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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3

1.Conceito do Direito e Direito Administrativo ............................................................................. 4

1.1.Objecto do Direito Administrativo........................................................................................ 5

2.Fontes do Direito Administrativo ................................................................................................ 5

3.Princípios básicos da Administração Pública .............................................................................. 5

Conclusão........................................................................................................................................ 7

Bibliografias .................................................................................................................................... 8

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INTRODUÇÃO

O estudo dos actos, factos e documentos dos quais emana o direito administrativo é essencial por
uma série de factores. De um lado, a identificação das fontes confere um guia de acção para o
administrador público, pois permite que ele identifique o bloco de legalidade que rege sua
actividade dentro do Estado e perante a sociedade. De outro, e de modo conexo, o conhecimento
das fontes válidas é pressuposto para a análise da legalidade da acção pública, ou seja, a boa
compreensão das fontes condiciona o controlo da administração pública.

Por consequência, a incapacidade de se definir as fontes do direito administrativo e de saber


hierarquizá-las tem permitido o cometimento de diversos abusos e ilegalidades no cenário
jurídico Moçambicano.

Dai que, elabora-se um breve panorama acerca das fontes do direito administrativo, apontando
algumas de suas principais problemáticas. Enfim, busca-se relacionar, com mais detalhes, as
fontes apresentadas, destacando-se os efeitos negativos dos problemas quantitativos e
qualitativos que as assolam com a concretização do princípio em questão.

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1.Conceito do Direito e Direito Administrativo

Direito é o conjunto de normas de conduta coactiva impostas pelo Estado, se traduz em


princípios de conduta social tendentes a realizar Justiça, assegurando a sua existência e a
coexistência pacífica dos indivíduos em sociedade. O Direito para fins didácticos é dividido
inicialmente em ramos. Consoante a sua destinação, pode ser interno, internacional, público ou
privado.

Direito administrativo é o conjunto de princípios jurídicos que regem a actividade


administrativa, as entidades, os órgãos e os agentes públicos, objectivando o perfeito
atendimento das necessidades da colectividade e dos fins desejados pelo Estado.

Ou seja, o Direito administrativo é um ramo autónomo do direito público interno que se


concentra no estudo da Administração Pública e da actividade de seus integrantes. Tal disciplina
tem por objecto os órgãos, entidades, agentes e actividades públicos, e a sua meta é a
sistematização dos fins desejados pelo Estado, ou seja, o interesse público, regrado pelo princípio
da legalidade.

Tudo que se refere ao instituto da Administração Pública e à relação jurídica entre ela e os
administrados e seus servidores é regrado e estudado pelo direito administrativo. O direito
administrativo integra o ramo do direito público, cuja principal característica é a desigualdade
jurídica entre as partes envolvidas. De um lado, a Administração Pública defende os interesses
colectivos; de outro, o particular. Havendo conflito entre tais interesses, haverá de prevalecer o
da colectividade, representado pela Administração Pública.

No direito público, a Administração Pública se encontrará sempre em um patamar superior ao do


particular, diferentemente do que é visto no direito privado, onde as partes estão em igualdade de
condições.

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1.1.Objecto do Direito Administrativo

 Compete-lhe o estudo da actividade ou função administrativa exercida directa ou


indirectamente, de sua estrutura, de seus bens, de seu pessoal e de sua finalidade.

2.Fontes do Direito Administrativo

a) Lei: é a norma posta pelo Estado;


b) Jurisprudência: traduz a reiteração dos julgamentos dos órgãos do judiciário num
mesmo sentido;
c) Doutrina: é a lição dos mestres e estudiosos do direito, formando o sistema teórico de
princípios aplicáveis ao direito positivo;
d) Princípios gerais do direito: são critérios maiores, às vezes até não escritos, percebidos
pela lógica ou por indução;
e) Costumes: são práticas habituais, tidas como obrigatórias, que o juiz pode aplicar na
falta de lei sobre determinado assunto. Também denominado direito consuetudinário.

Ressalte-se que só os princípios e regras constantes dos preceitos normativos do Direito são
considerados fontes primárias. Os demais expedientes: doutrina, costumes e jurisprudência são
geralmente fontes meramente secundárias, isto é, não vinculantes; excepto no caso da súmula
vinculante, conforme sistemática criada pela Emenda Constitucional, que é fonte de observância
obrigatória tanto ao Poder Judiciário, como à Administração Pública directa e indirecta, em todos
os níveis federativos.

3.Princípios básicos da Administração Pública

Legalidade – segundo o qual ao administrador somente é dado realizar o quanto previsto na lei;
dentre os princípios, este é o mais importante e do qual decorre os demais, por ser essencial ao
Estado de Direito e ao Estado Democrático de Direito.

Impessoalidade – a actuação deve voltar-se ao atendimento impessoal, geral, ainda que venha a
interessar a pessoas determinadas, não sendo a actuação atribuída ao agente público, mas ao
órgão ou à entidade estatal.

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Moralidade – que encerra a necessidade de toda a actividade administrativa, bem assim de os
actos administrativos atender a um só tempo à lei, à moral, à equidade, aos deveres de boa
administração, visto que pode haver imoralidade em ato tido como legal (nem tudo que é legal é
honesto).

Exemplo: determinado prefeito, por ter sido derrotado no pleito eleitoral e às vésperas do
encerramento do mandato, congela o imposto territorial urbano com o fito de diminuir as receitas
do Município e inviabilizar a sua administração (ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com
inobservância da moralidade administrativa); a imoralidade administrativa qualificada é a que
configura o ato de improbidade administrativa, e não apenas o ato imoral.

Publicidade – a actuação transparente do Poder Público exige a publicação, ainda que


meramente interna, de toda forma de manifestação administrativa, constituindo esse princípio
requisito de eficácia dos actos administrativos; a publicidade está intimamente relacionada ao
controle da Administração, visto que, conhecendo seus actos, contratos, negócios, pode o
particular cogitar de impugná-los interna ou externamente; o princípio propicia, ainda, a
obtenção de informações, certidões, atestados da Administração, por qualquer interessado, desde
que observada a forma legal; concorrem, porém, reservas ao princípio quando em jogo estiver a
segurança da sociedade e/ou do Estado ou quando o conteúdo da informação for resguardado por
sigilo.

Eficiência – que impõe a necessidade de adopção, pelo administrador, de critérios técnicos, ou


profissionais, que assegurem o melhor resultado possível, abolindo-se qualquer forma de
actuação amadorística, obrigando também a entidade a organizar-se de modo eficiente; com
relação à exigência de eficiência, há duas normas expressas que a consagram no próprio texto
constitucional: a avaliação periódica de desempenho a que está submetido o servidor; a
possibilidade de formalização de contratos de gestão, as organizações sociais e as agências
executivas e outras formas de modernização instituídas das normas imposta pela constituição da
república Moçambicana.

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Conclusão

Chegando o fim da apresentação panorâmica das fontes do direito administrativo revela, além de
problemas pontuais diversos, as dificuldades enfrentadas pelo administrador público para
identificar, no seu dia-a-dia, o bloco normativo ou “bloco de legalidade” que rege suas condutas.
De modo sucinto, tais dificuldades podem ser resumidas por algumas simples expressões.

Contudo, com esse cenário caótico das fontes de direito administrativo, cenário que poderia ser
recheado com mais uma centena de factores e variáveis, abre espaço para tragédias no
funcionamento da Administração Pública.

A primeira delas é a dificuldade, já mencionada, de se identificar o bloco normativo correcto a


reger uma determinada conduta estatal. A segunda, conexa à primeira, é a multiplicação dos
erros ocasionados pela escolha incorrecta das fontes e das normas aplicadas ao caso concreto.
Tais erros, não raro, elevam a necessidade de anulação e revogação de actos da Administração e
actos administrativos, aumentando gastos públicos e, pior, criando insegurança nas relações entre
entes estatais, bem como entre o Estado e os cidadãos.

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Bibliografias

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 1994.

CAMMAROSANO, Marcio. “Concurso Interno para Efectivação de Servidores”, in BDM, Maio


1992.

CARVALHO, Carlos Eduardo Vieira de. “Desapropriação Indirecta”, in RDP 97, 1991.

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