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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO TRABALHO

DA CIDADE MIRASSOL D’OESTE - MT

JOELMA LOPES ORTIZ, brasileira, divorciada, cozinheira, inscrita no CPF sob nº


012.958.121-69, portadora da carteira de identidade RG sob nº 1543746-9
SSP/MT, carteira de trabalho n° 429114 Série 00024-MT, residente e domiciliado
na Rua Durval Santa Luzia Lebre, s/nº, Bairro Jaraguá, na cidade de Porto
Esperidião - MT - CEP: 78.240-000. Neste ato representado por seus advogados
(Procuração em Anexo), com endereço profissional em nota de rodapé, com
fulcro no artigo 840, § 1º, CLT, bem como, com artigo 319 CPC , este, de aplicação
subsidiária ao processo do trabalho, conforme art. 769, CLT, Vem respeitosamente
a Vossa Excelência propor
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA PELO RITO ORDINÁRIO

em face de FAZENDA FLÓRIDA, CEI n° 50.015.039/1187, sediada na MT 265


Lenine Póvoas, Distrito de Vila Picada, na cidade de Porto Esperidião – MT, com
telefone 65-99961-6144.

1. DAS PRELIMINARES

A) Da Justiça Gratuita

Ante a declaração em anexo da Reclamante, conforme determina a


Súmula 463, I, TST, de que não pode demandar sem prejuízo do sustento próprio
e de sua família, requer à concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos
do artigo 790, § 3º da CLT E 98 do CPC.

Marcio José da Silva Tel.: 65. 9958-2877 / 9948-2877 | E-mail: advmarciojose@hotmail.com


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B) Do Reconhecimento do vínculo de emprego

Protesta, para os devidos fins que a reclamante mantinha vínculo de emprego


pois havia todos os elementos configuradores previstos nos artigos 2° e 3° da CLT,
quais sejam a subordinação jurídica, a onerosidade, a não eventualidade e
pessoalidade.
A reclamante não teve a sua CTPS assinada desde o início da relação de trabalho,
portanto, constata-se uma irregularidade praticada pela reclamada, que deverá
incorrer na multa prevista no art. 55 da Consolidação das Leis do Trabalho, por
infringir o preceituado no art. 13 e seus parágrafos do mesmo dispositivo legal.
Neste sentido se posiciona a jurisprudência:
FALTA DE ANOTAÇÃO DA CTPS. A irregularidade ou a falta de anotação do
contrato de trabalho na Carta de Ofício do trabalhador torna obrigatória a
comunicação aos órgãos públicos prejudicados e/ou responsáveis pelas
consequentes penalidades administrativas. (CEF-gestora do FGTS, DRT e INSS)
inclusive por iniciativa ex officio (RO 13485/96. Terceira Região. Relator: Juiz
Eduardo Augusto Lobato. DJ 31/01/1997).

Aduz-se, ainda, a norma protetiva do art. 9º da Consolidação das Leis do Trabalho,


que diz:
Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.

Neste contexto, a reclamada não cumpriu a legislação trabalhista vigente,


deixando de efetuar pagamento a que faz jus a reclamante, além de não anotar a sua
CTPS com data inicial do vínculo (data inicial), devendo ser condenada ao
apontamento, com os devidos reflexos em horas extras, aviso prévio, férias com 1/3
constitucional, 13º salário e FGTS com 40%. Além disso, a reclamada deverá
comprovar nos autos os recolhimentos previdenciários do período.

2. DOS FATOS

A Reclamante afirma que foi contratada pela Fazenda Flórida em 01 de


Fevereiro de 2015 na função de cozinheira recebendo proventos de 1 salário
mínimo mensal, onde laborou por 8 meses.

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Informa que trabalhava todos os dias das 05:00 horas as 11:00 e das 13:00
as 19:00, na cozinha da fazenda fazendo café, almoço e janta para os empregados.
Além disso limpava a sede da fazenda uma vez na semana, inclusive aos domingos e
feriados.
A funcionária tinha 1 dia de folga por mês na data do pagamento, apenas para
vir a cidade fazer compras para casa e pagar as contas pessoais.
Em 25 de novembro de 2016 foi contratada novamente para a mesma função
anteriormente exercida, recebendo proventos no valor de 1 salário mínimo mensal
e permaneceu na função até 16 de outubro de 2017, quando foi dispensada sem
aviso prévio.
Informa que nunca teve registro em carteira e que os pagamentos eram
depositados na conta do esposo e, que quando fora demitida foi obrigado a assinar
um documento de rescisão contratual, que não foi permitido tirar cópia depois de
assinado.

3. DO MÉRITO

A) Da Anotação no CTPS

O contrato de trabalho nunca fora anotado na CTPS da Reclamante.


Dessarte, deve a Fazenda ser condenada a proceder a anotação de todo o
vínculo empregatício (01/02/2015 A 30/09/2015 e 25/11/2016 A 31/10/2017,
na função de cozinheira, e salário de R$ 937,00) e, não o fazendo, que seja efetuado
pela Secretaria da Vara, como dispõe o artigo 39, § 1º e § 2º, da CLT, penalizando-
se o Reclamado nos termos legais.
No mais, registre-se que é um direito fundamental do trabalhador ver o
contrato de emprego registrado na CTPS, tanto assim o é que o art. 29, da CLT,
determina que o registro seja feito no exíguo prazo de 48 horas, após a admissão
do trabalhador.

B) Das Horas-Extras

A Reclamante afirma que trabalhava durante 14 horas por dia, com intervalo
de descanso de 2 horas, perfazendo 4 horas extras todos os dias.

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Assim, embora cumprindo o horário acima indicado, a reclamante não
percebeu os valores a título de horas extras ou repousos semanais remunerados e
feriados, contrariando todo o exposto na Consolidação das Leis do Trabalho e
da Constituição Federal a respeito. Por conta disso, a reclamante deverá ser
devidamente indenizado na totalidade dos trabalhos extraordinários prestados.
Deve ser respeitado os acréscimos de 50% e 100%, previstos em lei e
convenção coletiva para efeitos de horas extras.
Deste modo, deverá a reclamada ser condenada ao pagamento das horas
extras excedentes às 8ª diária ou 44 horas semanais, o que for mais benéfico para a
reclamante, devendo, de qualquer forma, serem apuradas em liquidação de
sentença, com os respectivos acréscimos consoante determinado em Lei e normas
coletivas, repercutindo em comissões, com os devidos reflexos em aviso prévio,
férias com 1/3 constitucional, 13º salário e FGTS com 40%.
Por isso, a reclamada deverá ser condenada ao pagamento de todas as horas
laboradas, com os acréscimos legais, conforme disposto em normas de trabalho
aplicáveis à espécie, CLT e Constituição Federal de 1988, além da indenização pelo
RSR, com reflexos em aviso prévio, férias com 1/3 constitucional, 13º salário e FGTS
com 40%.
Salienta-se que os pagamentos das horas extraordinárias laboradas deverão
integrar o salário da reclamante, eis que prestadas habitualmente, devendo ser
computadas para todos os efeitos legais, nos termos do contido na Súmula 172 do
TST: “Computa-se no cálculo do repouso remunerado as horas habitualmente
prestadas”.

C) Do DSR

A reclamante afirma que trabalhava todos os dias, inclusive domingos e


feriados.
A Constituição Federal veda o trabalho sem pelo menos um descanso
semanal, trata-se de um direito fundamental insculpido no XV, do art. 7º da Carta
Política.

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DOMINGOS E FERIADOS TRABALHADOS. O trabalho prestado em domingos e
feriados não compensados deve ser pago em dobro sem prejuízo da
remuneração relativa ao repouso semanal (Inteligência da Súmula 146 do
TST). (RO 0001036-84.2013.5.12.0027, SECRETARIA DA 3A TURMA, TRT12,
MARIA DE LOURDES LEIRIA, publicado no TRTSC/DOE em 15/10/2014)

Assim, por consequência de contas, as horas extraordinárias e, claro, o


adicional noturno, do domingo, deve ser pago em dobro.

Súmula nº 146 do TST


TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO (incorporada a
Orientação Jurisprudencial nº 93 da SBDI-1) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado,
deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso
semanal.

Deste modo, há que se calcular o montante devido relativamente aos


domingos indevidamente laborados e, assim, aplicar-se a dobra do valor para fins
de condenação.

D) 13° Proporcional e férias proporcionais

No primeiro vínculo de emprego foi dispensada sem receber nenhuma


rescisão contratual. A reclamada não efetuou o pagamento das parcelas de décimo
terceiro salário e férias com o acréscimo de 1/3 constitucional.
Segundo o que dispõe a Constituição Federal de 1988.

Art. 6°, XVII: são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social: VIII - décimo
terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria; XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
menos, um terço a mais do que o salário normal.

A CLT em seu artigo 129, também assevera que “todo empregado terá direito
anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração”.
Sendo assim, requer o pagamento das férias proporcionais e 13°
proporcionais nos dois períodos em que manteve vínculo com a requerida.
Ademais, tendo em vista que deixou de considerar a projeção do aviso prévio
e a incidência das médias salariais, devendo esta ser condenada ao respectivo

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pagamento. As respectivas parcelas deverão incidir reflexos em horas extras, aviso
prévio e FGTS com 40%.

E) D Aviso Prévio

A empregada foi dispensada sem aviso prévio.


A Lei 12.506, de 11 de outubro de 2011, dispõe que o aviso prévio terá uma
duração de 30 a 90 dias, dependendo do tempo de serviço do empregado na
empresa, o que deveria ter sido respeitado pela reclamada. Desde logo, requer a
condenação desta ao pagamento das respectivas diferenças. Nos termos da Lei
mencionada, todos os empregados terão, no mínimo, 30 dias durante o
primeiro ano de trabalho, somando a cada ano completo mais três dias,
conforme a tabela a seguir:
Tempo de Serviço Ano Completo - Aviso Prévio Dias
Até antes de 01 30 dias
01 33 dias
02 36 dias
03 39 dias
04 42 dias
05 45 dias
06 48 dias
07 51 dias
08 54 dias
09 57 dias
10 60 dias
11 63 dias
12 66 dias
13 69 dias
14 72 dias
15 75 dias
16 78 dias
17 81 dias
18 84 dias

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19 87 dias
20 90 dias

Dessa forma, considerando que a reclamada não efetuou o pagamento de forma


correta, requer o pagamento das diferenças de aviso prévio (considerando a incidência de
todas as parcelas variáveis que compõem a remuneração da reclamante) com reflexos em
horas extras, férias com 1/3 constitucional, 13º salário e FGTS com 40%.

F) Da Multa dos Artigos 467 e 477 § 6°

A reclamada não adimpliu com as verbas salariais e rescisórias a que faz jus
a reclamante, devendo fazê-las até a primeira audiência, sob pena de incidência da
multa prevista no artigo 467 da CLT, bem como incide, no presente caso, a multa
prevista no art. 477 da CLT tendo em vista que a reclamada não pagou as verbas
rescisórias da reclamante no prazo previsto em Lei.
Deste modo, deve ser a reclamada condenada ao pagamento das multas
previstas nos artigos 477e 467 da CLT.

G) Do FGTS e Multa dos 40 %

A Reclamante afirma que nunca teve anotações na carteira de trabalho.


O FGTS da reclamante não foi recolhido pela reclamada. Portanto, são
devidas as parcelas do Fundo de Garantia, do período do contrato de trabalho, sendo
que o cálculo desta verba deverá observar as datas próprias de recolhimento
estabelecidas pela Lei n.8036/1990, devendo haver a incidência da multa de 40%
(quarenta por cento) sobre o valor. Faz jus a reclamante, também, a incidência do
FGTS e multa de 40% (quarenta por cento) sobre as parcelas aqui postuladas e
deferidas e sobre as verbas rescisórias.
Destaca-se, por fim, que a reclamada não cumpriu o determinado pela Lei
n. 8036/90, bem como o Decreto n. 99684/90, que estabelece a obrigatoriedade
desta em comunicar, mensalmente, ao seu empregado, os valores recolhidos ao
FGTS e repassar-lhe a informação recebidas das instituições financeiras
depositárias sobre a conta vinculada.

H) Do crime em tese

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Durante todo o período laboral o empregador, ora Reclamado, não verteu
as contribuições de sua empregada para o INSS, assim sendo, há que se imputar o
crime de relação previdenciária que foi tipificado no art. 168-A, do Código
Penal Brasileiro.

Apropriação indébita previdenciária

Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as


contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal
ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela
Lei nº 9.983, de 2000)

Além do crime acima mencionado, o empregador incide, também, no art.


203 do mesmo diploma penal, pois, da maneira como se conduziu acabou por
frustrar, mediante fraude, direitos trabalhistas assegurados pela legislação do
trabalhador

I) Encargos sociais

Por fim, a reclamada deve ser condenada a arcar com o pagamento dos
valores correspondentes as contribuições de IR e de Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, que serão descontadas dos créditos deferidos a reclamante, visto que
deixou de adimplir com as mesmas em tempo oportuno, impedindo, assim, que a
reclamante seja ainda mais prejudicada pela má-fé reclamada.
Trata-se de responsabilidade pela omissão, que gerará prejuízos na renda de
subsistência da reclamante, eis que se o pagamento das parcelas devidas tivesse
ocorrido em datas próprias, não haveria a incidência de descontos fiscais. Portanto,
ao considerar que a única responsável pela incidência tributária é a empresa ora
reclamada, que inadimpliu com o pagamento nos vencimentos, segundo a regra do
artigo 927 do Código Civil Brasileiro de 2002, impõe-se a esta o ônus de reparar o
prejuízo econômico que causou.
Dessa forma, requer a condenação da reclamada condenada a indenizar ou
arcar sozinha com o pagamento dos valores correspondentes a IR e INSS que serão

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descontados dos créditos deferidos a reclamante, visto que deixou de adimplir as
mesmas em tempo oportuno.

J) Do Dano Moral

A Reclamada em momento algum preocupou com a Reclamante que


perfeitamente laborou no desempenho das funções para qual fora contratado. Fica
evidente o descaso da reclamada ao não pagar as devidas verbas indenizatórias
referentes à rescisão indireta do contrato de trabalho.
A conduta da ré é reprovável, pois a omissão no pagamento das verbas
trabalhistas de cunho alimentar está causando-lhe transtorno e sofrimento.
No caso, o dano moral causado ao trabalhador é presumível e decorre da
própria omissão ora relatada assegura o direito à reparação pecuniária que deve ser
paga pela ré ao autor.
Levando-se em conta critério objetivos e subjetivos acerca da fixação do
quantum indenizatório, especialmente diante do poder econômico da ré, vez que o
valor a ser arbitrado deve servir de desestímulo ao ilícito por ela praticado, pede-se
que seja deferida indenização de dano moral em montante não inferior a R$
30.000,00.

K) Juros e Correção Monetária

O Reclamante requer a incidência de juros a partir da data do ajuizamento da


ação, nos termos do artigo 883 da CLT e correção monetária na forma da Lei.

4. DOS PEDIDOS

Ante ao exposto, o recebimento da Reclamação Trabalhista com a


condenação da Reclamada até o término do pacto laboral nas seguintes verbas
com natureza indenizatória e salarial:
I) Benefícios da Justiça gratuita, pois o Reclamante não possui meios
para arcar com as despesas processuais, sem prejuízo de seu sustento
e de sua família, conforme Artigo 98 do CPC/2015;

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II) Que seja reconhecido o vínculo de emprego entre a reclamante e a
reclamada, nos períodos de 01/02/2015 a 01/10/2015 e
25/11/2016 a 16/10/2017, com a devida anotação na CTPS da
reclamante, com os devidos reflexos em horas extras, aviso prévio,
férias com 1/3 constitucional, 13º salário e FGTS com 40%, o que se
requer;
III) Requer o pagamento das horas extras, em virtude do
descumprimento dos incisos IV da Súmula 85 do TST, acrescidas do
correspondente adicional de 55% nos dias úteis e de 100 % nos
domingos e feriados, durante o período do pacto laboral, bem como
os DSR (Descanso Semanal Remunerado), com os devidos reflexos
em aviso prévio, férias com 1/3 constitucional, 13º salário e FGTS com
40%;
IV) Pagamento do aviso prévio indenizado nos moldes do art. 487 da
CLT;
V) Pagamento da multa prevista no § 8º, do art. 477 da CLT, e, em não
sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja
aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção
monetária e juros moratórios.
VI) A efetuar o depósito, ou sua conversão em pagamento, do FGTS não
recolhido durante toda a contratualidade, bem como a multa referente ao
artigo 9º de 40% e a do artigo 22 da Lei n.8.036/90, ante a despedida
imotivada pelo não recolhimento (com atualização pelo FADT) e o
pagamento sobre todas as verbas a serem deferidas.
VII) Pagamento dos reflexos das referidas horas extras e adicionais: 1º)
recolhimento das contribuições previdenciárias (INSS); 2º)
realização dos depósitos fundiários (contribuição mensal); 3º)
gratificação natalina integral e proporcional; 4º) férias integrais e
proporcionais acrescidas de 1/3; 5º) DSRs.
VIII) A condenação da reclamada ao pagamento dos juros e
correções monetárias;

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IX) A expedição das guias para da entrada no seguro desemprego, na
Caixa Econômica Federal.

5. DOS REQUERIMENTOS FINAIS

a) Requer-se a citação/notificação da Reclamada no endereço indicado para,


querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia e consequente confissão.
b) Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito,
inclusive testemunhais, bem como o depoimento pessoal das Reclamadas ou seus
prepostos legalmente constituídos;
c) Dar-se a causa o valor de R$ 50.000,00.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Mirassol D’Oeste – MT, 31 de outubro de 2017.

__________________________
MARCIO JOSÉ DA SILVA
OAB/MT nº 16.225

ROL DE TESTEMUNHAS: que comparecerão à audiência independentemente de


intimação.

1. Odir Mendes, residente e domiciliado na Comunidade


Acorizal, Município de Porto Esperidião - MT.
2. Aparecido Siqueira dos Reis, residente e domiciliado na
Comunidade Acorizal, Município de Porto Esperidião - MT.
3. Catarina Cesário Leite, residente e domiciliado na
Comunidade Acorizal, Município de Porto Esperidião - MT

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