zona de pressão negativa ou sucção
e a face inferior como zona de pressão positiva.
v  Na figura, α representa o ângulo de ataque, formado entre a direção do vento
resultante e a linha de referência (linha de corda).
Aerodinâmica de uma Turbina Eólica
v  As características de arrasto e sustentação, medidas e determinadas em
túnel de vento, para cada ângulo de ataque do vento podem ser descritas
usando o coeficiente de arrasto (Ca) e sustentação (Cs) ou a razão entre
esses dois coeficientes (Cs/Ca).

Fa FS
Ca = CS =
0, 5ρ v 2 A 0, 5ρ v 2 A

Onde,
Ca = coeficiente de arrasto [admensional]
Cs = coeficiente de sustentação [admensional]
ρ = massa específica do ar [kg/m3]
A = área da pá (linha de corda x comprimento da pá)
[m]
V = velocidade do vento [m/s]
Fa = Força de arrasto [N]
Fs = Força de sustentação [N]
Velocidade Relativa do Vento
v  Uma vez que as pás começam a girar, o vento incidente resultante (Vres) passa a
ser o componente vetorial resultante do vento incidente, perpendicular ao plano de
rotação do rotor eólico (Vw), e o vento resistente (Vtan) ao movimento das pás,
paralelo ao plano de rotação;
v  O ângulo α que o vetor velocidade relativa faz com a linha de corda é o de ataque. O
ângulo β entre o plano de rotação e a corda do perfil aerodinâmico da pá é o de
passo;
v  α + β é o ângulo em que o vetor velocidade do vento resultante faz com o plano de
rotação. O plano de rotação em operação normal é mantido perpendicular à direção
do vento não perturbado.

α = ângulo de ataque (entre a velocidade resultante e a linha de corda)


β = ângulo de passo (entre o plano de rotação e a corda)
Velocidade Relativa do Vento
v  Na ponta da pá, a velocidade tangencial, velocidade de vento resistente, cuja direção
é perpendicular à direção do vento não perturbado, é calculada pela seguinte
expressão:
Vtan = ω.R
Onde:
Vtan = velocidade tangencial de ponta de pá em m/s
ω = velocidade angular da pá em rad/s
R = Raio da pá em metros
v  Para a geração de eletricidade é esperado que a velocidade tangencial de ponta de pá
seja de 5 a 10 vezes maior que a velocidade do vento não perturbado.
v  A razão entre a velocidade de ponta de pá e a velocidade do vento não
perturbado é denominada velocidade específica de ponta de pá, calculada pela
seguinte expressão:
ω .R
λ=
Vw
v  O melhor desempenho para a seção do aerofólio ocorre quando o ângulo de ataque é
mantido constante, isto é, a velocidade específica é mantida constante em seu valor
ótimo, o que significa que a velocidade de rotação da turbina poderia variar
diretamente com a velocidade do vento incidente (não perturbado).
Bibliografia
CUSTÓDIO, Ronaldo S. C. Energia Eólica para produção de energia
elétrica, Ed. Eletrobrás, Rio de Janeiro, 2009.
FADIGA, Eliane A. F. A. Energia Eólica. Barueri, SP, Ed. Manole, São
Paulo, 2011.
PINTO, Milton. Fundamentos de Energia Eólica. LTC, São Paulo,
2013.
HODGE, B. K. Alternative Energy System and Applications. John Wiley
& Sons, Danvers, MA, EUA, 2010.

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