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Introdução ao Direito Econômico

EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Estado Democrático de Direito
Formas de Posicionamento Econômico do Estado
a) Estado liberal
b) Estado intervencionista econômico
c) Estado intervencionista social
d) Estado intervencionista Socialista
e) Estado Regulador
Panorama Brasileiro
Carta Imperial do Brasil, de 1824
Carta Republicana de 1891
Constituição de 1934
Constituição de 1937
Constituição de 1946
Constituição de 1967 e EC/69
CF/1988
CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO
OBJETO
SUJEITOS DO DIREITO ECONÔMICO
POLÍTICA ECONÔMICA
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA E FONTES
PRINCÍPIOS REGENTES DO DIREITO ECONÔMICO
Economicidade
Eficiência
Generalidade

Concurso não se faz para passar, mas até passar. Porrada na preguiça! A fila anda e a catraca seleciona. É nóis, playboy!!!

 queda do Estado absolutista marcou
o fim dos regimes autoritários monárquicos
europeus, que tinham como característica
principal a concentração de poderes no soberano,
sem separação da esfera de domínio público e
privado.

Com os valores emergentes, começou a se


ESTADO formar a democracia regulada pelo direito. Os
DEMOCRÁTICO DE principais valores a se apontar são:
DIREITO

EVOLUÇÃO
HISTÓRICA (a) Constituição de uma autoridade
política;
(b) Contenção da autoridade política;
(c) Representação dos interesses da
sociedade;
(d) Pluralismo Social e justiça distributiva;
Figura 1 - Luís XIV da França, o Rei Sol.
(e) Estruturação do Estado, do Poder e seu Pintura de Hyacinthe Rigaud (1701).
exercício e dos direitos por intermédio de lei.
FORMAS DE
POSICIONAMENTO
É a forma de participação do Estado nas atividades de cunho econômico,
ECONÔMICO DO
ESTADO 1
desenvolvida em seu respectivo território.

1
Sistema econômico é a forma adotada por um Estado no que se refere à propriedade dos fatores de produção e distribuição do produto
do trabalho. Pode também ser conceituado como um conjunto coerente de instituições jurídicas e sociais, no seio das quais são postos em ação, a
fim de assegurar a realização do equilíbrio econômico, certos meios técnicos organizados na junção de certos móveis dominantes.
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Baseia-se no liberalismo2, que se assenta no


respeito do Estado ao pleno exercício dos direitos e
garantias por parte de seus respectivos indivíduos;

Sua principal manifestação econômica é o


postulado da livre iniciativa, da liberdade contratual e da
a) Estado liberal liberdade de mercado (nesse último, o sistema
econômico fica sujeito à autorregulação, não sofrendo
qualquer influência ou interferência estatal).

Tem fortes bases em Adam Smith3, que defendia


que a mão invisível do mercado4 seria suficiente para lhe
dar equilíbrio;
O Estado atua com o fito de se garantir o exercício racional das liberdades individuais;
(logo, é espécie de Estado liberal mitigado).

Essa forma de posicionamento foi muito


influenciada por John Maynard Keynes, tendo como
exemplo prático o New Deal;

b) Estado
intervencionista OBS.: O New Deal (em português,
econômico  novo acordo ou novo trato) foi o nome
dado à série de programas
implementados nos Estados Unidos entre
1933 e 1937, sob o governo do Presidente
Franklin Delano Roosevelt, com o
objetivo de recuperar e reformar a
economia norte-americana, e assistir os
prejudicados pela Grande Depressão.

2
Doutrina baseada na defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas
do poder estatal.
3
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a
causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar
que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente) pelo seu próprio interesse (self-interest),
promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
4
Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smith em A Riqueza das Nações para descrever como, numa economia de mercado, apesar da
inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma
"mão invisível" que orientasse a economia. A "mão invisível" a qual o filósofo iluminista mencionava fazia menção ao que hoje chamamos de "oferta e procura".
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A finalidade das intervenções estatais é garantir que sejam efetivadas políticas de caráter
assistencialista na sociedade, para prover os notadamente hipossuficientes em suas necessidades
básicas.

Também é conhecido como


estado de bem estar social ou Estado
Providência.

c) Estado Ele busca mitigar os efeitos


intervencionista naturalmente excludentes da economia
social  capitalista sobre as classes sociais mais
desfavorecidas. Sua implantação tem
início na primeira metade do século XX,
tendo como expoente a Constituição
Mexicana de 1917.

Essa forma é muito criticada em função do grande déficit que costuma gerar nas contas
públicas, uma vez que o Estado assume obrigações acima de suas capacidades. No plano jurídico,
fundamenta-se no princípio da solidariedade;
Forma intervencionista máxima
do Estado, uma vez que ele adota uma
política econômica planificada, baseada
na valorização do coletivo sobre o
individual e se apropriando dos meios de
produção;
d) Estado
intervencionista
Socialista 

Modelo que busca um retorno aos ideais liberais sem, contudo, abandonar a necessidade
de sociabilidade dos bens essenciais, a fim de se garantir a dignidade humana.

e) Estado
No plano jurídico, fundamenta-se no princípio da subsidiariedade, já que o Estado
Regulador 
somente atuará nas áreas em que a iniciativa privada, por si só, não consiga ou não se interesse
por atingir as metas sociais de realização do interesse coletivo.
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PANORAMA BRASILEIRO
Carta Imperial Inspirada no momento do Estado Liberal, estabeleceu apenas o direito à
do Brasil, de propriedade material e intelectual e o livre exercício da atividade profissional, desde que
1824 não atentasse aos costumes públicos;
Carta
Republicana de Acrescentou a liberdade de associação previstos na antiga Constituição;
1891
Foi a primeira a prever uma ordem econômica e social em seu texto. Foi
Constituição de influenciada pela constituição alemã de 1919 e previu princípios de justiça social e
1934 dignidade da pessoa humana.
Transforma-se em Estado Intervencionista Social.
Influenciada pela Constituição polonesa de 1935, intensificou a intervenção do
Constituição de
Estado na economia, com a nacionalização e monopólio de diversas atividades
1937
econômicas e concentração de poderes do Executivo.
Previu regras acerca da ordem econômica.

Constituição de Novidades: busca de equilíbrio entre a iniciativa privada com o estímulo estatal
1946 (ex: propriedade privada condicionada ao bem-estar social; monopólio de diversas
atividades econômicas e subordinação dos direitos individuais aos interesses da
coletividade).
Não trouxeram previsão expressa acerca da atividade econômica. Contudo,
manteve os institutos da desapropriação por interesse social, reforma agrária e positivou
Constituição de o principio da função social da propriedade na ordem econômica.
1967 e EC/69
A EC/69 acrescentou o princípio da justiça social às previsões da carta de 1967.
Traz diversas previsões acerca da atividade econômica e prevê a intervenção
indireta do Estado na ordem econômica e excepcionalmente, somente nas hipóteses
previstas constitucionalmente, a atuação direta. Reside aqui a atuação como Estado
CF/1988 regulador e não mais atuante direto na ordem econômica. Eis os princípios que devem
nortear a ordem econômica:
a) valorização do trabalho humano; b) livre-iniciativa; c) existência digna e, por
fim, justiça social.
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Conceito restrito: intervenção do estado no domínio econômico.


Conceito amplo: regulação das relações humanas propriamente econômicas, englobando outros
ramos do Direito.
A rigor, o direito econômico não seria nem direito privado, nem público,
caracterizando-se como uma espécie de direito de síntese de princípios desses dois
grandes ramos jurídicos
Washington Peluso Albino de Souza conceitua-o como "o ramo do Direito que tem por objeto a
juridicização, ou seja, o tratamento jurídico da política econômica e por sujeito, o agente que dela
participe. É o conjunto de normas de conteúdo econômico que assegura a defesa e harmonia dos
interesses individuais e coletivos, de acordo com a ideologia adotada na ordem jurídica. Para tanto,
utiliza-se do princípio da economicidade" (Primeiras Linhas de Direito Econômico. São Paulo: RT, 2003, p.
23).
“Trata-se do ramo do Direito Público
que disciplina a condução da vida
econômica do país, tendo como finalidade o
estudo, o disciplinamento e a harmonização
CONCEITO DE
das relações jurídicas entre os entes
DIREITO
públicos e os agentes privados, detentores
ECONÔMICO
dos fatores de produção, nos limites
estabelecidos para a intervenção do Estado
na ordem econômica” (Leonardo Vizeu).
Direito Econômico
não se confunde com a
Economia, já que esta é a
ciência que visa a estudar a
forma pela qual os
indivíduos e a sociedade
interagem com os fatores de
produção, tanto de um
ponto de vista
microeconômico quanto
macroeconômico.
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Ele objetiva, primordialmente:


a) A organização da economia, definindo juridicamente o sistema e o regime econômicos a serem
adotados pelo Estado;
b) A condução ou controle superior da economia pelo Estado, uma vez que estabelece o regime
das relações ou equilíbrio de poderes entre o Estado e os detentores dos fatores de produção e
entre estes;
c) O disciplinamento dos centros de decisão econômica não estatais.
OBS.: Assim sendo, o Direito Econômico terá por objeto "as normas que
disciplinam a intervenção do Estado na economia", ou seja, "compreende os temas
relativos à intervenção do Estado na economia, às normas disciplinares de políticas
econômicas e ao direito da concorrência (direito econômico concorrencial)" (Lafayette,
pp. 28-29).
Quanto às atividades, pode-se dizer que são objeto do direito econômico as
OBJETO seguintes:
exploração direta da atividade econômica pelo Estado,
monopólios estatais,
serviços públicos delegados à iniciativa privada (D. regulatório),
políticas de incentivo à atividade econômica privada,
defesa da concorrência (D. concorrencial),
planejamento econômico.
Na verdade, deve-se entender que o Direito Econômico tem a função juridificante, já que busca
ordenar a ordem jurídico-econômica de forma a garantir o bem-estar social, precipuamente.
Há de se lembrar que o Estado cumpre sua função através de políticas públicas, ou seja, o Estado
governa através de mecanismos jurídicos – a lei – que materializa a política econômica.
Assim, é o Estado que tem competência para fixar, determinar, estipular e executar políticas
econômicas5.

5
A política econômica consiste no conjunto de ações governamentais que são planejadas para atingir determinadas finalidades relacionadas
com a situação econômica de um país, uma região ou um conjunto de países.
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Os sujeitos do Direito Econômico são denominados de agentes econômicos. A ideia de agente


econômico vai além dos tradicionais conceitos de sujeito de direito de ramos mais convencionais do
Direito, a exemplo do tratamento da antiga Lei n° 8.884/94 e atual Lei nº 12.529/11.

Podemos elencar os sujeitos do Direito Econômico:

1- O Estado: não é agente econômico propriamente. Também é considerado sujeito de direito


econômico porque é responsável pela edição das normas que materializam a política econômica e porque
pode intervir no domínio econômico de diversas maneiras.
SUJEITOS DO
DIREITO
ECONÔMICO 2- Os indivíduos, na sua manifestação trabalho e consumidor de bens ou serviços.

3- As empresas, enquanto unidades de produção de bens e serviços e também enquanto


consumidoras.

4- A coletividade, que representa sujeitos indetermináveis ou indeterminados de direito, titulares


de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.

5- Órgãos internacionais ou comunitários.


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POLÍTICA ECONÔMICA
A política econômica é uma decorrência da necessidade do Estado e da sociedade de traçarem as diretrizes
fundamentais da economia COM VISTAS À REALIZAÇÃO DE CERTOS OBJETIVOS, como, por exemplo, a estabilidade
econômica, o desenvolvimento ou crescimento econômico.
Esses objetivos são traçados pela Constituição, que faz as opções políticas fundamentais, elencados nos
princípios do art. 170, onde há um conjunto de escolhas fundamentais relativas à ordem econômica.
A política econômica realiza-se em um sistema econômico já existente, liberal ou socialista, de modo que possa
operar alterações no sistema econômico, adaptando-o, com o escopo de atingir os fins escolhidos pelo Estado.
Ademais, ela pode variar de acordo com as necessidades da época e do contexto social. Assim é que se constata
a evolução histórica da política econômica.
A política econômica surge com as opções políticas que o constituinte adotou e materializa-se por meio de
disposições legais.
A política econômica é constituída pelo conjunto de intervenções dos poderes públicos na economia,
caracterizadas por uma escala de prioridades dos objetivos a alcançar e pela seleção dos instrumentos coerentes para
os atingir.
Permite beneficiar do conhecimento teórico para influenciar a realidade econômica e, sobre muitos aspectos,
o próprio desenvolvimento da sociedade e sobretudo sobre as forças produtivas.
A política econômica pode caracterizar-se por uma perspectiva de curto prazo e denomina-se então por política
conjuntural ou caracterizar-se por efeitos que se fazem sentir a médio ou longo prazo através duma política estrutural.
De resto, há necessidade de articular a política conjuntural com a política estrutural, de modo que as políticas
conjunturais sejam meios para se lograr êxito na política estrutural.

A política econômica desempenha uma função normativa no tocante à situação econômica. O caráter, a
orientação social e a extensão da influência que a política econômica exerce são na sua totalidade determinadas pelo
regime político-social e pelas leis objetivas do seu desenvolvimento.
Tais objetivos podem resumir-se a partir das três funções do Estado:
a função de atribuição, com o fim de criar condições favoráveis ao crescimento e ao desenvolvimento
econômicos;
a função de redistribuição, a incidir sobre a repartição dos rendimentos, justificada por um interesse que
deveria ser coletivo;
a função de estabilização que tem a ver com a regulação conjuntural da atividade econômica.
Por vezes, os objetivos pretendidos são contraditórios, estão sujeitos a restrições que impedem de os levar à
prática ou dependem de condições históricas favoráveis à sua concretização.
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Dispõe a Constituição: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA E
FONTES
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Possui expressa previsão no caput do art. 170 da CR/88.

Ela significa que o Estado deve focar suas políticas públicas de planejamento
ECONOMICIDADE para a ordem econômica em atividades economicamente viáveis, tanto a curto quanto
a médio e longo prazo, garantindo, assim, o desenvolvimento econômico sustentável
e racional do país.
PRINCÍPIOS
REGENTES DO o Estado, ao estabelecer suas políticas públicas, deve pautar sua conduta com
DIREITO o fim de viabilizar e maximizar a produção de resultados da atividade econômica,
ECONÔMICO EFICIÊNCIA conjugando os interesses privados dos agentes econômicos com os interesses da
sociedade.

Busca conferir às normas de Direito Econômico alto grau de generalidade e


abstração, ampliando seu campo de incidência ao máximo, a fim de permitir sua
GENERALIDADE aplicação a todos os agentes econômicos e às constantes e dinâmicas modificações
mercadológicas.

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