Ef=tensão em vazio, produzida pela excitação Fj, requerida para manter a
tensão nominal V nos terminais da máquina em plena carga, sob fator de potência especificado, em geral unitário ou 0,8 indutivo.
Salvo o caso de máquinas de pequena potência, em geral a queda ômica r*I
pouco influi sobre a diferença (Ef-V) e, portanto, pouco influi sobre a regulação, podemos afirmar que a regulação dependerá, principalmente:
a) Do valor da reatância síncrona da maquina e,
b) Do fator de potência da carga.
5.8 MÁQUINA SINCRONA EM BARRAMENTE INFINITO
Uma das condições mais frequentes de funcionamento de máquina síncrona
é a de operação em paralelo com os demais geradores que alimentam um grande sistema de potência. Neste caso, é razoável admitir-se a constância de tensão V e da frequência f em seus terminais, independentemente de variações impostas à sua excitação e ao conjugado aplicado ao seu eixo. Essa constância de V e de f é garantida pelos reguladores automáticos dos demais geradores e respectivas turbinas ou motores. Ainda uma vez, vamos considerar um sistema trifásico equilibrado, de modo que a tensão no barramento onde o alternador se encontra ligado, ou vai ser ligado, possam ser representadas pelos três fasores da fig 5.2: Va, Vb e Vc. 5.8.1 LIGAÇÃO DE MAQUINA SINCRONA A BARRAMENTO INFINITO
Consideremos a máquina síncrona MS da figura 5.13 a ser ligada ao sistema
S que matém V e f constantes em seus terminais A, B e C. Obviamente, para ligarmos a máquina síncrona ao sistema, primeiro devemos acioná-la sob rotação n=flp, onde p é o numero de seus pares de pólos e f é a frequência do sistema. Depois, devemos excita-la até obter tensões Efa Efb e Efc entre terminais, com o mesmo valor eficaz das tensões Va Vb e Vc do sistema. Em seguida, devemos sincronizar a máquina com o sistema.
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O ângulo eléctrico que traduz o esfasamento entre a tensão nos terminais da máquina e a força electromotriz interna designa-se por ângulo de carga da máquina (δ)