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1. DAS PRELIMINARES
A) Da Justiça Gratuita
2. DOS FATOS
3. DO MÉRITO
A) Da Anotação no CTPS
B) Das Horas-Extras
A Reclamante afirma que trabalhava durante 14 horas por dia, com intervalo
de descanso de 2 horas, perfazendo 4 horas extras todos os dias.
C) Do DSR
Art. 6°, XVII: são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social: VIII - décimo
terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria; XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
menos, um terço a mais do que o salário normal.
A CLT em seu artigo 129, também assevera que “todo empregado terá direito
anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração”.
Sendo assim, requer o pagamento das férias proporcionais e 13°
proporcionais nos dois períodos em que manteve vínculo com a requerida.
Ademais, tendo em vista que deixou de considerar a projeção do aviso prévio
e a incidência das médias salariais, devendo esta ser condenada ao respectivo
E) D Aviso Prévio
A reclamada não adimpliu com as verbas salariais e rescisórias a que faz jus
a reclamante, devendo fazê-las até a primeira audiência, sob pena de incidência da
multa prevista no artigo 467 da CLT, bem como incide, no presente caso, a multa
prevista no art. 477 da CLT tendo em vista que a reclamada não pagou as verbas
rescisórias da reclamante no prazo previsto em Lei.
Deste modo, deve ser a reclamada condenada ao pagamento das multas
previstas nos artigos 477e 467 da CLT.
H) Do crime em tese
I) Encargos sociais
Por fim, a reclamada deve ser condenada a arcar com o pagamento dos
valores correspondentes as contribuições de IR e de Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, que serão descontadas dos créditos deferidos a reclamante, visto que
deixou de adimplir com as mesmas em tempo oportuno, impedindo, assim, que a
reclamante seja ainda mais prejudicada pela má-fé reclamada.
Trata-se de responsabilidade pela omissão, que gerará prejuízos na renda de
subsistência da reclamante, eis que se o pagamento das parcelas devidas tivesse
ocorrido em datas próprias, não haveria a incidência de descontos fiscais. Portanto,
ao considerar que a única responsável pela incidência tributária é a empresa ora
reclamada, que inadimpliu com o pagamento nos vencimentos, segundo a regra do
artigo 927 do Código Civil Brasileiro de 2002, impõe-se a esta o ônus de reparar o
prejuízo econômico que causou.
Dessa forma, requer a condenação da reclamada condenada a indenizar ou
arcar sozinha com o pagamento dos valores correspondentes a IR e INSS que serão
J) Do Dano Moral
4. DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
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MARCIO JOSÉ DA SILVA
OAB/MT nº 16.225