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Arquivo de impressão gerado em 30/09/2015 15:30:55 de uso exclusivo de FFA ARQ E URB LTDA [02.022.

279/0001-30]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16416
Primeira edição
06.08.2015

Válida a partir de
06.09.2015
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Pavimentos permeáveis de concreto —


Requisitos e procedimentos
Pervious concrete pavement — Requirements and procedures
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ICS 91.100.10; 91.100.30 ISBN 978-85-07-05719-2

Número de referência
ABNT NBR 16416:2015
25 páginas

© ABNT 2015
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ABNT NBR 16416:2015

Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Tipologia de revestimentos................................................................................................6
4.1 Revestimento de pavimento intertravado permeável......................................................6
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4.1.1 Revestimento peças de concreto com juntas alargadas................................................6


4.1.2 Revestimento de peças de concreto com áreas vazadas...............................................6
4.1.3 Revestimento de peças de concreto permeável..............................................................7
4.2 Revestimento de pavimento de placas de concreto permeável.....................................7
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4.3 Revestimento de pavimento de concreto permeável......................................................7


5 Sistema de infiltração.........................................................................................................8
5.1 Infiltração total.....................................................................................................................8
5.2 Infiltração parcial.................................................................................................................8
5.3 Sem infiltração.....................................................................................................................9
6 Requisitos............................................................................................................................9
6.1 Considerações.....................................................................................................................9
6.2 Requisitos gerais de projeto..............................................................................................9
6.3 Requisitos da camada de sub-base e/ou base...............................................................10
6.4 Requisito da camada de assentamento.......................................................................... 11
6.5 Requisitos do material de rejuntamento.........................................................................12
6.6 Requisitos para juntas alargadas ou áreas vazadas.....................................................13
6.7 Requisitos do revestimento.............................................................................................13
6.7.1 Coeficiente de permeabilidade........................................................................................14
6.7.2 Resistência mecânica e espessura mínima....................................................................14
6.7.3 Resistência à tração na flexão do concreto permeável moldado no local..................15
6.7.4 Massa específica do concreto moldado no local...........................................................16
6.7.5 Inspeção visual e avaliação dimensional das peças ou placas de concreto..............16
7 Amostragem durante a execução do pavimento...........................................................16
8 Execução............................................................................................................................17
9 Inspeção final e liberação ao tráfego..............................................................................17
10 Manutenção.......................................................................................................................18
11 Limpeza..............................................................................................................................18
Anexo A (normativo) Determinação do coeficiente de permeabilidade
de pavimento permeável..................................................................................................19
A.1 Introdução..........................................................................................................................19
A.2 Equipamentos....................................................................................................................19
A.3 Lote de ensaio...................................................................................................................19
A.4 Procedimento....................................................................................................................20
A.5 Cálculo...............................................................................................................................21
A.6 Apresentação dos resultados..........................................................................................21

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Anexo B (informativo) Dimensionamento hidráulico das camadas de base e/ou sub-base........22


B.1 Introdução..........................................................................................................................22
B.2 Tipo de infiltração.............................................................................................................22
B.3 Dimensionamento da base...............................................................................................22
B.4 Coeficiente de permeabilidade do solo...........................................................................23
B.5 Precipitação e período de retorno...................................................................................24
Bibliografia..........................................................................................................................................25
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Figuras
Figura 1 – Pavimento com revestimento constituído por peças de concreto com juntas
alargadas..............................................................................................................................6
Figura 2 – Pavimento com revestimento constituído por peças de concreto com áreas
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vazadas................................................................................................................................6
Figura 3 – Pavimento com revestimento constituído por peças de concreto permeável.............7
Figura 4 – Pavimento com revestimento constituído por placas de concreto permeável............7
Figura 5 – Pavimento revestido com concreto permeável moldado no local................................7
Figura 6 – Exemplo de sistema de pavimento permeável com infiltração total.............................8
Figura 7 – Exemplo de sistema de pavimento permeável com infiltração parcial.........................8
Figura 8 – Exemplo de sistema de pavimento permeável sem infiltração.....................................9
Figura 9 – Exemplo para verificação da área de percolação da junta alargada...........................13
Figura B.1 – Parâmetros de projeto para o dimensionamento da camada de base....................23

Tabelas
Tabela 1 – Especificação para o material de sub-base e/ou base.................................................10
Tabela 2 – Distribuição granulométrica recomendada para o material de sub-base
e/ou base............................................................................................................................ 11
Tabela 3 – Especificação para o material de assentamento.......................................................... 11
Tabela 4 – Distribuição granulométrica recomendada para o material de assentamento..........12
Tabela 5 – Especificação do material de rejuntamento..................................................................12
Tabela 6 – Distribuição granulométrica recomendada para o material de rejuntamento............12
Tabela 7 – Determinação do coeficiente de permeabilidade..........................................................14
Tabela 8 – Resistência mecânica e espessura mínima do revestimento permeável...................15
Tabela 9 – Amostragem mínima para ensaio em campo................................................................17
Tabela A.1 – Determinação da massa de água para ensaio...........................................................20
Tabela B.1 – Tipo de infiltração do pavimento em função das condições locais........................22
Tabela B.2 – Valores típicos de coeficiente de permeabilidade.....................................................24

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ABNT NBR 16416:2015

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16416 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Pavimentos Permeáveis de Concreto (CE-018:600.010).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 26.03.2015 a 26.05.2015, com o
número de Projeto 018:600.010-001.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements to the design, specification, implementation and
maintenance of permeable concrete pavements built with interlocking units, concrete slabs or concrete
pavement cast on site.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16416:2015

Pavimentos permeáveis de concreto — Requisitos e procedimentos

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis ao projeto, especificação, execução e manu-
tenção de pavimentos permeáveis de concreto, construídos com revestimentos de peças de concreto
intertravadas, placas de concreto ou pavimento de concreto moldado no local.
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2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
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rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7212, Execução de concreto dosado em central − Procedimento

ABNT NBR 9778, Argamassa e concreto endurecidos − Determinação da absorção de água, índice
de vazios e massa específica

ABNT NBR 9781, Peças de concreto para pavimentação − Especificação e métodos de ensaio

ABNT NBR 9833, Concreto fresco  − Determinação da massa específica, do rendimento e do teor
de ar pelo método gravimétrico

ABNT NBR 9895, Solo − Índice de suporte califórnia − Método de ensaio

ABNT NBR 12142, Concreto − Determinação da resistência à tração na flexão de corpos de prova
prismáticos

ABNT NBR 13292, Solo − Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos granulares à carga
constante − Método de ensaio

ABNT NBR 14545, Solo − Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos argilosos a carga
variável

ABNT NBR 15805, Placa de concreto para piso − Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR NM 45, Agregados − Determinação da massa unitária e do volume de vazios

ABNT NBR NM 46, Agregados − Determinação do material fino que passa através da peneira 75 um,
por lavagem

ABNT NBR NM 47, Concreto − Determinação do teor de ar em concreto fresco − Método pressométrico

ABNT NBR NM 51, Agregado graúdo − Ensaio de abrasão “Los Ángeles”

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ABNT NBR 16416:2015

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
pavimento
estrutura construída após a terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente, em seu
conjunto a:
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—— resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos dos veículos

—— melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança

—— resistir aos esforços horizontais que nela atuam tornando mais durável a superfície de
rolamento
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3.2
tráfego de pedestres
corresponde ao uso exclusivo do pavimento por pedestres, sendo vetada a passagem de qualquer
veículo automotor
3.3
tráfego leve
solicitação do pavimento ao tráfego preferencial de veículos leves, como ciclomotor, motoneta,
motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel, utilitário, caminhonete e camioneta, com volume diário
médio (VDM) de até 400, podendo existir ocasionalmente o tráfego de ônibus e caminhões em número
não superior a um VDM de 20
3.4
pavimento permeável
pavimento que atende simultaneamente às solicitações de esforços mecânicos e condições de
rolamento e cuja estrutura permite a percolação e/ou o acúmulo temporário de água, diminuindo o
escoamento superficial, sem causar dano à sua estrutura
3.5
estrutura permeável
combinação das camadas de sub-base permeável, base permeável, camada de assentamento
permeável (quando for o caso) e revestimento permeável, dimensionada para suportar o carregamento
do tráfego, distribuir os esforços no subleito e permitir a percolação de água

3.6
base permeável
camada constituída de materiais de granulometria aberta, destinada a resistir e distribuir os esforços
aos quais o pavimento estará submetido e que permite a percolação e/ou o acúmulo temporário
de água e sobre a qual se constrói um revestimento permeável
3.7
sub-base permeável
camada constituída de materiais de granulometria aberta, utilizada como reforço do subleito ou
camada complementar à base
3.8
subleito
terreno de fundação do pavimento

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ABNT NBR 16416:2015

3.9
granulometria aberta
agregados com predominância de um mesmo tamanho de partícula, que não contêm finos ou
contêm uma pequena quantidade de finos, resultando após a compactação em um índice de vazios
relativamente grande

3.10
índice de vazios
razão entre o volume de vazios e o volume de sólidos total da amostra
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3.11
revestimento permeável
camada que recebe diretamente a ação de rolamento e carga de veículos, tráfego de pedestres
ou cargas estáticas, e simultaneamente atende aos critérios de coeficiente de permeabilidade
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3.12
concreto permeável
concreto com vazios interligados que permitem a percolação de água por ação da gravidade

3.13
peça de concreto
componente pré-moldado de concreto, utilizado como material de revestimento em pavimento intertra-
vado permeável e cujo índice de forma é igual ou inferior a 4

3.14
peça de concreto permeável
componente pré-moldado de concreto permeável, utilizado como material de revestimento em pavi-
mento intertravado permeável e cujo índice de forma é igual ou inferior a 4

3.15
placa de concreto permeável
componente pré-moldado de concreto permeável, utilizado como material de revestimento em pavi-
mento permeável e cujo índice de forma é superior a 4

3.16
índice de forma (IF)
relação entre o comprimento e a espessura da peça ou da placa de concreto, descontando a espessura
do espaçador

3.17
medida de coordenação
medida do espaço de coordenação de um elemento ou componente, incorporando o espaço da junta

EXEMPLO peça retangular com 10 cm × 20 cm × 6 cm, que corresponde às medidas de coordenação


das dimensões (largura × comprimento × espessura).

3.18
medida nominal
medida especificada pelo fabricante, descontado o espaço da junta

EXEMPLO peça retangular com 9,7 cm × 19,7 cm × 6 cm, que corresponde às medidas nominais das
dimensões (largura × comprimento × espessura).

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ABNT NBR 16416:2015

3.19
medida real
medida verificada diretamente no componente, descontado o espaçador, se existir

3.20
tolerância
diferença admissível entre uma medida real e a medida nominal correspondente

3.21
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manta geotêxtil
manta de material não tecido, com filamentos que permitem a passagem do fluxo de água e evitam
a migração de particulas sólidas entre as camadas do pavimento
3.22
manta impermeável
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material impermeável utilizado para reter toda a água que percolou pela estrutura do pavimento e
proteger o subleito
3.23
precipitação pluviométrica
processo de condensação do vapor de água da atmosfera até que, gravitacionalmente, atinja a
superfície terrestre sob forma de chuva (água precipitada)
3.24
altura pluviométrica
volume de água precipitada por unidade de área horizontal
3.25
intensidade pluviométrica
quociente entre a altura pluviométrica precipitada em um intervalo de tempo e este tempo
3.26
duração de precipitação
intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas
3.27
período de retorno
número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade
pluviométrica é igualada ou ultrapassada

3.28
tempo de concentração
intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em que toda a área de contribuição
passa a contribuir para determinada área do pavimento permeável

3.29
drenagem
remoção da água da superfície do pavimento e/ou da estrutura do pavimento, por meio de drenos

3.30
dreno
conduto aberto (canal) ou fechado (tubo perfurado ou permeável), usado para coletar e conduzir, por
gravidade, a água a ser drenada

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3.31
área permeável
superfície que permite a rápida percolação de água e contribui para a diminuição do escoamento
superficial

3.32
área impermeável
superfície que não permite a rápida percolação de água e contribui para o aumento do escoamento
superficial
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3.33
área de contribuição
soma das áreas com superfícies impermeáveis que recebem e conduzem a água precipitada para
determinada área permeável do pavimento
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3.34
área pavimentada permeável
área total que deve ser considerada como área permeável. Compreende a soma das áreas permeáveis
e das áreas de contribuição referentes a estas áreas

3.35
escoamento superficial
parte da água precipitada que escoa sobre a superfície

3.36
coeficiente de escoamento superficial (runoff )
razão do volume de água precipitada escoado superficialmente pelo volume total de água
precipitada

3.37
percolação
movimento descendente da água precipitada, pela ação da gravidade, através de um material
ou estrutura permeável

3.38
permeabilidade
percolação da água através dos vazios interligados, no estado saturado, de um material ou estrutura
permeável submetida a determinada pressão. Quando é considerado um intervalo de tempo nesse
processo, obtém-se o coeficiente de permeabilidade

3.39
coeficiente de permeabilidade (k)
parâmetro que representa a velocidade com que uma determinada quantidade de água percola um
elemento ou estrutura permeável

3.40
permeâmetro
aparelho utilizado para determinação do coeficiente de permeabilidade

3.41
infiltração
processo pelo qual a água superficial penetra no subleito, se movendo por ação da gravidade através
dos vazios interligados do solo, até atingir uma camada impermeável, formando um lençol d’água

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3.42
nível do lençol d’água
nível de água que varia ao longo da camada do subleito e abaixo do qual o solo se encontra saturado

4 Tipologia de revestimentos
Os pavimentos permeáveis de concreto podem ser executados com as tipologias de revestimentos
permeáveis apresentadas em 4.1 a 4.3.
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4.1 Revestimento de pavimento intertravado permeável

O revestimento de pavimento intertravado permeável pode ser constituído pelo previsto em 4.1.1
a 4.1.3.
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4.1.1 Revestimento peças de concreto com juntas alargadas

Revestimento permeável cuja percolação de água ocorre por juntas entre as peças de concreto,
conforme mostrado na Figura 1.

Figura 1 – Pavimento com revestimento constituído por peças de concreto


com juntas alargadas

4.1.2 Revestimento de peças de concreto com áreas vazadas

Revestimento permeável cuja percolação de água ocorre por áreas vazadas das peças de concreto,
conforme mostrado na Figura 2.

Figura 2 – Pavimento com revestimento constituído por peças de concreto


com áreas vazadas

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4.1.3 Revestimento de peças de concreto permeável

Revestimento permeável cuja percolação de água ocorre por peças de concreto permeável, conforme
mostrado na Figura 3.
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Figura 3 – Pavimento com revestimento constituído por peças de concreto permeável

4.2 Revestimento de pavimento de placas de concreto permeável

Pavimento revestido com placas de concreto permeável, cuja percolação de água ocorre pelo
concreto da placa, conforme mostrado na Figura 4.

NOTA Este tipo de revestimento difere do apresentado em 4.1.3 por não apresentar intertravamento.

Figura 4 – Pavimento com revestimento constituído por placas de concreto permeável

4.3 Revestimento de pavimento de concreto permeável

Pavimento revestido com concreto permeável moldado no local em que a percolação de água ocorre
pelo concreto, conforme mostrado na Figura 5.

Figura 5 – Pavimento revestido com concreto permeável moldado no local

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5 Sistema de infiltração
O pavimento permeável pode ser concebido de três diferentes maneiras em relação à infiltração
de água precipitada. A escolha do sistema de infiltração depende das características do solo ou de
condicionantes de projeto. Os sistemas de infiltração podem ser classificados conforme 5.1 a 5.3.

5.1 Infiltração total

Neste sistema de infiltração, toda a água precipitada alcança o subleito e se infiltra, conforme exemplo
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mostrado na Figura 6.
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Revestimento permeável
(peças, placas ou concreto permeável)
Camada de assentamento
(apenas para revestimento c/ peças e placas)

Base permeável

Manta geotêxtil (opcional)

Subleito
(solo permeável)
Infiltração total

Figura 6 – Exemplo de sistema de pavimento permeável com infiltração total

5.2 Infiltração parcial

Neste sistema de infiltração, parte da água precipitada alcança o subleito e se infiltra, porém parte da
água fica temporariamente armazenada na estrutura permeável, sendo depois removida pelo dreno,
conforme exemplo mostrado na Figura 7.

Revestimento permeável
(peças, placas ou concreto permeável)
Camada de assentamento
(apenas para revestimento c/ peças e placas)

Base permeável

Dreno
Manta geotêxtil (opcional)

Subleito

Infiltração parcial

Figura 7 – Exemplo de sistema de pavimento permeável com infiltração parcial

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5.3 Sem infiltração

Neste sistema de infiltração, a água precipitada fica temporariamente armazenada na estrutura


permeável e não infiltra no subleito, sendo depois removida pelo dreno, conforme exemplo mostrado
na Figura 8.
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Revestimento permeável
(peças, placas ou concreto permeável)
Camada de assentamento
(apenas para revestimento c/ peças e placas)
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Base permeável

Dreno
Manta geotêxtil (opcional)

Subleito

Sem infiltração

Figura 8 – Exemplo de sistema de pavimento permeável sem infiltração

6 Requisitos
6.1 Considerações

Os locais revestidos com pavimentos permeáveis devem permitir a percolação de 100 % de água
precipitada incidente sobre esta área, bem como 100 % da precipitação incindente sobre as áreas de
contribuição consideradas no projeto, desde que cumpridas as especificações desta Norma.

As áreas pavimentadas permeáveis devem ter toda a sua superfície (área permeável + área de
contribuição) considerada como 100 % permeável.

6.2 Requisitos gerais de projeto

O projeto de um pavimento permeável deve considerar o tipo de uso e o local de implantação,


sendo que a definição dos materiais e espessuras das camadas a serem executadas deve atender
concomitantemente aos dimensionamentos mecânico e hidráulico.

O dimensionamento mecânico do pavimento deve utilizar métodos reconhecidos e apropriados a cada


tipo de revestimento, considerando-se a condição de saturação do solo, no caso de escolha dos
sistemas de infiltração total ou parcial. O dimensionamento hidráulico pode ser realizado com base no
Anexo B ou outro método de dimensionamento compatível.

No dimensionamento da camada de revestimento, o projeto deve atender no mínimo os valores


especificados na Tabela 8, cabendo ao projetista avaliar se estes valores são suficientes para atender
as condições de abrasão e suporte de carga, apropriados ao tipo de tráfego previstos em projeto.

O projeto deve no mínimo conter as informações e atender às especificações a seguir:

—— condições de implantação, utilização do pavimento e interferências em geral;

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—— condições de carregamento quanto ao tipo de solicitação, se móvel ou estática, frequência,


magnitude e configuração à qual o pavimento deve estar sujeito;

—— capacidade de suporte do solo, determinada pelo índice de suporte califórnia, conforme


ABNT NBR 9895;

—— coeficiente de permeabilidade do subleito, conforme a ABNT NBR 13292 ou a ABNT NBR 14545,
dependendo do tipo de solo;

—— consideração da condição de saturação do solo no caso dos sistemas de infiltração total ou


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parcial;

—— medição do nível do lençol freático, sendo necessário que a parte inferior da base do pavimento
deve estar no mínimo a 0,6 m de distância do nível mais alto do lençol;
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—— as áreas de contribuição não podem exceder em até cinco vezes as áreas permeáveis do
pavimento;

—— declividade máxima de 5 % para as áreas permeáveis;

—— declividade máxima de 20 % para as áreas de contribuição, cabendo ao projetista determinar


a necessidade de implantar dispositivos redutores de velocidade;

—— resistência mecânica mínima do revestimento;

—— massa específica do concreto permeável moldado no local;

—— detalhamento das juntas longitudinais e transversais, quando for o caso, do concreto permeável
moldado no local;

—— avaliação do risco de contaminação do lençol d’água, mantendo-se a distância de no mínimo


30 m de fontes de captação de água subterrâneas.

NOTA Caso ocorra risco de contaminação do lençol freático, recomenda-se a utilização do sistema
sem infiltração no projeto do pavimento permeável.

6.3 Requisitos da camada de sub-base e/ou base

A camada de sub-base e/ou de base deve ser constituída de materiais pétreos de granulometria
aberta, devendo cumprir as especificações da Tabela 1.

Tabela 1 – Especificação para o material de sub-base e/ou base


Propriedade Método Especificação
Abrasão “Los Angeles” ABNT NBR NM 51 < 40 %

Índice de vazios ABNT NBR NM 45 ≥ 32 %

Índice de suporte califórnia (CBR) ABNT NBR 9895 ≥ 80 %


Material passante na peneira com
ABNT NBR NM 46 ≤2%
abertura de malha de 0,075 mm

Recomenda-se a distribuição granulométrica da Tabela 2 para o material de sub-base e/ou base.

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Tabela 2 – Distribuição granulométrica recomendada para o material de sub-base e/ou base


Porcentagem retida, em massa
Peneira com abertura de malha %
Sub-base Base
75 mm 0 ―
63 mm 0 a 10 ―
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50 mm 30 a 65 ―
37,5 mm 85 a 100 0
25 mm 90 a 100 0a5
19 mm 95 a 100 0 a 35
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12,5 mm ― 40 a 75
4,75 mm ― 90 a 100
2,36 mm ― 95 a 100

6.4 Requisito da camada de assentamento

A camada de assentamento se aplica apenas aos projetos de pavimento intertravado permeável


ou pavimento com placas de concreto permeáveis.

A camada deve ser uniforme e constante e sua espessura deve ser especificada em projeto, podendo
estar entre 20 mm e 60 mm na condição não compactada. A variação máxima permitida da camada
é ± 5 mm em relação à espessura especificada.

Deve-se utilizar na camada materiais pétreos de granulometria aberta, devendo cumprir as especifi-
cações da Tabela 3.

Tabela 3 – Especificação para o material de assentamento

Propriedade Método Especificação

Abrasão “Los Angeles” ABNT NBR NM 51 < 40 %

Índice de vazios ABNT NBR NM 45 ≥ 32 %

Material passante na peneira com abertura de


ABNT NBR NM 46 ≤2%
malha de 0,075 mm

Dimensão máxima característica (Dmáx) ABNT NBR 7212 9,5 mm

Recomenda-se a distribuição granulométrica da Tabela 4 para o material de assentamento.

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Tabela 4 – Distribuição granulométrica recomendada para o material de assentamento


Porcentagem retida, em massa
Peneira com abertura de malha
%
12,5 mm 0
9,5 mm 0 a 15
4,75 mm 70 a 90
2,36 mm 90 a 100
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1,16 mm 95 a 100

6.5 Requisitos do material de rejuntamento


O material de rejuntamento se aplica apenas aos projetos de pavimento intertravado permeável, cuja
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percolação de água ocorre pelas juntas alargadas ou pelas áreas vazadas entre as peças.

O material de rejuntamento deve ser constituído de materiais pétreos de granulometria aberta, devendo
cumprir as especificações da Tabela 5.

Tabela 5 – Especificação do material de rejuntamento

Propriedade Método Especificação

Abrasão “Los Angeles” ABNT NBR NM 51 < 40 %


Índice de vazios ABNT NBR NM 45 ≥ 32 %
Material passante na peneira com
ABNT NBR NM 46 ≤2%
abertura de malha de 0,075 mm
Dimensão máxima característica ≤ 1/3 da menor largura da
ABNT NBR 7212
(Dmáx) junta ou da área vazada

O material de rejuntamento deve preencher as juntas ou áreas vazadas até 5 mm abaixo do topo das
peças após a compactação.

No caso de uso de material de rejuntamento com adição de polímeros, com o objetivo de estabilização
para evitar o carreamento do material, não pode haver o comprometimento do coeficiente de
permeabilidade especificado nesta Norma.

Recomenda-se a distribuição granulométrica da Tabela 6 para o material de rejuntamento.

Tabela 6 – Distribuição granulométrica recomendada para o material de rejuntamento


Porcentagem retida, em massa
Peneira com abertura de malha
%
12,5 mm 0
9,5 mm 0 a 15
4,75 mm 70 a 90
2,36 mm 90 a 100
1,16 mm 95 a 100

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6.6 Requisitos para juntas alargadas ou áreas vazadas

A área de percolação das juntas alargadas ou das áreas vazadas entre peças de concreto deve
corresponder a uma área compreendida no intervalo entre 7 % a 15 % em relação à área total,
incluindo a área correspondente à metade da espessura dos espaçadores de cada peça, conforme
apresentado na Figura 9 e considerações a seguir.

—— a Aperc deve ser calculada conforme a expressão:

Aext − ( A int + Aesp )


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Aperc =
Aext

onde

Aper é a área de percolação, expressa em milímetros (mm);


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Aext é a área externa, expressa em milímetros (mm);

Aint é a área interna, expressa em milímetros (mm);

Aesp é a área do espaçador, expressa em milímetros (mm).

—— a Aext deve ser calculada somando-se ao comprimento e à largura das peças, a metade da
espessura dos espaçadores (e/2) em cada uma das direções;

—— a Aesp deve ser calculada considerando-se toda a largura e espessura (e) dos mesmos;

Área do espaçador
e/2
e

Área externa

Área interna

Figura 9 – Exemplo para verificação da área de percolação da junta alargada

O mesmo procedimento deve ser utilizado para calcular a área de percolação em peças com áreas
vazadas.

As juntas alargadas e/ou as áreas vazadas entre as peças devem ser preenchidas com material
de rejuntamento que atenda às especificações de 6.5.

6.7 Requisitos do revestimento

O revestimento permeável do pavimento deve cumprir as especificações de 6.7.1 a 6.7.5.

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6.7.1 Coeficiente de permeabilidade

O pavimento permeável, independentemente do tipo de revestimento adotado, deve apresentar,


quando recém-construído, coeficiente de permeabilidade maior que 10-3 m/s. Este requisito deve ser
avaliado em campo após a execução do pavimento pelo método descrito no Anexo A.

O coeficiente de permeabilidade pode ser previamente avaliado em laboratório, podendo-se ensaiar


apenas a camada de revestimento ou o revestimento juntamente com toda a estrutura do pavimento.
A Tabela 7 resume as considerações para a determinação do coeficiente de permeabilidade em campo
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e em laboratório.

Tabela 7 – Determinação do coeficiente de permeabilidade

Método de Ensaio Coeficiente de


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permeabilidade
Local de avaliação
Tipo de revestimento do pavimento
recém construído
Em laboratório Em campo
m/s
Peça de concreto
Anexo A
(juntas alargadas ou áreas vazadas)
Peça de concreto permeável
Anexo A > 10-3
Placa de concreto permeável ABNT NBR 13292
ou Anexo A
Concreto permeável
moldado no local

Todos os tipos de revestimento podem utilizar o método descrito no anexo A para a avaliação prévia
do coeficiente de permeabilidade. Neste caso, o ensaio deve ser realizado em um segmento de
pavimento, com no mínimo 0,5 m2 de área.

Este segmento de pavimento pode ser ensaiado juntamento com as camadas que estão previstas
para compor a estrutura do pavimento, reproduzindo as mesmas espessuras do projeto ou apenas
com a camada de revestimento. As camadas de assentamento e rejuntamento, conforme o caso,
devem ser reproduzidas na avaliação prévia dos revestimentos de pavimento intertravado permeável
e pavimentos de placas de concreto permeável.

A avaliação prévia do coeficiente de permeabilidade em laboratório serve apenas para a aprovação


preliminar dos materiais de revestimento e simulação das condições de permeabilidade do pavimento.
A aprovação final do pavimento permeável, em relação ao coeficiente de permeabilidade, deve ser
realizada em campo, após a execução do pavimento.

6.7.2 Resistência mecânica e espessura mínima

O revestimento permeável deve atender às especificações da Tabela 8.

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Tabela 8 – Resistência mecânica e espessura mínima do revestimento permeável


Resistência
Espessura
Tipo de Tipo de mecânica Método de
mínima
revestimento solicitação característica ensaio
(mm)
(MPa)
Peça de concreto Tráfego de
60,0
(juntas alargadas pedestres ≥ 35,0 a
ou áreas vazadas) Tráfego leve 80,0
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ABNT NBR 9781


Tráfego de
Peça de concreto 60,0
pedestres ≥ 20,0 a
permeável
Tráfego leve 80,0
Tráfego de
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Placa de concreto 60,0


pedestres ≥ 2,0 b ABNT NBR 15805
permeável
Tráfego leve 80,0
Tráfego de
Concreto permeável 60,0 ≥ 1,0 c
pedestres ABNT NBR 12142
moldado no local
Tráfego leve 100,0 ≥ 2,0 c
a determinação da resistência à compressão, conforme na ABNT NBR 9781.
b determinação da resistência à flexão, conforme na ABNT NBR 15805.
c determinação da resistência à tração na flexão, conforme na ABNT NBR 12142.

Os lotes de peças ou placas de concreto, quando entregues na obra com idade inferior a 28 dias,
devem apresentar no mínimo 80 % da resistência especificada no momento de sua instalação, sendo
que, aos 28 dias ou mais de idade de cura, a resistência característica do concreto deve ser igual
ou superior ao especificado em projeto, devendo cumprir os valores mínimos da Tabela 8.

Para o concreto permeável moldado no local, a empresa de serviços de concretagem deve atender
aos requisitos da ABNT NBR 7212 e as especificações de projeto quanto às propriedades do concreto,
devendo cumprir os valores mínimos da Tabela 8.

6.7.3 Resistência à tração na flexão do concreto permeável moldado no local

O concreto permeável moldado no local deve ter sua resistência à tração na flexão ensaiada
previamente à execução do pavimento, devendo ser moldados corpos de prova prismáticos
de 10 cm × 10 cm × 40 cm para serem ensaiados conforme a ABNT NBR 12142.

O andensamento do concreto nos moldes deve reproduzir o andensamento previsto em campo, de


modo a resultar em massa específica próxima entre os valores obtidos em laboratório e a massa
específica do concreto após o adensamento em campo, conforme especificado em projeto.

A correlação entre os valores de resistência à tração na flexão e a massa específica do concreto deve
ser realizada com no mínimo seis corpos de prova, devendo apresentar coeficiente de determinação
(R2) igual ou maior que 90 %, para que a correlação tenha validade.

O valor da resistência à tração na flexão deve ser especificado em projeto, devendo cumprir os valores
mínimos da Tabela 8, porém esta propriedade não é utilizada no controle de aceitação do pavimento,
conforme especificado na Tabela 9.

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6.7.4 Massa específica do concreto moldado no local

A massa específica do concreto moldado no local deve ser avaliada por método de ensaio conforme
a ABNT NBR 9833, durante o recebimento do concreto fresco e conforme a ABNT NBR 9778, no caso
de necessidade de sua comprovação, no estado endurecido.

Para o concreto fresco, o ensaio deve ser realizado utilizando um recipiente com capacidade de 5 dm3,
com as caracrísticas especificadas na ABNT NBR NM 47. A moldagem deve ser realizada em duas
camadas, sendo aplicadas 20 golpes por camada, por soquete de 4,5 kg e altura de 45 cm.
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A massa específica do concreto deve ser considerada aceita, caso o valor obtido, tanto no estado
fresco quanto no estado endurecido, seja igual ao valor especificado em projeto, com tolerância
de ± 80 kg/m3. O valor mínimo a ser especificado em projeto deve ser de 1 600 kg/m3.
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6.7.5 Inspeção visual e avaliação dimensional das peças ou placas de concreto

As peças ou placas de concreto devem ser fabricadas por processos que assegurem atender às
seguintes características:

 a) aspecto homogêneo, arestas regulares e ângulos retos, livres de rebarbas, defeitos, delaminação
ou descamação do concreto;

 b) arestas regulares nas duas faces e nas paredes laterais;

 c) espessura com medida nominal mínima igual ou maior ao especificado em 6.7.2, podendo ser
especificadas em projeto medidas superiores com múltiplos de 20 mm;

 d) tolerância dimensional para comprimento, largura e espessura de mais ou menos 3 mm em


relação às respectivas medidas nominais.

7 Amostragem durante a execução do pavimento

A amostragem para os ensaios de aceitação deve considerar o lote de execução do pavimento.


O lote na obra pode ser formado por mais de um lote de fabricação (no caso de peças ou placas) ou de
remessas de concreto para o concreto moldado no local, desde que estes lotes sejam correspondentes
a um mesmo tipo de produto com as mesmas características e produzidos com os mesmos materiais
e de um mesmo fornecedor.

O lote do pavimento deve corresponder a no mínimo 2 500 m2 de área pavimentada. Para cada lote
devem ser realizados os ensaios indicados na Tabela 9.

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Tabela 9 – Amostragem mínima para ensaio em campo


Amostra mínima para lote de
Tipo de até 2 500 m2 de pavimento
Propriedade
revestimento
Prova Contra prova
Inspeção visual das peças ou placas 6a 6
Avaliação dimensional das peças ou
Peças ou placas 6a 6
placas
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de concreto
Resistência mecânica das peças ou
6a 6
placas
Massa específica do concreto fresco um ensaio a cada 15 m3 d
Concreto
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moldado no local Massa específica do concreto endurecido 3b 3

Todos Coeficiente de permeabilidade 3c 3


a Podem ser utilizadas as mesmas peças ou placas para a inspeção visual, avaliação dimensional e
determinação da resistência mecânica.
b A massa específica no estado endurecido deve ser realizada conforme a ABNT NBR 9778, nos casos de
comprovação, sendo considerada a média dos resultados.
c Neste caso deve-se atender ao lote especificado no Anexo A.
d Deve ser ensaiada a primeira entrega do dia e na sequência devem ser coletadas amostras a cada 15 m3.

A cada acréscimo de 300 m2 de área pavimentada no mesmo lote, deve-se acrescer um corpo
de prova ou ensaio na amostragem. O lote máximo deve corresponder a uma área pavimentada de
10 000 m2.

Os corpos de prova devem ser coletados de forma aleatória, de modo a representar todo o lote
pavimentado. Todos os corpos de prova da amostragem devem ser claramente identificados, de forma
indelével e remetidos ao laboratório de ensaios.

8 Execução
A execução do pavimento permeável deve ser realizada conforme as metodologias construtivas
compatíveis com o tipo de revestimento escolhido. Para tanto, podem ser empregados os procedimentos
utilizados em sistemas de pavimentação convencional (não permeável), desde que não entrem com
conflito com as especificações desta Norma.

9 Inspeção final e liberação ao tráfego


Na inspeção final, o pavimento permeável a ser liberado ao tráfego deve ser inspecionado visualmente
em toda a sua extensão, verificando-se a presença de peças ou placas quebradas ou trechos do
concreto com fissuras ou outras falhas, conforme o caso. Estes pontos defeituosos devem ser
reparados antes da liberação ao tráfego.

Toda a documentação comprobatória dos requisitos desta Norma deve ser avaliada pela fisca-
lização ou pelo responsável pela liberação, sendo o pavimento liberado ao tráfego caso todas
as especificações desta Norma estejam atendidas.

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10 Manutenção
O pavimento permeável deve sofrer intervenções de manutenção sempre que existirem condições
que comprometam o desempenho mecânico ou hidráulico do pavimento.

Os reparos realizados no pavimento devem utilizar os mesmos tipos de materiais do pavimento


existente, sendo vetada a utilização de revestimentos impermeáveis ou outros materiais que
evidenciem o reparo ou prejudiquem o desempenho do pavimento.
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11 Limpeza
A verificação do desempenho do pavimento permeável quanto à permeabilidade deve ser realizada
periodicamente conforme indicação de projeto.
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Quando o pavimento permeável, após determinado período de utilização, apresentar coeficiente


de permeabilidade menor ou igual a 10-5 m/s, medido conforme o Anexo A, deve-se executar ações
de limpeza com o objetivo de recuperar a capacidade de permeabilidade do pavimento.

As etapas de limpeza recomendadas são:

—— remoção de sujeiras e detritos em geral da superfície do pavimento por meio de varrição mecânica
ou manual;

—— aplicação de jato de água sob pressão;

—— aplicação de equipamento de sucção para retirada de finos;

—— recomposição do material de rejuntamento (quando for o caso), devendo-se cumprir as especifi-


cações de 6.5.

É vetada a utilização de produtos químicos ou água contaminada na limpeza do pavimento.

Após a execução das etapas de limpeza, deve-se medir novamente o coeficiente de permeabilidade
do pavimento conforme especificado no Anexo A. As áreas que receberam a limpeza devem
apresentar no mínimo 80 % do coeficiente de permeabilidade especificado em 6.7.1.

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Anexo A
(normativo)

Determinação do coeficiente de permeabilidade


de pavimento permeável
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A.1 Introdução
Este método de ensaio tem como objetivo medir o coeficiente de permeabilidade do pavimento
permeável, podendo ser utilizado em campo ou no laboratório.
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A.2 Equipamentos
Os equipamentos necessários para a execução do ensaio são os seguintes:

 a) anel de infiltração: cilíndrico vazado com diâmetro de (300 ± 10) mm e altura mínima de 50 mm.
Internamente o cilindro deve ter duas linhas de referência com distâncias de 10 mm e 15 mm em
relação à face da inferior do anel. O material deve ser resistente à água, com rigidez suficiente
para não deformar quando cheio;

 b) balança com resolução de 0,1 g;

 c) recipiente com volume mínimo de 20 L, que permita o derramamento controlado do volume
de água;

 d) cronômetro com resolução de 0,1 s;

 e) massa de calafetar;

 f) água limpa.

A.3 Lote de ensaio


Os ensaios devem ser realizados em diferentes pontos do pavimento, conforme as especificações
a seguir:

—— três pontos de ensaio para áreas de até 2 500 m2;

—— um ponto adicional para cada 1 000 m2 adicionais.

Os locais de ensaio devem ser escolhidos de forma aleatória e ser localizados de modo a representar
o lote.

O ensaio deve ser executado com intervalo superior a 24 h após a última precipitação ocorrida
no local. Não é permitida a execução do ensaio caso haja água na superfície do pavimento.

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A.4 Procedimento

O pavimento deve ser limpo apenas varrendo o lixo, sedimentos e outros materiais que não estejam
aderidos ao pavimento. O anel de infiltração deve ser posicionado no local de ensaio e vedado
na parte em contato com o pavimento com massa de calafetar, para não permitir vazamentos.

O ensaio de determinação do coeficiente de permeabilidade deve ser realizado conforme a seguir:

—— iniciar o ensaio em até 2 min depois da execução da pré-molhagem;


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—— despejar a água no anel de infiltração com velocidade suficiente para manter o nível da água
entre as duas marcações do anel (10 mm a 15 mm);

—— marcar o intervalo de tempo acionando o cronômetro assim que a água atingir a superfície
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do pavimento permeável e parar o cronômetro quando não houver mais água livre na superfície
do mesmo. Registar o tempo com exatidão de 0,1 s.

A determinação do volume de água deve ser realizada como a seguir:

—— o volume de água do ensaio é determinado em função do tempo de pré-molhagem conforme


a Tabela A.1

Tabela A.1 – Determinação da massa de água para ensaio


Tempo de pré-molhagem Massa de água para o ensaio
s kg
≤ 30 18 ± 0,05
> 30 3,60 ± 0,05

O ensaio deve ser realizado conforme a seguir:

—— iniciar os ensaios em até 2 min depois da pré-molhagem;

—— despejar a água no anel de infiltração com velocidade suficiente para manter o nível da água
entre as duas marcações do anel (10 mm a 15 mm);

—— marcar o intervalo de tempo da pré-molhagem, acionando o cronômetro assim que a água atingir
a superfície do pavimento permeável e parando o cronômetro quando não houver mais água livre
na superfície do pavimento permeável. Registrar o tempo com exatidão de 0,1 s.

Se o pavimento tiver inclinação, manter o nível de água entre as duas marcas no cilindro na parte mais
baixa do aclive.

Se o ensaio for repetido no mesmo ponto, a segunda determinação não requer a realização do
procedimento de pré-molhagem, se for iniciada em até 5 min após o primeiro. Neste caso, deve-se
considerar a média das duas determinações como resultado do ensaio. Não se pode repetir o ensaio
mais que duas vezes no mesmo local no mesmo dia.

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A.5 Cálculo
Calcular a coeficiente de permeabilidade (k) usando a seguinte equação:
C⋅m
k=
(d 2 ⋅ t )
onde
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k é o coeficiente de permeabilidade expresso em milímetros por hora (mm/h);

m é a massa de água infiltrada expressa em quilogramas (kg);

d é o diâmetro interno do cilindro de infiltração expresso em milímetros (mm);


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t é o tempo necessário para toda a água percolar expresso em segundos (s);

C fator de conversão de unidades do sistema SI, com valor igual a 4 583 666 000.

A.6 Apresentação dos resultados


No relatório de ensaio deve constar no mínimo:

 a) identificação da obra;

 b) identificação do local ensaiado;

 c) área permeável total da obra;

 d) número de ensaios executados;

 e) data do ensaio;

 f) diâmetro interno do cilindro, expresso em milímetros (mm);

 g) intervalo de tempo para percolação de água no pavimento, expresso em segundos (s);

 h) massa de água utilizada no ensaio expresso em quilogramas (kg);

 i) coeficiente de permeabilidade individual, expresso em milímetros por hora (mm/h) e em metros
por segundo (m/s).

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Anexo B
(informativo)

Dimensionamento hidráulico das camadas de base e/ou sub-base


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B.1 Introdução
O dimensionamento da altura de base proposta neste Anexo serve apenas de referência, podendo
ser utilizado qualquer outro método de dimensionamento hidráulico. Recomenda-se a utilização
de dimensionamento detalhado considerando-se as condições locais de solo e precipitação.
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O dimensionamento da altura de base refere-se exclusivamente à função de reservatório de água


do pavimento permeável e não exclui a necessidade do dimensionamento mecânico conforme o
tipo de pavimento escolhido, devendo-se adotar o maior valor que atenda simultaneamente aos
requisitos hidráulico e mecânico.

B.2 Tipo de infiltração


O tipo de infiltração deve ser definido conforme a Tabela B.1 em função das condições locais.

Tabela B.1 – Tipo de infiltração do pavimento em função das condições locais


Infiltração Infiltração Sem
Condições locais
Total Parcial Infiltração
> 10-3   
Permeabilidade do subleito
definida pelo coeficiente de 10-3 a 10-5 x  
permeabilidade k (m/s)
10-5 a 10-7 x x 
Máximo registro do lençol freático a pelo
x x 
menos 1,0 m da camada inferior da base
Presença de contaminantes no subleito x x 

B.3 Dimensionamento da base


O dimensionamento hidráulico da altura da base granular é definido utilizando-se a equação:
∆Qc R + P − fTe
Hmáx =
Vr

onde

Hmáx é a espessura total da camada reservatório, expressa em metros (m);

∆Qc é a precipitação excedente da área de contribuição para uma dada chuva de projeto,
expressa em metros (m);

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R é a relação entre a área de contribuição e a área de pavimento permeável (Ac/Ap);

Ac é a área de contribuição, expressa em metros quadrados (m2);

Ap é a área de pavimento permeável, expressa em metros quadrados (m2);

P é a precipitação de projeto, expressa em metros (m);

f é a taxa de infiltração no solo, expressa em metros por hora (m/h);


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Te é o tempo efetivo de enchimento da camada reservatório, geralmente igual a 2 h, expresso


em horas (h);

Vr é o índice de vazios da camada.


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AQc = precipitação excedente da área


P: precipitação de projeto (m) de contribuição (m)
Ac = área de contribuição (m2)
Meio fio
∆Qc
Ap = área de pavimento permeável (m2)
Camada de nivelamento
Profundidade da Vr = índice de vazios da camada
camada de base de base e sub-base
e sub-base Geotêxtil (opcional)

Solo do subleito

Taxa de infiltração
final do solo

Figura B.1 – Parâmetros de projeto para o dimensionamento da camada de base

B.4 Coeficiente de permeabilidade do solo


O coeficiente de permeabilidade do solo (taxa de infiltração, f ) deve ser determinado pelos métodos
de ensaio previstos nas ABNT NBR 13292 ou ABNT NBR 14545. A Tabela B.2 informa os valores
típicos dos coeficientes de permeabilidade em função do grau de permeabilidade do solo.

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Tabela B.2 – Valores típicos de coeficiente de permeabilidade


Coeficiente de permeabilidade do solo k
Grau de permeabilidade do solo
m/s mm/h

> 10-3 > 3 600 alta

10-3 a 10-5 3 600 a > 36 média

10-5 a 10-7
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36 a > 0,36 baixa

10-7 a 10-9 0,36 a 0,003 6 muito baixa

< 10-9 < 0,003 6 praticamente impermeável


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B.5 Precipitação e período de retorno


A determinação da chuva de projeto deve seguir a metodologia adotada para o dimensionamento
do sistema de microdrenagem. As equações e/ou curvas de intensidade/duração/frequência (IDF)
podem ser utilizadas para gerar chuvas de projeto, a partir da obtenção de valores de precipitação em
intervalos de tempo menores do que a duração total da chuva.

Na ausência de curvas IDF para locais próximos à área em estudo, pode-se recorrer à análise estatística
de dados de chuva de pluviômetros, coletados em intervalo de tempo diário. A partir desses dados são
estimadas chuvas intensas de um dia de duração, com períodos de retorno de 2, 5, 10, 50 e 100 anos.
As chuvas intensas de 1 dia de duração podem ser desagregadas para durações inferiores a um dia
usando relações de altura pluviométrica entre duas durações diferentes. Os métodos apresentados
nos trabalhos de Torrico (1975) ou Pfafstetter (1957) são comumente utilizados no caso de ausência
de curvas IDF.

O período de retorno da precipitação deve ser no mínimo de dez anos, considerando-se a duração
mínima de 1 h.

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Bibliografia

[1]  SMITH, D.R. Permeable interlocking concrete pavements. Washington, DC: Interlocking Concrete
Pavements Institute, 2001, 44p.

[2]  TORRICO, J. J. T. Práticas hidrológicas. Transcom, Rio de Janeiro, 1975, 120p.


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[3]  PFAFSTETTER, O. Chuvas intensas no Brasil: Relação entre precipitação, duração e frequência
de chuvas em 98 postos com pluviógrafos. Rio de Janeiro: DNOCS, 1957, 419p.
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