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TRAUMATOLOGIA
NORMAS GERAIS DE FLUIDOTERAPIA
FASE DE REPARAÇÃO
Observação:
Em crianças desidratadas, apresentando sinais e sintomas compatíveis com
hiponatremia (crise convulsiva, edema cerebral, movimentos de descerebração,
irritabilidade ou apatia extremas, alteração do ritmo cardio-respiratório),
corrigir sódio pela fórmula :
(Na desejado - Na atual) x 0,6 x peso = mEq de Na+
Utilizando para o Na desejado, valores entre 125 e 130 mEq/l, dependendo do
valor do Na atual (a diferença deve ser ao redor de 10 mEq/l).
FASE DE MANUTENÇÃO
NECESSIDADES BASAIS
1. Água
A necessidade hídrica diária durante a fase de manutenção é calculada de
acordo com a regra de Darrow, a qual estabelece que para cada 100 calorias
metabolizadas, há consumo de 150 ml de água, assim distribuída:
Para crianças maiores, com peso acima dos 10 kg, também pode ser utilizada
a regra de Holliday, que é uma adaptação da de Darrow:
até 10 kg - 100 ml / kg
11 - 20 kg - 1000 ml + 50 ml/kg acima de 10 kg
21 - 30 Kg - 1500 ml + 20 ml/kg acima de 20 kg
2. Sódio e Cloro
A necessidade diária de sódio e cloro é de aproximadamente 3 a 5 mEq / 100
cal. metabolizadas, que é fornecida com a seguinte solução (para todas as
idades):
- 1/4 SF : 3/4 SG5% ou SG10%
3. Potássio
1 a 2,5 ml / 100 cal. metab./ dia da solução de KCl 19,1% (1 ml = 2,5 mEq)
4. Cálcio
1 a 2 ml / kg /dia da solução da CaCl2 10% (1 ml = 27 mg) ou
4 a 8 ml / kg /dia da solução de Gluconato Ca 10% (1 ml = 9 mg )
(máximo basal: 20 ml CaCl2 10% ou 80 ml Gluconato Ca 10% / dia)
5. Magnésio
0,5 a 1 ml / kg /dia da solução de MgSO4 6% (1 ml = 1,0 mEq)
(máximo basal: 20 ml / dia)
6. Fósforo
1 a 2 ml /kg /dia da solução de KH2PO4 13,6% (1 ml = 1 mEq K e 1mMol
PO4)
(máximo basal: 20 ml/dia)
- Se HCO3 < 13 mEq/l, continuar correção com bicarbonato EV. Como há limite
de volume e de sódio a ser fornecido nessa fase, consegue-se passar apenas 3
a 4 mEq/ kg de NaHCO3 em 6 horas. O que se faz geralmente é calcular o
soro de manutenção na base de 80 cal / kg, acrescentando-se 30 a 40 ml / kg
perdas, tornando a composição final do soro 1/2 SF : 1/2 SG5% nesse período.
- Caso o bicarbonato continue < 13 mEq/l após 6 horas, pode-se repetir esse
mesmo esquema mais uma vez, observando apenas se a criança não está
edemaciada, quando então as perdas devem ser revistas. Nesta eventualidade,
dependendo da avaliação clínica de cada caso, talvez seja necessário passar
cálcio "em bolo".
- Se HCO3 13 mEq/l, tentar correção com NaHCO3 por via oral, calculando-se
a dose necessária pelo BE e fracionando-a em 4 a 6 tomadas. Em lactentes
menores que 3 meses, naquelas crianças com desnutrição acentuada ou
naquelas que apresentem diarréia profusa, pode ser utilizado maior quantidade
de NaHCO3, como 1.5 a 2 vezes o BE. Sempre diluir o NaHCO3 com água,
para diminuir a osmolaridade da solução.
- Como regra geral, com HCO3 16 mEq/L, não é mais necessário utilizar
NaHCO3 por via oral, com exceção dos casos onde a perda fecal é profusa ou
em lactentes pequenos.
- A correção da acidose metabólica é feita de modo mais lento que nos outros
tipos de desidratação, pois a oferta de sódio no soro programado para 24
horas, é menor.
HIDRATAÇÃO ORAL
FASE DE REPARAÇÃO
Grau da Desidratação Volume SH-OMS Tempo
1º (2,5 a 5%) 25-50 ml/kg + 50% * 4 a 6 horas
2º (6 a 8%) 60-80 ml/kg + 50% * 6 horas
* permitindo-se acréscimos a depender da intensidade da diarréia.
Lembrar também que uma criança maior deve receber no máximo 1000 a
1200 ml de leite por dia, em condições ideais, daí quando em vigência de
diarréia essa quantidade deve ser reduzida.
TRATAMENTO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA NA INFÂNCIA
A maioria das crianças com CAD apresenta níveis de sódio séricos baixos ou no
limite inferior da normalidade, devido ao efeito osmótico da hiperglicemia,
associado ao aumento da lipemia ("pseudohiponatremia"). Como regra geral,
aceita-se que para cada aumento de 100 mg% na glicemia, ocorre queda na
natremia de 1,6 mEq/l. Com a correção da CAD, os níveis de sódio devem se
elevar, e por isso não deve ser feita a correção rápida dessa
"pseudohiponatremia". A elevação da natremia (corrigida para o valor da
glicemia) no curso do tratamento da CAD é considerada sinal de bom
prognóstico. Se não houver aumento da natremia, mudar a solução de
reparação para SF.
POTÁSSIO
Administrar potássio precocemente, já no início da reparação, a menos que a
dosagem sérica seja superior a 6 mEq/l. Nessa eventualidade, acrescentá-lo
posteriormente, na segunda ou terceira horas do início do tratamento. A
quantidade recomendada é de 1 - 2,5 ml/100 cal/d (1,5 a 3,0 mEq/kg/d),
corrigindo-se para o número de horas, devendo ser feito controle laboratorial
periódico. Deve-se respeitar a concentração de 50 a 60 mEq/l no soro
infundido.
BICARBONATO DE SÓDIO
Administrar bicarbonato de sódio, apenas se o nível plasmático estiver 7,0
mEq/l. Nessa condição, utilizar dose equivalente a 50% do déficit (BE x 0,3 x
peso), não ultrapassando 4 mEq/kg durante a fase de reparação (6 horas).
Colher a gasometria pelo menos a cada 2 horas, e quando HCO3 10 mEq/l,
descontinuar a infusão do mesmo, substituindo o soro. Esse cuidado deve ser
tomado, porque com a administração de insulina, ocorre regeneração do
bicarbonato consumido no tamponamento dos cetoácidos, e portanto, pode-se
precipitar uma alcalose metabólica (lembrar que a fisiopatologia da acidose
metabólica no diabetes é diferente da que ocorre na desidratação e diarréia,
onde o bicarbonato é perdido para o meio externo).
INSULINA
Administrar 0,1 U/kg de insulina simples IM.
A seguir, aplicar 0,1 U/kg de insulina simples, IM, de hora em hora, com
controles de dextro horários e de glicemia a cada 2-3 horas pelo menos.
Após 2 a 3 dias, se tudo estiver bem, passar para a insulina NPH, via SC,
utilizando como cálculo para a dose diária o total de insulina simples utilizada
no dia anterior. Iniciar com duas doses de NPH, sendo 2/3 pela manhã e 1/3 à
tarde, antes do jantar. Concomitantemente, aplicar uma dose de insulina
simples pela manhã, conforme os resultados de glicemia (ou glico-ceto
descritos acima, em crianças maiores).
Continua-se com glico-ceto antes das principais refeições (em lactentes que
não controlam a urina, isso se torna impossível! [faz-se dextro], e em crianças
maiores, solicitar sempre uma 2ª amostra de urina) e inicia-se a coleta de
urina de 24 horas, diariamente, para quantificação da glicosúria fracionada,
ajustando-se a dose de NPH. Quando as condições da criança estiverem mais
ou menos estabilizadas, pode-se também traçar um perfil glicêmico (antes das
refeições principais, antes das doses de insulina, às 23 e às 2 horas).
De preferência, quando em uso de NPH, só utilizar insulina simples quando
houver dextro acima de 350-400 mg%. Deve-se evitar alterar as doses de
insulina NPH diariamente, para uma melhor observação e evitar superposição
de efeitos, e quando necessário a dose deve ser ajustada com variações de 10
a 20%, no máximo.
Geralmente o controle da criança diabética é feito com 0,5 a 1,0 U/kg/dia de
insulina NPH.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
- No caso de descompensação, com hiperglicemia, glicosúria e cetonúria,
porém sem acidose, estando ou não a criança hidratada, pode-se iniciar
esquema de manutenção de insulina simples, via SC, 30 minutos antes das
principais refeições, conforme citado acima.
- Se a criança fez uso de NPH no dia da descompensação, deve-se
complementar com insulina simples, conforme esquema, cuidando apenas para
não haver superposição do pico de ação das mesmas.
- As infecções causam descompensação na criança diabética pelo aumento
relativo da insulina devido ao "stress" e/ou aumento dos hormônios
contrareguladores. Por outro lado, a anorexia, náusea e/ou vômitos,
diminuindo a ingestão, levam à hipoglicemia, podendo então ocorrer efeitos
opostos. Dependendo da situação dominante, podem-se tomar as seguintes
condutas:
* manter a dose diária de NPH, complementando com IR, S/N.
* ↓ a dose diária de NPH de 10 a 20%, complementando com IR, S/N.
* suspender a insulina NPH e passar para IR, de 6 em em 6 horas.
DIETA
A base para o cálculo da dieta é a seguinte:
Monitorização Laboratorial
Devem ser solicitados à admissão: glicemia, eletrólitos, gasometria,
hemograma, uréia e creatinina, cetonemia, glicosúria e cetonúria. Se
necessário, exames radiológicos e culturas.
Durante a correção da cetoacidose, o dextro deve ser realizado de hora em
hora, e a glicemia a cada 2 horas, juntamente com a gasometria, eletrólitos e
osmolalidade plasmática. Determinações mais ou menos frequentes ficam a
critério clínico.
Lembrar que a creatinina sérica, dependendo do método utilizado, pode estar
anormalmente elevada, devido à presença do ácido aceto-acético. Também
deve ser lembrado que a cetonúria pode até se intensificar durante a correção
da cetoacidose, não sendo portanto um exame útil para avaliar a eficácia do
tratamento. Isso porque com a correção da cetoacidose, o ácido
betahidroxibutírico transforma-se em ácidoaceto-acético e acetona, os quais
são detectados pelo nitroprussiato, enquanto o primeiro não.
Tratamento
- Manitol: 0,25-1,0 g/kg em 30 minutos (pode ser repetido em 2 horas se não
houver resposta inicial).
- NaCl 3%: 5-10 ml/kg em 30 min (em associação ao manitol)
- Intubação e ventilação não agressiva
GLICEMIA IDEAL
HbA1c Pré-prand Pós-prandial
lactentes, pré escolares < 8,5 100-180 <200
escolares <8 80-150 <200
adolescentes < 7,5 70-140 <180
Glicosúria fracionada: < 1g/kg/dia até no máximo 30 g/dia
SEDAÇÃO E ANALGESIA
1) HIDRATO DE CLORAL
- sedativo, hipnótico.
- risco de depressão respiratória.
- início de ação em 20 min, meia vida 8 – 12 horas.
Solução oral a 16%: DOSE 1 mL para cada 4 kg (SOMENTE VO)
(160 mg/ml) (40 mg/kg)
2) MIDAZOLAM (DORMONID)
- benzodiazepínico, sedativo, hipnótico, ansiolítico, amnésia anterógrada.
- risco de depressão respiratória e hipotensão arterial.
- pico de ação: EV 3 – 5 min; intranasal: 10 min; retal: 20 – 30 min.
- meia vida: 2 – 4 horas.
- apresentações: ampolas 3 ml/ 15 mg (5 mg/ml)
10 ml/ 50 mg (5 mg/ml)
5 ml/ 5 mg (1 mg/ml)
- dose máxima 10 mg
DOSE EV: 0,1 mg/kg (de 0,05 a 0,3 mg/kg) fazer lento em 2 a 3 min.
(dica: das soluções de 5mg/ml: diluir 1 ml para 5 ml e fazer 0,1 ml/kg)
DOSE INTRANASAL: 0,2 – 0,4 mg/kg
(preferencialmente puro, pegar na seringa de 1ml = 100 unidades, sem agulha)
DOSE RETAL: 0,4 – 1 mg/kg (pode diluir em 5ml de solução fisiológica)
ANTAGONISTA: FLUMAZENIL (ampola 0,5mg/5ml = 0,1 mg/ml)
Dose 0,01 mg/kg (máximo 1mg)
Meia vida curta (manter observação e monitorização)
3) FENTANIL
- opióide, analgésico, sedativo e hipnótico em doses maiores.
- risco de depressão respiratória, rigidez torácica (bolus), hipotensão arterial.
- início de ação: 1 min
- duração: 30 – 60 min
- apresentação 50 mcg/ml (ampolas com 2 - 5 - 10 ml)
DOSE (SOMENTE EV): 1 )g/kg (de 0,5 a 2 >g/kg) fazer lento em 3 min.
(dica: diluir 1 ml para 5 ml e fazer 0,1 ml/kg = 1 >g/kg)
ANTAGONISTA: NALOXONE (NARCAN®)
(ampola 0,4mg/1ml ou ampola neonatal 0,02 mg/1ml)
Dose 0,1 mg/kg (reversão total) e 0,01 mg/kg (reversão parcial), máximo
2mg/dose.
Meia vida curta, podendo ser necessário repetir.
Cuidado com abstinência em uso crônico.
5) TIOPENTAL
- barbitúrico, sedativo, anestésico.
- risco de depressão respiratória, cardiovascular, hipotensão, hipotermia.
- não usar em asma (liberação de histamina) e choque.
- útil em TCE, hipertensão intracraniana (reduz metabolismo cerebral).
- início de ação: 30 segundos / duração: 10 – 15 minutos/ apresentação:
frasco 1000 mg.
DOSE EV: 0,5 – 3 mg/kg (diluir 1 fr p/ 10 ml, pegar 1 ml e rediluir p/ 10 ml)
concentração de 10 mg/ml e fazer 0,05 – 0,3 ml/kg em 2 a 10 minutos).
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
NÃO DESPOLARIZANTES
1) VECURÔNIO
- início de ação: 2- 4 min.
- duração: 25 – 40 min (pode ser maior em neonatos e lactentes).
- efeitos hemodinâmicos mínimos.
- apresentação: frasco 10 mg.
DOSE EV: 0,1 mg/kg (diluir 1 frasco para 10 ml, e fazer 0,1 ml/kg).
2) ROCURÔNIO (ESMERON)
- início de ação: 1 min.
- duração: 15 – 45 min.
- taquicardia, hipertensão, liberação histamínica (urticária, broncoespasmo,
hipotensão).
- apresentação: ampola 5 ml (10 mg/ml).
DOSE EV: 0,6 – 1,2 mg/kg (diluir 1 ml para 10 ml, e fazer 0,6 – 1,2 ml/kg).
3) PANCURÔNIO (PAVULON)
- início de ação: 4 – 6 min.
- duração: 2 – 3 horas.
- taquicardia, hipertensão, liberação histamínica (urticária, broncoespasmo,
hipotensão).
- apresentação: 2 mg/ml (ampolas com 2 – 5 – 10 ml) .
DOSE EV: 0,1 mg/kg (fazer 0,05 ml/kg).
ESQUEMAS DE INFUSÃO ENDOVENOSA PARA SEDAÇÃO
PPC=PAM-PIC
Aceitável:
Adulto: 60-70 mmHg
Crianças: 50-60mmHg
Lactentes: 40-50mmHg
Dobutrex 5 a 15 Inotrópico;
DOBUTAMINA 12,5mg/ml mcg/Kg/min. vasodilatador
Inotrópico;vasodilatad
or renal e esplâncnico
5 a 15
DOPAMINA Revivan 5mg/ml em baixas doses,
mcg/Kg/min.
vasopressor em altas
doses.
Inotrópico; vasodi-
Adrenalina 0,1 a 1,0 latador em baixas
EPINEFRINA 1mg/ml mcg/Kg/min. doses e em doses altas
vasopressor
Utilizar bloqueador
1a5 neuromuscular em
FENTANIL 50 mcg/ml
mcg/Kg/hora. caso de rigidez
torácica.
1a2 Associar
KETAMINA Ketalar 50mg/ml
mg/Kg/hora midazolan
Xylocaína 2% 20 a 50 Inotropismo
LIDOCAINA
20mg/ml mcg/Kg/min. negativo leve
Dormonid 0,1 a 0,3 Mal convulsivo = 1 a
MIDAZOLAN
5mg/ ml mg/Kg/hora 18 mcg/Kg/ min.
Ataque
50 mcg/Kg
Primacor Inotrópico;
MILRINONA Manutenção
1mg/ml vasodilatador
0,5 a 0,75
mcg/Kg/min.
Diluir em SG.
NITROPRUSSIATO Nipride 0,5 a 8
Necessita foto-
DE SÓDIO 25mg/ml mcg/Kg/min.
proteção
1mg/ml 0,1 a 2,0
NOREPINEFRINA Vasopressor
mcg/Kg/min.
Esmeron 6 a 10
ROCURÔNIO Associar sedação
10mg/ml mcg/Kg/min.
Monitorizar apnéia,
Prostin 0,05 a 0,1 hipotensão,
PROSTAGLANDINA E
500mg / ml mcg/Kg/min. hipoglicemia e
sangramento.
Stilamin 3,5 a 5,0 Monitorizar pressão
SOMASTOSTATINA
3mg / ml mcg/kg/hora arterial e glicemia.
TERBUTALINA/ Bricanyl / Aerolin 0,1 a 4,0 Monitorizar ritmo
SALBUTAMOL 0,5 mg/ml mcg/kg/min. cardíaco e K sérico.
Thionembutal 10 a 100 Monitorização
TIOPENTAL
Frasco de 0,5 a 1,0g mcg/Kg/min. hemodinâmica
DROGAS NA EMERGÊNCIA
ESCOLHA DO LARINGO
Tamanho da lâmina:
- RNPT: 0
- RNAT: 1
- Lactente: 1
- 3-10 anos: 2
- 10 anos: 3
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
1. Hipoxêmica
PO2 em AA < 60 e relação PO2 /FiO2 anormal (normal=450)
Fisiopatologia :
a. Alteração da relação ventilação- perfusão
- Shunt – perfunde, mas não ventila
- Espaço morto – ventila, mas não perfunde
b. Hipoventilação alveolar
c. Distúrbios na difusão do O2
d. Altas altitudes
2. Hipercapnéica
PCO2 > 50 com pH < 7,36
Fisiopatologia : Hipoventilação alveolar + Aumento no espaço morto
3. Mista
SARA
A. Aguda (até 5 dias)
- Influxo de líquido no espaço aéreo por perda de continuidade da membrana
alvéolo capilar secundária a injúria do endotélio capilar e do epitélio alveolar.
Com isso, há lesão das células epiteliais alveolares tipo 2, produtoras de
surfactante. A liberação de citocinas amplifica a resposta inflamatória. As
regiões edemaciadas colapsam levando a atelectasias e redução na
complacência pulmonar. A hipoxemia resulta em distúrbio da relação
ventilação perfusão devido ao shunt intra pulmonar
Alto risco:
• rebaixamento do nível de consciência ou alteração neurológica focal
• perda de consciência >1min
• convulsão
• fratura ou sinais de afundamento de crânio ou fratura de base
• abaulamento de fontanela
• irritabilidade inconsolável
• vômitos persistentes (>6horas)
Conduta: CT de crânio
Risco intermediário:
• perda de consciência < 1min, alteração de comportamento, letargia ou
irritabilidade ou trauma não testemunhado.
• fratura identificada após 24h de trauma
• vômitos esporádicos
• quedas de mais de 1 m sobre superfície dura
• mecanismo de trauma envolvendo grande energia cinética
• hematoma subgaleal
Conduta: observação por 6 horas ou CT de crânio. Se hematoma subgaleal RX
de crânio.
Baixo risco:
• Paciente assintomático, maiores de 12 meses
• Baixa energia cinética (quedas <1metro), > 2 horas do acidente
Conduta: dispensar com orientação de observação.
CHOQUE
COMPENSADO DESCOMPENSADO
NEURO Ansioso, agitado Sonolência, estupor, coma
PA Normal ou aumentada Diminuída
FC Aumentada Aumentada ou diminuída
FR Aumentada Aumentada ou diminuída
TRAB. RESP. Levemente aumentada Muito aumentada, dispnéia
PELE Normal, pálida Fria, marmórea, cianótica
RENAL Normal/discreta oligúria Oligúria,anúria
AMINAS VASOATIVAS
Receptor 1 1 2 D
Dopamina Vasocontrição Inotrópico e Discreta va- Vasodila-
RVS e RVP cronotrópico sodilatação tação renal
periférica
Dobutamina ---- Inotrópico ---- ----
Epinefrina Vasocontrição Inotrópico e Vasodilata-ção ----
RVS e RVP cronotrópico
Norepinefrina Vasocontrição Inotrópico ---- ----
RVS e RVP (pouco)
Dopamina:
- Dose alta (10-20 mcg/kg/min): efeito α1
- Dose intermediária (5-10 mcg/kg/min)efeito β1 e β2
- Dose baixo (2,5-5 mcg/kg/min): efeito dopaminérgico (apenas vasodilatação
renal)
DROGAS VASOATIVAS
DOSE DOSE
DROGA COMENTÁRIOS
INOTRÓPICA VASOPRESSORA
Dopamina 2-15 >12 g/kg/min Primeira linha no choque
g/kg/min séptico, crianças pequenas
podem ser insensíveis devido
a depleção nos estoques
miocárdicos de noradrenalina
Dobutamina 2,5-20 --- Problema: a FC e a RVS
g/kg/min causando hipotensão
Epinefrina 0,05-0,5 0,1-1,0 Problema: a FC e o
g/kg/min g/kg/min consumo de O2 no miocárdio
Norepinefrina ---- 0,05-1,0 Vantagem: a RVS sem
g/kg/min efeito na PA
Vasopressina ---- 0,3-2,0
mlU/kg/min
Milrinone 0,25-0,75 ---- Ação não mediada por
g/kg/min receptores: inotrópica e
vasodilatadora
1mg=1000g
1ml dopa=5.000g
1ml dobuta=12.500g
1ml epinefrina=1.000g
1ml norepinefrina=1.000g
1ml milrinone=1.000g
DISTÚRBIOS DO SÓDIO
► Reposição EV: deve-se corrigir EV se K < 2,5 mq/L com ou sem sintomas,
lembrando sempre de monitorar ECG.
► Reposição EV: 1- 2ml/kg de GluCa 10% (ou 0,25-0,5 ml/kg de CaCl 10%),
diluído em igual volume de SG 5% sob ausculta cardíaca
Infundir lento, não ultrapassar 50mg/kg/min.
Suspender de FC cair abaixo de 80 bpm. Monitorar Mg e fósforo.
DISTÚRBIOS DE GLICOSE
DISTÚRBIOS DO ZINCO
DISTÚRBIOS DO FÓSFORO
CLASSIFICAÇÃO
Leve: K < 6 mEq/L com ECG normal ou apenas onda T apiculada.
Moderada: K entre 6 – 8 mEq/L e ECG com onda T apiculada.
Grave: K > 8 mEq/L ou ECG com onda P ausente, QRS alargado ou arritmias.
TRATAMENTO
Nos casos graves, deve-se:
(1) corrigir fatores causais.
(2) antagonizar os efeitos neuromusculares com gluconato de Ca+2 10%, 0,5 –
1,0 ml/Kg,EV, em 15 minutos.
(3) redistribuir o K internamente através do uso de bicarbonato de sódio 1 – 2
mEq/Kg EV (efeito por aproximadamente 2 horas).
(4) redistribuir o K internamente através do uso de glicoinsulinoterapia:
glicose 0,5 – 1,0 g/Kg + 1 UI de insulina para cada 4g de glicose, EV em 60
minutos. Isso reduz o K em 1–2 mEq/L em 30 a 60 minutos e o efeito persiste
por 4 a 6 horas.
(5) aumentar a eliminação do K: furosemida 0,5 – 1 mg/Kg EV.
(6) resinas de troca: 0,5 – 1 g/Kg de 6/6 horas ou de 4/4 horas, diluído com
água ou sorbitol (3 ml/g de resina), de preferencia por via oral ou SNG (utilizar
a via retal em caso de vômitos).
QUEIMADURAS
REPOSIÇÃO HIDRO-ELETROLÍTICA
Fórmula de Parkland: 4 ml/kg de peso corporal/% superfície corporal
queimada. Deve ser usado ringer lactato. Programar para que ½ deste volume
seja infundida nas primeiras 8 horas após a queimadura. Deve-se observar
diurese a partir da primeira hora, e controlar a hidratação para que se obtenha
0,5 ml/kg/h ou 30-50 ml em adultos e 1 ml/kg/h em crianças.
PEQUENO QUEIMADO
- 1º grau em qualquer extensão, em qualquer idade.
- 2º grau com área corporal atingida até 5% em crianças < 12 anos.
- 2º grau com área corporal atingida até 10% em > 12 anos.
MÉDIO QUEIMADO
- 2º grau com área corporal atingida entre 5-15% em < 12 anos.
- 2º grau com área corporal atingida entre 10% a 20% em > 12 anos.
- Qualquer queimadura de 2º grau envolvendo mão, pé, face, pescoço, axila
ou grande articulação (cotovelo / punho / coxofemoral / joelho / tornozelo).
- Queimaduras de 3º grau que não envolva face, mão, períneo ou pé, com até
5% da área corporal atingida em crianças < 12 anos, ou até 10% da área
corporal atingida em > 12 anos.
GRANDE QUEIMADO
- 2º grau com área corporal atingida maior do que 15% em < 12 anos.
- 2º grau com área corporal atingida > 20% em crianças > 12 anos.
- 3º grau com área corporal atingida maior do que 5% em < 12 anos.
- 3º grau c/ área corporal atingida maior do que 10% em > 12 anos.
- 2º ou 3º grau atingindo o períneo, em qualquer idade.
- 3º grau atingindo mão ou pé ou face ou pescoço ou axila, em qualquer idade.
- Queimaduras por corrente elétrica.
São considerados também grandes queimados todos os pacientes vítimas de
queimaduras de qualquer extensão que tenha associada uma ou mais das
seguintes situações: lesão inalatória, politrauma, fratura óssea em qualquer
localização, trauma craniano, choque de qualquer origem, insuficiência renal,
insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, diabetes, IAM, embolia pulmonar,
distúrbios da coagulação e hemostasia, quadros infecciosos graves decorrentes
ou não da queimadura e que necessitem antibioticoterapia venosa, síndrome
compartimental ou do túnel do carpo, associada ou não à queimadura, doenças
consuptivas ou qualquer outra afecção que possa ser fator de complicação à
lesão ou ao quadro clínico da queimadura.
SSIHAD
- Tratamento:
- Restrição de volume a 50% das necessidades
- Se hiponatremia sintomática corrigir sódio
- Se necessário utilizar diuréticos
DIABETES INSIPIDUS
Tratamento
- Reposição de água livre e DDAVP
- Déficit de água livre (em litros) = Peso X 0,6 X (Na encontrado - Na
esperado/ Na esperado)
RN AT e Crianças Maiores
Glicose 5% G x 2 x Peso
Aminoácidos 10% AA x 10 x Peso
Emulsão Lipídica 20% IL x 5 x Peso
NaCl 20% mEq x Peso / 3,4
KCl 19,1% mEq x Peso / 2,5
Gluconato Ca 10% mEq x Peso
MgSO4 0,8 mEq/ml 0,3–0,5 mEq/kg
Zinco 400 mcg/kg
Microelementos Ped 0,2 ml/kg
Glicerofosfato Sódio 1 ml/kg
Polivitaminas 5 ml
MgSO4: Calcular em mEq x Peso e dividir por 0,8 para chegar em ml.
Microelementos: cada 0,1 ml tem 50 mcg de Zn, descontar do cálculo de Zn.
Glicerofosfato sódio: cada 1 ml tem 2 mEq de Na, descontar do cálculo de NaCl.
Controles laboratoriais
TRATAMENTO
Enemas Esvaziatórios
Fazer durante 3 a 5 dias. Suspendê-los quando o paciente eliminar fezes
amolecidas, 1-2 vezes ao dia.
b. Minilax® (lauril sulfato de Na 0,05 g + sorbitol 70% 4,64 g bisnaga 6,5 g).
- Dose=1 bisnaga/vez, pode ser repetida uma vez se necessário.
Tratamento de Manutenção
a. Óleo Mineral: contra indicado para < 2 anos e crianças com refluxo gastro
esofágico acentuado ou problemas neurológicos pelo alto risco de pneumonia
lipoídica.
- Dose = 1-3 ml/kg/dia em 1-3 vezes, longe das refeições.
- 5-11 anos: 5-10 ml/dia em 1-3X
- >12 anos 15-45 ml/dose
b. Leite de Magnésia (Hidróxido de Magnésio 400mg/5ml): evitar em menores
de 1 ano e pacientes com insuficiência renal
- Dose=1-3 ml/kg/dia em 1-2 tomadas
- <2 anos: 0,5ml/kg/ dia
- 2-5 anos: 5-15ml/dia
- 6-12 anos: 15-30ml
- >12 anos: 30-60ml/dia
INTERVALO
DROGA DOSE APRESENTAÇÕES
ENTRE DOSES
Gotas 4mg/ml
Bromoprida 0,5-1mg/kg/dia
Solução 1mg/ml
(máx: 10-20 (3-6 gotas/kg/dia) 8/8h
1cp=10mg
mg/dose) EV: 0,03mg/kg/dose
1amp=10mg/2ml
Domperidona 0,25mg/kg/dose 8/8h 1ml/1mg
Granisetrona > 2 anos: 10-20mg/kg/dose 1amp=1ml
<4 anos: 0,15mg/kg/dose
1cp=4 ou 8mg
Ondasetrona 4-11a: 4mg/dose 8/8h
1amp=4 ou 8mg
>12a:8mg/dose
ANTIÁCIDOS – DOSES
1a Escolha Azitromicina
Idade Posologia
< 6 meses 10mg/kg 1x/dia por 5 dias
≥ 6 meses 10mg/kg (máximo 500mg) no primeiro dia e após 5 mg/kg
(máximo 250mg) 1x/dia por mais 4 dias
Adultos 500mg no 1º dia e após 250mg 1x/dia por mais 4 dias
2a Escolha Claritromicina
Idade Posologia
< 1mês Não recomendado
1-24 meses ≤ 8kg 7,5mg/kg/dose de 12/12 h por 7 dias
> 8kg 62,5 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
3-6 anos 125 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
7-9 anos 187,5 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
≥ 10 anos 250 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
Adultos 500 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
Eritromicina
Idade Posologia
< 1mês Não recomendado
1-24 meses 125 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
2-8 anos 250 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
> 8 anos 250-500 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
Adultos 500 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
SMX-TMP (apenas em caso de alergia ou intolerância aos macrolídeos)
Idade Posologia
< 2 meses Contraindicado
2-5 meses 100mg de SMX/20mg de TMP de 12/12h por 7 dias
≥6 meses - 5 a 200mg de SMX/40mg de TMP de 12/12h por 7 dias
6-12 anos 400mg de SMX/80mg de TMP de 12/12h por 7 dias
Adultos 800mg de SMX/160mg de TMP de 12/12h por 7 dias
INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO
- Desconforto respiratório e/ou taquipnéia
- Pneumonia bacteriana secundária
- Incapacidade de alimentação
- Cianose ou apneia
- Convulsões
CRITÉRIOS DE ALTA
- A criança é capaz de tolerar os acessos de tosse sem ficar com hipóxia ou
bradicárdica
- Capacidade de se alimentar
- Cuidadores confiáveis e seguros
- Garantia de seguimento clínico
TRATAMENTO ADJUVANTE
- Suporte clínico e monitoramento (FC, FR, Sat O2)
- Prevenção e tratamento das complicações
- Podem ser necessárias hidratação EV ou alimentação por SNE (lembrar que a
sonda pode estimular o reflexo de tosse em algumas crianças)
- Nenhuma medicação é comprovadamente eficaz no controle da tosse. O uso
de aerossóis pode precipitar e piorar os acessos de tosse.
* Definição de Comunicante:
Qualquer pessoa que tenha tido contato íntimo** com um caso de coqueluche,
entre o início da fase catarral até 3 semanas após o início da fase paroxística
da doença (período de transmissibilidade).
Critérios Maiores
1. Hemocultura Positiva
A. Crescimento de germes tipicamente causadores de Endocardite infecciosa
em 2 ou mais HMC colhidas separadamente (Estreptococo do Grupo viridans, S.
bovis, Grupo HACEK, Staphylococcus aureus, Enterococos (na ausência de foco
primário de infecção). OU
B. Hemocultura persistentemente positiva OU
C. Isolamento por cultura de Coxiella burnetii ou anticorpos IgG com títulos ≥
1:800
Critérios Menores
AGENTES
Valva Nativa
Idade Estreptococos Enterococo S. SCoN BGN Cultura
aureus negativa
RN 15-20% 0% 40-50% 10% 10% 4%
2 meses -15 40-50% 4% 25% 5% 5% 0-15%
anos
>15 anos 45-65% 5-8% 30-40% 3- 4- 3-10%
5% 8%
Valva Protética
Tempo pós Estreptococos Enterococo S. SCoN BGN Fungo
cirurgia aureus
<2 meses 1% 8% 20-40% 30-35% 10-15% 5-10%
2-12 meses 7-10% 12% 10-15% 30-35% 2-4% 10-
15%
>12 meses 30-33% 11% 15-20% 10-12% 4-7% 1%
Tratamento:
Endocardite Aguda: iniciar antibioticoterapia empírica logo após coleta de 2-3
pares de hemocultura (intervalo de 30 min-1 hora).
Endocardite Subaguda: colher hemoculturas seriadas num período de 24-72h e
iniciar antibioticoterapia somente após os resultados das hemoculturas.
TRATAMENTO EMPÍRICO
Valva Nativa
Tratamento Empírico Inicial
Endocardite Aguda Não usuário de Drogas EV Oxacilina + Gentamicina
Valva Protética
Tempo após a cirurgia Tratamento Empírico Inicial
< 12 meses Vancomicina + Gentamicina
Agente Tratamento
S.bovis ou MIC Penicilina Penicilina por 4 semanas ou
S.viridans ≤ 0,1 Penicilina + Gentamicina por 2 semanas* ou
Ceftriaxone por 4 semanas (alérgicos não
hipersensibilidade tipo I)
Alérgicos: Vancomicina 4 semanas
MIC Penicilina Penicilina por 4 semanas + Gentamicina por 2
0,1-0,5 semanas ou
Ceftriaxone por 4 semanas + Gentamicina por 2
semanas (alérgicos não hipersensibilidade tipo I)
NOTAS
* Tratamentos curtos só podem ser realizados em pacientes sem evidência de
complicações intra ou extra cardíacas
** Pode-se suspender a Gentamicina após 2 semanas de uso nos pacientes
que desenvolvem toxicidade renal
*** Caso a cepa seja sensível a Estreptomicina, do contrário utilizar
monoterapia com Ampicilina ou Penicilina
**** Endocardite estafilocócica de câmaras esquerdas e todas a endocardites
estafilocócicas em crianças devem ser tratadas por 6 semanas. É mínimo o
benefício clínico da associação de um Aminoglicosídeo à Oxacilina ou
Vancomicina no tratamento de endocardite estafilocócica de câmaras
esquerdas. Endocardites de câmaras direitas não complicadas em adultos
podem ser tratadas por 2 semanas utilizando a combinação Oxacilina +
Gentamicina
***** Não está indicada a associação de gentamicina à vancomicina no
tratamento da endocardite por MSSA ou MRSA em válvula nativa, apenas em
válvula protética mantendo a gentamicina por 2 semanas
DOSES
Penicilina Cristalina:
S.bovis ou S.viridans com MIC 0,1: 200.000Ui/kg/dia (máximo 12-18
milhões UI/dia) de 4/4 ou 6/6h
S.bovis ou S.viridans com MIC 0,1-0,5 e MIC ≥ 0,5 ou Enterococos sensíveis:
300.000Ui/kg/dia de 4/4 ou 6/6h (máx. 24 milhões UI/dia)
Ampicilina: 300mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h (máximo 12g/dia)
Oxacilina: 200mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h (máximo 12g/dia)
Gentamicina: 3mg/kg/dia de 8/8h
Estreptomicina: 15mg/kg/dia de 12/12h
Vancomicina: 40mg/kg/dia de 12/12h ou 8/8h
Ceftriaxone: 100mg/kg/dia de 24/24h (máximo 2g/dia)
MANEJO DE INFLUENZA
NEUROCISTICERCOSE
Indicada para as pessoas que tiveram contato com o caso-índice nas seguintes
situações:
a) Contactantes Domiciliares.*
b) Indivíduos que compartilham o mesmo dormitório em quartéis ou orfanatos.
c) Contactantes de Creche ou Pré-escola que frequentem a mesma sala e
período.
d) Pessoas que tenham tido relação íntima com o paciente, com possível
exposição a secreções orais (ex: beijos).
e) Profissional de saúde SOMENTE nos casos em que houve respiração boca a
boca, intubação ou aspiração de vias aéreas sem o uso de máscara.
f) Pacientes tratados com Penicilina também devem receber a quimioprofilaxia
antes da alta hospitalar.
OBS: a indicação da quimioprofilaxia na doença meningocócica INDEPENDE do
estado vacinal do contactantes.
Rifampicina
- Crianças de 1 mês – 10 anos: 10mg/kg/dose de 12/12h por 2 dias (máximo
600mg por dose).
- Recém-nascidos: 5 mg/kg/dose de 12/12h por 2 dias.
- Adultos: 600mg/dose de 12/12h por 2 dias.
Rifampicina
- Crianças de 1 mês – 10 anos: 20mg/kg/dose 1x/dia por 4 dias (máximo
600mg por dose)
- Recém-nascidos: 10 mg/kg/dose 1x/dia por 4 dias
- Adultos: 600mg/dose 1x/dia por 4 dias
Límpido e
Opalescen- Geral-mente incolor ou
Límpido e Límpido e Límpido ou
Aspecto e cor te, turvo ou Límpido e ligeira-
incolor incolor opalescente
purulento incolor mente
turvo
0-6 céls em
geralmente <250-500
crianças 1
10-1000 céls
Celularida-de >1000 céls 2
céls 100-500 1-100
0-5 céls no
adulto
Predomínio Predomínio
Predomínio
Predomínio de Predomínio Predomínio de linfócitos
Diferencial de linfócitos
de linfócitos neutrófilos > de linfócitos de linfócitos 2-7%
ou eosinófilos
80%3 eosinófilos
normal ou
Glicose mg/dl 45-100 <40 Normal <40 >40
baixa
Relação
glicose >0,6 <0,6 >0,6 <0,6 >0,6 >0,6
LCR/soro
50-200
50-100 50-200
100-500 Discreta-
Proteínas (normal ou Discreta-
15-40 100-500 geralmente mente
mg/dl ligeira-mente mente
>250 aumenta-
↑) aumentada
da
Cloreto 700-750 Diminuído Normal Diminuído Normal Normal
Lactato <3,8 mg/dL >3,8 mg/dL <3,8 mg/dL
Normal ou
Pressão discreta-
5-20 20-75 15-75 Aumentada normal
(cmH2O) mente
aumentada
ANTIBIOTICOTERAPIA INTRAVENTRICULAR
Indicações:
- Falha do antibiótico parenteral em esterilizar o LCR
- Germes MDR só sensíveis a drogas com baixa penetração no SNC
- Quando a derivação não pode ser removida (reservatório de Ommaya)
Antibiótico Dose
Vancomicina 5-20 mg/dia
A maioria dos estudos recomenda 10-20mg/dia
Teicoplanina 5-40 mg/dia
Gentamicina 1-2 mg/dia em crianças
4-8 mg/dia para adultos
Tobramicina 5-20mg/dia
Amicacina 5-50 mg/dia (em geral 30mg/dia)
Polimixina B* 20-25.000 U/dia em crianças < 2anos
50.000 U/dia para crianças > 2 anos e adultos
Colistina 10mg 1x/dia ou 5mg de 12/12h
Quinoprustin-Dalfoprustin 2-5mg/dia
Anfotericina** 0,1-0,5 mg/dia
Idade Agente
RN até 3 meses de idade S.aureus
Estrepto grupo B
Enterobactérias
Crianças S.aureus
S. pyogenes
Kingella kingae
Se Imunodeprimidos ou não vacinados: H.
influenzae B
Situações especiais
Secundária a Fratura S.aureus, enterobactérias, anaeróbios,
exposta Pseudomonas e Aeromonas
Colocação de próteses S. epidermidis, S. aureus, Propionibacterium
sp,Enterobactérias, Pseudomonas
Ferimento perfurante de P.aeruginosa
calcâneo S. aureus
Pós-mordida de animal Pasteurella multocida
Eikenella corrodens
Doença falciforme Os mesmos mais: Salmonella sp., Pneumococo
OSTEOMIELITE - TRATAMENTO
MASTOIDITE
SINUSITE AGUDA
TEMPO DE TRATAMENTO
VIA ORAL
Antimicrobiano Dose Intervalo Observações
mg/kg/dia doses
Acido Nalídixico 55 6/6h Não usar em crianças < 6 meses nem
em pacientes com insuficiência renal
Acido Pipemídico 25-40 12/12h Não usar em pacientes com
insuficiência renal
Amoxicilina/ 20 - 40 8/8h Deve ser reservada para os casos de
Clavulanato ITU alta. Não utilizar rotineiramente em
caso de cistite.
Cefalexina 25-50 6/6h Em algumas regiões a resistência
bacteriana é elevada
Cefuroxima 20-30 12/12h
Ciprofloxacina 20-30 12/12h Reservar para infecções por
Pseudomonas aeruginosa ou outro
germe resistente
Nitrofurantoína 5–7 6/6h Não deve ser usada em crianças abaixo
de 6 meses
Sufametoxazol - 6 – 12 de 12/12h Não deve ser usado em crianças abaixo
Trimetoprim TMP de 2 meses
VIA PARENTERAL
Antimicrobiano Dose Intervalo Observações
mg/kg/dia doses
Amicacina 15 1x/dia
Amoxicilina/ 40 8/8h
Clavulanato
Ampicilina 100 6/6h Apenas em ITU por
Enterococo sensível
Cefalotina 80-100 6/6h Em algumas regiões a
resistência bacteriana é
elevada
Cefuroxima 50-100 8/8h
Ceftriaxona 75 24/24h
Cefotaxima 150 8/8h
Ceftazidima 100-150 8/8h Reservar para infecções por
Pseudomonas aeruginosa ou
outro germe resistente
Ciprofloxacina 10-20 12/12h Reservar para infecções por
Pseudomonas aeruginosa ou
outro germe resistente
Gentamicina 3-5 1x/dia
RESPOSTA AO TRATAMENTO
TEMPO DE TRATAMENTO
INDICAÇÕES DA IGHVAZ
CRIANÇAS TOXEMIADAS
- Independente da idade a criança deve ser internada e realizar investigação
completa para sepse: Hemograma, Hemocultura, Urina Rotina, Urocultura, LCR
e Rx Tórax se sintomas respiratórios.
- Iniciar antibioticoterapia empírica para sepse ou meningite
OPÇÕES DE ATB
- Suspeita de infecção por Pneumococo (dose para SNC na possibilidade de
meningite): Penicilina Cristalina.
- Possível foco urinário: Amoxicilina Clavulanato, Ceftriaxone ou
Aminoglicosídeo.
- Possível foco intestinal: Gentamicina ou Ceftriaxone com ou sem
Metronidazol.
- Portas de entrada de pele: associar Oxacilina.
ANÁLISE DE LÍQUIDO SINOVIAL
INDICAÇÃO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA
- Lesões profundas mod – grave, com edema e esmagamento
- Puntiformes acometendo ossos, cartilagens, tendões ou articulações
- Mordeduras em face, mãos, pés ou genitais
- Indivíduos asplênicos, imunodeprimidos, diabéticos ou usuários crônicos de
corticoide independente do local ou gravidade da lesão.
- Mordeduras humanas independente do aspecto e da localização.
Iniciar ATB nas primeiras 8 horas após o acidente e manter por 3-5 dias. Além
da profilaxia com ATB são importantes: limpeza da lesão, desbridamento
cirúrgico quando necessário, avaliação da situação vacinal para tétano, raiva e
hepatite B, esta última apenas em caso de mordedura humana. Quando já
houver sinais de infecção estabelecida no momento do atendimento iniciar
tratamento por 5-10 dias com as mesmas drogas recomendadas para
profilaxia.
OPÇÕES DE ANTIBIÓTICOS PARA MORDEDURAS
ANTIMICROBIANO DE ESCOLHA
Amoxicilina-Clavulanato
Alternativas para alérgicos á penicilina
Cão e Gato
Grupo de Linfonodos
Agente
Submaxilar
clavicular
Posterior
Profundo
auricular
auricular
Occipital
Superior
Anterior
Tonsilar
Cervical
Cervical
Cervical
Supra-
Pós-
Pré-
BACTÉRIA
Staphylococcus aureus - - ++ ++ ++++ +++ - +++ +
Streptococcus - - ++ ++ ++++ +++ - +++ +
pyogenes
Anaeróbios - - - ++++ ++ ++ - - -
Mycoplasma - - - ++ ++ ++ ++ - -
pneumoniae
Francisella tularensis ++ - - ++ + ++ ++ + -
Mycobacterium - - - +++ +++ - - - +++
tuberculosis
Mycobacterium não ++ - - +++ +++ - - + -
tuberculose
Bartonella henselae ++++ - - + +++ +++ ++ + +
Nocardia brasiliensis - - - ++++ + - - - -
VÍRUS
Herpes simplex - - - +++ +++ + + + -
Rubéola - ++ ++ - - - - - -
HHV 6 - ++ ++ - - ++ ++ - -
Epstein-Barr - - ++ ++ ++ ++ ++ + -
Ceratoconjuntivite ++++ - - - - - - - -
Febre ± - - - - ++ ++ - -
faringoconjuntival
Parvovirus B19 ++ - - + + + - + -
PROTOZOÁRIOS
Toxoplasma gondii - - - - - +++ - -
FUNGOS
Tinea capitis - + ++++ - - - + - -
Histoplasma - - - - - ++ - + +++
capsulatum
Coccidioides immitis - - - - - - - - +++
++++ característico; +++, frequentemente associado; ++ ocasionalmente associado; +
raramente associado; - não associado.
USO DE ANTIMICROBIANOS DURANTE A AMAMENTAÇÃO
ANTIBIÓTICOS
Uso compatível com a amamentação
Daptomicina Sem dados sobre segurança na lactação. Excreção para o leite materno
improvável
Levofloxacina Sem dados sobre segurança na lactação. Observar diarréia no lactente Evitar
amamentação 4-6 h após a dose
Lomefloxacina Sem dados sobre segurança na lactação.
Meropenem Sem dados sobre segurança na lactação. Excreção para o leite materno provável
pelo baixo peso molecular
Metronidazol A maioria dos estudos não relatou efeitos colaterais nos lactentes. Observar
perda de apetite, vômitos e diarréia. Quando administrado na dose única de 2g VO,
recomenda-se suspender a amamentação por 24 horas.
Minociclina Uso por período <3 semanas compatível com o aleitamento, pois níveis da droga
no leite materno são baixos e a absorção é inibida pelo cálcio do leite
Tetraciclinas Uso por curto período (até 10 dias) compatível com o aleitamento porque os
níveis da droga no leite materno são baixos e a absorção pelo lactente é inibida pelo cálcio do
leite
Tigeciclina Sem dados sobre segurança na lactação.
Tobramicina Não há dados sobre transferência para o leite materno, mas a excreção deve ser
insignificante como os demais aminoglicosídeos
Cloranfenicol A droga é secretada no leite materno, apesar da sua concentração no leite não
ser suficiente para causar a síndrome do bebe cinzento podem ocorrer: vômitos, distensão
abdominal e letargia em lactentes amamentados. Teoricamente há risco de depressão de
medula óssea, mas essa condição nunca foi relatada associada à ingestão da droga por meio
do leite materno. Observar discrasias sanguíneas, anemia aplástica e icterícia no lactente
Evitar principalmente em mães de recém-nascidos.
Linezolida Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Relato de
mielossupressão em animais e trombocitopenia em adultos
TUBERCULOSTÁTICOS
ANTIFÚNGICOS
Terbinafina Sem dados sobre segurança na lactação. Observar icterícia e toxicidade hepática
no lactente
Voriconazol Sem dados sobre segurança na lactação. Usar com critério
ANTIVIRAIS
Foscarnet Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação. Estudos em
animais mostram níveis no leite três vezes maiores que no plasma. Observar toxicidade renal,
convulsões e deposição nos ossos e dentes no lactente
Ganciclovir Não há dados sobre segurança para uso durante o período da Lactação. Efeito
carcinogênico e mutagênico em ratos
ANTIPARASITÁRIOS E ANTI-HELMÍNTICOS
CONTACTANTES SINTOMÁTICOS
- Sejam eles crianças ou adultos, deverão ter sua investigação diagnóstica
ampliada com radiografia de tórax, baciloscopia de escarro e/ou outros exames
de acordo com o caso.
CONTACTANTES ASSINTOMÁTICOS
- Adultos devem realizar inicialmente apenas o PPD. Caso o PPD seja > 5mm,
fazer um Rx tórax para descartar doença ativa. Se este Rx tórax for normal,
tratarcomo infecção latente. Se o PPD for < 5mm, deve ser repetido entre 5 e
8 semanas para verificar possível conversão por infecção recente. Será
considerada conversão do PPD quando houver um incremento ≥ 10 mm em
relação ao PPD anterior.
- Crianças devem realizar o PPD e Radiografia de tórax na primeira consulta.
Se PPD ≥ 5mm (em crianças não vacinadas ou vacinadas há > 2 anos ou
portadora de qualquer condição imunossupressora); ou ≥ 10 mm em
criançasvacinadas com BCG há menos de 2 anos, tratar como infecção latente.
Se o PPD não preencher os critériosacima, repeti-la em 8 semanas e tratar
ILTB em caso de conversão.
QUIMIOPROFILAXIA – TUBERCULOSE
QUIMIOPROFILAXIA PRIMÁRIA
O recém-nascido coabitante de caso índice bacilífero não deverá ser vacinado
ao nascer. Iniciar Isoniazida por três meses. Após esse período, faz-se o PPD.
- Se o PPD for ≥ 5 mm manter a Isoniazida por mais 3 meses.
- Se o PPD for < 5 mm: suspender a Isoniazida e vacinar com BCG.
Crianças: PPD ≥ 5mm (em cças não vacinadas ou vacinadas há mais de 2 anos
ou portadora de qualquer condição imunossupressora) OU PPD ≥ 10 mm em
crianças vacinadas com BCG há < 2 anos OU conversão do PPD (incremento ≥
10 mm em relação ao PPD anterior).
OBSERVAÇÕES:
- Convulsões focais ou generalizadas podem ser observadas em qualquer
estágio clinico da doença.
- Na maioria dos casos de meningite tuberculosa observa-se alterações
radiológicas pulmonares associadas.
- O teste tuberculínico pode ou não ser reator.
USO DE ANTIMICROBIANOS NA DOENÇA HEPÁTICA
REPIQUE - INDICAÇÃO
1. Nefrotoxicidade:
Incidência 5-80% com as formulações convencionais
Em geral reversível após a suspensão da droga, mas pode haver dano
permanente quando a DA >4g em 44% dos pacientes.
Maior com a associação de diuréticos e drogas nefrotóxicas
Espectro:
– Insuficiência renal
– Perda urinária de K+ e hipocalemia
– Perda urinária de Mg2+ e hipomagnesemia
– Acidose metabólica devido a acidose tubular renal distal
– Poliúria devido a DI nefrogênico
Mecanismo:
– Vasoconstrição arteríola aferente com redução do FPR
– Lesão tubular com aumento da permeabilidade tubular
Fatores de risco
– Idade > 60 anos
– ClCr <60
– ClCr 40-59 com outra droga nefrotóxica associada
– Hipovolemia
– Uso de diuréticos
– Exposição a múltiplas drogas nefrotóxicas
Prevenção
– Hidratação: 500 ml (10-15ml/kg em crianças) de SF0,9% antes e após a
infusão reduz nefrotoxicidade. Indicado sempre que não houver necessidade
de restrição de volume
– Evitar diuréticos e outras drogas nefrotóxicas.
2. Reações à infusão:
– Febre
– Calafrios
– Náuseas e vômitos
– Cefaléia
– Mal estar
– Hipotensão
– Arritmias
– Hipercalemia na infusão rápida (Desvio do K+ do IC para o EC)
Pré medicação é indicada para pacientes que apresentaram reação a infusão:
– Dipirona 1g EV (10-15mg/kg em crianças) +
– Antihistamínico: Dexclorfeniramina 5mg EV (0,08mg/kg em crianças)
Reduz febre, mal estar e calafrios
Fazer 30 min antes da infusão da Anfotericina
Em caso de calafrios administrar 25-50mg (0,5-1,0 mg/kg em crianças) de
Meperidina
3. Tromboflebites:
– Prevenção: pré medicação com Hidrocortisona 25-50mg EV (0,7mg/kg em
crianças) ou acrescentar heparina 1UI/ml na solução de Anfotericina
4. Anemia
– Por inibição da produção de eritropoietina
5. Neurotoxicidade
– Rara
– Confusão mental, delírio, convulsões, psicose, alteração de comportamento,
visão turva e perda auditiva.
FORMULAÇÕES DA ANFOTERICINA B
Categoria N - Assintomática:
Ausência de sinais e/ou sintomas ou com apenas uma das condições da
categoria A.
CATEGORIAS IMUNOLÓGICAS
Alteração
Contagem de Linfócitos T CD4 Porcentagem
imunológica
Idade
< 12 1-5 6-12
meses anos anos
Ausente 1 ≥1500 ≥1000 ≥ 500 >25%
Moderada 2 750-1499 500-999 200-499 15-24%
Grave 3 < 750 <500 <200 <15%
TERAPIA DE SELO DE CATETER
SELO DE ANFOTERICINA B
- Deve sempre último recurso pois os cateteres infectados por Candida devem
ser sempre retirados.
- Preparar uma solução com a seguinte concentração: Anfotericina 5mg/ml +
Heparina 100 Ui/ml de solução glicosada 5% (nunca SF0,9%).
- Deixar durante 6 horas no cateter e desprezar após.
- Fazer por 14 dias associado ao tratamento sistêmico.
SOLUÇÕES DE ANTIBIÓTICOS COM ANTICOAGULANTE
SELO DE ETANOL
SELO PROFILÁTICO
- Instilar 2-3 ml da solução em todas as vias do cateter e deixar agir por no
mínimo uma hora.
- Após esse período, infundir 10-20ml de SF0,9% para “lavar” o cateter antes
de ser usado. Repetir diariamente, enquanto o paciente estiver hospitalizado.
SELO TERAPÊUTICO
- Instilar 2-3ml da solução em todas as vias do cateter deixando-a agir por 12
horas. Após esse período, a solução deverá ser aspirada do cateter por e
desprezada.
- Imediatamente após a remoção do etanol, o cateter deverá ser “lavado” com
40ml de SF0,9%, antes da infusão da nova solução de etanol. Esse processo
deverá ser repetido a cada 12 horas, por 7 dias.
- O uso concomitante de antibióticos sistêmicos deverá ser feito quando
houver febre e outros sinais clínicos de infecção mesmo quando o cateter não
estiver sendo usado. Caso os sintomas só apareçam durante o uso do cateter,
a terapia sistêmica é desnecessária.
Repetir a hemocultura após o término da terapia intra-luminal, para
confirmação da erradicação do agente infeccioso.
Vantagens: atividade no Biofilme, não promove resistência bacteriana, não
produz trombose nem obstrução do cateter.
Desvantagens: efeitos adversos relacionados à infusão (depressão do SNC,
arritmias, irritação local e enrubescimento), possíveis danos ao material do
cateter (?).
Pode ser usado com a finalidade terapêutica desde que associado ao antibiótico
sistêmico (um estudo mostrou 88% de sucesso) ou como medida de prevenção
de infecções naqueles pacientes que apresentam infecções repetidas e cujas
opções de novos acessos venosos são limitadas
Uso Terapêutico:
- Lavar o cateter com 10 ml de solução salina p/ testar sua patência.
- Infundir o etanol a 70%, fechar o cateter e deixar por 12-24 horas.
- Ao final aspirar e desprezar a solução.
- Fazer durante 5 dias consecutivos.
Uso Profilático:
- Infundir a parenteral em 20 horas.
- Em seguida infundir SG 5% por 2 horas.
- Infundir o etanol no cateter e deixar por 2 horas.
- Ao final infundir o etanol e lavar o cateter com SF 0,9%.
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS EXPOSTAS A
ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS
A. Tipos de Exposições
As exposições que podem trazer risco de transmissão do HIV e das Hepatites B
e C são definidas como:
- Percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes
(agulhas, lâminas...)
- Mucosas: respingos nos olhos, nariz ou boca
- Cutâneas: contato com pele não íntegra (ex: dermatites ou feridas abertas)
- Por mordeduras humanas: são consideradas exposição de risco quando
houver presença de sangue. Nesta situação devem ser avaliados tanto o
individuo que mordeu quanto aquele que foi mordido
B. Definições
- Exposição percutânea leve: lesão superficial, ausência de sangue visível no
dispositivo, agulha sem lúmen (ex: de sutura).
- Exposição percutânea grave: lesão profunda, sangue visível no dispositivo,
agulhas com lúmen e de grosso calibre
- Exposição cutaneomucosa leve: pouca quantidade de material biológico,
tempo de contato curto
- Exposição cutaneomucosa grave: grande quantidade de material biológico,
contato prolongado
F. Fonte Desconhecida
Avaliar a probabilidade de risco para infecção:
- Prevalência da infecção naquela população
- Local em que o material perfurante foi encontrado (ex: regiões frequentadas
por usuários de drogas)
- Presença ou não de sangue no dispositivo
- Tempo em que o dispositivo deveria estar naquele local.
b) HIV: quando indicada, a profilaxia pós exposição (PPE) deverá ser iniciada o
mais rapidamente possível, de preferência nas primeiras 2 horas após o
acidente. A PPE não está indicada para acidentes que tenham ocorrido há mais
de 72 horas. A duração recomendada da quimioprofilaxia é de 28 dias. Quando
a fonte é desconhecida, o uso de PPE deve ser avaliado individualmente,
considerando o tipo de exposição e a probabilidade epidemiológica de infecção
pelo HIV. Caso estas considerações indiquem possibilidade de infecção pelo
HIV, recomenda-se a PPE com o esquema básico
c) Hepatite B
Situação Fonte HBsAg positivo Fonte Fonte
vacinal da HBsAg desconhecido
criança negativo **
Não vacinado IGHAHB + iniciar Iniciar vacinação
vacinação
Vacinação IGHAHB + Completar Completar vacinação
Incompleta vacinação
Vacinação Colher Anti- HbsAg* Colher Anti- HbsAg*
Completa - Anti- HbsAg ≥ 10 - Anti- HbsAg ≥ 10 mUI/mL:
mUI/mL: nenhuma nenhuma medida
medida - Anti- HbsAg < 10 mUI/mL:
- Anti- HbsAg < 10 iniciar 2ª série de vacinação
mUI/mL: IGHAHB +
iniciar 2ª serie de
vacinação
* Como a IGHAHB pode ser administrada em até 7 dias pode-se aguardar o
resultado do Anti- HbsAg para sua indicação.
** Avaliar a probabilidade do dispositivo estar contaminado pelo VHB
(prevalência da infecção naquela população, local onde o material perfurante
foi encontrado, procedimento ao qual ele esteve associado e presença ou não
de sangue no dispositivo).
Dose da IGHAHB:
- 0,06 mL/kg de peso corporal. Mínimo 0,5 ml e máximo 5 ml.
- Quando indicada, fazer idealmente nas primeiras 24 horas após o acidente e
no máximo em 7 dias. A vacina e a IGHAHB devem ser aplicadas em sítios
anatômicos diferentes.
d) Hepatite C
- Não existe nenhuma medida especifica eficaz para a redução do risco de
infecção pelo vírus da hepatite C após a exposição
- Recomenda-se o acompanhamento clínico e laboratorial de todo paciente
exposto ao HCV
Atendimento
- História e exame físico devem ser cuidadosamente descritos no prontuário
Exame Físico
- Procurar por lesões que sejam sugestivas de agressão física
- Observar queixas urinárias e gastrointestinais
- Avaliar região genital e anal junto com o perito
- Adolescente sexualmente ativa: avaliação da GO
Indicações de profilaxia
- Casos agudos com contato com secreções genitais
HIV Indicação:
- Sexo Vaginal
- Sexo Anal
- Sexo Oral: sem evidências sobre o risco de transmissão – não indicar se
seguramente não ocorreu ejaculação intrabucal
- Exposição há menos de 72 horas
OBS: Os casos crônicos (> 1 semana) sem lesões atuais podem ser avaliados
ambulatorialmente com encaminhamento ao SEAVIDAS, sem necessidade de
atendimento de Emergência – orientar fazer Guia de Referência, registrar o
pedido de vaga na Regulação Médica e encaminhar ao Seavidas (contato:
36102282) – Endereço: Rua Eliseu Guilherme, 892. De seg – sex das 7 as 18h
ligar no serviço e a noite ou nos finais de semana e feriados encaminhar o
cuidador com a Guia de Referência no próximo dia útil ao serviço.
MENINO – AGUDO
- Profilaxia de Clamídia e Cancro Mole:
- Azitromicina – 20mg/kg dose única (máx 1g/dia);
- > 45kg - 1gr em dose única
- Profilaxia de Gonorréia (genital e faríngea) + Sífilis:
- Ceftriaxona – 125mg IM (dose única)
- >45kg – Ceftriaxona 250mg (dose única)
- Profilaxia HIV (se exposição <72h): AZT+3TC+LPV/RtV
- Profilaxia Hepatite B: de acordo com estado vacinal
- Profilaxia Tétano: de acordo com estado vacinal e ferimento
MENINA - AGUDO
- Profilaxia de Clamídia e Cancro Mole:
- Azitromicina – 20mg/kg dose única (máx 1g/dia);
- > 45kg ou gestante - 1gr em dose única
- Profilaxia de Gonorréia (genital e faríngea) + Sífilis:
- Ceftriaxona – 125mg IM (dose única)
- > 45kg ou gestante – Ceftriaxona 250mg (dose única)
- Profilaxia de Tricomoníase:
- Metronidazol 40mg/kg dose única (máx 2g)
- >45kg: Metronidazol 2g VO (dose única)
- Gestante: Metronidazol 2g dose única (não usar no primeiro trimestre
de gestação)
- Profilaxia HIV (se exposição <72h): AZT+3TC+LPV/RtV
- Profilaxia Hepatite B: de acordo com estado vacinal
- Profilaxia Tétano: de acordo com estado vacinal e ferimento
- Anticoncepção de Emergência
CASOS CRÔNICOS
Procurar Sinais e sintomas de DST e realizar TRATAMENTO; avaliação com a
GO ou proctologia.
HEPATITE B
Vacinação: completar o esquema quando incompleto ou quando não tiver
vacinado.
Imunoglobulina: aplicar naqueles sem esquema vacinal completo ou com
confirmação de ausência de soroconversão (Anti HbsAg neg)
Dose: 0,06ml/kg IM DU (máx. 5ml) – grupo muscular diferente da vacina se
aplicado no mesmo dia
Obs: Como a imunoglobulina na violência sexual pode ser aplicada até 14 dias
após o evento, deve-se colher anti-HBsAg do paciente e se possível aguardar
resultado para avaliar indicação.
HIV
Quimioprofilaxia antiretroviral:
- Manter por 4 semanas (28 dias);
- Orientar ingerir com alimentos, pois diminui o desconforto GI
- Esquema: AZT + 3TC + LPV/RTV
TÉTANO
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
- Ideal: primeiras 72h após o coito suspeito – fazer o mais rápido possível;
efeito até 5 dias do abuso
- Não realizar em caso de abusos repetidos
- Dose recomendada: Levonogestrel 0,75mg, via oral, 2cp em DU ou 1 cp de
12x12h OU Levonogestrel 1,5mg, via oral em DU
- Método de Yuzpe: cp combinados
- 50mg etinilestradiol e 250mg de levonogestrel/ cp – 2cp 12x12h 1d ou 4cp
DU
- 30mg etinilestradiol e 150mg de levonogestrel/cp – 4cp 12x12h 1d ou 8cp
DU
- Obs: quando associada a profilaxia de HIV com uso de Ritonavir, não deve-se
usar o método de Yuzpe.
Avaliação Laboratorial
- Hepatite B: HBsAg, Anti HBcAg, Anti-HBsAg (especificar no diagnóstico:
Abuso Sexual)
- Hepatite C: Anti-HCV
- Sífilis: VDRL
- HIV: Elisa Anti-HIV
ROTINAS DE AVALIAÇÃO
CONDUTA FINAL
Casos leves e sem risco de re-vitimização (agressor incontrolável e família
incapaz de proteger):
- Alta do serviço e retorno para moradia
- Agendar retorno no AMII (5ª-feira; 8hs; B6) na próxima semana.
Casos graves ou com risco de re-vitimização:
- Hospitalização até resolução do caso (relatório completo da equipe médica
que atendeu a criança e da assistente social).
- Acionar CT e Vara da Infância e Juventude.
Fadiga +++ + ±
Mal estar ++ + -
Dor de garganta + + ±
Exantema maculopapular ± - -
precoce
Edema pálpebras superiores ± - -
bilateral
Adenopatia localizada unilateral - - +
Adenopatia cervical posterior + + -
bilateral
Hepatomegalia dolorosa ± ± -
Esplenomegalia + ± ±
Plaquetopenia ± ± -
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
VARICELA
A transmissão ocorre por disseminação aérea de partículas virais (aerossóis)
ou contato direto com as lesões de pele.
O período de maior transmissibilidade inicia-se 2 dias antes do aparecimento
das vesículas e perdura enquanto houver vesículas.
Considerar:
- Contato significativo
- Susceptibilidade do indivíduo exposto à varicela
- Condição especial de risco do indivíduo exposto
Contato Significativo:
Varicela = permanência por mais de 1 hora em ambiente fechado (ex: mesmo
quarto de internação) ou convívio domiciliar
Herpes Zoster = tocar ou abraçar paciente com lesões ativas. Pacientes
imunodeprimidos ou com zoster disseminado (dois ou mais dermátomos)
considerar como varicela.
A. VZIG:
Independente do Local da exposição (comunitária ou hospitalar):
- Imunocomprometidos suscetíveis à Varicela
- Gestantes suscetíveis à Varicela
- RN de mãe que desenvolveu Varicela entre 5 dias antes até 2 dias depois do
parto
- RN PT 28 semanas cuja mãe não teve Varicela
- RN PT < 28 semanas (ou<1 kg) independente da história materna de
Varicela
Apenas na exposição intra-hospitalar:
- Menores de 1 ano * suscetíveis à Varicela.
VZIG
Dose: 125U/10 kg Via IM
-Mínimo 125 U
-Máximo 625 U (5 frascos)
Deve ser feita idealmente em até 96 horas (4 dias)
- Proteção dura 3 semanas
B. VACINA
- Deve ser feita idealmente em até 72 horas (3 dias)
- Mas pode ser feita até 120 h do contato (5 dias)
Na exposição intra-hospitalar:
- Todos os indivíduos maiores de 1 ano* de idade (pacientes,
acompanhantes e profissionais de saúde), suscetíveis à Varicela, desde
que sejamimunocompetentes e não gestantes
Na exposição em creches e pré escolas:
- A partir da ocorrência do primeiro caso, até no máximo 4 semanas
após o último caso.
- Todas Serão as crianças na faixa etária de 1 ano* a 5 anos 11 meses e
29 dias idade, suscetíveis para varicela desde que não apresentem
contraindicações
* Caso esteja disponível, avacina da GSK (Varilix®) pode ser feita em crianças
a partir de 9 anos)
C. Na indisponibilidade da VZIG:
- Aciclovir 20mg/kg/dose 4 vezes ao dia por 7 dias (máximo 3,2g/dia)
- Iniciar entre o 7o e 10o dia pós exposição
- Pode também ser indicado quando foi ultrapassado o tempo hábil para
aplicação da VZIG (96 horas).
Indicação da vacina pré exposição:
- Profissionais de saúde, imunocompetentes, que trabalham em setores
hospitalares com pacientes imunodeprimidos.
- Pessoas que residem ou cuidam depacientes imunocomprometidos
- Imunocompetentes > 1 ano no momento de internação em enfermaria onde
haja caso de varicela
Observação:
- Não se preconiza o uso de VZIG para os pacientes de grupos de risco,
contactantesde pessoas vacinadas que apresentarem vesículas (ocorrem em
menos de 5% dos vacinados-2 a 5 vesículas de curta duração - 1 a 2 dias),
pois a possibilidade de transmissão do vírus vacinal é insignificante.
HEPATITE A
VACINA
- É tão eficaz quanto a Imunoglobulina quando administrada em até 14 dias da
exposição com a vantagem de oferecer proteção duradoura
Imunoglobulina
- Não existe Imunoglobulina Específica sendo utilizada a Imunoglobulina
Standard
- Dose:0,02 ml/kg via IM profundo
- Eficácia > 85% com duração da proteção de 3 meses. Sua eficácia não está
estabelecida após 2 semanas da exposição e não deve ser indicada.
HEPATITE B
Em crianças a maioria dos acidentes com pérfuro ocorre com agulhas que já
estavam no ambiente há bastante tempo o que torna o risco de infecção
muitíssimo baixo.
TÉTANO
IGHAT
Dose: 250 UI Via IM
- Independente de peso ou idade.
- Aplicar em grupo muscular local diferente da vacina.
RAIVA
Na maioria das situações em que está indicada a soro vacinação contra a raiva,
a imunização passiva é feita com o soro heterólogo e a Imunoglobulina
reservada para situações especiais.
IGHAR
- Dose única: 20UI/kg (1 ml=150UI)
- Não tem dose máxima. Não precisa pré medicação!
PATOLOGIAS E ESQUEMAS VACINAIS INDICADOS
Meningo
Pneumo
Varicela
DPTa
VIP
HiB
Hepatopatias Crônicas X X X X
Pneumopatia e Cardiopatias Crônicas X X X X
Asma X
Neoplasias ou Imunodepressão terapêutica X X X X X X
Coagulopatias X X
Usuários Crônicos de AAS X X
Doença Renal Crônica X X X X X
Asplenias X X X X X X
Diabetes Mellitus X X X
Doenças Dermatológicas Graves X
Doenças de Depósito X X X X X X
Fibrose Cística X X X X X
Trissomias X X X X X
Doenças Neurológicas Crônicas X X X
Incapacitantes
Doença Convulsiva Crônica X
Fístula Liquórica X X
Implante de Cóclea X X X
Imunodeficiências X X X X X X
Primárias
Após TMO X X X X X X X
Após Tx órgão Sólidos X X X X X
Hemoglobinopatias X
Intervalo entre Imunoglobulinas, Sangue ou Hemoderivados X Vacinas contra
Sarampo (MMR) e Varicela
Dose IG Intervalo
Meses
IG Antitetânica 250 U independente do 3
peso
IG anti rábica 20U/kg 4
HBIG (Hepatite B) 0,06ml/kg 3
VZIG (Varicela) 125U/10kg 5
IG Standard como profilaxia Hepatite 0,02ml/kg 3
A
Anticorpo Monoclonal VSR 15mg/kg nenhum
(Palivizumab)
Concentrado hemácias lavado --- nenhum
Concentrado de hemácias --- 5
Sangue total --- 6
Plasma ou plaquetas --- 7
Ig em dose de reposição para 300-400mg/kg 8
imunodeficiências
IGEV para PTI 1g/kg 10
IGEV para PTI ou Kawasaki 1,6-2g/kg 11
IG
Percentis
(semanas)
5 10 50 90 95
20 249 275 412 772 912
21 280 314 433 790 957
22 330 376 496 826 1023
23 385 440 582 882 1107
24 435 498 674 977 1223
25 480 558 779 1138 1397
26 529 625 899 1362 1640
27 591 702 1035 1635 1927
28 670 798 1196 1977 2237
29 772 925 1394 2361 2553
30 910 1085 1637 2710 2847
31 1088 1278 1918 2986 3108
32 1294 1495 2203 3200 3338
33 1513 1725 2458 3370 3536
34 1735 1950 2667 3502 3697
35 1950 2159 2831 3596 3812
36 2156 2354 2974 3668 3888
37 2357 2541 3117 3755 3956
38 2543 2714 3263 3867 4027
39 2685 2852 3400 3980 4107
40 2761 2929 3495 4060 4185
41 2777 2948 3527 4094 4217
42 2764 2935 3522 4098 4213
43 2741 2907 3505 4096 4178
44 2724 2885 3491 4096 4122
REANIMAÇÃO NEONATAL
0 1 2
Movimento
do tórax
Retração
intercostal
Retração
xifóide
Batimento
de aletas
Gemidos
expiratórios
Bilirrubina (mg/dl)
Peso ao Nascimento
Fototerapia Exsanguineotransfusão
1.001 a 1.500g 6a8 11 a 13
1.501 a 2.000g 8 a 10 13 a 15
2.001 a 2.500g 10 a 12 15 a 17
Penicilina G
Ampicilina
25 - 50 mg/Kg/dose
50 - 100 mg/Kg/dose (Meningite e infecções pelo Estrepto grupo B)
Oxacilina
25 mg/Kg/dose
50 mg/kg/dose (Meningite)
Piperacilina-Tazobactan
50 a 100 mg/Kg/dose
Cefalotina
20mg/kg/dose
Cefazolina
25mg/kg/dose
50 mg/kg/dose
Cefoxitina
25 a 33mg/kg/dose
Cefotaxima
50 mg/kg/dose
Cefepime
Vancomicina
10 mg/kg/dose
15 mg/kg/dose (Meningite)
Ceftazidima
30mg/kg/dose
Teicoplanina
Linezolida
10mg/kg/dose
Amicacina
Ciprofloxacina
Polimixina-B
Clindamicina
5 a 7,5 mg/kg/dose
Metronidazol
Anfotericina B
Anfotericina B Lipossomal
Caspofungina
Micafungina
10-12mg/kg/dose 1x/dia
Fluconazol
Ganciclovir
6mg/kg/dose de 12/12h
Infundir em 1 hora, concentração final < 10mg/ml
Aciclovir
20mg/kg/dose
Infundir em 1 hora, concentração final < 7mg/ml
Tempo de tratamento:
Herpes localizado: 14 dias
Herpes disseminado ou envolvimento do SNC: 21 dias
Zidovudina
1,5 mg/kg/dose
Nevirapina
Apenas para RNs de mães que não receberam antirretroviral na gestação, que
tenham idade gestacional ≥ 35 semanas e com possibilidade de receber a
medicação por via oral ou enteral.
SITUAÇÃO RECOMENDAÇÃO
RN a termo peso adequado para 1mg/kg/dia de Fe elementar a
a IG em aleitamento materno. partir do 6º mês (ou da introdução
de outro alimentos) até os 2 anos
de idade.
RN a termo peso adequado para Não recomendado
a IG em uso de pelo menos
500ml/dia de fórmula infantil.
RN PRÉ termo ou RN de baixo 2mg/kg/dia de Fe elementar
peso (até 1,5kg) a partir do 30º durante 1 ano
dia de vida. Após 1mg/kg/dia por mais 1 ano
RN PRÉ termo com peso entre 3mg/kg/dia de Fe elementar
1,5-1,0 kg durante 1 ano
Após 1mg/kg/dia por mais 1 ano
RN PRÉ termo com peso < 1,0kg 4mg/kg/dia de Fe elementar
durante 1 ano
Após 1mg/kg/dia por mais 1 ano
COAGULOPATIAS
Tempo
Distúrbio Plaquetas TP TTPA
sangramento
Plaquetopenia Normal Normal
Alt qualitativa
Normais ou Normal Normal
plaquetas
Vascular Normais Normal Normal
Fatores
Normais Normal Prolongado Prolongado
coagulação
CIVD
Hepatopatia Normal Normal
Heparina
Reversão da Heparinização
Cloridrato de Protamina
1 ml (10mg) neutraliza 1000 unidades de heparina
DIAS 2-4
INR Ação
1,1-1,3 Repetir dose de ataque inicial
1,4-1,9 50% da dose de ataque inicial
2,0-3,0 50% da dose de ataque inicial
3,1-3,5 25% da dose de ataque inicial
>3,5 Suspender até INR < 3,5 e depois reiniciar com 50% da
última dose.
MANUTENÇÃO
INR Ação
1,1-1,4 Aumentar em 20% a dose
1,5-1,9 Aumentar em 10 % a dose
2,0-3,0 Manter
3,1-3,5 Reduzir em 10% a dose
>3,5 Suspender até INR < 3,5 e depois reiniciar com 20%
menos do que a última dose
HIC com sinais - Após 1° Elevar a 100% - Após 1° infusão, Elevar a 100%
neurológicos infusão, elevar na primeira elevar a 50% a na primeira
a 50% a cada infusão cada 12 horas infusão
12 horas por 7 por 7 dias e
dias e depois a depois a cada
cada 24h até o 24h até o 14°
14° dia dia
Hemorragia por - - De 12/12h por 7 - - De 12/12h por
grandes dias , após 1 7 dias , após 1
traumatismos x/dias por 7 x/dias por 7
dias dias
Hemorragia em - No 1° dia - - No 1° dia -
pescoço, assoalho 12/12h, após 12/12h, após
da língua ou face 1x/dia por 7 a 1x/dia por 7 a
14 dias 14 dias
Hemorragia - Duas vezes ao Na primeira - 2 vezes ao dia Na primeira
retroperitoneal dia infusão infusão
PTI
Quadro Clínico: inicia-se 10 dias a 3 semanas após uma infecção viral. Na PTI
o exame físico é todo normal, exceto pelo sinais de sangramento. Não há
fígado, baço ou gânglios palpáveis. No hemograma a única alteração é o
número de plaquetas geralmente < 50.000, às vezes são observadas
megaplaquetas. O risco de sangramento aumenta muito na presença de
trauma e na vigência de febre. Risco de sangramento do SNC 1/1000, sendo
maior nos primeiros dias. O número de plaquetas não é fator preditivo para
sangramento do SNC mas sim a coexistência de outros sangramentos
concomitantes (púrpura molhada)
Investigação: pesquisar as infecções virais: CMV, EBV, HIV e parvovírus. Pedir
também FAN. Fazer MO se história atípica, ou presença de outras alterações
exceto púrpura ou alteração de outras linhagens celulares no HMG ou quando
se vai iniciar corticóide.
Evolução natural na criança: 80% resolve-se em 3 meses sem tto.
- PTI Crônica: Considerar se > 6 meses duração. (10-20%)
- Maior risco de cronificar se: idade < 10 anos, sexo masculino, início insidioso,
presença de outros auto-anticorpos.
Tratamento: orientações gerais, evitar traumas e aspirina.
Indicação de corticoide: sangramentos ativos importantes de mucosas
(epistaxe, gengivorragia, hematúria, TGI). A presença de sangramentos
cutâneos isoladamente (petéquias, equimoses) não é indicação de tratamento
independente da contagem de plaquetas.
- Dose: Prednisona 1-2 mg/kg/dia dividido em 12/12 h por 4 semanas e depois
suspender.
- Indicação de IG: presença de sangramentos importantes (ex SNC). Dose
2g/kg uma vez ou 1g/kg por 2 dias
- Só transfundir plaquetas se sangramento ativo com iminente risco de vida.
ROTEIRO DE ONCOLOGIA
2. Transfusões:
Pré-medicação EV: Raniditina 2 mg/kg/dose
Dexclorfeniramina 0,08 mg/kg/dose
Hidrocortisona 5-10 mg/kg/dose
Concentrado de hemácias irradiadas e leucorreduzidas: 10-15 ml/kg correr em
3 horas (pedir 40 ml a mais quando com filtro).
Concentrado de plaquetas irradiadas e leucorreduzidas: 1 unidade para cada 7
kg, correr pinça aberta (sempre arredondar para mais).
3. Antibióticos:
EV: Cefepime 50 mg/kg/dose – (Max 2 g/dose) de 8/8 h neut. febril
Vancomicina 10 mg/kg/dose – (Max 500 mg/dose) de 6/6 horas
Imipenem 60-100 mg/kg/dia – 6/6 horas
4. Antifúngicos:
EV: Anfotericina B 0,5-1,0 mg/kg/dia – diluir SG5% 0,1 mg/ml
VO: Fluconazol 3-12 mg/kg/dia – 1 vez ao dia
5. Antiparasitários:
Albendazol 400 mg/dia – 3 dias
Metronidazol 30 mg/kg/dia de 8/8 horas – 5 dias
6. Preparo para início da quimioterapia:
Alopurinol 300 mg/m²/dia de 8/8 horas (Max 1 cp de 8/8 horas)
Antiparasitários: albendazol + metronidazol
Soro de hiperidratação ½ SF : ½ SG5%
Volume: 2-3 L/m²
NaHCO3: 33 mEq/m²
Descontar 1 mEq NaHCO3 = 6,6 ml SF
Sem eletrólitos
7. Analgésicos:
Tramadol 5 mg/kg/dia – 8/8 horas
Morfina 0,1 mg/kg/dose até de 2/2 h ou 20 mcg/kg/hora contínuo.
Fentanil 1 mcg/kg/dose ou 1 mcg/kg/hora
Midazolan 0,1 mg/kg/dose ou 0,1 mg/kg/hora
8. Diurese estimada:
Volume urinário: aproximadamente 75% do volume infundido (150-350
ml/m²/ hora – Evitar IRA e tubulopatia)
9. Anti-eméticos:
Ondansetrona 0,15 mg/kg/dose de 8/8 horas (Max 4 mg/dose) – diluição 0,08
mg/ml – 4 mg para 50 ml de SF ou SG5%
Granisetrona 40-60 mcg/kg/dose de 8/8 horas (Max 3 mg/dose)
Omeprazol 1 mg/kg/dia (Max 20 mg/dia)
Ranitidina 2 mg/kg/dose de 12/12 horas
Dexametasona – ataque 10 mg/m²
manutenção 5 mg/m²/dose de 6/6 horas
vômitos 2 mg/m²
10. Aciclovir:
250 mg/m²/dose de 4/4 horas, exceto dose da madrugada – 5 x/dia
11. Anticonvulsivantes:
Diazepam 0,06 ml/kg/dose – cuidado ao repetir mais de 2 vezes
Fenitoína 20 mg/kg/dose – ataque
5 mg/kg/dose de 12/12 horas – manutenção
Fenobarbital 5-20 mg/kg/dose – ataque
5 mg/kg/dia de 12/12 horas – manutenção
12. Granuloquinase:
Filgrastima – 10 mcg/kg/dia – SC
2. EV em 15 minutos
SG 5% 50 ml/m²
SF 0,9% 50 ml/m²
Manitol 20% 30 ml/m²
Contraindicações relativas
Esquemas de Retirada
Dose de prednisolona ou
Retirada
equivalente
Reduzir ¼ da dose inicial a cada 4
20mg/dia (1mg/kg/dia)
dias.
Reduzir 2,5mg a cada semana
10-20mg/dia (0,5-1mg/kg/dia)
(0,125mg/kg)
Reduzir 2,5mg a cada 2 semanas
<10mg/dia (<0,5 mg/kg/dia)
(0,125mg/kg)
OU
INSUFICIÊNCIA ADRENAL
Grupo II - Potente
Dipropionato de betametasona 0,05% (pomada)
Valerato de betametasona 0,1% (pomada)
Halcinonida 0,1% (pomada)
Valerato de Diflucortolona (creme e pomada)
PRIMEIROS SOCORROS
1. Decúbito dorsal; evitar deambulação;
2. Manter o paciente aquecido;
3. Transporte imediato para receber o SAV;
4. Limpeza local apenas com água ou água e sabão;
5. Oferecer água, se a pessoa não estiver vomitando;
6. Levar a cobra para identificação, se possível.
PRIMEIRO ATENDIMENTO
1. Limpeza local e regional com água e sabão ou SF;
2. Não romper bolhas, não suturar ferimento, não aplicar SAV ou outro
medicamento ao redor da picada;
3. Elevar passivam/e o membro (extensão de todas as articulações);
4. Analgesia, se necessário;
5. Hidratação e controle da diurese;
6. Iniciar rotina para aplicação do SAV
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES OFÍDICOS
SERPENTE
Característica Bothrops Lachesis Crotalus Micrurus
Fosseta loreal + + + -
Cauda Lisa Escamas eriçadas Com chocalho Anéis coloridos
Epidemiologia Todo o Brasil Amazônia Brasil exceto Norte Todo o Brasil
Ações do veneno C/H/P C/H/P/N C/M/N N
Alterações locais/dor +++ +++ - ou discretas - ou discretas
Incidência 85% Poucos casos 10% 0,5%
Manifestações * Locais: dor, edema, Confunde-se com o * Locais: ausentes ou * Locais: ausentes;
precoces (<6h) calor, rubor, acidente botrópico, edema discreto, * Sistêmicas: náuseas,
sangramento; pois há grande parestesia; vômitos, sudorese,
* Sistêmicas: náuseas, superposição de sinais * Sistêmicas: náuseas, ptose palpebral,
vômitos, sudorese, e sintomas. A vômitos, sudorese, oftalmoplegia, fácies
hipotermia, gravidade é avaliada secura da boca, miastênica;
hemorragias (gengiva, pela dor e sinais locais sonolência, ptose * Laboratório: não
nariz, digestiva, etc.), acrescidos de palpebral, específico.
CIVD; manifestações vagais, oftalmoplegia,
* Laboratório: tais como bradicardia, diplopia, turvação
pode ocorrer: hipotensão e diarréia. visual, gengivor-ragia,
TC (incoagulável), mialgia;
TP e TTPA e * Laboratório: TC
fibrinogênio, normal ou , CPK,
proteinúria e LDH, TGO,
hematúria mioglobina sérica
proteinúria e
mioglobinúria (urina
vermelha/marrom),
mionecrose.
Manifestações tardias * Locais: equimoses, - * Locais: ausentes; * Locais: ausentes;
bolhas e necrose; * Sistêmicas: oligúria, * Sistêmicas: saliva
* Sistêmicas: anúria; espessa, dificuldade
hipotensão, oligúria, * Laboratório: de deglutição,
anúria; Creatinina, dispnéia, apnéia,
* Laboratório: Uréia, paralisia muscular:
Creatinina, Uréia, Ácido úrico, K venopalatina,
K , smolaridade (se IRA). respiratória, MMII.
urinária (se IRA),
VHS, culturas
positivas.
Complicações * Locais: abcesso, sd. * Locais: bolhas, * Locais: ausentes; * Locais: ausentes;
compartimental, necrose , sd. * Sistêmicas: IRA , I. * Sistêmicas: I. Resp.
gangrena; compartimental, Resp. Aguda (raro); Aguda.
* Sistêmicas: choque abcessos; * Laboratório: IRA
e IRA. * Sistêmicas: choque hipercatabólica.
e IRA.
C = coagulante, H = hemorrágica, P = proteolítica, N = neurotóxica, M =
miotóxica.
GRAVIDADE DOS ACIDENTES OFÍDICOS
ACIDENTE
Serpente LEVE MODERADO GRAVE
Bothrops1,2 * dor e edema * dor e edema mais * dor intensa;
discretos; evidentes, que * edema local e endurado,
* sangramento local ultrapassam o segmento intenso, ultrapassando o
discreto ou ausente; anatômico picado; segmento anatômico picado;
* TC normal ou * pode ocorrer sangramento * pode ocorrer sangramento local
alterado. local e/ou sistêmico e/ou sistêmico;
(gengivorragias, * bolhas, necroses;
epistaxes, hematúria); * oligúria, anúria, IRA;
* TC normal ou alterado. * TC normal ou alterado;
* choque.
Lachesis - * dor, edema e hemorragia * dor, edema, hemorragia, bolhas
locais; e necrose locais;
* edema ascendente; * edema intenso que ultrapassa o
* sintomas vagais: diarréia, segmento anatômico picado;
dor abdominal (cólicas), * pode ocorrer choque
bradicardia; hipovolêmico;
* TC normal ou alterado. * sintomas vagais: dor abdominal,
bradicardia, diarréia,
hipotensão, choque;
* TC alterado.
Crotalus * sinais e sintomas * sem dor ou edema locais; * sem dor ou edema locais;
neurotóxicos * parestesia local; * prostração, sonolência;
discretos e de * fácies miastênica; * vômitos;
aparecimento tardio; * mialgia discreta ou * mialgia intensa e generalizada;
* ausência de alteração ausente; * secura da boca;
da cor da urina; * urina pode ter cor escura; * fácies miastênica evidente
* ausência de mialgia; * ausência de oligúria ou (ptose palpebral, diplopia
* TC normal ou anúria; oftalmoplegia, visão escura);
alterado. * TC normal ou * urina cor-de-café;
aumentado. * oligúria, anúria, IRA;
* TC normal ou aumentado.
Micrurus - - * sem dor, edema locais;
* parestesia local;
* vômitos;
* fraqueza muscular progressiva;
* dificuldade de deambular;
* mialgia;
* fácies miastênica;
* dificuldade de deglutir;
* insuf. respiratória precoce;
* apnéia.
SOROTERAPIA NOS ACIDENTES OFÍDICOS
AÇÕES DO VENENO
A toxina escorpiônica atua em sítios específicos dos canais de sódio, causando
despolarização das membranas das células excitáveis do organismo,
desencadeando liberação maciça de catecolaminas e acetilcolina dos sistemas
simpático e parassimpático, bem como pela medula da supra-renal. Como
efeitos reflexos do veneno sobre o sistema parassimpático, observam-se
arritmias respiratórias.
CLASSIFICAÇÃO
CUTÂNEO
- Quadro clínico: dor e edema local, eritema, vesícula, bolha, necrose, placa
marmórea, febre, mal estar geral, exantema.
- Laboratório: HMG (leucocitose e neutrofilia).
- Tratamento: analgésicos, anti-histamínicos e 5 ampolas EV de SAL ou SAA.
CUTÂNEO-VISCERAL
- Quadro clínico: anemia aguda, hemoglobinúria (urina escura), oligoanúria,
sangramentos, podendo ou não estar presentes as manifestações cutâneas.
- Laboratório: controle da função renal e dos parâmetros sanguíneos, HMG
(anemia aguda, plaquetopenia, reticulocitose), aumento de biliruibina indireta),
aumento de K, diminuição de haptoglobulina, uréia, creatinina e coagulograma
(alterados).
- Tratamento: corticóides sistêmicos, 10 ampolas EV de SAL ou SAA.
LEVE
- Quadro clínico: apenas dor local, na maioria dos casos, eventualmente,
agitação e aumento da FC.
- Tratamento: combate à dor com analgésicos e/ou anestésicos locais,
observar crianças e idosos por 6-12 horas.
MODERADO
- Quadro clínico: além da sintomatologia local, presentes algumas
manifestações sistêmicas isoladas: sudorese, sialorréia, taquicardia ou
taquipnéia leve.
- Tratamento: combate à dor com analgésicos e/ou anestésicos locais,
observar crianças e idosos por 6-12 horas. Em crianças <7 anos indicado SAA:
4 ampolas EV
GRAVE
- Quadro clínico: vômitos intensos, convulsão, coma, bradicardia, insuficiência
cardíaca, choque, edema agudo de pulmão;
- Tratamento: combate à dor com analgésicos e/ou anestésicos locais,
observar crianças e idosos por 6-12 horas. Combate aos vômitos, cuidados de
UTI, 8 ampolas EV de SAA.
- Laboratório: HMG (leucocitose e neutrofilia), glicose (hiperglicemia),
gasometria (acidose metabólica), ECG (taquicardia sinusal);
MEDICAMENTOS UTILIZADOS
Do mesmo modo como descrito para o escorpionismo, o tratamento visa
combater os sintomas do envenenamento, neutralizar o veneno circulante e
dar suporte às condições do paciente. O combate à dor deve ser sempre
realizado, podendo ser utilizados analgésicos por via oral ou parenteral e/ou
anestésicos locais (vide tratamento para o escorpionismo).
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
LAVAGEM GÁSTRICA
Eficaz se realizada em até 1 hora após a ingestão
- Passar SNG calibrosa (16 ou 18fr)
- Colocar criança em decúbito lateral esquerdo
- Infundir SF 0,9% 10 ml/kg/vez, no máximo de 200 ml/vez
- Abrir a sonda em seguida
- Repetir até o retorno de líquido claro
CONTRA INDICADA EM: ingestão de cáusticos ou hidrocarbonetos e
rebaixamento do nível de consciência.
CARVÃO ATIVADO
- Dose 1g/kg/dose no máximo 50-100g para adultos
- Diluir a 10% (em SF, SG 5%...)
- Na maioria das vezes uma dose única é suficiente (vide abaixo)
CONTRA INDICADO EM: obstrução intestinal, rebaixamento do nível de
consciência, ingestão de cáusticos, hidrocarbonetos, ferro, lítio ou álcool.
Tratamento:
O2 a 100% + azul de metileno 1%: 1-2 mg/kg EV em 30 minutos.
A melhora clínica ocorre em 20 minutos. Contra indicado em pacientes com
deficiência de G6PD. Na intoxicação por Dapsona passar carvão ativado por
SNG. Em casos muito graves pode ser repetido 1mg/kg após 30-60 min.
Azul de Metileno 1%: 1 amp=10ml
Azul de Metileno 4%: 1 amp=5ml
TOXISÍNDROMES
SUBCLASSES DE IGG
- IgG1 e IgG3 antígenos proteicos estimulam
- IgG1 e IgG2 antígenos polissacarídeos
- IgG1 e IgG3
- Timo-dependentes e direcionados a antígenos protéicos
- Atingem níveis semelhantes aos do adulto por volta dos 2 anos de
idade
- IgG1 60-70% da IgG sérica total
- IgG3 4-8% da IgG sérica total
- IgG2
- Timo-independentes com participação importante na resposta humoral
contra antígenos da parede bacteriana (carboidratos e polissacárides)
- Atingem níveis semelhantes aos do adulto na adolescência
- IgG2 14 a 30% dos níveis de IgG total.
SÍNDROME NEFRÓTICA
PROTEINÚRIA
Proteinúria Criança (mg/kg/dia) Adulto (g/dia)
Fisiológica <4 0.15
Leve 4 – 20 0.15 – 1.0
Moderada 20 – 50 1 – 3.5
Maciça > 50 > 3.5
HIPOALBUMINEMIA E HIPOPROTEINEMIA
Criança Adulto
Albumina sérica (g/dL) 2.5 3.0
Proteinas totais (g/dL) 5.0 6.0
NEFROSE
HISTOLOGIA
- Lesão glomerular mínima (LGM)
- Glomerulosclerose segmentar e focal (GESF)
- Proliferação mesangial difusa (PMD)
- Embora as variantes histológicas tenham certo valor prognóstico, elas não
podem ser consideradas como entidades distintas.
REPOUSO
- Contraindicado, pois pode favorecer fenômenos tromboembólicos.
- Nas crianças com anasarca, restrita ao leito, orientar mudança horária de
decúbito e fisioterapia passiva.
DIETA
- Dieta com quantidades normais de proteinas e calorias (DRI)
- Não acrescentar sal aos alimentos durante a fase ativa de síndrome nefrótica
(proteinúria maciça e hipoalbuminemia) e durante a fase de tratamento diário
com prednisona.
- Oferecer água para sede. Não oferecer suco, chá ou refrigerantes.
- Oferecer 1 a 2 copos de leite por dia
ESTADO DE HIDRATAÇÃO
- Avaliar cuidadosamente o estado hemodinâmico. Checar sinais e sintomas
que podem indicar
- Hipovolemia importante: dor abdominal, extremidades frias, taquicardia,
pulso fino e pressão arterial baixa.
- Hipervolemia: crepitação em bases pulmonares, desconforto respiratório e
hipertensão arterial.
USO DE DIURÉTICOS
- Diuréticos não são utilizados de rotina
- Quando necessário, usar com cautela, pois pode precipitar ou agravar a
hipovolemia.
- Nos pacientes com grandes edemas, a furosemida pode ser usada para
aumentar a diurese. Nessa situação, principalmente se albumina sérica < 1.5
g/dl, associa-se a infusão de albumina 20 – 25% (0.5 – 1.0 g/kg) à furosemida
(1 – 2 mg/kg/dose). Utilizar com cuidado, pois pode desencadear sobrecarga
cardiovascular e edema pulmonar. Monitorar diurese e pressão arterial.
- Algumas evidências sugerem que o uso de albumina pode retardar a resposta
ao corticoide provavelmente por indução de dano epitelial glomerular mais
grave.
- Hidroclortiazida: 1 – 2 mg/kg/dia
- Espironolactona: 2 mg/kg/dia
ALBUMINA
- Não é utilizada de rotina
Nos pacientes com hipovolemia importante ou pré-choque, administrar
albumina 20 – 25%, IV, na dose de 0.5 – 1.0 g/kg, em 1 hora. Nesse caso não
administrar diurético.
- Nos pacientes com grandes edemas e diurese reduzida, a albumina pode ser
associada com furosemida (ver acima) para aumento do fluxo urinário.
HIPOVOLEMIA
- Características clínicas: dor abdominal, extremidades frias, pulso fino,
hipotensão arterial e hemoconcentração.
- Tratamento: albumina 20 – 25%, IV, na dose de 0.5 – 1.0 g/kg, em 1 hora.
Se albumina não estiver disponível, utilizar outros expansores semelhantes à
albumina ou plasma.
INFECÇÕES
- Nível sérico diminuído de Ig G por perda urinária.
- Função anormal do linfócito T
- Níveis diminuídos dos fatores B (proativador de C3) e D (via alternativa do C
– diminuição da opsonização de bactérias encapsuladas como o Streptococcus
pneumoniae)
- Uso de esteroides e outros imunossupressores
- Infecções mais comuns: peritonite, celulite, sepse, meningite e pneumonia.
- Agentes infecciosos mais comuns: S. pneumoniae (peritonite),
Staphylococcus (celulite), Escherichia coli e Hemophilus influenzae.
TROMBOEMBOLISMO
- O risco de fenômenos tromboembólicos é de 1.8 – 5 %
- Anormalidades da cascata de coagulação
o Aumento da síntese hepática de fatores de coagulação: I, II, V, VII, VIII, X e
XIII
o Perda urinária de inibidores da coagulação como antitrombina III
- Agregabilidade plaquetária aumentada e às vezes trombocitose
- Hiperviscosidade do sangue (aumento do fibrinogênio, hiperlipemia,
imobilização prolongada e uso de diuréticos).
- Geralmente trombose venosa (veias profundas das pernas, íleo-femorais e
cava inferior).
- Trombose de veia renal: hematúria macroscópica com ou sem insuficiência
renal aguda.
VACINAÇÃO
Indicar imunização contra pneumococo, varicela e gripe.
- Vacina contra gripe, para o paciente e os familiares residentes no mesmo
domicilio, deve ser feita anualmente.
- Adie a vacinação até a prednisona alcançar uma dose de menor que 1
mg/kg/dia (< 20 mg/dia) ou 2 mg/kg em dias alternados (< 40 mg em dias
alternados).
PRIMEIRO TRATAMENTO
- Fase I: prednisona 60 mg/m2/dia, máximo de 60 mg, por 4 a 6 semanas.
- Fase II: prednisona 60 mg/m2 em dias alternados, por 8 semanas
- Fase III: diminuição de 10 mg/m2, em dias alternados, a cada 15 dias (50 –
40 – 30, total = 45 dias).
- Fase IV: 20 mg/m2 em dias alternados por 3 meses.
- Fase V: < 20 mg/m2, em dias alternados(diminuição da dose para 10 mg/m2
em dias alternados por 3 meses e depois para 5 mg/m2)
- Fase VI: suspensão da prednisona
- Tratamento longo: 12 meses
- Avaliação do comportamento – nível de dependência da prednisona
Crianças que apresentem uma crise febril complicada devem ser avaliadas
individualmente.
DOSES DOS ANTIHISTAMÍNICOS
PRÉ MEDICAÇÃO:
Ranitidina 2 mg/kg
Hidrocortisona 10 mg/kg
Dexclorfeniramina 0,08 mg/kg
SORO HETERÓLOGO:
Ampola 5 ml = 1000 UI
Dose: 40 UI/Kg - 0,2 ml/kg - máximo = 15 ml
C. Contra Indicações:
As seguintes alterações no CT contraindicam a realização da punção:
– Desvio da linha média
– Apagamento das cisternas supra-quiasmática e basilar
– Obliteração do 4º ventrículo
– Obliteração das cisternas cerebelar e placa quadrigeminal
Mesmo com CT normal, pacientes com sinais de herniação iminente
(rebaixamento do nível de consciência - Glasgow <11, sinais de acometimento
do tronco cerebral como respiração irregular, alterações pupilares, postura de
descerebração ou decorticação) devem ter sua punção adiada.
Quando a punção é contra indicada ou precisa ser adiada mas há forte suspeita
de meningite bacteriana, deve-se colher hemoculturas e iniciar
antibioticoterapia empírica e dexametasona até que o paciente tenha condições
de ser puncionado.
E. Preparação:
- Monitorização cardíaca e respiratória contínua
- Posicionar a criança em decúbito lateral com flexão dos joelhos, quadril e
pescoço para obter máxima flexão da coluna vertebral
- Para crianças maiores que colaboram há a opção de punção sentada no leito
com flexão do pescoço e coluna torácica apoiando os cotovelos nos joelhos
- Sedação e analgesia: BOM SENSO!!!
F. Técnica:
1. Posicionar a criança em decúbito lateral, flexão dos joelhos em direção ao
tórax
2. Realizar antissepsia na região de L3-L5 até as cristas ilíacas, de dentro para
fora.
3. Traçar linha imaginária entre as cristas ilíacas. O ponto de intersecção com
a coluna corresponde ao 4º disco vertebral. O local da punção é entre L3-L4
em crianças maiores e L4-L5 em bebês
4. Marcar o local de punção pressionando a unha sobre a pele.
5. Introduzir a agulha entre os processos espinhosos das vértebras,
direcionada para cicatriz umbilical
6. Caso sinta uma resistência inicial, tracione a agulha sem retirar da pele e
redirecione ligeiramente o ângulo.
7. Retirar o mandril após sentir a resistência da dura-mater (2,5 cm no
lactente, 5 cm de 3-5 anos e 7 cm adolescente)
8. Se o LCR não fluir girar a agulha 90o ou introduzi-la um pouco mais.
9. Flambar a borda do tubo de cultura antes da coleta e não tocar a tampa
nem as bordas do tubo.
10. Retirar a agulha com o mandril em movimento rápido e ocluir com
esparadrapo.
G. Complicações:
- Cefaléia pós punção
- Tumor epidermóide (quando o paciente é puncionado sem o mandril pode
haver implantação de tecido epidérmico no canal espinhal)
- Herniação cerebral
- Infecção- meningite
- Dor lombar
- Hipóxia ou reflexo vagal
- Hemorragia subaracnóidea
PARACENTESE
A. Indicações:
- Diagn. de peritonite bacteriana e tratamento de ascite volumosa
B. Material Necessário:
- Luva estéril, gaze, antisséptico, campo fenestrado
- Seringa de 3 ml para anestesia + lidocaína 2%
- Agulha para punção com mandril (ex: de LCR 22Gx38mm)
- Seringa de 20 ml para aspirar o líquido e tubos p/ coleta de exames
C. Preparação:
Esvaziar a bexiga previamente. Posicionar a criança (semi-sentada ou decúbito
lateral. Local de punção: quadrante inferior esquerdo na linha que une a crista
ilíaca esquerda a cicatriz umbilical, no ponto que divide o 1/3 médio do 1/3
distal da linha.
D. Técnica:
(1) Realizar antissepsia de todo abdome inferior, colocar campo estéril e
infiltrar pele com anestésico.
(2) Puncionar com agulha com mandril, em um ângulo de 45º segurando
firmemente a parede abdominal.
(3) Após penetrar a cavidade retirar o mandril e aspirar o líquido
Obs: Pode-se conectar a agulha a um equipo de soro e este a um frasco que
deve ser deixado em posição inferior ao abdome permitindo a drenagem
espontânea do líquido.
A. Indicações:
- Diagnóstico de ITU qdo a possibilidade de contaminação por outro método for
muito grande ou tto de obstrução do fluxo urinário uretral.
Contra Indicação: bexiga não palpável ou não percutível (vazia)!
B. Material Necessário:
- Luva estéril, solução antisséptica, gaze estéril, tubo para cultura, seringa de
10 ou 20 ml, agulha 25 x 0,8 (verde) ou 25 x 0,7 (preta).
C. Preparação:
- Posicionar a criança em decúbito dorsal com as pernas entreabertas e
ligeiramente flexionadas.
Local da punção: 2 cm acima da sínfise púbica, na linha média.
D. Técnica:
1. A criança ñ deve ter urinado dentro de uma hora do procedimento.
2. Realizar antissepsia da pele.
3. Palpar e percutir o abdome para identificar o nível da bexiga e confirmar que
está cheia.
4. Palpar sínfise púbica para determinar o local da punção e introduzir a agulha
perpendicularmente a pele.
5. Após sentir mudança da resistência, inclinar suavemente a seringa em
direção a sínfise púbica mantendo suave pressão (-) na seringa.
6. Se houver insucesso, retornar à pele e reintroduzir a agulha mais
direcionada a pelve.
7. Após remover a agulha limpar a pele novamente com antisséptico e cobrir
com esparadrapo.
A. Indicações:
- Diagnóstica: diferenciar tipo de derrame: exsudato X transudato, pesquisar a
etiologia do derrame.
- Terapêutica: aspiração de grande quantidade de líquido para melhora da
função ventilatória.
C. Material Necessário:
- Luva estéril, gaze estéril, campo fenestrado
- Antisséptico: PVPI ou Clorexedina Alcoólica
- Seringa de 3 ml para anestesia
- Agulha para anestesia local
- Lidocaína 1 ou 2% sem vasoconstritor
- Duas ou mais seringas de 20 ml para aspirar ao líquido
- Scalp número 19 ou Abocath número 18 ou 20 com torneirinha de 3 vias
(crianças maiores e/ou obesas)
- Soro fisiológico para preencher o scalp
- Tubos para coleta de exames
* Se for puncionar com scalp preenchê-lo com soro fisiológico e conectá-lo na
seringa.
* Se puncionar c/ Abocath conectá-lo na torneirinha e esta na seringa.
D. Preparação:
- Realizar semiologia torácica para demarcar o derrame
- Monitorização cardíaca e respiratória contínua
- Posicionar a criança em decúbito dorsal com elevação do tronco de 600 com
apoio ou sentado sem apoio. Levantar o membro superior do local a ser
puncionado colocando o antebraço ao nível da cabeça.
- Sedação e analgesia: usar bom senso!
E. Técnica:
1. Antissepsia de todo o hemitórax a ser puncionado e do esterno.
2. Colocar campo estéril
3. Anestesiar o local a ser puncionado atingindo e pele, subcutâneo
musculatura intercostal e pleura.
4. Introduzir a agulha a 90o da pele rente a borda superior da costela inferior.
5. Ao atingir o espaço intercostal inclinar lentamente a agulha no sentido
oblíquo e superior para evitar lesão visceral.
6. Aspirar o liquido pleural separando logo o material para os exames e
esvaziando o restante.
7. Dobrar o scalp ou fechar a torneirinha sempre que precisar trocar a seringa.
8. Retirar a agulha, se possível no final da inspiração, e ocluir com esparadrapo.
9. Pedir RX tórax controle
F. Complicações:
- Pneumotórax
- Lesão parênquima pulmonar
- Lesão diafragma e vísceras abdominais
- Oscilação rápida do mediastino com instabilidade cardiovascular
- Ruptura de pneumatocele
PUNÇÃO INTRA-ÓSSEA
A. Indicação:
- Obtenção de acesso para infusão de líquidos e/ou drogas na parada cardio
respiratória ou choque descompensado após 3 tentativas de acesso venoso
sem sucesso.
B. Material Necessário:
- Agulha própria para punção intra-óssea
- Opção: agulha para punção de MO ou agulha de LCR com mandril (ruim, pois
é flexível) ou agulhas de calibre 14 a 18
- Antisséptico, gaze estéril
C. Locais de Punção:
- Tíbia Proximal: 1 - 3 cm (mais ou menos 1 dedo) abaixo da tuberosidade da
tíbia na superfície antero-medial (este local é palpável como uma superfície
plana e lisa logo abaixo da pele, abaixo e medialmente à tuberosidade)
- Fêmur distal: na superfície anterolateral 3 cm acima do condilo lateral
- Tíbia Distal: na linha média, 1 cm acima do maléolo medial
- Espinha ilíaca antero-superior
D. Técnica:
Inserção na tíbia proximal:
1. Antissepsia do local a ser puncionado.
2. Apoiar a perna em uma superfície firme com o joelho fletido à 60º.
3. Identificar o local da punção por palpação (1-3 cm abaixo da tuberosidade
da tíbia na superfície antero-medial).
4. Verificar se o bisel e o mandril da agulha estão alinhados.
5. De frente para a perna, segurar as bordas medial e lateral da tíbia com a
mão não dominante (polegar de um lado, indicador e médio do outro). Não
deixar a mão por detrás da perna!
6. Inserir a agulha através da pele e com um movimento de torção suave,
porém firme, introduzir a agulha perpendicular (ou ligeiramente caudal) ao
eixo longo do osso.
7. Parar de introduzir a agulha quando sentir uma diminuição súbita da
resistência
8. Desparafuse o topo, remova o mandril e tente aspirar medula (se não for
bem sucedida não necessariamente indica insucesso). Se esta aspiração for
bem sucedida desconecte a seringa e conecte um sistema de infusão
9. Caso não tenha havido retorno na aspiração, injete 10 ml de SF0,9% e
verifique se há resistência, infiltração local ou aumento na circunferência da
perna
10. Se a injeção de prova não foi bem sucedida remova a agulha e tente em
outro osso
11. Obs: quando for introduzir em outro osso que não a tíbia, aponte a agulha
ligeiramente para longe do espaço articular mais próximo
TAMANHO DO MANGUITO
Denominação do Circunferência Largura do Comprimento
manguito máxima do manguito da bolsa(cm)
Braço (cm) (cm)
Recém-nascido 10 4 8
Criança 15 6 12
Infantil 22 9 18
Adulto pequeno 26 10 24
Adulto 34 13 30
Adulto grande 44 16 38
Manguito de Coxa 52 20 42
Idade Percentil PA sistólica (mmHg) por percentil de estatura PA diastólica (mmHg) por percentil de estatura
5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%
1 90 97 97 98 100 101 102 103 52 53 53 54 55 55 56
95 100 101 102 104 105 106 107 56 57 57 58 59 59 60
99 108 108 109 111 112 113 114 64 64 65 65 66 67 67
2 90 98 99 100 101 103 104 105 57 58 58 59 60 61 61
95 102 103 104 105 107 108 109 61 62 62 63 64 65 65
99 109 110 111 112 114 115 116 69 69 70 70 71 72 72
3 90 100 100 102 103 104 106 106 61 62 62 63 64 64 65
95 104 104 105 107 108 109 110 65 66 66 67 68 68 69
99 111 111 113 114 115 116 117 73 73 74 74 75 76 76
4 90 101 102 103 104 106 107 108 64 64 65 66 67 67 68
95 105 106 107 108 110 111 112 68 68 69 70 71 71 72
99 112 113 114 115 117 118 119 76 76 76 77 78 79 79
5 90 103 103 105 106 107 109 109 66 67 67 68 69 69 70
95 107 107 108 110 111 112 113 70 71 71 72 73 73 74
99 114 114 116 117 118 120 120 78 78 79 79 80 81 81
6 90 104 105 106 108 109 110 111 68 68 69 70 70 71 72
95 108 109 110 111 113 114 115 72 72 73 74 74 75 76
99 115 116 117 119 120 121 122 80 80 80 81 82 83 83
7 90 106 107 108 109 111 112 113 69 70 70 71 72 72 73
95 110 111 112 113 115 116 116 73 74 74 75 76 76 77
99 117 118 119 120 122 123 124 81 81 82 82 83 84 84
8 90 108 109 110 111 113 114 114 71 71 71 72 73 74 74
95 112 112 114 115 116 118 118 75 75 75 76 77 78 78
99 119 120 121 122 123 125 125 82 82 83 83 84 85 86
9 90 110 110 112 113 114 116 116 72 72 72 73 74 75 75
95 114 114 115 117 118 119 120 76 76 76 77 78 79 79
99 121 121 123 124 125 127 127 83 83 84 84 85 86 87
10 90 112 112 114 115 116 118 118 73 73 73 74 75 76 76
95 116 116 117 119 120 121 122 77 77 77 78 79 80 80
99 123 123 125 126 127 129 129 84 84 85 86 86 87 88
11 90 114 114 116 117 118 119 120 74 74 74 75 76 77 77
95 118 118 119 121 122 123 124 78 78 78 79 80 81 81
99 125 125 126 128 129 130 131 85 85 86 87 87 88 89
12 90 116 116 117 119 120 121 122 75 75 75 76 77 78 78
95 119 120 121 123 124 125 126 79 79 79 80 81 82 82
99 127 127 128 130 131 132 133 86 86 87 88 88 89 90
13 90 117 118 119 121 122 123 124 76 76 76 77 78 79 79
95 121 122 123 124 126 127 128 80 80 80 81 82 83 83
99 128 129 130 132 133 134 135 87 87 88 89 89 90 91
14 90 119 120 121 122 124 125 125 77 77 77 78 79 80 80
95 123 123 125 126 127 129 129 81 81 81 82 83 84 84
99 130 131 132 133 135 136 136 88 88 89 90 90 91 92
15 90 120 121 122 123 125 126 127 78 78 78 79 80 81 81
95 124 125 126 127 129 130 131 82 82 82 83 84 85 85
99 131 132 133 134 136 137 138 89 89 90 91 91 92 93
16 90 121 122 123 124 126 127 128 78 78 79 80 81 81 82
95 125 126 127 128 130 131 132 82 82 83 84 85 85 86
99 132 133 134 135 137 138 139 90 90 90 91 92 93 93
17 90 122 122 123 125 126 127 128 78 79 79 80 81 81 82
95 125 126 127 129 130 131 132 82 83 83 84 85 85 86
99 133 133 134 136 137 138 139 90 90 91 91 92 93 93
Valores de pressão arterial referentes aos percentis 90, 95 e 99 de pressão arterial para meninos de 1 a 17 anos de
idade, de acordo com o percentil de estatura.
Idade Percentil PA sistólica (mmHg) por percentil de estatura PA diastólica (mmHg) por percentil de estatura
5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%
1 90 94 95 97 99 100 102 103 49 50 51 52 53 53 54
95 98 99 101 103 104 106 106 54 54 55 56 57 58 58
99 105 106 108 110 112 113 114 61 62 63 64 65 66 66
2 90 97 99 100 102 104 105 106 54 55 56 57 58 58 59
95 101 102 104 106 108 109 110 59 59 60 61 62 63 63
99 109 110 111 113 115 117 117 66 67 68 69 70 71 71
3 90 100 101 103 105 107 108 109 59 59 60 61 62 63 63
95 104 105 107 109 110 112 113 63 63 64 65 66 67 67
99 111 112 114 116 118 119 120 71 71 72 73 74 75 75
4 90 102 103 105 107 109 110 111 62 63 64 65 66 66 67
95 106 107 109 111 112 114 115 66 67 68 69 70 71 71
99 113 114 116 118 120 121 122 74 75 76 77 78 78 79
5 90 104 105 106 108 110 111 112 65 66 67 68 69 69 70
95 108 109 110 112 114 115 116 69 70 71 72 73 74 74
99 115 116 118 120 121 123 123 77 78 79 80 81 81 82
6 90 105 106 108 110 111 113 113 68 68 69 70 71 72 72
95 109 110 112 114 115 117 117 72 72 73 74 75 76 76
99 116 117 119 121 123 124 125 80 80 81 82 83 84 84
7 90 106 107 109 111 113 114 115 70 70 71 72 73 74 74
95 110 111 113 115 117 118 119 74 74 75 76 77 78 78
99 117 118 120 122 124 125 126 82 82 83 84 85 86 86
8 90 107 109 110 112 114 115 116 71 72 72 73 74 75 76
95 111 112 114 116 118 119 120 75 76 77 78 79 79 80
99 119 120 122 123 125 127 127 83 84 85 86 87 87 88
9 90 109 110 112 114 115 117 118 72 73 74 75 76 76 77
95 113 114 116 118 119 121 121 76 77 78 79 80 81 81
99 120 121 123 125 127 128 129 84 85 86 87 88 88 89
10 90 111 112 114 115 117 119 119 73 73 74 75 76 77 78
95 115 116 117 119 121 122 123 77 78 79 80 81 81 82
99 122 123 125 127 128 130 130 85 86 86 88 88 89 90
11 90 113 114 115 117 119 120 121 74 74 75 76 77 78 78
95 117 118 119 121 123 124 125 78 78 79 80 81 82 82
99 124 125 127 129 130 132 132 86 86 87 88 89 90 90
12 90 115 116 118 120 121 123 123 74 75 75 76 77 78 79
95 119 120 122 123 125 127 127 78 79 80 81 82 82 83
99 126 127 129 131 133 134 135 86 87 88 89 90 90 91
13 90 117 118 120 122 124 125 126 75 75 76 77 78 79 79
95 121 122 124 126 128 129 130 79 79 80 81 82 83 83
99 128 130 131 133 135 136 137 87 87 88 89 90 91 91
14 90 120 121 123 125 126 128 128 75 76 77 78 79 79 80
95 124 125 127 128 130 132 132 80 80 81 82 83 84 84
99 131 132 134 136 138 139 140 87 88 89 90 91 92 92
15 90 122 124 125 127 129 130 131 76 77 78 79 80 80 81
95 126 127 129 131 133 134 135 81 81 82 83 84 85 85
99 134 135 136 138 140 142 142 88 89 90 91 92 93 93
16 90 125 126 128 130 131 133 134 78 78 79 80 81 82 82
95 129 130 132 134 135 137 137 82 83 83 84 85 86 87
99 136 137 139 141 143 144 145 90 90 91 92 93 94 94
17 90 127 128 130 132 134 135 136 80 80 81 82 83 84 84
95 131 132 134 136 138 139 140 84 85 86 87 87 88 89
99 139 140 141 143 145 146 147 92 93 93 94 95 96 97
DOSES DE MEDICAÇÕES
DOSES DE ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS
Dose Via Apresentação Observações
Acido Nalidíxico 55 mg/kg/dia de 6/6h VO 5ml=250mg Não usar em crianças < 6
Adultos: 500 mg -1g/dose 1cp=500mg meses
Não usar em pacientes com
insuficiência renal
Profilaxia da ITU: 15 a 20
mg/kg/ dose 1x/dia
Acido 25-40 mg/kg/dia de 12/12h VO 1cp= 400mg Não usar em pacientes com
Pipemídico Adultos: 400 mg/dose 5ml=200mg insuficiência renal
Amicacina Dose Única Diária (DUD): EV 1fr= 100mg, 250mg Preferir DUD exceto nas
15mg/kg 1x/dia IM ou 500 mg contraindicações abaixo
Máximo 1,5g/dia
Se ITU:10mg/kg máximo 500mg/dia Ver ajuste da dose para
Fibrose Cística: 20-30mg/kg indivíduos obesos abaixo
Dose Tradicional:
15-22,5 mg/kg/dia de 8/8h
Fibrose Cística: 10mg/kg/dose de 8/8h
Amoxicilina Dose habitual: 45-50 mg/kg/dia de 8/8h VO 5ml=125 ou 250mg Profilaxia da infecção
Adultos: 250 - 500 mg/dose 1cp= 500mg pneumocócica em asplênicos:
Pneumococo de resistência 20mg/kg 1x/dia
intermediária: 80-90 mg/kg/dia
Adultos: 1g/dose
Amoxicilina/ Dose habitual: 45-50 mg/kg/dia de 8/8h a VO Injetável 5:1 → 1fr=500mg Amoxi /100mg Clav
Clavulanato “normal” e de 12/12h a BD EV ou 1g Amoxi/200mg Clav
Adultos: 250 - 500 mg/dose da “normal” e Normal 4:1 → 5ml=250mg Amoxi/62,5mg Clav ou
875 mg/dose da BD 5ml=125mg Amoxi/31,25mg Clav
Pneumococo de resistência 1cp =500mg Amoxi/125mg Clav
intermediária: 80-90 mg/kg/dia BD 7:1 → 1cp=875mg Amoxi/125mg Clav
Adultos: 1g/dose 5ml=200mg Amoxi/28,5mg Clav ou 5ml=400mg
Amoxi/57mg Clav
ITU: 20-40mg/kg/dia de 8/8h ES 14:1 → 5ml=600mg Amoxi /42,9mg Clav
Ampicilina 100-200 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=500mg ou 1g
Adultos: 500 mg- 1g/dose
Meningite: 400 mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h
Adultos: 2g/dose
50-100 mg/kg/dia de 6/6h VO 1cp= 500 mg
Adultos: 250mg -1g /dose 5ml=250 mg
Ampicilina/ 100-200 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr =1,5g (1g de
Sulbactam Infecções graves ou meningite: Ampi/ 500mg Sulb)
200-400 mg/kg/dia de 6/6h 1fr = 3g (2g de
Adultos: 1,5- 3g/dose Ampi/1g Sulb)
25-50 mg/kg/dia de 12/12h VO 5ml=250mg Também conhecida por
Adultos: 375 - 750 mg/dose 1cp = 375 mg Sultamicilina
Azitromicina 10-12 mg/kg/dia 1x/ dia VO 5ml=200mg Conteúdo total de um frasco
Adultos: 500mg/dose 1cp=250 ou 500 mg de suspensão: 600mg, 900
Amigdalite: 12mg/kg 1x/dia por 5 dias mg ou 1500 mg
Otite/sinusite:10 mg/kg no 1º dia e 5
mg/kg 1x/dia (máx 250mg) por mais 4 dias
Infecção por Clamídia: 20 mg/kg dose
única (máx 1g)
Aztreonam 90 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr=500mg ou 1g
Adultos: 1g/dose IM
Infecções graves ou por Pseudomonas:
120mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h
Adultos: 2g/dose de 8/8h
Cefadroxil 30mg/kg/dia de 12/12h VO 5ml=250mg
1a Geração Adultos: 500mg-1g/dose 1cp= 500mg ou 1g
Cefalexina Infecções leves: 25-50 mg/kg/dia de 6/6h VO 5ml= 250mg
1a Geração Infecções moderadas: 75-100 mg/kg/dia de 1cp = 500mg
6/6h
Adultos: 500mg- 1g/dose
Cefalotina 80-100 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr = 1g
1a Geração Adultos: 500mg- 1g/dose
Infecções graves: até 160 mg/kg/dia de
6/6h ou de 4/4h Adultos: até 2g/dose
Cefazolina 50-150 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr=1g
1a Geração Adultos: 500mg - 1g/dose IM
Se >80kg: 2g/dose
Cefaclor 20-40 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h VO 5ml=125, 250 ou 375mg
2a Geração Adultos: 250-500mg/dose de 8/8h 1cp= 250 ou 500 mg
Cefoxitina 80-160 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=1 ou 2g É na verdade uma Cefamicina
Adultos: 1-2g/dose de 6/6 ou 8/8h IM
Cefuroxima 75-150 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr=750 mg
2a Geração Adultos: 750 mg - 1,5g/ dose IM
20-30 mg/kg/dia de 12/12h VO 5ml = 125 ou Apresentação sache: 125, 250
Adultos: 250 - 500mg/ dose 250mg ou 500 mg
1cp = 250 ou
500mg
Cefotaxima 50-200 mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h EV 1fr=500 mg ou
3a Geração Adultos: 1-2g/dose de 6/6 ou 8/8h 1g
Meningite: 225-300 mg/kg/dia de 4/4 ou
de 6/6h Adultos: 2g/dose 4/4 ou 6/6h
Ceftazidima 75-150 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr =1g
3a Geração Adultos:1-2g/dose de 8/8h
Fibrose Cística: 200mg/kg/dia 6/6h
Ceftriaxona 50-100 mg/kg/dia de 12/12h ou 1x/dia EV EV 1fr=500mg Para fazer IM diluir 1g em 3,5 ml
3a Geração Adultos: 1g/dose 1x/dia IM ou 1g de lidocaína 1%
Meningite: 100 mg/kg/dia de 12/12h IM 1fr=250,
Adultos: 2g/dose de 12/12h 500mg ou 1g Oftalmia neonatal: 25-50mg/kg
Gonorréia não complicada: 125mg IM (máx 125mg) IM dose única
dose única
Cefepime 100-150 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h EV IM 1fr= 1g ou 2g
4a Geração Adultos: 1-2g/dose
Infecções graves, neutropenia febril,
meningite ou Fibrose cística:
150mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 2g de 8/8h
ITU: 50mg/kg/dose de 12/12h
Adultos: 500mg-1g de 12/12h
Ciprofloxacina 20-30mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h EV 1fr=200 ou 400 mg Ver abaixo as situações
Adultos: 200-400mg dose onde pode ser utilizada
Fibrose Cística: 40mg/kg/dia em crianças
20-40mg/kg/dia 12/12h VO 1cp=250 ou 500mg
Adultos: 250- 750 mg/dose
Claritromicina 15 mg/kg/dia de 12/12h EV VO 5ml=125 ou 250mg
Adultos: 250-500mg/dose 1cp=250 ou 500 mg
1 fr= 500mg ou 1g
Clindamicina Infecções leves a moderadas: 20-30 EV 1fr=300, 600 ou 900 mg
mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 600 - 900mg/dose
Infecções graves, Fasceíte
necrotizante: 40mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h
Máximo 2,7g/dia
Infecções leves a moderadas: 10-25 VO 1cp=300mg
mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 300-450mg/dose
Infecções graves: 30-40mg/kg/dia de 6/6
ou 8/8h
Máximo 1,8g/dia
Cloranfenicol 50-100 mg/kg/dia de 6/6h EV 5ml=125 ou 250mg
Adultos: 500mg - 1g/dose VO 1cp=250 ou 500mg
1fr= 500mg ou 1g
Colistina 50.000.75.000U/kg/dia de 8/8h EV 1fr=1.000.000 UI 1mg=12.500 UI
Polimixina E Adultos: > 60kg: 1.000.000- (Colomycin®) ou 1.000.000UI=80mg de
2.000.000UI/dose de 8/8h 4.500.000 (Colis- colistimetato sódico
Tek®)
Daptomicina 2-6 anos: 10mg/kg 1x/dia EV 1fr=500mg Não usar no tratamento de
> 6 anos: Infecções de pele e partes moles: pneumonias (inativada pelo
4mg/kg 1x/dia surfactante)
Bacteremia e Endocardite: 6mg/kg 1x/dia Monitorar CPK
Doxiciclina 2-4 mg/kg/dia de 12/12h ou 4mg/kg na VO 1cp=100 mg Não usar em crianças < 8 anos
primeira dose e depois 2mg/kg/ dose de
12/12h
Adultos: 100mg/dose de 12/12h ou 200mg
na 1a dose e depois 100mg/dose de 12/12h
Eritromicina 40-50 mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h* VO 5ml=125mg ou Profilaxia da infecção
Adultos: 250mg-500mg/dose 250mg pneumocócica em asplênicos
1cp= 250 ou 500mg alérgicos a
**Esterarato=6/6h penicilina:20mg/kg/
*Estolato=8/8h dose de 12/12h
Estolato tem melhor
absorção mas não é
recomendado para
gestantes nem para
hepatopatas
Ertapenem 30 mg/kg/dia de 12/12h EV 1fr=1g Liberado a partir dos 3 meses
>13 anos: 1g/dose 1x/dia IM de idade
Fosfomicina Cistite não complicada: 2g dose única VO 1 envelope=3g
Cistite complicada: 2g/dia por 2 dias
>14 anos: 3g/dose
Gentamicina Dose Única Diária (DUD): EV 1fr =20, 40, 80, Preferir DUD exceto nas
3-7,5 mg/kg 1x/dia IM 160, 240 ou 280 mg contraindicações abaixo
Máximo: 240mg/dia
Se ITU: 5mg/kg Ver ajuste da dose para
Fibrose Cística: 10-12 mg/kg indivíduos obesos abaixo
Dose Tradicional:
3-7,5mg/kg/dia de 8/8h
Fibrose Cística: 3,3mg/kg/dose de 8/8h
Imipenem 60-80 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr = 500mg
Adultos: 500mg/dose de 6/6h IM
Infecções graves: 100 mg/kg/dia de 6/6h
Máximo 1g/dose
Levofloxacina Não liberado para < 18 anos VO 1cp=250 ou 500mg Esquema Tb MDR: 7,5-
Adultos: 500- 750mg/dose 1x/dia EV 1amp=250 ou 10mg/kg/dose em pacientes <
ITU: 250mg/dose 1x/dia 500mg 20kg
Lincomicima 10-20 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h EV 1fr=300 ou 600 mg
Adultos: 600mg-1g/dose
10-20mg/kg/dia de 12/12h ou 1x/dia IM 1fr=300 ou 600 mg
Adultos: 600mg/dose
30-60 mg/kg/dia de 6/6 h ou de 8/8h VO 1cp=500 mg ou
Adultos: 500mg/dose 5ml=250mg
30mg/kg/dia de 8/8h EV 1cp=600mg Liberado a partir dos 3 meses
> 12 anos: 20mg/kg/dia de 12/12h VO 1fr= 600mg de idade
Adultos: 600mg/dose
60 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr= 500mg ou 1g
Adultos: 500mg - 1g/dose
Infecções graves, Meningite:
120 mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 2g/dose
Metronidazol Dose de ataque: 15mg/kg/dose (Máx 1g) EV 1cp=250, 400 ou Giardíase e Amebíase: vide doses
Após: 7,5mg/kg/dose de 6/6 ou 8/8h VO 500mg de antiparasitários
Adultos: 500mg/dose de 6/6 ou 8/8h VO 1ml=40mg
Colite Pseudomembranosa: 30mg/kg/dia EV 100ml=500
VO de 6/6h por 7-10 dias mg
Adultos: 250mg/dose VO de 6/6h ou
500mg/dose VO de 8/8h por 10-14 dias
Minociclina 4 mg/kg/dose na primeira dose (máximo VO 1cp=100mg Não usar em crianças < 8 anos
200mg/dose) e depois 2mg/kg/dose
(máximo 100mg/dose) de 12/12h
Moxifloxacina Não liberado para < 18 anos VO 1cp=400 mg
Adultos: 400 mg/dose 1x /dia EV 1fr=400mg
Neomicina Encefalopatia Hepática: 50-100 mg/kg/ VO 1cp=250mg
dia de 6/6h
Adultos: 1g/dose de 4/4 ou 6/6h
Nitrofurantoína 5-7 mg/kg/dia de 6/6h VO 1ml=5mg Profilaxia ITU: 1-2mg/kg/ dia
Adultos: 100mg/dose de 6/6h 1cp=100mg 1x/dia (Máximo 100mg/dia)
Norfloxacina 20-30mg/kg/dia de 12/12h VO 1cp= 400mg
Adultos: 400mg/dose
Ofloxacina Não recomendado par crianças VO 1cp= 200 ou
Adultos: 200-400mg/dose de 12/12h EV 400mg
1 amp=400mg
Oxacilina 100-150 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=500mg
Adultos: 500mg-1g/dose de 6/6h
Infecções graves, Endocardite:
200 mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h
Adultos: 2g/dose de 4/4 ou 6/6h
Penicilina G < 25kg: 600.00Ui dose única IM 1fr=600.00 ou Profilaxia de infecção
Benzatina ≥ 25kg: 1.200.00Ui dose única 1.200.00Ui pneumocócica em asplênicos
Até 10kg: 300.000Ui
de 10 a 25kg: 600.000Ui
>25kg: 1.200.000Ui
A cada 21 dias
Profilaxia secundária da Febre
Reumática:
< 25 kg: 600.000Ui
≥25 kg: 1.200.000Ui
A cada 3 a 4 semanas
Penicilina G 25.000-50.000 Ui/kg/dia de 12/12h IM 1fr=400.000UI
Procaína Crianças >8kg e Adultos: 400.000Ui/dose
Penicilina G Erisipela: 75.000-150.000 Ui/kg/dia de EV 1fr= 1 milhão Ui
Cristalina 6/6h 1fr= 5 milhões Ui
Adultos: 1-2 milhões de Ui de 6/6h 1fr= 10 milhões Ui
Pneumonia: 100.000 -200.000 Ui/kg/ dia
de 6/6h
Adultos: 1,5-3 milhões de Ui de 6/6h
Meningite: 400.000 Ui/kg/dia de 4/4h
Adultos: 4 milhões de Ui de 4/4h
Endocardite: 200-300.000 Ui/kg/dia de
4/4h
Adultos: 2-5 milhões de Ui de 4/4h
Síndrome do Choque Tóxico: 100.000-
250.000 Ui/kg/dia de 4/4h
Adultos: 4 milhões de Ui de 4/4h
Penicilina V 25-50 mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h VO 5ml=400.000Ui=250mg Profilaxia de
Adultos: 250-500mg/dose de 12/12h 1cp=500.000U infecção
Faringoamigdalite: 1.600U=1mg pneumocócica em
25-50 mg/kg/dia de 6/6h por 10 dias 125mg=200.000U asplênicos
Adultos: 250mg de 6/6h ou 500mg de
<15kg: 125mg de
12/12h por 10 dias
12/12h
15-25kg: 250mg de
12/12h
> 25 kg: 500mg de
12/12h
Profilaxia secundária
Febre Reumática:
< 25 kg: 125mg de
12/12h
>25 kg: 250 mg de
12/12h
Piperacilina/ < 2 meses: 400mg/kg/dia de 6/6h* EV 1fr = 2,25g (2g de * Calculo baseado em
Tazobactan 2-9 meses: 240mg/kg/dia de 8/8h* Piperacilina + 250mg de mg de Piperacilina
> 9 meses: 300mg/kg/dia de 8/8h* Tazobactan)
Adultos: 4,5 g/dose de 6/6 ou 8/8h 1fr= 4,5 g (4g de Piperacilina
Fibrose Cística: 240-400mg/kg/dia de + 500mg de Tazobactan)
8/8h
Polimixina B <2 anos: 15.000-40.000Ui/kg/dia de EV 1fr= 500.000UI Não tem excreção
12/12h 1mg=10.000UI renal e portanto não
>2 anos: 15.000-25.000 Ui/kg/dia de deve ser utilizado no
12/12h tratamento de ITU
Máximo 2.000.000 Ui/dia
Quinoprustin- 22,5mg/kg/dia de 8/8h * EV 1fr=150mg Quinoprustin + * Cálculo baseado em
Dalfopristin 350mg de Dalfoprustin mg da soma dos
componentes
Rifampicina Dose para outras infecções que não VO 1cp= 300mg
tuberculose: 20mg/kg/dia de 12/12h 5ml=100mg
Sulfametoxazol/ 8-12 mg/kg/dia de TMP de 12/12h EV EV: 5ml=400mg de Profilaxia
Trimetoprim Adultos: 160mg de TMP/dose de 12/12h SMZ/80mg de TMP Pneumocistose:
Pneumocistose: 15-20 mg/kg/dia de TMP VO VO: 1cp=400mg SMZ/80mg 5mg/kg/dia de TMP de
de 6/6h TMP 12/12h, 3 x/ semana
Infecções por S.maltophilia: 4mg/kg/ 1cp F=800mg SMX/160mg
Profilaxia ITU em
dose de TMP de 8/8h ou 12/12h TMP
crianças:
Adultos: 160mg/ dose de TMP de 8/8h ou 5ml=200mg SMX/40mg TMP
2mg//kg/dose de TMP
12/12h
1x/dia, diariamente
Máximo 160 mg de
TMP 1x/dia
Teicoplanina Infecções graves: 10 mg/kg/dose de EV 1fr= 200 ou 400mg Em indivíduos acima
12/12h nas 3 primeiras doses e após 10 IM de 85 kg, utilizar a
mg/kg 1x/dia dose de 6 mg/kg
Adultos: 6mg/kg/dose (máx 400mg) de
12/12h nas 3 primeiras doses e após 6mg/
kg 1x/dia
Infecções moderadas: 10 mg/kg/dose de
12/12h nas 3 primeiras doses e após 6
mg/kg 1x/dia
Adultos: 6 mg/kg no 1º dia e após 3mg/kg
(máx 200mg) 1x/dia
Tianfenicol 30-50mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h VO 1cp=500mg
Adultos: 500mg-1g/dose de 6/6 ou 8/8h EV 5ml=125mg
1fr=250 ou 750mg
Tigeciclina Dose inicial: 1,5mg/kg EV 1fr=50mg Uso Off-label para
Após: 1mg/kg/dose de 12/12h crianças
Adultos: Dose inicial de 100mg, e após
50mg/dose
Tobramicina Dose Única Diária (DUD): EV 1fr=75 ou Sempre preferir DUD exceto nas
3-7,5 mg/kg 1x/dia IM 150 mg contraindicações abaixo
Máximo: 300mg/dia Ver ajuste da dose para indivíduos
Se ITU: 5mg/kg obesos abaixo
Fibrose Cística: 10-12 mg/kg
Dose Tradicional: Nebulização: 40-80 mg de 8/8h ou
3-7,5mg/kg/dia de 8/8h 12/12h
Fibrose Cística: 3,3mg/kg/dose
Vancomicina 40mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=500mg Via Oral na Colite
Adultos: 1g/dose de 12/12h Pseudomembranosa APENAS após
Meningite: 60mg/kg/dia de 6/6h falha do Metronidazol: 40mg/kg/dia
Adultos: 500-750mg/dose de 6/6h de 8/8 ou 6/6h por 7-10 dias
Adultos: 500mg-2g/dia de 6/6h
* O tratamento antiviral da varicela em indivíduos imunocompetentes está indicado nas seguintes situações:
- Portadores de doenças pulmonares ou cutâneas crônicas
- Pacientes em uso crônico de salicilatos e corticosteroides
- Considerar fortemente o tratamento antiviral em adolescentes > 12 anos e adultos pois este grupo etário
apresenta uma maior percentagem de complicações relacionadas ao próprio vírus como pneumonite e encefalite.
Nestas situações tratamento antiviral deve ser iniciado dentro de 24 horas do início das lesões.
Agente Mecanismo de Ação Efeitos adversos
Aciclovir Convertido a Aciclovir monofosfato pela timidina Nefrotoxicidade principalmente se infusão
quinase viral e em seguida é convertido a rápida.
Aciclovir trifosfato por outras enzimas celulares. Cristalúria (se uso em altas doses ou
O Aciclovir trifosfato inibe a síntese de DNA e a disfunção renal), náuseas e vômitos,
replicação viral por competir com a neurotoxicidade (agitação, confusão,
deoxiguanosina trifosfato pela DNA polimerase alucinações, convulsão e coma) em altas
viral. doses ou se disfunção renal.
Tromboflebite relacionada à infusão
Cidofovir É convertido em Cidofovir difosfato, o metabólito Cefaleia, febre, calafrios, náuseas, vômitos,
ativo que inibe a síntese do DNA suprimindo a diarréia, anorexia, nefrotoxicidade,
replicação viral. proteinúria, redução da pressão intra ocular,
uveíte anterior, anemia e neutropenia, acidose
metabólica, astenia
Famciclovir Convertido a Penciclovir pelas esterases situadas Cefaleia, náuseas, vômitos, anorexia.
na parede intestinal, sangue e fígado. O
Penciclovir é fosforilado pela timidina quinase
viral e convertido a penciclovir trifosfato que
compete c/ a deoxiguanosina trifosfato inibindo a
síntese de DNA e a replicação viral
Foscarnet Inibe não competitivamente a RNA e DNA Nefrotoxicidade, hipo Ca, hipo Mg, hipo K,
polimerase virais. Não requer ativação pela hipofosfatemia, náuseas, vômitos, diarreia e
timidina quinase. anorexia, febre, cefaleia e convulsões,
tromboflebite
Ganciclovir É fosforilado a um substrato que inibe Nefrotoxicidade, febre, diarreia, vômitos e
competitivamente a ligação da deoxiguanosina anorexia, neutropenia, plaquetopenia e
trifosfato a DNA polimerase viral. anemia, confusão mental e tromboflebite
relacionada à infusão
Oseltamivir Inibidor compet. da neraminidase do Influenza A
e B.
Valaciclovir Convertido a Aciclovir pelo metabolismo hepático Náuseas, vômitos, cefaleia e dor abdominal,
e intestinal. (vide Aciclovir). neutropenia, elevação de TGO e TGP,
cristalúria (se uso em altas doses ou disfunção
renal), neurotoxicidade (agitação, confusão,
alucinações, convulsão e coma) em altas
doses ou disfunção renal, púrpura
trombocitopênica trombótica ou síndrome
hemolítico-urêmica em pacientes com AIDS
avançado os após TMO
Valganciclovir Pró-droga do Ganciclovir com boa Neutropenia, ↓ plaqueta, anemia e confusão
biodisponibilidade VO mental
DOSES DE ANTIPARASITARIOS EM CRIANCAS
Ascaridíase Mebendazol: 100mg de 12/12h por Levamisol: < 7 anos=80mg Após 30-60
3 dias > 7 anos=150mg DU dias
Albendazol: 400mg DU Pamoato de Pirantel 11mg/kg DU (Máx
1g)
Ivermectina DU (ver dose por peso
abaixo)
Enterobíase ou Mebendazol 100mg DU Pamoato de Pirvínio 10mg/kg DU (Màx Após 2
Oxiuríase 600mg) semanas
Albendazol 400mg DU
Estrongiloidíase Ivermectina por 1-2 dias Tiabendazol 50m/kg/dia de 12/12 por 2 Após 15-21
(ver dose por peso abaixo) dias (Máx 3g/dia) dias
Na forma disseminada ou no Cambendazol 5mg/kg DU (Máx 360mg)
Imunossuprimido: 5-7 dias Albendazol 400mg/dia por 3 dias
Toxocaríase Albendazol 15mg/kg/dia de Tiabendazol 50m/kg/dia de 12/12 por 5
12/12h por 3-5 dias (Máx 400mg dias(Máx 3g/dia)
de 12/12h) Mebendazol 200mg de 12/12h por 5
Forma ocular: tratar por 2 dias
semanas e acrescentar Prednisona
Tricocefalíase Mebendazol 100mg de 12/12h por Albendazol 400mg/dia por 3 dias Após 2
ou Tricuríase 3 dias semanas
OBSERVAÇÕES:
DU= dose única
Albendazol só deve ser usado em maiores de 2 anos
Dose Ivermectina: 15-24 kg: ½ cp 25-35 kg: 1 cp 36-50 kg: 1½ cp 51-65 kg: 2 cp 66-79 kg: 2½ cp
>80 kg: 200mcg/kg
Amebíase Hepática:
Crianças: Metronidazol: 35-40 mg/kg/dia 8/8h EV por 10 dias (Pode-se passar para VO assim q houver melhora
clínica) ou
Secnidazol: 50 mg/kg/dia 1x/dia por 2-5 dias ou Tinidazol 50-60 mg/kg/dia 1x/dia por 3-5 dias
Adultos: Metronidazol: 750 mg EV de 8/8h por 10 dias ou Secnidazol: 2g/dia 1x/dia por 2-5 dias
APRESENTACAO DOS ANTIPARASITARIOS
Droga Apresentação
Albendazol 400 mg/10 ml / 1cp=400 mg
Cambendazol 6mg/ml
1cp=180mg
Exelmin®: 30 ml=150 camben+ 400 mebenda; 1cp=75 camben+200 mebenda
Ivermectina 1cp=6mg
Levamisol 80mg/30 ml / 1cp=80 ou 150 mg
Mebendazol 100mg/5 ml
1cp=100mg
Metronidazol 40mg/ml / 1cp=250mg ou 400mg
Niclosamida 1cp=500mg
Nitazoxanida 20mg/1 ml / 1cp=500mg
Oxamniquine 50mg/ml / 1 cp = 250mg
Pamoato de Pirantel 5 ml/250mg / 1cp=250mg
Pamoato de Pirvínio 1 ml/10mg / 1cp=100mg
Praziquantel 1cp= 150 mg ou 500 mg
Secnidazol 30mg/ml / 1cp=500mg ou 1g
Tiabendazol 5 ml/250mg
1cp=500mg
Helmiben®: 5ml=166mg tiabenda + 100mg mebenda; 1cp (NF)= 332mg tiabenda + 200mg mebenda
Tinidazol 100mg/ml / 1cp=500mg
EFICÁCIA DOS ANTIPARASITÁRIOS
Pamoato
Infecção Mebendazol Albendazol de Levamisol Tiabendazol Praziquantel Ivermectina Nitoxanida
Pirantel
Ascaridíase > 85% > 85% > 85% > 85% 60 a 85% Não atua 100% 95%
60 a
Ancilostomíase > 85% > 85% 60 a 85% 60 a 85% Não atua Não atua 96%
85%
Não
Estrongiloidiase < 50% < 50% < 50% > 85% Não atua 95% 94%
atua
Não
Tricuríase 60 a 85% 43 a 85% Não atua <50% Não atua Não atua 86%
atua
Enterobiose > 85% > 85% > 85% Não atua > 85% Não atua Atua 95%
Teníase e Não
Atua Atua Não atua Não atua Atua Não atua 85%
Himenoleptíase atua
Não
Giardíase Não atua 94% Não atua Não atua Não atua 94%
atua
Não
Amebíase Não atua Não atua Não atua Não atua Não atua 81%
atua
DOSES E DILUICOES EM PEDIATRIA
Droga Apresentação Soluções Injeção direta Diluição Diluição Tempo
compatíveis Padrão Máxima de
(Restrição infusão
Hídrica)
Amicacina 1fr= 100mg SG5% NÃO 2,5-5mg/ml 10mg/ml 30-60 min
1fr= 250mg SF0,9% RNs até
1fr= 500 mg 5mg/ml
Amoxicilina/ 1 Apenas SIM ---- ---- ----
Clavulanato amp=500mg/100mg SF0,9%
1 amp=1g /200 mg
Ampicilina 1fr=500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Ampicilina/ 1fr =1,5g (1g SG5% Não 10mg de 30mg de 15-30 min
Sulbactam /500mg) SF0,9% recomendado Ampicilina/ml Ampicilina/ml
1fr = 3g (2g /1g) em crianças
Aztreonam 1fr=500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Cefalotina 1fr = 1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Cefazolina 1fr = 1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Cefuroxima 1fr=750 mg SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Cefoxitina 1fr=1g SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 2g SF0,9%
Cefotaxima 1fr= 500 mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Ceftazidima 1fr = 1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Ceftriaxona 1fr=500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Cefepime 1fr= 1g SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 2g SF0,9%
Oxacilina 1fr=500mg SG5% SIM mas não 10mg/ml 40mg/ml se 15-30 min
SF0,9% recomendado em acesso central
crianças
Penicilina 1fr= 1 milhão U SG5% NÃO 50 mil Ui/ml --- 30-60 min
cristalina 1fr= 5 milhões U SF0,9%
1fr= 10 milhões U
Piperacilina/ 1fr = 2,25g (2g SG5% Não recomendado 20 mg/mL 200 mg/mL 30-60 min
Tazobactan /250mg) SF0,9% em crianças RNs até
1fr = 4,5 g (4g 20mg/ml
/500mg)
1fr= 500.000UI Apenas NÃO 1000 UI ml 1667 UI/ml 60-90 min
Polimixina B
SG5%
Sulfametoxazol/ 1 amp= 5ml= SG5% NÃO 1 ml de 1 ml de 60-90 min
Trimetoprim 400mg SMZ SF0,9% medicação em medicação em
+80mg TMP 30ml 15ml
Teicoplanina 1fr= 200 mg SG5% SIM --- --- ---
1fr= 400mg SF0,9%
Tigeciclina 1fr=50mg SG5% NÃO 0,5mg/ml 1mg/ml 30-60 min
SF0,9%
Tobramicina 1fr=75 mg SG5% NÃO 0,75mg/ml 1,5mg/ml 30-60 min
1fr= 150 mg SF0,9%
Vancomicina 1fr=500mg SG5% NÃO 2,5mg/ml 5mg/ml 60 min
SF0,9% Máximo
10mg/min
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
ACIDO 13,7mg/kg/dose
CONTRAINDICADO NA INSUFICIENCIA RENAL
NALIDIXICO de 6/6h
12,5-
ACIDO
20mg/kg/dose de CONTRAINDICADO NA INSUFICIENCIA RENAL
PIPEMIDICO
12/12h
ClCr 30-50: 5-
7,5 mg/kg/dose
Dose tradicional:
NC a cada 12-18h 5-7,5 mg/kg/dose 5mg/kg/dose
5-7,5mg/kg/dose
ClCr 10-29: 5- a cada 48-72h após HD
de 8/8h
7,5 mg/kg/dose
a cada 18-24h
AMICACINA
ClCr 40-60:
15mg/ kg a cada
Dose única diária: ClCr<20: não recomendado o
36h
15 mg/kg a cada NC esquema de DUD. Preferir dose
ClCr 30-40:
24h tradicional
15mg/ kg a cada
48h
15-30mg/kg/dose
AMOXICILINA
de 8/8h ClCr > 30: NC Nos dias de HD
15-30mg/kg/dose NC ClCr 10-30: dose Dose habitual a fazer a dose
AMOXICILINA- de 8/8h habitual a cada cada 24h como para ClCr<
CLAVULANATO ITU: 6,7- 12h 10 após a sessão
13,3mg/kg/dose
ClCr 30-50:
Dose diária como
dose habitual a
25- para ClCr< 10
cada 8h Dose habitual a
AMPICILINA 100mg/kg/dose de NC Nos dias de HD
ClCr <30: dose cada 12h
6/6h fazer a dose após
habitual a cada
a sessão
12h
ClCr 15-29: dose
habitual a cada Nos dias de HD
25- Dose habitual a
AMPICILINA- 12h fazer a dose
100mg/kg/dose de NC cada 24h
SUBACTAM ClCr <15: dose como para ClCr<
6/6h
habitual a cada 10 após a sessão
24h
5-10mg/kg/dose
AZITROMICINA NÃO REQUER AJUSTE
1x/dia
ClCr 30-50: NC
90-120mg/kg/dia ClCr 10-29: 15- 7,5-10mg/kg a 7,5-10mg/kg a
AZTREONAM NC
de 6/6 ou 8/8h 20 mg/kg cada cada 12h cada 12h
8h
ClCr 10-29:
15mg/kg/dose de 15mg/kg a cada 15mg/kg a cada
CEFADROXIL NC 15mg/ kg a cada
12/12h 36h 24h
24h
Dose diária como
para ClCr< 10
6,25- Cl 10-40: dose Dose habitual a
Nos dias de HD
CEFALEXINA 25mg/kg/dose de NC habitual a cada cada
fazer
6/6h 8-12h 12-24h
a dose após a
sessão
20-40mg/kg/dose Dose habitual a Dose habitual a Dose habitual
CEFALOTINA NC
de 6/6h cada 6-8h cada 12h após HD
ClCr >30: não
16,7- requer ajuste
25mg/kg a cada 25mg/kg a cada
CEFAZOLINA 50mg/kg/dose de NC ClCr 10-29:
24h 24h
8/8h 25mg/ kg a cada
12h
50-100% da 33% da dose
20-40mg/kg/dia Dose habitual
CEFACLOR NC dose habitual a habitual a cada
de 8/8 ou 12/12h após HD
cada 8-12h 12-24h
CLCr 30-50: 20-
40 mg/kg a cada
20-40mg/kg/dose 8h 20-40mg/kg a 20-40mg/kg a
CEFOXITINA NC
de 6/6h ClCr 10-29: 20- cada 24h cada 24h
40 mg/kg a cada
12h
CLCr 30-50: não
requer ajuste
CEFUROXIMA 25-50mg/kg/dose NC 25-50mg/kg a 25-50mg/kg a
ClCr 10-29: 25-
(EV) de 8/8h cada 24h cada 24h
50mg/kg a cada
12h
CEFUROXIMA 10-15mg/kg/dose 10-15mg/kg a 10-15mg/kg a
NC NC
(V0) de 12/12h cada 24h cada 24h
ClCr 30-50: 35- 35-70 mg/kg a
50-200mg/kg/dia 70 mg/kg a cada cada 24h
de 6/6 ou 8/8h 8-12h 35-70 mg/kg a Nos dias de HD
CEFOTAXIMA NC
(meningite até ClCr 10-29: 35- cada 24h fazer
300mg/kg/dia) 70 mg/kg a cada a dose após a
12h sessão
ClCr 30-50:
50mg/kg a cada
50mg/ kg a cada
48h Nos dias de
25-50mg/kg/dose 12h 50mg/kg a cada
CEFTAZIDIMA NC HD fazer
de 8/8h ClCr 10-29: 48h
a dose após a
50mg/ kg a cada
sessão
24h
25-
100mg/kg/dose 50mg/kg a cada
CEFTRIAXONA NÃO REQUER AJUSTE
de 12/12 ou 24h
24/24h
50mg/kg/dose a 50mg/ kg a cada 50mg/kg a cada 50mg/kg a cada
CEFEPIME NC
de 8/8 ou 12/12h 24h 48h 24h
ClCr<30:dose
CIPROFLOXACINO 10-15mg/kg/dose Dose habitual a Dose diária como
NC habitual a cada
(EV) de 8/8 ou 12/12h cada 12-24h para ClCr< 10
12-24h
Nos dias de HD
ClCr<30:dose
CIPROFLOXACINO 10-20mg/kg/dose Dose habitual a fazer a dose após
NC habitual a cada
(VO) de 12/12h cada 24h a sessão
24h
ClCr 30-50:não
requer ajuste
7,5mg/kg/dose de 4mg/kg a cada 4mg/kg a cada
CLARITROMICINA NC ClCr 10-29:
12/12h 24h 24h
4mg/kg a cada
12h
VO: 3,3-
10mg/kg/ dose de
6/6 ou 8/8h NÃO REQUER AJUSTE
CLINDAMICINA ---
EV: 6,7-10mg/kg/
dose de 6/6 ou
8/8h
12,5-25
CLORANFENICOL mg/kg/dose de NÃO REQUER AJUSTE ---
6/6h
16.666-25.000 UI/ 25.000 UI/kg 25.000 UI/kg de 25.000 UI/kg de 16.666 UI/kg
COLISTINA
kg/dose de 8/8h de 12/12h 24/24h 36/36h após HD
2-6 anos:
10mg/kg/ dose ClCr 30-50:NC 4mg/kg a cada
1x/dia ClCr 10-29: 4mg/kg a cada 48h Nos dias de
DAPTOMICINA NC
> 6 anos: 4- 4mg/kg a cada 48h HD fazer a dose
6mg/kg/ dose 24h após a sessão
1x/dia
1-4mg/kg/dose de 1mg/kg a cada 1mg/kg a cada
DOXICICLINA NC NC
12/12 ou 24/24h 12h 12h
7,5-16,7mg/kg/
dose de 6/6 ou 50% da dose Dose como para
ERITROMICINA NC NC
8/8h habitual a cada 6h ClCr < 10
(30-50mg/kg/dia)
Se dose foi há
ClCr 30-50: NC
ERTAPENEM 50% da dose menos de 6h da
15mg/kg/dose de ClCr < 30: 50%
Sem dados NC habitual a cada HD, fazer 15% da
12/12h da dose habitual
para crianças 24h dose habitual
a cada 24h
após HD
FOSFOMICINA 2g dose única NÃO REQUER AJUSTE ---
ClCr 30-50: 1-
2,5 mg/kg/dose
Dose tradicional 1-
a cada 12-18h 1-2,5 mg/kg/dose
1-2,5mg/kg/dose 2,5mg/kg/dose 2mg /kg após HD
ClCr 10-29: 1- a cada 48-72h
de 8/8h a cada 8-12h
2,5 mg/kg/dose
a cada 18-24h
ClCr>60: não
GENTAMICINA
requer ajuste
ClCr 40-60: 3-
Dose única diária
7,5 mg/kg a ClCr<20: não recomendado o esquema de DUD.
3-7,5mg/kg a cada
cada 36h Preferir dose tradicional
24h
ClCr 20-40: 3-
7,5 mg/kg a
cada 48h
ClCr 30-50: 7,5-
12,5 mg/kg a
7,5- 7,5-
15-25mg/kg/dose cada 8h 7,5-12,5mg/kg a
IMIPENEM 12,5mg/kg a 12,5mg/kg/dose
de 6/6h ClCr 10-29: 7,5- cada 24h
cada 6-8h após a HD
12,5 mg/kg a
cada 12h
≤ 5 anos: 5-
10mg/ kg/dose de
12/12h 5-10mg/ kg a 5-10mg/ kg a 5-10mg/ kg a
LEVOFLOXACINO NC
> 5 anos: 5- cada 24h cada 48h cada 48h
10mg/ kg/dose
1x/dia
3,3-10
Dose habitual a Dose habitual a
LINCOMICINA mg/kg/dose de NC
cada 12h cada 24h
8/8h ou 12/12h
10mg/kg dose de 10mg/kg de
LINEZOLIDA NÃO REQUER AJUSTE
8/8h 12/12h
ClCr 30-50: 20- 10-
40 mg/kg/dose 20mg/kg/dose a
20-40mg/kg/dose a cada 12h 10-20mg/kg/dose cada 24h
MEROPENEM NC
de 8/8h ClCr 10-29: 10- a cada 24h Nos dias de HD
20 mg/kg/dose fazer a dose
a cada 12h após a sessão
7,5mg/kg/dose de 4mg/kg/dose de 4mg/kg/dose de
METRONIDAZOL NC NC
6/6 ou 8/8h 6/6h 6/6h
2mg/kg/dose de Dose habitual
MINOCICLINA NÃO REQUER AJUSTE
12/12h após HD
MOXIFLOXACINO Não liberado para crianças
1,25-1,75mg/kg/
NITROFURANTOÍNA NC EVITAR USO SE ClCr <50 ---
dose de 6/6h
10-15mg/kg/dose Dose habitual a Dose habitual a
NORFLOXACINO NC --
de 12/12h cada 24h cada 24h
7,5mg/kg/dose de 7,5mg/kg a cada 7,5mg/kg a cada 7,5mg/kg a cada
OFLOXACINO NC
12/12h 24h 48h 48h
25-50mg/kg/dose
OXACILINA NÃO REQUER AJUSTE ---
de 4/4 ou 6/6h
Dose diária
como para ClCr<
25.000-100.000
75% da dose 20-50% da dose 10
PENICILINA G Ui/kg/dose de 4/4 NC
habitual de 6/6h habitual de 6/6h Nos dias de HD
ou 6/6h
fazer a dose
após a sessão
6,25-16,7mg/kg/
PENICILINA V dose de 6/6 ou NÃO REQUER AJUSTE ----
8/8h
50-75mg/kg a
80-100 mg/kg/ ClCr 30-50: 35-50
cada 12h
PIPERACILINA – dose de 6/6 ou mg/kg a cada 6h 35-50mg/kg a
NC Nos dias de HD
TAZOBACTAM 8/8h ClCr<20: 35-50 cada 8h
fazer a dose
mg/kg a cada 8h
após a sessão
<2 anos: 7.500-
ClCr>20: NC
20.000 UI/kg/dose
ClCr <20: 3.750-
de 12/12h
6.250 UI/kg/dose 1.125-
POLIMIXINA B NC de 12/12h 1.875UI/kg/dose Não faz
>2 anos: 7.500-
Alguns autores de 12/12h
12.500
sugerem não
UI/kg/dose de
corrigir
12/12h
QUINOPRUSTIN- 7,5mg/kg/dose de
NÃO REQUER AJUSTE
DALFOPRISTIN 8/8h
Nos dias de HD
fazer a dose
6mg/kg dose 6 mg/Kg a cada 6 mg/Kg a cada
TEICOPLANINA NC como para
1x/dia 48h 72h
ClCr<10 após a
sessão
ClCr< 30: 50%
da dose diária
habitual
50% da dose
dividida a cada
diária habitual
4-6mg/kg/dose 12-24h
dividida a cada
de TMP de Pneumocistose: Dose diária como
12-24h
12/12h ClCr 30-50: 5- para ClCr< 10
SULFAMETOXAZOL- NC Pneumocistose:
Pneumocistose: 7,5 mg/ Nos dias de HD fazer
TRIMETOPRIM 5-
5mg/kg/dose de kg/dose de a dose após a
10mg/kg/dose
TMP de 6/6 ou TMP a cada 8h sessão
de TMP a cada
8/8h ClCr10-30: 5-
24h
10 mg/
kg/dose de
TMP a cada
12h
TOBRAMICINA IDEM GENTAMICINA
Nível sérico pré HD:
< 10mg/dl: fazer 10
mg/kg após HD
Nível sérico pré HD:
ClCr 20-50:
Com 10-25: fazer 5-
dose habitual a
disponibilidade Ajustar a dose 7,5mg/kg após HD
cada 24h
de nível conforme nível Nível sérico pré
ClCr < 20:
sérico: sérico HD: > 25:
ajustar a dose
Dose habitual Ver Abaixo* suspender até a
conforme nível
a cada 8-12h próxima dosagem
10- sérico
12h após.
VANCOMICINA 15mg/kg/dose
Nível sérico pós HD:
de 6/6h
< 10-15: fazer 5-
10mg/kg pós HD
INDICAÇÕES DE MONITORIZAÇÃO
- Uso concomitante de outras drogas nefrotóxicas (ex: Aminoglicosídeos, Anfotericina, Polimixina)
- Tempo de tratamento superior a 7 dias
- Infecções que requeiram nível sérico no vale entre 15-20 mcg/dl
- Função renal instável (alterações de 50% do valor da creatinina p/ mais ou para menos em intervalo de 24-48h)
- Insuficiência renal e pacientes em diálise
- Obesos mórbidos
- Recém nascidos
FREQUÊNCIA DE MONITORIZAÇÃO
- Paciente estável e função renal normal: a cada 7 dias
- Pacientes com função renal alterada ou instabilidade clínica: 2 vezes por semana
Concentração sérica no Vale Ajuste na dose Próxima dosagem
< 10 mcg/dl Diminuir o intervalo entre as doses: Antes da 4a dose do novo esquema
Se dose a cada 48h → passar a cada 24h
Se dose a cada 24h → passar a cada 12h
Se dose a cada 12h → passar a cada 8h
Se dose a cada 8h → passar a cada 6h
10-20 mcg/dl Sem alterações Paciente estável e função renal
normal: a cada 7 dias
Pacientes com função renal alterada
ou instabilidade clínica: 2-3 vezes
por semana
20-30 mcg/dl ↓ a dose em 50% mantendo o intervalo Antes da 4a dose do novo esquema
>30 mcg/dl Suspender a próxima dose e reduzir as Antes da 4a dose do novo esquema
doses subsequentes em 50%.
K
RNPT MBP até 1 ano de idade 0,29
RNPT até 1 ano de idade 0,33
RNAT até 1 ano de idade 0,45
Crianças 2-12 anos e MENINAS adolescentes 0,55
MENINOS adolescentes 0,70
ANTIFÚNGICOS
ANTIVIRAIS
CORREÇÃO
CLEARANCE
ANTIMICROBIANO DOSE NORMAL CLEARANCE CLEARANCE APÓS
50 - 80
10 -50 < 10 HEMODIALISE
ClCr 25-50:
Dose diária como
Dose habitual
50% da dose para ClCr< 10
15-20mg/kg/dose de a cada 12h
ACICLOVIR (EV) NC habitual a Nos dias de HD
8/8h ClCr 10-24:
cada 24h fazer a dose após
Dose habitual
a sessão
a cada 24h
Dose diária como
6,25-20mg/kg/dose ClCr 10-25: para ClCr< 10
Dose habitual
ACICLOVIR (VO) de 6/6h a depender da NC Dose habitual Nos dias de HD
a cada 12h
gravidade e imunidade a cada 8h fazer a dose após
a sessão
CIDOFOVIR 5 mg/kg de 7/7 dias NC Avaliar risco/benefício do uso
ANTIPARASITÁRIOS
CORREÇÃO APÓS
CLEARANCE CLEARANCE
ANTIMICROBIANO DOSE NORMAL CLEARANCE HEMODIALISE
50 - 80 10 -50
< 10 (HD)
PIRIMETAMINA 1mg/kg 1x/dia NÃO REQUER AJUSTE
Cefotaxima/Ceftriaxona
Ampicilina/ Amoxicilina
Ticarcilina-Clavulanato
Cefalosporinas 2a ger
Cefalosporinas 1a ger
Amoxi- Clavulanato
Acido Pipemídico
Acido Nalidíxico
Nitrofurantoína
Lincosaminas
Cloranfenicol
Carbenicilina
Gentamicina
Tobramicina
Eritromicina
Ceftazidima
Meropenem
Tetraciclina
Quinolonas
Aztreonam
Tigeciclina
Amicacina
Ticarcilina
Cefoxitina
SMX-TMP
Cefepime
Colistina
Klebsiella sp X X X
Citrobacter diversus
Citrobacter freundii X X X X X
Enterobacter sp.
Serratia marcesens X X X X X X X
Proteus vulgaris X X X X X X
Proteus mirabilis X X X X
Morganella X X X X X X X
morganni
Providencia stuartii X X X X X X
Providencia sp X X X X X X X X
Salmonela sp X X X X X
Aeromonas sp X X X
Pseudomonas X X X X X X X X X
aeruginosa
Acinetobacter sp X X X X X
Burkholderia cepacia X X X X X X X X X X X X X
Stenotrophomonas X X X X X X X X X X X X X X X X
maltophilia
Neisseria sp X X
Moraxella catahhalis X X
Cryseobacterium X X
meningosepticum
H. influenzae X X
ARTRITES AGUDAS
Situações Especiais
Secundária a Fratura exposta S.aureus, Enterobactérias, Oxacilina + Ajustar após 4-6 semanas
anaeróbios, Pseudomonas e Amicacina resultado das
Aeromonas culturas
Ferimento perfurante de P.aeruginosa e S. aureus Oxacilina + Ciprofloxacina ± 7-10 dias após o
calcâneo Amicacina Cefalexina desbridamento
Doença Falciforme Salmonella sp. Ceftriaxone + 4-6 semanas
S. aureus Oxacilina
Outros imunodeprimidos Os mesmos mais H. influenzae B Ceftriaxone +
Oxacilina
Após procedimento cirúrgico S. aureus, Estafilococos Vancomicina Ajustar após
com implante de corpo estranho coagulase negativos resultado das
culturas
PROFILAXIA DE INFECÇÃO EM FRATURAS EXPOSTAS
Em caso de contaminação por terra ou água não tratada associar Metronidazol ao esquema
Artigo III. S.
agalactiae
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO SISTÊMICO NAS INFECÇÕES DE PELE LOCALIZADAS:
- Falha do tratamento tópico, infecções periorais, em pálpebras ou no couro cabeludo, lesões múltiplas (mais de 5
ou 6 lesões), febre / calafrios, linfadenite regional dolorosa ou linfangite, celulite circunjacente, imunossuprimidos.
Complicada 80% dos casos - Sulfametoxazol - excreção renal que atinja altas
Outros bacilos gram negativos Trimetoprim concentrações no trato urinário
(Klebsiella sp., Proteus sp.) - Cefalexina com mínima repercussão na
BAIXA
**Os Aminoglicosídeos são as drogas que apresentam a menor taxa de resistência bacteriana, porém são
nefrotóxicos e devem ser reservados para casos com resistência bacteriana a outras classes de drogas.
Sempre ajustar o espectro após o resultado da urocultura, reduzindo-o sempre que possível!
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ALTAS
Anaeróbios orais
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ALTAS
Coqueluche Crianças menores de 1 ano que tenham tido contato íntimo com Azitromicina:
um caso de coqueluche independente da situação vacinal < 6 meses: 10mg/kg 1x/dia por
Crianças com idade entre 1-7 anos não vacinadas ou com 5 dias
esquema vacinal incompleto (menos de 4 doses) que tenham ≥ 6 meses: 10mg/kg (máximo
tido contato íntimo com um caso de coqueluche 500mg) no primeiro dia e após 5
Comunicantes adultos que trabalhem em profissões que mg/kg (máximo 250mg) 1x/dia
envolvam o contato direto e frequente com menores de 1 ano por mais 4 dias
ou imunodeprimidos (estes devem ser afastados de suas ALTERNATIVA: outros
atividades, por 5 dias após o início do uso do antimicrobiano), Macrolídeos ou SMX-TMP (ver
Comunicantes adultos que residam com crianças < 1 ano de doses em texto próprio)
idade
Comunicantes que são imunodeprimidos
Tuberculose Adultos Isoniazida: 10 mg/kg, uma vez
PPD inicial ≥ 5mm ao dia (máximo de 300 mg)
Conversão do PPD (incremento de pelo menos 10 mm em durante 6 meses.
relação ao PPD anterior) No caso de intolerância ou
Crianças toxicidade hepática à Isoniazida,
PPD ≥ 5mm (em crianças não vacinadas ou vacinadas há mais recomenda-se o uso da
de 2 anos ou portadora de qualquer condição Rifampicina na dose diária de 10
imunossupressora) mg/kg/dia (máximo de 600 mg)
PPD ≥ 10 mm em cças vacinadas com BCG há menos de 2 anos por três meses
Conversão do PPD (incremento de pelo menos 10 mm em
relação ao PPD anterior)
Pacientes com HIV / AIDS
Radiografia de tórax normal e:
PPD ≥ 5 mm
Contatos intradomiciliares ou institucionais de pacientes
bacilíferos independentemente do PPD
PPD < 5 mm com registro documental de ter tido PPD ≥ 5
mm e não submetido a tratamento ou quimioprofilaxia na
ocasião
Radiografia de tórax com presença de cicatriz radiológica de TB,
sem tratamento anterior para TB (afastada possibilidade de TB
ativa através de exames de escarro, radiografias anteriores e se
necessário, TC de tórax), independentemente do resultado do PPD.
Influenza Idade igual ou superior a 60 anos Oseltamivir:
Indivíduos >1 ano de idade não vacinados portadores de < 15kg=30mg
doença crônica cardíaca, renal ou pulmonar (asma, DPOC, ICC) 15-23kg =45mg
diabetes mellitus ou doenças imunossupressoras inclusive 24-40 kg=60mg
HIV/AIDS >40kg= 75mg
Profissionais de saúde não vacinados expostos ao vírus sem EPI 1x/dia por 10 dias
Doença Profilaxia de doenças bacterianas invasivas: SMX/TMP 5mg/kg/dia de TMP
Granulomatosa de 12/12h diariamente pelo
Crônica resto da vida. (Máximo
320mg/dia)
Alérgicos à Sulfa: TMP como
único agente ou Cefalosporinas
de 1ª geração.
Profilaxia de Aspergilose Itraconazol
– < 50kg 100mg/dia 1x/dia
– ≥ 50 kg: 200mg/dia 1x/dia
A cápsula do Itraconazol deve ser
ingerida inteira, jamais dividida
ou diluída
Após exposição Gonorréia Ceftriaxona: 125mg IM dose
sexual não Sífilis única em crianças
consentida Adultos ou > 45kg: 250mg IM
dose única
Clamydia trachomatis e Cancro Mole Azitromicina: 20mg/Kg dose
única
Máximo: 1g/dose
ALTERNATIVA: Doxicilina 100 mg
de 12/12h, por 7 dias (apenas
em maiores de 8 anos)
Tricomoníase e vaginose bacteriana Metronidazol : 40mg/Kg dose
Desnecessária em meninos única
Máximo: 2g/dose
Endocardite - Procedimentos dentários que SEMPRE DOSE ÚNICA Pacientes alérgicos às Penicilina:
Bacteriana envolvam manipulação do tecido Amoxicilina: 50mg/kg /dose, Clindamicina: 20mg/kg VO, IM
Guideline AHA 2007 gengival, região periapical do VO, 30-60 min antes do ou EV, 1 hora antes do
dente ou perfuração da mucosa procedimento procedimento
Ver afecções oral Adultos: 2g/dose (Adultos: 600mg/dose )
cardíacas de risco - Procedimentos com incisão ou Ampicilina: 50 mg/kg/dose, Cefalexina: 50mg/kg /dose, VO,
abaixo biópsia da mucosa respiratória (ex IM ou EV, 30 min antes do 30-60 min antes (Adultos:
amigdalectomia, adenoidectomia) procedimento 2g/dose)
- Procedimentos em pele ou Adultos: 2g/dose Cefazolina: 50mg/kg /dose IM
partes moles infectados ou EV, 30 min antes
(Adultos:1g/dose)
Situações de Risco Situações SEM Risco Aumentado
Endocardite bacteriana prévia Outras malformações cardíacas congênitas (PCA, CIV, CIA,
Prótese valvar CoAo, válvula aórtica bicúspide)
Cardiopatia congênita cianótica incluindo shunts Disfunção valvular adquirida (ex: reumática)
paliativos Prolapso de válvula mitral com ou sem regurgitação
Cardiopatia congênita reparada com material protético Cirurgia de artéria coronariana com by-pass
há menos de 6 meses Sopro funcional ou fisiológico
Cardiopatia congênita reparada com defeito residual Doença de Kawasaki prévia
adjacente ao local do material protético Marca-passo cardíaco ou implante de desfibrilador
Após Tx cardíaco que desenvolve valvopatia
Febre Reumática Iniciar ao diagnóstico, duração ver Penicilina Benzatina: a cada Pacientes alérgicos a Penicilina:
Profilaxia quadro abaixo 21 dias Sulfadiazina:
secundária < 20 kg: 600.000 U < 30kg: 500mg 1x/dia
≥ 20 kg: 1.200.000 U ≥ 30kg: 1g 1x/dia
Diretrizes Brasileiras Penicilina V: Alérgicos a Penicilina E Sulfa:
para o Diagnóstico, 250 mg de 12/12h Eritromicina: 250mg VO de
tratamento e diariamente 12/12h
prevenção de Febre Categoria Duração
Reumática 2009 FR sem cardite prévia Até 21 anos ou 5 anos após o último surto, o que cobrir maior
período
FR com cardite prévia, com Até 25 anos ou 10 anos após o último surto, valendo o que cobrir
resolução da lesão valvar ou maior período
apenas insuficiência mitral leve
residual
Lesão valvar residual moderada a Até os 40 anos ou por toda a vida
severa
Apos cirurgia valvar Por toda a vida
Estreptococo Início de Trabalho de parto E: Penicilina cristalina: 5 milhões Pacientes Alérgicos à Penicilina:
do grupo B em a) Colonização pelo SGB na gestação UI dose de ataque e Cefazolina 2g dose de ataque e
gestantes atual 2,5milhões de 4/4h até o parto 1g de 8/8h até o parto (quando
b) RN anterior infectado pelo SGB Ampicilina 2g dose de ataque não se tratar de
Iniciar no início c) Bacteriúria assintomática ou ITU por e 1g de 4/4h até o parto hipersensibilidade tipo I)
do trabalho de SGB em qualquer momento da Clindamicina 900 mg de 8/8h
parto ou no gestação atual mesmo que tratada e até o parto
momento da com urocultura controle ou swab Vancomicina 1g de 12/12h até
ruptura das negativos o parto apenas em caso de
membranas e d) Cultura desconhecida ou não realizada resistência do SGB à
manter até o nas seguintes situações: Clindamicina
nascimento. Trabalho de parto prematuro ou
Para ser amniorrexe com IG < 37 semanas
considerada Ruptura de membranas ≥18h
adequada, a Temperatura materna intraparto
profilaxia deve ≥38°C
ser feita por Profilaxia não Indicada:
pelo menos 4h Swab colhido nas últimas 5 semanas
antes do com resultado negativo mesmo na
nascimento presença de fatores de risco
Colonização ou bacteriúria pelo SGB
em gestação anterior sem
acometimento do RN
Parto Cesáreo realizado antes do
início do trabalho de parto em
gestantes com as membranas
íntegras, independente da idade
gestacional e da presença ou não de
colonização