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NORBERTO BOBBIO Mle 49, EM DIREGAO A UMA TEORIA FUNCIONALISTA DO DIREITO 1. Seaplicarmos 8 torla do dio a distingso entre bordagem stratus e abordagem funciona, da qual os cients socal fazein grand uso para diferenciarelaticar as suas eorles,nto esta Alvida de que no esto do dieitoem ger (de que se cups 8 tora tel do drei), nesexdtinos china anos, a primeira aordagem prevalecen sobre a segunda" Sem fae concess8er a rStulos, sempre perigosos por mas tes que sejam,acedito ser posivel amar com ‘cert trangalldade que, no seu dexnvolimento posterior 8 guinada elieniana, teria do direto tena obedcido muito mas a sugestoes tstrutualstias do que funcionalists Ean poucas paras, aquees qe se dedicaram eoia geal do diet ve preocuparam muito mais em ‘ater ‘como odie & felt” do que "pam qu 0 dieto sere A conse ‘éncia dist fo que a ands etrutural foi evada muito mals a fundo Decree beast eee 54 {do que a ase funcional. Herbert A Hart, autor dt bra de teo- ‘Ha do det que aleancou or maloresconsensos aguém e além do coano Antico nos aimos anos, parte de uma aise ds eaten «ins funcionais dos ordenamentos primitives paracamina em une determinagio do conceit de dita ~ 0 otdenainentojuiico € um ‘composto de normas primase secundslas- no qual oestrat ralsmo celebra os seus perio triunfo. F verdade que, et Hat nalise funcional e andlise estat esto estetamentelgadas: | ‘ordenamentojurdic 6 assim construid, isto 6, tem aqua determi nada estutura, porque, apenas enquanto asim construing as caréelas funcionals das rdenamentos primitives. A e cespectca do ortenamenta urdico deempenka uma funo espe sie, que ¢assegurarcerteza,moblidade efi ap sistema not ‘mativ. Enema, permaneceo fato de que aqui qu caracteria os ordenamentos nor ios que de haito denominamosjridicos ‘precsamente 0 modo polo qual so “estruturados Na obra de Kelsen,ndo 6 andi uncional e estruuralestio eclaradamente separadss, como esta separagio & & base teérica sobre a qual ce funda a excused primeira em favor da seu, ‘Como todos saber, para o fundador da teoria pura do dito uma ‘woriacentfica do droite no dew se ocupar da fungto do dco, ‘mas to-somente dos seus clemontosestuturis. Aan funcional € confada aos socilogos , raver aos f6s0f0s. 0 moximento em siroo ao estudo da estrataradoondenamento julio favored «do por uma gia divsa0 do abst entre jurists (que observa Aleta a pate de su interion aoclogos (que o observam apart do Seu exterior) A stingo har ene onto de vista entero & Intemo, que di tanto pana para a manga aos seus inérpretes, pode sec considrada como uma jstifeagio daquea dvs do trabalho ‘entre socflogose jurstas, que em Kelsen, ao contra fundava-se sobre o dualism entre esfera do ser edo dever serene es nsturais ‘norma jurica, entre relaggodecausalidadee de impacto. Que 4 teora pura do diteito se ocupe da estuturs, © no da fangao do r Pa ae Aico, algo que Kelsen declaraexplitamente em indmeas oa ‘des. Hm polémiea com 08 tees soviticos do dire, 0 qual, definindo 0 dreko em fungao dos ineresses da classe dominante, conferem tne uma definigo funcional Kelsen reiteraenergicamen- te seu ponto de ists: ‘bua dowing adoring pen dodo nd consider Joebee se pit © len ant uma ‘montana tana norte pi de uate nt ‘apres ajtoa® ‘De rest, qualquer pessoa que nha cert familia comm 1s obras de Kalen sabe que nolas nao lugar (ou nao deveria aver) ara as defines tclologieas dos concitos-chave da teoia do de to.€ que su exforg para finalmenteofereer aos jurists uma tora clenuicad dito consist precisamentecr lonnecer defines for mals desses eoncets, eomegando pelo conceto de noma jurdia © terminando com ode ordenamiento jursco. Hoje podemosolhar com ama cera intlerneia para faror nsteleoligicn de Kelson ¢ dos telueninnos, Contudo, nfo deverios cesquecer que a busea do objetve ou dos abjetvos do dicito era 4 brocha pela qual as mals contastantes ideologlas enravam na teoris do disito,Chcunserever a tae de uma teoria do dct 8 ntiseextrutralera im modo de salvaguardar posquies erica ds intrusto do juios de valore de evita confusio entre odieto positive nin objeto posivel de una cor efentifiea do det ~ eo diet ideal Hate as intengoes de Kelsen estava a condition sine qua non para a fundacao de uma tora elentifiea do dict “Como citi ~cabe enfatizar, “om citncia” ~"a dowtrina para do diret’ excreve Kelson, "vee obrigada a t-o der o dito posiivo na su exténia ex entendé-lo mediante uma aap op RS IN NP ss Deere inch sce det te 56 ndlise da sua estruura? Na obra de Keen, a construg da eon pura do dire voltadaexclusvamente para a analise ds elem tos estruturais do univers jue, aang part pas, cme & bes sbido(e,mesmo ass, to reqienementeesqucido)com ac caideoligica Meteora alhelas, Aandie estruural do serve apenas para salvaguarar atari do disto das contaminagbesdeoligcs, ‘mas também permite desmnascarrtomadas de poriko politica qe Se.alojam nos concetos tadicionai parentemente neuro dacién: cia do direto, 2. Kelsea no ined no mesinn erode Sammie, que pro couuma cite bastante severa de Mas Weber, deconfundicsansise formal do dito, como premissa para uma tora clentifca com pletamente desdeologizada do disk, com a concepgao do deo com for de elagSes soci, em particular dat relagbes contin cas. F nocesstoreconhecet, no entan, que uma cosa € dizer qe 0 dirt como orenamento norma tem um estrus pri, 16 trea da tora gral do delta indiduallzaredescrever outa coisa € dizer que 0 dirito & e nada mais do que ua extra das relagtes soi. A prima concep limita-se a separara ant lise estrutural da anise funcional, considerando apenas «primera «como objeto de uma tora pura do drt. A segunda nao pode con: ise funcional distin da estrutural pelo simples fato de que confunde a estratira coma fun, sustentande que odie tem uma funglo na qualidade de uma extratura das rlagSes soins, £ verdade que Kelsn, com a intengso de conse 3 tori pura, jamais se ocupou, excoto margaslmente dos problemasrelat- ‘vos go aspect fimcional do diet. Mas sso nto signliea que coe les no tease preocupao de mode gum. Do ponto devi fun clonal, comose se, dzit &,paraklzen, “uma Geniacspecten| 4 organzacio sock: eua espeiekade onsite no wo dos meios| cocrctvos para indus os membros do grupo social fuze ota nto fazoralguma cols. deta ¢ urn "ordenamento cotiv Aqulla que ‘Scomum todos or ordenamentos soci quehabitualente qual feamos uridicos ¢ presenga de uma orpanizago, mas ou menos ‘nieallzda, par obter dos associadosdetrminadoscomportamen ‘0s, recorrendo, em ima instanea, fre. Na terminologia po ria dos socislogs, a qual, ais, Kelsen no uli, o diteito é ua as formas posses de controle social. especicamente, aque funda no so da fora. (© que ditingue essa teorla funcional do dieito de otras € que ela expressa uma concepeo meramente instrumental dada ‘A Tungto do deelto na sociedad to 6 mai servi um determi do fim (aon a abondagem funciona do dtcitoresume-se, em grab a individualiar qual ¢o fm espectico do dicta), mes ede serum insrumento dil para ating os mals vtiados fins, Kelsen ‘no se cansu de eptic que o direito no um fim, mas un me P- ‘dsamente como melo le tem sua fun: permite a conseeusao ddaqetes fins que no podem ser aleanados por meio de outa fo. ‘mas de controle socal, Quals salina, ses fin, € ag qu ata ‘de uma sociedad para outratrata-so de um problema istic que como tal, no Inceressa A teoria do det. Uma ver estabelerdo 0 ‘objetivo ou 0s objeas tines que um grupo socal propse pars Sho dreito exere eexaure a sua funed0 na argunizai de um meio ‘especie coago) para obter asus reaiago. ‘Que posterormenteKelsen tenhs permanecido sempre fel 1 essa concepego instrumental do disto€ uma outra discuss. Paece diel subtat 0 dzeto, entendido como grande miquina para. exericio da costo, toda e qualquer inespretagio ele fica, se no por outs motivos, porque enue tdos os posses ne ‘Jeu grupo socal hum que 6 minim, ou comum, para eu con seco a tenia social especfea que éo dito apresenta-se no epenes como preferive, mas, sbretuc, como necesséra: @ order ‘8 paz social Seadmidmos que o dretopade servi para ating Tan op eon on CaN OO 37 uo ~ nore do ern ets sont 58 ‘mals diversos fins, ao mesmo temp, se admitimor que fim «da ordem 46 pode ser mtngido pelo diet, ete nto apenas um melo, mas tem umn fin, o4 melhor, 6 um melo especfien para um {im espeifico. Nao bstane todos os precancltosanieleligicon, ‘no obstante as repetidasaemagSes do postulad de que o dieko um melo nso um fim, Kleen eka ecapa, em uma passagom de General sheory of law and State afemagio de que“ dieito ¢ Indubtavelmente um ordensmento para promogto ds paz" He ‘haga esa interpretaglotleogica do dieito por ui raclocinio deste tipo: para agi como ordenamento costve,o drcito precisa onganizar 0 monopole da fore: este monopdlo serve para evita so indiscriminado del, sto, para dlsermina quem ets autorca {doe quem nto esta autorzado ula sedefinimos a pa come ‘a situagto em que a forga nao ¢ uiizada ou éuizada © minim Indispensivel, devemos concur que “o dire assegura «paz da ‘comunidade’? Apesar dee se apresado em especifiear que a pz assoguada polo direto 6 uma pa relative eno absolut, ume vez ‘qe piv sngularmenteos individu, e nso acomundade intelra ‘ow aqucles que «representa, do poder de usar a fore, no pode titra conclusto de que estado de dire (.) #essencaliente lum estado de pa® Pateceprovado que ese pardgrafo da obra americana pd ‘se parcor a Kelsen uma concessotlver exces uma interpre tagoteleolgica do dco, visto quc, na segunda edigio de Reine Aecislehre,quinze anos posterior, nese meso ponto do tata le advert, erm uma nota, ter introduzido uma “no lve” modifi ‘agto na sua concep das relagies ented e paz. A modes ‘0 consist na substitu do canceled pa pelo de “seguranga ‘colt’ Klsen derive este canceito do estdo de um ordenamenta ‘como oaternaconal, que, embors ej um ordenamentojridco, € menos organizado, compara ao ordenamentoextaal. Desejando| inclu na eatogorla dos ardenamentos juris também um onde -namento primitivo, come oiatemaciona, o eanceo de paz parece demasiado especitio. Nos ordenamentos jurdios prmitivos, un adios no principio da autotuen, Kelsen conser no ser possvet “folarserumente de una pacifeago, ainda que apenss relative, da ‘omunidace jurtica, mas apenas daquele estado que “vss & pa” Sem, no entant, ting, que € o estado de sepuranca coletva, Pode-s falar de paz como in dodieito apenas a propésito de ode ‘namentos fortemente centalzades, coro ¢ 0 do Estado moderna, CConeuind: "Nao se pode com eazdo considera que 0 estado de “rot soja necesariamente um esta de paz” como afcmara na ‘obra anterior—"e que assegarar a parse uma fungoessencial do iret, Pode-se conslderarapenas que o desenvolmente do dito vementatendéncia"® A substituigao do concolto de paz pelo de spurang coltiva faz com que reuoceda wn paso 0 fm minimo dodo, mas no timing tomma-o mas vag, menos especfico, mas noo suprime. im slo paz, a soguranga coetiva 6m melo (ls pa"), mas em rlgio 9 iteito,defindo como ordenamenta da fogs & ui fim. Asin como. segurangacoletiva visa paz odin como ord nameatocoativo, visa & segurancacoltiva. No exsto momento em ‘ue seafrma que o iteltogaraste polo mone aseguranga cletv, ‘quando nao a paz. 0 fm, um eet fim, tora-se wm elemento defini funcional do drt. Uma ver mais dra nto apenss & um meio adequado para qualque fm, mas tom, le mesmo, um fim proprio especticn ‘isip op eminbeny yom wan ona 3 3° Da ete fog rr ee fd de | 3. poste deiarem aberto questi sobre quelsserlam os fins do dirito ese dit teria un fim espetico. Do ponto devs funcional, prncipal tse de Kelsen ¢ que odio € um tenica ‘spectea de organieagto sock, « esta téeniea especiia resume se n onganirago do parato convo. Contudo, nda que exposta com o rigor e claezacanecitual préprios de toda a obra Keleniana, ssa ese ndo ¢, em absolut, orginal: 6 ese dominante da tora Posts do dit, da gual, de resto, Kaien se professasoguldr im Reine Rechte, 20 apresentar a dscussto sobre a coat, ‘1 hesta etn adverts que “neste pontoadovtrinn pura do deo continua a tad da tora positivist do dito do séeulo XI ‘Acoagio como aformadeasio especiica do dito nasocledade fora sum dos prinepals temas da grande obra de Rudolf von Hering, Dor “Zueck im Recht Pgece aver um eco daletua da obra de ering nt ‘asagem em que Kelen, dsinguindo as penss das recompense, scresconta que"atéenicadarecompenssdesempenhia um papal i nifieaiv apenas nas elabes privads dos indviduos’. ‘Quando eu dia no inilo, que wands estrutural do dito fez mais progresiosdepols de Kelsene também por obra de Kelsen| ‘do que # anise funciona, refera-me especiicamente ao fto de ‘ave, enquanto anise estrutualfatoduzi eelaborou um con- feito como o de ordenamento dindmica,o qual neta teoria do dic, burguese ou prota, pode dispensar a analise funciona petmaneceu estaclonada no conceto de ordenament coativ, sto {em um conceita do disito que nfo parece de todo adequado para representar acomplia e« muliplcdade de dregs do dtelto fem uma sociedade modezna, parecondo nto se dar conta das gran es tansformagGes que uma sociedade indus implica, ineasive om ela swirls formas de controle sac O problems é muito {rave e no prtondo resolv to 1 chamel a atencSo, om ensaios sesowes, par o fendmeno que denominei a fungto promociona” Ao dlieizo ma sociedad contemporainea. Agu retomo o vem rela ‘Sonando-o com tora Kelsnlana do ordenamento aren como rdenamento costiv, ‘Como bem se sabe, woriakelseniana do dtlto como oxde amen coativo stents prineipalmente, na afrmagao de que ‘odireit &composto por normas cu carateritica no &prescrever “omportaments mito menos autorzss). mas sim, estabelecer lum nexo de imputago entre 0 iio a sangto. Muito mais do que ro conceto de deve fbbligl, sobre cuj primado Kelien insite, tobretudo polomleamente, conta as tori do priado do dts {uljeto, «tori do dito como ordenamenocaatlvo fundamen taste no conceito de sano: em rela a este conceit, 0 de dever ‘um conceit derivado. Antes de tudo, & bastante signal que, ‘enquant Kelsen consegue dar uma dfinigto igorosamente formal so conceit de dover, afimando que urs comportamento pode ser ‘cuumado de devi “apenas se wa norma juaic ate um ato coercive como sangio ao comportamento oposts ele no pode tvitar dar ao conceito de sangio uma definiSo funcional Quando ima que “ss sangtes so dspostas po ordenarnento Judi para ‘ter um dado comportmento humane que o legslador considers dese4vel* fx com que sibaros no qual 2 estutura normatia ‘da sanglo, mas sm, para que @sanco serve, Natralment, 38s ‘hes das quas se vale um ondenamnento coative- um ordenamento ‘ue tende, partanto gtingiro prépri objetivo recorzendo também ‘Mora pata induc os asociados afer ou no certas cosas lo. podem ser, as sangies negatives Na obra klsenian,o nexo entre ‘ratvidade do deta wo das sangies nega 6estriissio, A ‘expresso mas fegGente por melo da qual Kelen indica as anaes “aop op CSRS Hm aN NE ot este fingered do dt 6 Jusidicas6"atos certo ato coercitv como san (hi tam ‘bém aos coerctivs que so sane) é emo pode dear de ser, ‘uma sangio negativa.SangSes nepali tipcas do dtelo so, pars Kelson, 0s dos aos coeretvos da pena eda exec forgada. Em ‘uma, carter, préprio do dteito, de ordenamentocoaivo depen- de do fato de que as sangbes equa recorre so sangbes negativas “umordenamento social qe busca obter dos indviduoso compara ‘mento desjado mediante emanagSo de tas ids de cored” 4 quis so precisamenteas angie nogatvas defini como cordenamento coercing B cxatamente como ordenamento costve, que recorre sangdes negativas para condiionar os comportamentos dos ind iduos, que o ordenamentjuridico se aierencl, segundo Kelsen, ‘ja dos oudenamentos que i contam com a sang, mis corn ‘obediénca voluntérs, sj ds ordenamentos ques vlem de san ‘ies postvas:Portanta, Keen reconhooe a dferenge entre sangdes| egatvasepositivas, mas ama expicitamente quo dieto se vale das primeira, emo das segunda, equ, lis, ext wo un de seus tragosdlstintivos. Quaisseamos oenamentorfundadosexcusiva- mente sobre sangdes positas se exist ou se exintiram, Klsen a ‘bem da verdade, nao da tae observargenericamente que "© ‘otdenamento pode aibulr algunas vantagens& sua observincia © lgumas desvantagens sua nto-observanca fiend, portanto, do deseo pea vontagem prometida edo tenor pea desvantagem ames ‘da, um motivo de comportement ito, inte se a coloce no mesmo plano o principio da recompensa e oda ena mas apenas ‘onceltsimente, uma wee que se trata de ds manifestagdes do mesmo priniplo de retibuigzo. O que, no entanto Keen diz mito claramente ¢ sem qualquer suspeita de qu se possa también su {eats 0 contro, & qu, dos dos prineplos, a pri, o de pena tom sid, de longo, mais apleado que o da recompensa.“E bem igno de not ~ observa ele="que das das sangSesagul sprecen ‘ads. como tips" a desvantagem ameagada para oeaso de des Deditaca(punigto no sentido mais amplo do term) vantage prometda para 0 aso de obetlncia (a recompens) "a prizntra ‘sssume na realidad social um papel muito mais importante da qe ‘ssegund’" Dos dois ordenamentos socials que eleleraemeonside- ‘ago, aque fundado em sangoesranscondente eaquoe andado fm sangdes imanentes,nenhum fz um uso determinants das san ‘es posidva. Antes, dela de que as sages nogaias S80 mls lnmportantes do que as postas “no se manifesta apenas no fato de ‘que 0 ordenamento socal de lngeo mals importants odio, usa cssenclalmente esta sangSo"- a nagativa -, “mas apuces tambien ‘com particular evidenela Mondeo ordenimento soll anda ttn lum carster puramente religos, ot sa, & garantie por sangies tanscendentes""” A pari dessa observagio. histrica, Kelsen ‘endo induido a afiemar ve ‘roe pena podem eit na conc de sano. por. ‘Smumentedsigna come angio ne pina main cpt ‘not uma.)ifgidocmo nanan deumeert compar, CConvém acrescentarque else areditara pode extiiracon- Amacso dessa idea cla amplaedocumentadissima pesquisa cond aide naquees mesos anos sobe osstmasnormatvs primitive. Emborsreconheca que, eoncetusinente,o principio de retbulgo preside tanto & roca do bem pelo bem quanto & tea do mal pt ‘na tanto ao prémio quanto pena, cxeditara poder amar com base em experimentos etnoligos. que “das ds fangs do print perenne rere Te Oeentes fg amt naa rt de ite 68 lo de retribulgdo = punigo ea recompensa salina comers udu importancia apenas pouco ¢ pou!" com efit, o mate sil etnogrlico que compaeolivro diz espeto quae exclstvamen te.acasos do retribuiczo nega 4. As snieas duns referencias um pouco mals espectias ‘que Kelsen faz a0 uso dassangies postvas mostramquecle term uma ‘ala bom enralzada (ecebida da ago) da ieevancia dels para odirete Aprimeia referees na passagem, érecordada, de insp- ‘ago provavelmente jeringulana, em que Kelsenafirma que" c= rca d recompensadesempenha um pape sigifcativo apenas nas telagbes privaas dos indivduos"™ Como se sabe, heing distingul- ‘2. dus lavancas fundamentals do comportament social egost, 8 recompense ea coag,e inserra a primeira na sera das eagoes ‘economics (Verkory ea senda na ester do dito do Estado. [io 6 mito dif! descobrie an races hist , ellexamente, ideokigicas desta distngio. Aida de que atrela do Estado (ede ‘modo coneato do det, uma vez que Estado e eto eram const ‘eredosfendmenos intedependntes) fose, excsvamente, org rizaro aparato da coogi extava lgada 8 concep limiatva 0 ‘como secostumava diz, até mesmo negativa do Estado, que fl pt rit sviinscorentes do iberalsmo cldsio eda qual asubtragio| a atvidade economlca&ingertncia do Estado, a "privalzagao" da economia (9s relagbespivaes dos inividus” mencionadas por els, era tum dos aspectosessencias. Sobre esa a imitativa do Estado como aparata eoative vinha se formande 2 ideologia do Tstado de Direto,entendendo-se Estado de Dito nfo apenss 0 "stad limitado pelo dieit,mas também o Fstado imitedo ao diet 1o.0 por “irlt™,nesa segunda ecepsao de “Estado de Diets Tr +— | tum ordenamento normative cotivo vltado telelogcamente pa a tela das berdades fundamentas, in primis da econdmica, "Na distingo heringuiana entre ongeniago das tlagbesecondrn as, presidda pela mola do ganho, e organzagio das relacdes Juridica, prsidids pela forg da coacio, transpareciaclaramene 4 distnggo entre uma esfera de velagdes naturis, que devesiain ‘expandivse liemente enquanto no xe tornasennsocialmente nociva, © uma esfore de ragSer reguladas coatvamente pela ‘autora politica dominance, portant, em certo sentido, arti ais ou convencionais.Depois de ter definido a eles econdmica (Workeh como “a organtzagio que tende a asegura & stisfagio das necssidades humanas servindo-se da slavanca do. geno’ Ihering aerescentara que “esta organtzagao é, com raver nenfuum | ‘out fragmento do mundo humano, © produto natural do livre desenvolvimento dos objetiver2 Vl esaltar que Klsennio acita este modo de entender (© Bstado de Dirito; antes, mesa indmeras vezes a wun aatureen {deologcsipara ele qualquer Estado 6 pelo simples fo de ser um Estado, so 6 um ondenamento coative, Estado de Dist). A disso, esudando a ealidade do Fstado contemporsneo, dése conta perfetamente, como veremos melhor dagui a pouco, da enorme ‘importncia que a atvidadeecondmic dg plo Estado sass nas socledades em proceso de indusralinagto, Mas no chegs & ‘questionar que o Estado desenvolve a préipria ung de condiconar © comportamento allelo para oie certs efeitos deseados ou para Amped certs efeitos indsejados apenas pelo mecanismo das san et neat: tor seep o feaomeno das recompense esfra as tlagiesprvadas & ura prov dios. “aap op np eo ean a a ernie ng ror a si de te ‘outa referéncia é ainda mals signlfeatva. Na segunda ceigto de Reine Rechtslhre observa que "os ordenamentos jut cor modernos contém, por vezes, norms que para certos méritos prewéem promlos" Contudo quando, em seguld,sente a neces «dade de nos expicarem que consstem tals normes. do habitual exemple escolar dos “us” das “medathas Também Ihering fembora conserasse a reompensa como ui das duaealavancas «damecinica social 0 falar as sangoes posts do drelto ctcuns erevera discuss em tomo das honrarias, sto 6, daquel tipo de recompense que, para ditinguir da recompensnecondica ou real, lenominara “idea, eteranda assim, a tse de que, se era to falar no diteito de sangdes positives, estas eram to-somente as ‘que diam respeito fo aointerese econdmica, mas dreputasdo ‘horng ald, areseontra qu, enquanto era posivel encontrar, no dito romano, sans posltivasjurdias (st 6, podutores de sum verdadero dirt subjtv,sscetivel des ze valer median te ume ago process, no aireto moderna, as wérlas formas de recompensa para ométit no tiham qualquer valor uric," nao sto coisas do det" ~preclsou ele ~"mnas da rac soberan CCertamente, se no hi outs sancoes positia sendo 0s tulos © ‘st medalias, seo direitorecore& técnica das rcompensas apenas ‘quando se ata de dar um reconhecimento meramente honoris 0 funclonério depols de ingdenta anos de honvosa carrera, ost 0 ciao que salvou uma mer do incendlo Kelsen tem pert {2 rao em dizer que a sangdes postvas "dm ua importance secundétia no interior deste sistemas que fanconam com orden Longe de mim alddade invertor aes tadional sstentan 4 queas sangées poses to to importantes quanto as Wo, 6 realmente verdad que no ordenamnto ‘especial no do Esato movlerno sto sangSes postivasapens st Jos eas medahas?Titulos emedathas toca a ese da eputacto, ‘ea cla corespondem, na vertente oposta das sangies neat, a5 mareas dni, das degrada, das inscribe sobre a corti ‘de antcedentescriminais, tA reputao écertamente wm bem do ‘homem social, mas na opinis de maitos (pel felt de ini ‘0 ou de estimulag2o que uma sang deve te, a opinio¢ impor {ant no € um bem tao grande quanto a propredade, a tiberdade ‘0112 Vida as quals 0 oxdenament jurdico leva partiermente em

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