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Aula 03

Legislação Tributária p/ ICMS-BA 2017 (Auditor)


Professor: Eduardo Da Rocha
LEGISLA‚ÌO TRIBUTçRIA ESTADUAL P/ SEFAZ-BA
    TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
Prof. Eduardo da Rocha Ð Aula 03

AULA 03

SUMçRIO PçGINA
1. Apresenta•‹o 02
2. Introdu•‹o ˆ Substitui•‹o Tribut‡ria 03
3. As Modalidade de ST 06
4. A Base de C‡lculo da ST 09
5. O Momento no Diferimento 18
6. Encerramento da Cadeia Tribut‡ria 20
7. Bateria de Quest›es 25
8. Lista de Quest›es 54
9. Gabarito 67
10. Bibliografia 68

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    TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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1. APRESENTA‚ÌO

Fala pessoal! Tudo tranquilo por a’? Entendendo tudo de ICMS?


Hoje vamos entrar em um dos assuntos mais importantes (e temidos)
da nossa matŽria: a tal da Substitui•‹o Tribut‡ria (ST) do ICMS.
Sinceramente?! N‹o tem porque se desesperar. Vou te ensinar o
passo a passo para voc• vencer esse medo que os concurseiros t•m desse
assunto. De uma vez por todas voc• vai superar a ST! Ela poder‡ ser o
diferencial na sua prova pois tem sido muito exigida nos concursos tendo
em vista que as Administra•›es Fazend‡rias v•m utilizando essa
sistem‡tica de forma cada vez mais frequente.
Vamos nessa?

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2. INTRODU‚ÌO Ë SUBSTITUI‚ÌO TRIBUTçRIA

Falei que a Substitui•‹o Tribut‡ria (ST) vem sendo amplamente


utilizada pelos Fiscos. Mas o que Ž Substitui•‹o Tribut‡ria? Por que utiliz‡-
la?
O regime de ST Ž uma obriga•‹o tribut‡ria que transfere a
responsabilidade do pagamento do ICMS, seja para opera•›es que j‡
aconteceram (anteriores), opera•›es que est‹o acontecendo
(concomitantes) ou seja para opera•›es que ainda v‹o acontecer
(posteriores). O principal objetivo da ST Ž facilitar o processo de fiscaliza•‹o
dos tributos plurif‡sicos, que s‹o aqueles tributos que incidem v‡rias vezes
no decorrer da cadeia de circula•‹o de uma determinada mercadoria ou
servi•o. Ora, Ž muito mais eficiente que o Fisco concentre sua fiscaliza•‹o
em poucas empresas do que ter que fiscalizar milhares, pulverizados pelo
Estado.
Imagine uma pequena cidade do interior de S‹o Paulo com 60 mil
habitantes. Tal cidade Ž conhecida pelo cultivo do gado uma vez que 80%
da popula•‹o vive dessa atividade. Imagine agora que 15 mil fazendas
vendam leite diariamente para uma gigante indœstria de latic’nios. Quantos
fiscais voc• acha que esse Estado precisaria alocar nessa cidade pra
fiscalizar tantas fazendas? Qual seria o tamanho da estrutura que o Fisco
precisaria ter para esse tipo de fiscaliza•‹o? Seria invi‡vel, nŽ? Para isso o
Fisco utiliza-se do instituto da Substitui•‹o Tribut‡ria! Que tal ao invŽs de
fiscalizar 15 mil fazendas, fiscalizar apenas a empresa de latic’nios? Ao
transferir a responsabilidade do pagamento do imposto para essa empresa,
ela assumir‡ a condi•‹o de substituta tribut‡ria e substituir‡ todas as
fazendas que realizam sa’da de leite para ela.
Um outro exemplo muito utilizado Ž a substitui•‹o tribut‡ria das
bebidas alco—licas. O whisky, por exemplo, Ž produzido pela indœstria,
depois Ž vendido distribuidoras, que por sua vez revendem para os
varejistas, que revendem para os bares, restaurante, botecos, biroscas etc.
que revendem para os consumidores finais. Imagine ter que fiscalizar todos

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os bares, todas as biroscas espalhadas por um Estado? Onde Ž mais
inteligente concentrar os recursos de fiscaliza•‹o? A resposta Ž simples, Ž
mais f‡cil fiscalizar meia dœzia de indœstrias de bebidas ou fiscalizar
milhares de botecos por a’?
ƒ por essa raz‹o que o Fisco elege as indœstrias de bebidas como
Substitutas Tribut‡rias, transmitindo-lhe obriga•›es e responsabilidades e
estabelecendo que elas sejam as respons‡veis pelo recolhimento do ICMS
pela sua opera•‹o pr—pria (como contribuinte, quando ela pratica o fato
gerador) alŽm do ICMS devido pelas opera•›es dos outros participantes da
cadeia (como respons‡vel, pelo fato gerador praticado por outros
contribuintes).
Desta forma, ao invŽs de ter que fiscalizar todos os bares,
restaurantes e similares que vendem whisky e outras bebidas, o Estado
fiscaliza apenas a indœstria e faz com que esta retenha de forma antecipada
o imposto dos que se seguem na cadeia comercial.
E de onde vem a previs‹o legal para institui•‹o da Substitui•‹o
Tribut‡ria? Tanto da CF/88 quanto do art. 6¼ da Lei Kandir. Veja:
 
CF. Art. 150, ¤ 7.¼ A lei poder‡ atribuir a sujeito passivo de obriga•‹o
tribut‡ria a condi•‹o de respons‡vel pelo pagamento de imposto ou
contribui•‹o, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada
a imediata e preferencial restitui•‹o da quantia paga, caso n‹o se realize
o fato gerador presumido.

LK. Art. 6o Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a


deposit‡rio a qualquer t’tulo a responsabilidade pelo seu
pagamento, hip—tese em que assumir‡ a condi•‹o de substituto
tribut‡rio.

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ƒ Importante observar dois pontos nesses artigos:
1) O Substituto Tribut‡rio pode ser contribuinte da cadeia do imposto mas
tambŽm pode ser o deposit‡rio a qualquer t’tulo;
2) Somente a lei pode atribuir a condi•‹o de substituto tribut‡rio.
Beleza?
Vamos seguindo...

¤ 1¼ A responsabilidade a que se refere o art. 6¼ poder‡ ser atribu’da:


I - ao contribuinte que realizar opera•‹o interestadual com petr—leo,
inclusive lubrificantes, combust’veis l’quidos e gasosos dele derivados,
em rela•‹o ˆs opera•›es subseqŸentes;
II - ˆs empresas geradoras ou distribuidoras de energia elŽtrica, nas
opera•›es internas e interestaduais, na condi•‹o de contribuinte ou de
substituto tribut‡rio, pelo pagamento do imposto, desde a produ•‹o ou
importa•‹o atŽ a œltima opera•‹o, sendo seu c‡lculo efetuado sobre o
pre•o praticado na opera•‹o final, assegurado seu recolhimento ao
Estado onde deva ocorrer essa opera•‹o.
¤ 2¼ Nas opera•›es interestaduais com as mercadorias de que tratam os
incisos I e II do par‡grafo anterior, que tenham como destinat‡rio
consumidor final, o imposto incidente na opera•‹o ser‡ devido ao Estado
onde estiver localizado o adquirente e ser‡ pago pelo remetente.

Nestes comandos o legislador apenas cita alguns contribuintes que


possuem legitimidade para assumir a condi•‹o de substituto tribut‡rio.
Entretanto, este rol n‹o Ž taxativo mas apenas exemplificativo pois a
legisla•‹o tribut‡ria estadual poder‡ atribuir esta condi•‹o a outros
contribuintes.

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3. AS MODALIDES DE ST

¤ 1¼ A responsabilidade poder‡ ser atribu’da em rela•‹o ao imposto


incidente sobre uma ou mais opera•›es ou presta•›es, sejam
antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor
decorrente da diferen•a entre al’quotas interna e interestadual
nas opera•›es e presta•›es que destinem bens e servi•os a
consumidor final localizado em outro Estado, que seja
contribuinte do imposto.

A ST pode se dar, em seu aspecto temporal, em 3 momentos:

1) Antes da ocorr•ncia do fato gerador, onde se presume tal ocorr•ncia


(Substitui•‹o Tribut‡ria para frente ou progressiva);

COBRAN‚A FG

Exemplo 71) F‡brica de carro vende 1 ve’culo para a concession‡ria.


Sabendo que o pre•o de venda da concession‡ria para o consumidor final
ser‡ de R$ 50.000, o Estado determina que a f‡brica fa•a o recolhimento
do seu ICMS pr—prio e tambŽm do ICMS devido pela concession‡ria, que
ainda vai vender o carro sabe-se l‡ quando. Repare que o fato gerador
dessa venda da concession‡ria para o consumidor final ainda n‹o ocorreu,
ser‡ um evento futuro! Mesmo assim a f‡brica deve recolher em
substitui•‹o ˆ concession‡ria, antes do acontecimento do FG.

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2) No momento da ocorr•ncia do fato gerador (Substitui•‹o Tribut‡ria
Concomitante);

FG
COBRAN‚A

Exemplo 72) F‡brica de autom—veis contrata um servi•o de frete para


levar um carro de Recife-PE para Petrolina-PE. A legisla•‹o pode eleger o
remetente (a f‡brica) como substituto tribut‡rio do transportador. Assim,
a fabricar‡ ficar‡ respons‡vel por recolher o ICMS-frete dessa presta•‹o no
momento que o servi•o de transporte se inicia (concomitantemente).

3) Ap—s a ocorr•ncia do fato gerador (Substitui•‹o Tribut‡ria para tr‡s ou


Diferimento).

FG COBRAN‚A

Exemplo 73) Plantador de algod‹o vende 300kg para uma f‡brica de


roupas, eleita pela legisla•‹o estadual como substituta tribut‡ria. A
legisla•‹o pode estabelecer que a cobran•a do ICMS seja realizada na
entrada da f‡brica ou em uma sa’da posterior (quando a roupa j‡ estiver

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pronta), por exemplo. Ou seja, pode estabelecer que o ICMS seja cobrado
ap—s a ocorr•ncia do FG, por substitui•‹o tribut‡ria.

¤ 2¼ A atribui•‹o de responsabilidade dar-se-‡ em rela•‹o a mercadorias,


bens ou servi•os previstos em lei de cada Estado.

O legislador pode estabelecer quais produtos, bens ou servi•os est‹o


sujeitos a este regime. Nos Estados do MS, RN e PE, por exemplo, temos
que autom—veis, cerveja e cigarro est‹o sujeitos ao recolhimento por
substitui•‹o tribut‡ria. Cada Estado Ž livre para, por lei, definir quais
mercadorias, bens ou servi•os estar‹o sujeitos ao regime de ST. Hoje,
temos uma lista com os produtos que s‹o sujeitos ˆ ST em todos os Estados
da Federa•‹o (Conv•nio ICMS n¼ 92/2015). Mas calma, voc• n‹o precisa
decorar essa lista para a prova!

Art. 7¼ Para efeito de exig•ncia do imposto por substitui•‹o tribut‡ria,


inclui-se, tambŽm, como fato gerador do imposto, a entrada de
mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por
ele indicado.

Lembram que o art. 12 da Lei Kandir trazia que o momento da


ocorr•ncia do fato gerador era na sa’da de mercadoria do estabelecimento
do contribuinte? Pois bem, o art. 7¼ afirma que, para efeito de substitui•‹o
tribut‡ria, o fato gerador, para efeitos de cobran•a, poder‡ ser considerado
no momento da entrada do estabelecimento adquirente.

Exemplo 74) Considere o leite como sujeito ˆ ST em SC. A Fazenda LEITE


RALO vendeu 100 litros de leite ˆ indœstria de queijo DUQUEIJU. O
momento do fato gerador, pela regra geral, seria a sa’da da Fazenda.
Entretanto, por estar sujeita ˆ ST, o momento do FG para fins de cobran•a
ser‡ a entrada na indœstria de queijo.

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4. A BASE DE CçLCULO DA ST

Art. 8¼ A base de c‡lculo, para fins de substitui•‹o tribut‡ria, ser‡:


I - em rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es antecedentes ou
concomitantes, o valor da opera•‹o ou presta•‹o praticado pelo
contribuinte substitu’do;
II - em rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es subseqŸentes, obtida pelo
somat—rio das parcelas seguintes:
a) o valor da opera•‹o ou presta•‹o pr—pria realizada pelo substituto
tribut‡rio ou pelo substitu’do intermedi‡rio;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos
cobrados ou transfer’veis aos adquirentes ou tomadores de servi•o;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa ˆs
opera•›es ou presta•›es subseqŸentes.
¤ 5¼ O imposto a ser pago por substitui•‹o tribut‡ria, na hip—tese
do inciso II do caput, corresponder‡ ˆ diferen•a entre o valor resultante
da aplica•‹o da al’quota prevista para as opera•›es ou presta•›es
internas do Estado de destino sobre a respectiva base de c‡lculo e o valor
do imposto devido pela opera•‹o ou presta•‹o pr—pria do substituto.

J‡ entendemos como a ST opera e sob quais formas. Mas como


calcular a base de c‡lculo nessas opera•›es? ƒ o que o art. 8¼ traz. No caso
das opera•›es antecedentes (diferimento) fica muito simples saber a BC do
ICMS pois a opera•‹o j‡ ocorreu e sabemos seu valor. Nos casos de
reten•‹o antecipada das opera•›es subsequentes (ST para frente), Ž
preciso usar a margem de valor agregado estabelecida pelo Estado (ou
valor da pauta ou ainda o pre•o de tabela, que ser‹o vistos logo abaixo),
para compor a BC da opera•‹o futura (FG presumido). Confuso? Vamos
desvendar:

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Exemplo 75) Suponha que o leite seja objeto de substitui•‹o tribut‡ria
para tr‡s (Diferimento) no Estado de Santa Catarina. Desta forma, o
recolhimento do imposto se dar‡ em um momento posterior a ocorr•ncia
do fato gerador da regra geral (sa’da do estabelecimento). Agora imagine
que a f‡brica DUQUEIJO tenha comprado 1.000 litros de leite da Fazenda
LEITE RALO por R$ 10.000. Ora, como vimos, o imposto ser‡ devido na
entrada no estabelecimento da indœstria DUQUEIJO e a base de c‡lculo da
substitui•‹o tribut‡ria ser‡ R$ 10.000.

Exemplo 76) Agora considere que:


- a cerveja esteja sujeita ˆ ST para frente (o ICMS deve ser recolhido antes
do fato gerador efetivamente ocorrer);
- todas as opera•›es s‹o realizadas dentro do Estado de Mato Grosso;
- a al’quota da cerveja Ž de 25%;
- a margem de valor agregado para a cerveja Ž de 30%;
- inexiste frete, seguro ou qualquer outro encargo;
- uma f‡brica de cerveja produza 200.000 litros e venda por R$ 400.000
para o bar do MOE.

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a) Quanto a f‡brica dever‡ recolher de ICMS pr—prio?

Essa Ž simples e j‡ vimos nas aulas anteriores. Ao vender por R$ 400.000


para o bar do MOE a f‡brica dever‡ debitar-se de R$ 100.000 de ICMS
(25% * R$ 400.000), sendo 25% a al’quota e R$ 400.000 a BC do ICMS
pr—prio (BCICMS Pr—prio).

b) Quanto ser‡ a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST)?

Aqui que vem a novidade. Se a f‡brica Ž substituta tribut‡ria das opera•›es


subsequentes tambŽm dever‡ recolher o ICMS das sa’das que ocorrer‹o
durante toda a cadeia a sua frente (neste caso a venda de cerveja do Bar
do Moe para o Homer). Mas como saber o valor que o Bar do Moe vender‡
para o Homer se a opera•‹o nem ocorreu ainda? Nesses casos devemos
utilizar a MVA (Margem de Valor Agregado), que Ž estabelecida pelos
Estados para cada tipo de mercadoria ou servi•o.

Vamos ver como ficar‡ a conta neste exemplo? Foram dados:


MVA = 30%.
BCICMS Pr—prio = R$ 400.000.
Al’quota = 25%

Podemos achar a BCST sempre utilizando a seguinte f—rmula:

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

Assim, a BCST ser‡ (1 + 30%) * 400.000 + 0 = R$ 520.000.

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c) Quanto a f‡brica dever‡ recolher de ICMS por ST?

Para acharmos o ICMS ST devemos utilizar a seguinte f—rmula:

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

ICMSST = (25% * 520.000) Ð 100.000 = R$ 30.000.

Neste exemplo, a f‡brica dever‡ recolher R$ 100.000 a t’tulo de ICMS


Pr—prio e R$ 30.000 a t’tulo de ICMS ST.
 
Exemplo 77) Agora considere que:
- a cerveja esteja sujeita ˆ ST para frente (o ICMS deve ser recolhido antes
do fato gerador efetivamente ocorrer);
- todas as opera•›es s‹o realizadas dentro do Estado de Mato Grosso;
- a al’quota da cerveja Ž de 25%;
- a margem de valor agregado para a cerveja = 30%;
- o frete ficou a cargo da f‡brica, que embutiu no pre•o o valor de R$ 1.000;
- o seguro foi pago pelo Bar do MOE a uma seguradora no valor de R$
2.000.
- a mesma f‡brica de cerveja produza 200.000 litros e venda por R$
400.000 para o bar do MOE.
 
a) Quanto a f‡brica dever‡ recolher de ICMS pr—prio?

Ao vender por R$ 400.000 para o bar do MOE a f‡brica dever‡ debitar-se


de R$ 100.000 de ICMS (25% * R$ 400.000), sendo 25% a al’quota e R$
400.000 a BC do ICMS pr—prio (BCICMS Pr—prio).

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b) Quanto ser‡ a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST)?
 

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 30%) * (400.000 + 2.000) =


R$ 522.600.
Observe que o frete foi realizado e cobrado pela f‡brica e por isso n‹o entra
na BCST uma vez que j‡ foi ÒembutidoÓ no valor da mercadoria vendida.

c) Quanto a f‡brica dever‡ recolher de ICMS por ST?


 
  ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio
 
ICMSST = (25% * 522.600) Ð 100.000 = R$ 30.650.

Neste exemplo, a f‡brica dever‡ recolher R$ 100.000 a t’tulo de ICMS


Pr—prio e R$ 30.650 a t’tulo de ICMS ST.
 
Exemplo 78) Agora considere que:
- a cerveja esteja sujeita ˆ ST para frente (o ICMS deve ser recolhido antes
do fato gerador efetivamente ocorrer);
- A f‡brica de cerveja est‡ localizada em SC e o bar do MOE em
Pernambuco;
- a al’quota interna da cerveja em Pernambuco Ž de 27%;
- a margem de valor agregado em Pernambuco para a cerveja Ž de 140%;
- o frete foi contratado pelo Bar do MOE a uma transportadora no valor de
R$ 1.000;
- o seguro foi contratado pelo Bar do MOE junto a uma seguradora no valor
de R$ 2.000.
- a mesma f‡brica de cerveja produza 200.000 litros e venda por R$
400.000 para o bar do MOE.

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a) Quanto a f‡brica dever‡ recolher de ICMS pr—prio?

Ao vender por R$ 400.000 para o bar do MOE a f‡brica dever‡ debitar-se


de R$ 28.000 de ICMS (7% * R$ 400.000), sendo 7% a al’quota
interestadual rico-pobre (SC-PE) e R$ 400.000 a BC do ICMS pr—prio
(BCICMS Pr—prio). Repare que o frete e seguros n‹o tem qualquer rela•‹o com
a f‡brica pois foram contratados pelo bar do MOE junto a terceiros.

b) Quanto ser‡ a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST)?


 

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 140%) * (400.000 + 1.000 +


2.000) = R$ 967.200.
Observe que o frete foi pago pelo Bar do MOE a uma transportadora e por
isso entra na BCST uma vez que Ž um encargo suportado pelo adquirente
junto a terceiros.

c) Quanto a f‡brica dever‡ recolher de ICMS por ST?


 
  ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio
 
ICMSST = (27% * 967.200) Ð 28.000 = R$ 233.144.
 
Neste caso, a f‡brica dever‡ recolher R$ 28.000 a t’tulo de ICMS Pr—prio
para Santa Catarina e R$ 233.144 a t’tulo de ICMS ST para Pernambuco.

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Art. 9¼ A ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es
interestaduais depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos
Estados interessados.

O regime de ST s— poder‡ ser implementado em opera•›es


interestaduais caso haja o conv•nio entre as unidades da federa•‹o, visto
que envolve contribuintes de diversos Estados.
Agora que j‡ sabemos utilizar a MVA precisamos ter em mente de
onde ela v•m. Como que se chega em uma MVA de 30%, por exemplo?
Vamos ver:

¤ 4¼ A margem a que se refere a al’nea c do inciso II do caput ser‡


estabelecida com base em pre•os usualmente praticados no
mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por
amostragem ou atravŽs de informa•›es e outros elementos fornecidos
por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a
mŽdia ponderada dos pre•os coletados, devendo os critŽrios para sua
fixa•‹o ser previstos em lei.

Para voc• ficar mais tranquilo: os c‡lculos para achar a MVA n‹o
cair‹o na sua prova. O examinador, assim como nos exemplos que fizemos,
j‡ trar‡ o valor percentual da MVA (tambŽm conhecida como margem de
lucro). Entretanto, Ž bom saber que ela Ž obtida pela coleta de pre•os
praticados no mercado e que os critŽrios para se chegar ˆ MVA devem estar
previstos em lei.

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Mas ser‡ que a MVA Ž a œnica forma de se achar a BCST? J‡ hav’amos
adiantado que n‹o. Vamos ver mais algumas formas:

¤ 2¼ Tratando-se de mercadoria ou servi•o cujo pre•o final a


consumidor, œnico ou m‡ximo, seja fixado por —rg‹o pœblico
competente, a base de c‡lculo do imposto, para fins de
substitui•‹o tribut‡ria, Ž o referido pre•o por ele estabelecido.
¤ 3¼ Existindo pre•o final a consumidor sugerido pelo fabricante ou
importador, poder‡ a lei estabelecer como base de c‡lculo este
pre•o.
¤ 6¼ Em substitui•‹o ao disposto no inciso II do caput, a base de c‡lculo
em rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es subsequentes poder‡ ser
o pre•o a consumidor final usualmente praticado no mercado
considerado, relativamente ao servi•o, ˆ mercadoria ou sua similar, em
condi•›es de livre concorr•ncia, adotando-se para sua apura•‹o as
regras estabelecidas no ¤ 4¼ deste artigo.  

Esses tr•s par‡grafos trazem novas hip—teses de base de c‡lculo para


fins de ST. No primeiro caso temos a regula•‹o de pre•o por parte do
Estado. ƒ bem verdade que hoje dificilmente temos o pre•o regulado por
algum —rg‹o porŽm se essa regula•‹o for feita, ser‡ a BC nas ST. No
segundo caso temos o pre•o sugerido pelo fabricante, que geralmente vem
estampado nas embalagens. Repare:

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J‡ no 3¼ temos a possibilidade de, utilizando-se dos mesmos mŽtodos
de pesquisa para se chegar ao MVA, chegar a um pre•o usualmente
praticado no mercado para usar como BCST. ƒ a famosa Òpauta fiscalÓ.

MVA REGRA GERAL

USO OBRIGATÓRIO 
PREÇO FIXADO PELO ESTADO, 
BCST CASO EXISTA

(operações subsequentes)
USO FACULTATIVO 
PREÇO SUGERIDO
PELO ESTADO

USO FACULTATIVO 
PAUTA FISCAL
PELO ESTADO

 
 
 
 
 
 
 

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5. O MOMENTO NO DIFERIMENTO
 
¤ 1¼ Na hip—tese de responsabilidade tribut‡ria em rela•‹o ˆs opera•›es
ou presta•›es antecedentes, o imposto devido pelas referidas
opera•›es ou presta•›es ser‡ pago pelo respons‡vel, quando:
I Ð da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do servi•o;
II - da sa’da subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou n‹o
tributada;
III - ocorrer qualquer sa’da ou evento que impossibilite a
ocorr•ncia do fato determinante do pagamento do imposto.

Este par‡grafo nos traz o momento em que o imposto torna-se devido


nos casos de ST para tr‡s. Assim, nos casos de diferimento, teremos 3
possibilidades para o momento em que o imposto ser‡ pago abaixo
representado.

Exemplo 79) Imagine que a sa’da de cana de a•œcar seja sujeita a


substitui•‹o tribut‡ria pra tr‡s (diferimento) no Estado do Rio Grande do
Norte. Desta forma, o substituto tribut‡rio das opera•›es antecedentes
ser‡, no nosso exemplo, uma usina. O imposto devido dever‡ ser recolhido
em 3 poss’veis situa•›es, conforme ilustra•‹o.

Possibilidade 1: na entrada da cana na usina;


Possibilidade 2: na sa’da posterior do etanol da usina;
Possibilidade 3: quando ocorrer uma sa’da for•ada, ou seja, um
perecimento do estoque dentro da usina, roubo ou coisa que o valha.

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6. ENCERRAMENTO DA CADEIA TRIBUTçRIA

A sistem‡tica de ST quando foi criada, veio com o prop—sito, que foi


devidamente regulamento pelos Estados e DF, de simplificar a fiscaliza•‹o
sobre alguns produtos/sujeitos passivos. AlŽm disso, trouxe seguran•a
jur’dica aos contribuintes nestas opera•›es, pois um vez recolhido o ICMS
de forma antecipada ele j‡ seria o devido para toda a cadeia.
Independentemente de ocorrerem 2 ou 10 vendas subsequentes o ICMS j‡
estaria recolhido atŽ o consumidor final, n‹o cabendo ao Estado querer
cobrar qualquer diferen•a caso algum contribuinte praticasse um valor de
a
venda maior do que aquele que foi utilizado pelo Fisco para a forma•‹o da
BC para exig•ncia da antecipa•‹o. Da mesma forma, n‹o caberia direito ao
contribuinte pleitear qualquer tipo de devolu•‹o ou restitui•‹o do ICMS
pago ao Fisco quando a opera•‹o deste se desse por valor inferior ao que
foi usado para a forma•‹o da BC. Isso Ž o que chamamos de
encerramento da cadeia tribut‡ria: uma vez recolhido o ICMS
antecipadamente s— h‡ direito de restitui•‹o caso o FG presumido n‹o se
realize! Se o FG presumido se realizar, pouco importa se foi por um valor
maior ou menor do que aquele utilizado pelo Fisco como base de c‡lculo.
A lei Kandir tratou de deixar expl’cito o explicado acima: s— dar‡
direito a restitui•‹o caso o FG n‹o se realizar. Se ele for realizado por um
valor menor ou maior que o utilizado como BC, nada acontecer‡. O Estado
n‹o precisar‡ restituir caso o ICMS antecipado tenha sido pago a maior e
os substitu’dos n‹o precisar‹o pagar a mais caso o ICMS antecipado tenha
sido pago a menor. ƒ algo como: se a BC presumida foi calculada, ela ser‡
a verdadeira para fins de ICMS, n‹o importa se a posteriori for verificado
que essa BC Ž inferior ou superior a BC real. Repare o que diz a lei Kandir
e atente-se para o que foi destacado:
 

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Art. 10. ƒ assegurado ao contribuinte substitu’do o direito ˆ


restitui•‹o do valor do imposto pago por for•a da substitui•‹o
tribut‡ria, correspondente ao fato gerador presumido que n‹o se
realizar.
¤ 1¼ Formulado o pedido de restitui•‹o e n‹o havendo delibera•‹o no
prazo de noventa dias, o contribuinte substitu’do poder‡ se creditar,
em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente
atualizado segundo os mesmos critŽrios aplic‡veis ao tributo.
¤ 2¼ Na hip—tese do par‡grafo anterior, sobrevindo decis‹o contr‡ria
irrecorr’vel, o contribuinte substitu’do, no prazo de quinze dias da
9
respectiva notifica•‹o, proceder‡ ao estorno dos crŽditos lan•ados,
tambŽm devidamente atualizados, com o pagamento dos
acrŽscimos legais cab’veis.
 
Como falado, a lei Kandir autorizou a restitui•‹o ao substitu’do (n‹o
ao substituto) do valor do ICMS pago antecipadamente pelo substituto nos
casos em que o fato gerador presumido n‹o se realizar.
O substitu’do deve protocolar um pedido de restitui•‹o no Fisco e
aguardar 90 dias. Caso o Fisco n‹o responda nada dentro desse prazo, o
contribuinte substitu’do poder‡ se creditar do valor pleiteado no seu livro
fiscal.
Esse crŽdito n‹o ser‡ eterno, absoluto. Se, mesmo ap—s os 90 dias,
a Fazenda se pronunciar pela negativa do direito ao crŽdito, ent‹o o
contribuinte dever‡, no prazo de 15 dias ap—s ser notificado, proceder ao
estorno dos crŽditos lan•ados.
Repare esses exemplos:
 
Exemplo 80) Uma indœstria de suco vendeu 2.000 litros para um
atacadista que revendeu para um varejista que revendeu para diversos
consumidores finais. A indœstria foi eleita por lei substituta de toda a cadeia
e, por isso, recolheu o ICMS pr—prio e o ICMS ST do atacadista e do

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varejista. Baseado em pre•o sugerido pelo fabricante (mŽtodo imposto pela
legisla•‹o do Estado em quest‹o), utilizou-se para a BC do ICMS ST o valor
de venda a consumidor final de R$ 10. Entretanto, ao verificar que havia
vendido o suco por R$ 8 e n‹o por R$ 10, o varejista protocolou
requerimento na Ag•ncia da Fazenda solicitando o ICMS pago a maior. O
processo caiu nas m‹o de quem? DimulŽ. Baseado na lei Kandir, voc• acha
que ele deferiu? îbvio que n‹o! Indeferiu o requerimento alegando que o
substitu’do s— teria direito ao crŽdito caso o FG presumido (venda) n‹o se
realizasse. Assim, no caso de haver um furto da sua mercadoria o varejista
ter‡ direito ao crŽdito do ICMS ST (sa’da por venda, fato gerador
a
presumido, n‹o realizada). 
 
Exemplo 81) Analisando um processo parecido, DimulŽ deferiu um outro
requerimento. O varejista nesse caso requereu restitui•‹o de ICMS pago
por uma venda que n‹o havia sido concretizada pois decidiu dar uma festa
e consumir todo o seu estoque de cerveja comprada. Obviamente nesse
caso o fato gerador presumido (sa’da por venda da cerveja) n‹o ocorreu
uma vez que o varejista utilizou a cerveja para consumo (Ž muito suspeito
afirmar que consumiu isso tudo de cerveja...rs). 

Entenderam esse neg—cio de restitui•‹o de ICMS ST? Ent‹o delete


tudo da cabe•a pois tudo mudou! Brincadeira, pessoal! A lei Kandir n‹o
mudou e por isso, mais uma vez, pe•o que voc•s tenham aten•‹o ao que
a banca pede no enunciado. De acordo com a lei Kandir Ž tudo isso a’
mesmo que acabamos de explicar. Mas a vida n‹o Ž s— flores nŽ, galera?
D‡ uma olhada na novidade na decis‹o do STF no julgamento do RE
593.849:

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Òƒ devida a restitui•‹o da diferen•a do Imposto sobre Circula•‹o de


Mercadorias e Servi•os (ICMS) pago a mais no regime de substitui•‹o
tribut‡ria para a frente se a base de c‡lculo efetiva da opera•‹o for
inferior ˆ presumida.Ó

Isso ai meu amigo... o STF entendeu que, no caso do ICMS ST que


foi recolhido de maneira antecipada ter sido pago a maior, deve haver
devolu•‹o. Decidiu o STF de maneira oposta ao explicado anteriormente.
Como sempre falo, sua prova Ž de legisla•‹o e por isso se prenda aos
4
conceitos descritos na lei. Se a quest‹o dispor de maneira diferente e
afirmar que quer o entendimento do STF, a’ sim voc• pensa em sœmulas,
julgados etc.. Beleza? Segue o voto do Ministro Ricardo Lewandowski:

ÒCom efeito, a impossibilidade de restitui•‹o do valor cobrado a maior, por


for•a da incid•ncia do regime de substitui•‹o tribut‡ria para frente, n‹o se
sustenta quando submetida a uma exegese mais abrangente, que leva em
conta os princ’pios gerais do direito, dentre os quais se encontra a regra
que estabelece ser l’cito ou exig’vel o menos, quando o texto autoriza o
mais. Nesse ponto, vale recordar a li•‹o de Carlos Maximiliano, para o qual,
Òdescoberta a raz‹o ’ntima e decisiva de um dispositivo, transportam-lhe o
efeito e a san•‹o aos casos n‹o previstos, nos quais se encontrem
elementos b‡sicos id•nticos aos do textoÓ . Assim, ao autorizar o mais, isto
Ž, a devolu•‹o imediata e preferencial da quantia paga, caso n‹o se
verifique o fato gerador presumido, o texto constitucional, ˆ toda a
evid•ncia, autorizou o menos, ou seja, a restitui•‹o do valor indevidamente
pago a maior. N‹o se argumente, portanto, que a restitui•‹o imediata e
preferencial do tributo somente Ž poss’vel na hip—tese de inocorr•ncia
integral do fato gerador, visto que, se o texto constitucional garantiu ao
contribuinte um plus, n‹o se admite, como querem alguns, uma
interpreta•‹o restritiva para afastar o direito de reembolso, caso se

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verifique um minus, quer dizer, se ocorrer a realiza•‹o apenas parcial
daquele pressuposto.

(...)

Isso posto, dou provimento ao recurso extraordin‡rio (art. 21, ¤ 2¡, do


RISTF), para reconhecer, com base no ¤ 7¡ do art. 150 da Constitui•‹o
Federal, a possibilidade de exigir-se a restitui•‹o de quantia cobrada a
maior, nas hip—teses de substitui•‹o tribut‡ria para frente, em que a
opera•‹o final resultou em valores inferiores ˆqueles utilizados para efeito
de incid•ncia do ICMS. ƒ como voto.Ó

Vamos praticar?

   

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7. BATERIA DE QUESTÍES
 
01. (SEFAZ-SP/FCC/2009) Com base nos arts. 7¼, 8¼ e 10¼ da lei
Kandir, para efeitos de exig•ncia ou da restitui•‹o do imposto pago
por substitui•‹o tribut‡ria, Ž incorreto afirmar:
a) A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do
adquirente, ou em outro, por ele indicado, ser‡ considerada
tambŽm como fato gerador do imposto.
b) Na opera•‹o interestadual com combust’veis derivados de
petr—leo, destinada a consumidor final, o imposto ser‡ devido ao
Estado onde estiver localizado o remetente e pago pelo adquirente.
c) O contribuinte substitu’do poder‡ se creditar, em sua escrita
fiscal, do valor do imposto pago a maior, atualizado segundo os
mesmos critŽrios aplic‡veis ao tributo, quando o pedido de
restitui•‹o n‹o for decidido no prazo de 90 dias.
d) O imposto a ser pago em rela•‹o ˆs opera•›es subsequentes,
corresponder‡ ˆ diferen•a entre o valor resultante da aplica•‹o da
al’quota prevista para as opera•›es ou presta•›es internas do
Estado de destino, sobre a respectiva base de c‡lculo, e o valor do
imposto devido pela opera•‹o pr—pria do substituto.
e) A ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es
interestaduais depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos
Estados interessados.
(a) Correto. ƒ a transcri•‹o do art. 7¼ da Lei Kandir.

Art. 7¼ Para efeito de exig•ncia do imposto por substitui•‹o tribut‡ria,


inclui-se, tambŽm, como fato gerador do imposto, a entrada de
mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por
ele indicado.

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(b) Falso. Examinador trocou as bolas. O petr—leo Ž imune na sa’da do
Estado, sendo tributado onde ocorrer o consumo. Veja o que diz a lei
Kandir:

¤ 2¼ Nas opera•›es interestaduais com as mercadorias de que tratam os


incisos I e II do par‡grafo anterior (petr—leo e derivados e energia
elŽtrica), que tenham como destinat‡rio consumidor final, o imposto
incidente na opera•‹o ser‡ devido ao Estado onde estiver localizado o
adquirente e ser‡ pago pelo remetente.

O examinador simplesmente trocou de lugar as palavras adquirente e


remetente, o que deixou a quest‹o falsa.
(c) Correto. A alternativa foi dada como correta pela banca, mas ficou um
pouco confusa. O contribuinte s— poder‡ se creditar de um requerimento de
restitui•‹o realizado h‡ mais de 90 dias e sem resposta se o fato gerador
n‹o se realizar. Se ele pagar a maior pois a base de c‡lculo presumida havia
sido menor, pela lei Kandir, n‹o h‡ que se falar em restitui•‹o conforme
explicado na aula. Vimos tambŽm que pelo STF essa alternativa hoje
encontra-se correta porŽm na Žpoca da prova n‹o havia tal decis‹o do STF.
AlŽm disso, a quest‹o foi expressa ao pedir o entendimento da Lei Kandir!
Precisamos estar atentos na hora da prova para marcarmos a alternativa
Òmenos erradaÓ ou Òmais corretaÓ. N‹o vamos brigar com a banca!
(d) Correto. Se voc• lembrar a f—rmula acertar‡ facilmente a quest‹o.
Veja:

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

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De toda forma, a quest‹o trouxe literalidade.

¤ 5¼ O imposto a ser pago por substitui•‹o tribut‡ria, na hip—tese


do inciso II do caput, corresponder‡ ˆ diferen•a entre o valor resultante
da aplica•‹o da al’quota prevista para as opera•›es ou presta•›es
internas do Estado de destino sobre a respectiva base de c‡lculo e o valor
do imposto devido pela opera•‹o ou presta•‹o pr—pria do substituto.

(e) Correto. Dentro do Estado basta uma lei do pr—prio Estado. Nas
opera•›es interestaduais somente com acordo.

Art. 9¼ A ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es


interestaduais depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos
Estados interessados.
Gabarito: Letra B.

02. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Analise as seguintes afirma•›es sobre o


instituto da substitui•‹o tribut‡ria:

I.! O instituto da substitui•‹o tribut‡ria da qual s‹o modalidades


o diferimento e a sujei•‹o passiva com reten•‹o antecipada do
imposto, Ž instrumento de pol’tica fiscal dos Estados. Tanto o
diferimento, que se refere ˆs opera•›es antecedentes, quanto a
substitui•‹o com reten•‹o antecipada, que se refere ˆs opera•›es
subsequentes, prestam-se, unicamente, para facilitar a fiscaliza•‹o
do contribuinte que pertencem a segmentos de atividade econ™mica
com pequeno nœmero de fabricantes, grande nœmero de atacadistas
e um nœmero ainda maior de varejistas.
II.! A ST com reten•‹o antecipada do imposto, segundo o artigo
6¼ da Lei Complementar 87/96, deve ser criada por Lei Estadual,
hip—tese em que ela se aplica, desde logo, tanto em rela•‹o ˆs
opera•›es internas como nas opera•›es interestaduais.
III.! O fundamento legal de validade da ST, com reten•‹o
antecipada do ICMS Ž a Lei Kandir, que contŽm o comando para que

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o Estado possa designar um contribuinte respons‡vel pelo
pagamento do imposto cujo fato gerador ainda nem aconteceu.
IV.! Na omiss‹o da lei estadual que cria a substitui•‹o tribut‡ria
com reten•‹o antecipada do imposto, deve-se entender que est‡
assegurado ao contribuinte substitu’do o direito ˆ restitui•‹o do
valor do imposto pago, por for•a da ST, correspondente ao fato
gerador presumido que n‹o se realizou.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) III e IV.
e) IV.

(I) Falso. Sempre desconfie de quest›es que tragam express›es como


ÒapenasÓ, ÒunicamenteÓ, ÒsomenteÓ etc. A ST n‹o se presta apenas para
facilitar o Estado. Ao transferir a responsabilidade pelo recolhimento dos
produtores rurais para as indœstrias, por exemplo, o Fisco se resguarda de
situa•›es em que o contribuinte n‹o possui uma estrutura adequada para
arcar com toda burocracia que envolve um recolhimento de tributo. Imagine
o s’tio do DimulŽ, que planta cenoura em pouca quantidade e vende para a
indœstria. Voc• acha que um pequeno s’tio tem condi•›es ideais de ter uma
contabilidade para apurar todo o imposto? Ou Ž mais f‡cil concentrar tudo
nas m‹os da indœstria?
(II) Falso. Para as opera•›es interestaduais n‹o basta lei Estadual mas
sim um acordo espec’fico entre as Unidades da Federa•‹o envolvidas.

Art. 9¼ A ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es


interestaduais depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos
Estados interessados.

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(III) Falso. O item III est‡ errado pois o embasamento legal para se
antecipar o ICMS, cujo FG ainda nem ocorreu (presumido) Ž a pr—pria CF/88
em seu art. 150, ¤ 7¼.

CF. Art. 150, ¤ 7.¼ A lei poder‡ atribuir a sujeito passivo de obriga•‹o
tribut‡ria a condi•‹o de respons‡vel pelo pagamento de imposto ou
contribui•‹o, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada
a imediata e preferencial restitui•‹o da quantia paga, caso n‹o se realize
o fato gerador presumido.

(IV) Correto. ƒ a pr—pria Constitui•‹o Federal que assegura a restitui•‹o


do imposto caso o FG presumido n‹o se realize. N‹o pode o contribuinte ser
prejudicado e perder o seu direito simplesmente porque a lei Estadual n‹o
previu a restitui•‹o. Trata-se de um mandamento Constitucional e qualquer
disposi•‹o em contr‡rio pode ser objeto de A•‹o Direta de
Inconstitucionalidade.
Gabarito: Letra E.

03. (InŽdita) No que tange ˆs normas relativas a Substitui•‹o


tribut‡ria, assinale a alternativa correta:
a) ƒ assegurado ao contribuinte substituto o direito ˆ restitui•‹o do
valor do imposto pago por for•a da substitui•‹o tribut‡ria,
correspondente ao fato gerador presumido que, comprovadamente,
n‹o se realizar.
b) Ocorre o diferimento do ICMS quando o recolhimento do imposto
devido por ocasi‹o da opera•‹o com determinada mercadoria ou
presta•‹o de servi•o for transferido para opera•‹o ou presta•‹o
posterior.
c) Como regra geral, o diferimento do ICMS, quando previsto para
opera•‹o com determinada mercadoria, alcan•a a presta•‹o de
servi•o de transporte a ela relacionada.

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d) Mesmo nos casos de documenta•‹o fiscal relativa ˆ opera•‹o ou
presta•‹o com ICMS diferido dever‡ ser feito o destaque do imposto
diferido.
e) Poder‡ ser atribu’da a responsabilidade pelo pagamento do
imposto devido ao Estado de Mato Grosso do Sul na opera•‹o
correspondente, ao estabelecimento destinat‡rio da mercadoria
acobertada pelo diferimento, hip—tese em que fica postergado o
fato gerador e o pagamento do ICMS devido.
(a) Falso. Pegadinha! Quem pode pedir a restitui•‹o do ICMS retido
antecipadamente por ST Ž o contribuinte Substitu’do e n‹o o substituto!

Art. 10. ƒ assegurado ao contribuinte substitu’do o direito ˆ


restitui•‹o do valor do imposto pago por for•a da substitui•‹o
tribut‡ria, correspondente ao fato gerador presumido que n‹o se
realizar.

(b) Correto. Trata-se da ST para opera•›es antecedentes (diferimento),


em que o lan•amento e o recolhimento do ICMS ficam postergados para
etapa seguinte.

FG COBRAN‚A

(c) Falso. Alternativa boa! N‹o Ž porque uma mercadoria est‡ sujeita ao
diferimento que o seu frete tambŽm estar‡. Se um caminhoneiro sai de
Petrolina-PE para Caruaru-PE transportando uma mercadoria sujeita ao
diferimento, dever‡ de toda forma recolher o ICMS-frete no in’cio do

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transporte. Embora o recolhimento do ICMS referente ˆ mercadoria seja
postergado, o ICMS referente ao frete n‹o o Ž (em regra). Quero que voc•
guarde isso: a substitui•‹o tribut‡ria de mercadoria n‹o alcan•a o seu
transporte.
(d) Falso. Ora, se o ICMS Ž diferido (ser‡ recolhido em momento posterior)
n‹o ser‡ devido o seu destaque em Nota Fiscal. Ent‹o, se um plantador de
cana vende para uma usina, o documento fiscal vir‡ com ÒzeroÓ de ICMS.
(e) Falso. No diferimento n‹o h‡ posterga•‹o do fato gerador mas apenas
do momento em que Ž devido o recolhimento!
Gabarito: letra B.

04. (InŽdita) De acordo com a lei Kandir:


a) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
depender‡ de conv•nio espec’fico celebrado pelas Unidades da
Federa•‹o.
b) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
em opera•›es interestaduais depender‡ de autoriza•‹o do Senado
Federal.
c) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
em opera•›es interestaduais depender‡ de acordo espec’fico
celebrado pelos Estados interessados.
d) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria

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em opera•›es internas depender‡ de conv•nio espec’fico celebrado
pelas Unidades da Federa•‹o.
e) Lei estadual poder‡ atribuir, somente a contribuinte do imposto,
a responsabilidade pelo seu pagamento, hip—tese em que este
assumir‡ a condi•‹o de substituto tribut‡rio, porŽm a ado•‹o do
regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es interestaduais
depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos Estados
interessados.
(a) Falso. S— Ž necess‡ria a ado•‹o de conv•nios ou protocolos para
opera•›es interestaduais. Se a opera•‹o for interna basta que a lei preveja
a ST.

Art. 9¼ A ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es


interestaduais depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos
Estados interessados.

(b) Falso. A autoriza•‹o precisa vir de acordo entre os Estados. Em


nenhum momento a lei Kandir cita a necessidade de aprova•‹o do Senado.
(c) Correto. A’ sim! ƒ o que disse nas alternativas anteriores: Ž necess‡ria
a ado•‹o de conv•nios ou protocolos para a ado•‹o do regime de
substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es interestaduais.
(d) Falso. Em opera•›es internas n‹o Ž necess‡rio acordo! O Estado tem
autonomia para definir quando aplicar a ST.
(e) Falso. Novamente pe•o cuidado com palavras como ÒsomenteÓ. A
alternativa omitiu os deposit‡rios.

Art. 6o Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a


deposit‡rio a qualquer t’tulo a responsabilidade pelo seu pagamento,
hip—tese em que assumir‡ a condi•‹o de substituto tribut‡rio.

Gabarito: letra C.

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05. (InŽdita) No caso de substitui•‹o tribut‡ria progressiva ou pra
frente, a base de c‡lculo do imposto, na forma da LC 87/96, ser‡:
a) o valor da presta•‹o.
b) o valor da opera•‹o praticada pelo contribuinte substitu’do.
c) o valor da opera•‹o ou presta•‹o pr—pria realizada pelo
substituto tribut‡rio, acrescido do montante dos valores de seguro,
frete e de outros encargos cobrados ou transfer’veis aos
adquirentes ou tomadores de servi•o e da margem de valor
agregado, inclusive lucro.
d) o valor da opera•‹o ou presta•‹o pr—pria realizada pelo
substituto tribut‡rio, acrescido do montante dos valores de seguro,
frete e de outros encargos cobrados ou transfer’veis aos
adquirentes ou tomadores de servi•o e da margem de valor
agregado, exclu’do lucro.
e) o valor das opera•›es praticadas pelo substitu’do, acrescida a
margem de lucro estabelecida pela SEFAZ.
Pela f—rmula que utilizamos j‡ consegu’amos eliminar as letras (a), (b) e
(e).

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

A dœvida poderia pairar entre as alternativas (c) e (d) pois se diferenciam


apenas pelo lucro. Afinal, o lucro Ž ou n‹o Ž parte da BCST? Sim, pessoal!
Antes de decorar, quero que voc• pense. A BCST tenta ÒadivinharÓ o valor
que o varejista ir‡ vender a mercadoria. Ora, quando ele vende ele n‹o
coloca o lucro dele? Se ele comprou por R$ 10 e gastou mais R$ 2 de frete
e seguro ent‹o a mercadoria lhe custou R$ 12. Ele vai vender por R$ 12?
N‹o! Ir‡ colocar o seu lucro e vender‡, por exemplo, por R$ 20. Esses R$
20 sim ser‹o a BC que se tenta ÒadivinharÓ. Entendeu? ƒ por isso a lei
Kandir, conforme vemos abaixo, afirma que o lucro faz parte da BCST.
Chamo aten•‹o para o fato de esse lucro j‡ estar dentro da MVA, ou seja,
quando o Estado calcula e estipula a MVA para um determinado produto j‡
conta que o varejista ir‡ tem um lucro presumido de X%.

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Art. 8¼ A base de c‡lculo, para fins de substitui•‹o tribut‡ria, ser‡:


(...)
II - em rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es subseqŸentes, obtida pelo
somat—rio das parcelas seguintes:
a) o valor da opera•‹o ou presta•‹o pr—pria realizada pelo substituto
tribut‡rio ou pelo substitu’do intermedi‡rio;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos
cobrados ou transfer’veis aos adquirentes ou tomadores de servi•o;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa ˆs
opera•›es ou presta•›es subseqŸentes.
Gabarito: letra C.

06. (SEFAZ-RJ/2008/FGV/Adaptada) Assinale a afirmativa


incorreta acerca do evento Substitui•‹o Tribut‡ria de acordo com a
lei Kandir
a) Se a autoridade n‹o deliberar quanto a pedido de restitui•‹o no
prazo de noventa dias, o substitu’do poder‡ se creditar do seu valor
objeto.
b) Sobrevindo decis‹o contr‡ria irrecorr’vel, o contribuinte
substitu’do, no prazo de quinze dias da respectiva notifica•‹o,
proceder‡ ao estorno dos crŽditos lan•ados, tambŽm devidamente
atualizados, com o pagamento dos acrŽscimos legais cab’veis.
c) Se substituto e substitu’do se situarem em Estados diversos, a
aplica•‹o do regime depende de acordo espec’fico celebrado entre
as respectivas unidades da Federa•‹o.
d) Existindo pre•o final a consumidor sugerido pelo fabricante ou
importador, poder‡ a lei estabelecer como base de c‡lculo este
pre•o.
e) Se o substitu’do, por qualquer motivo, n‹o efetuar a venda da
mercadoria submetida ao regime de substitui•‹o, ou se o fizer por

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valor inferior ao que serviu de base ˆ respectiva reten•‹o, ter‡
direito ˆ imediata e preferencial restitui•‹o do ICMS pago.
(a) e (b) Corretos. Caso o FG presumido n‹o ocorra, o substitu’do tem
direito a pleitear restitui•‹o. Para isso, a Fazenda tem o prazo de 90 dias
para deliberar sobre o assunto, analisando os fatos e concedendo ou n‹o a
restitui•‹o. Caso o Fisco n‹o se posicione dentro desse prazo o substitu’do
tem direito a se creditar do valor pleiteado. Posteriormente, caso a Fazenda
n‹o reconhe•a o direito ˆ restitui•‹o, o substitu’do deve estornar o crŽdito
de sua escrita fiscal.

Art. 10. ƒ assegurado ao contribuinte substitu’do o direito ˆ


restitui•‹o do valor do imposto pago por for•a da substitui•‹o
tribut‡ria, correspondente ao fato gerador presumido que n‹o se
realizar.
¤ 1¼ Formulado o pedido de restitui•‹o e n‹o havendo delibera•‹o no
prazo de noventa dias, o contribuinte substitu’do poder‡ se creditar,
em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente
atualizado segundo os mesmos critŽrios aplic‡veis ao tributo.
¤ 2¼ Na hip—tese do par‡grafo anterior, sobrevindo decis‹o contr‡ria
irrecorr’vel, o contribuinte substitu’do, no prazo de quinze dias da
respectiva notifica•‹o, proceder‡ ao estorno dos crŽditos lan•ados,
tambŽm devidamente atualizados, com o pagamento dos
acrŽscimos legais cab’veis.

(c) Correto. J‡ repeti isso incansavelmente: a ado•‹o do regime de


substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es interestaduais depender‡ de
acordo espec’fico celebrado pelos Estados interessados.
(d) Correto. Se houver um pre•o sugerido pelo fabricante, ele poder‡ ser
usado pelo Fisco para a BCST!

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MVA REGRA GERAL

OBRIGATÓRIO
PAUTA FISCAL
(CASO EXISTA)D
BCST
PREÇO 
FACULTATIVO
SUGERIDO

PREÇO USUAL FACULTATIVO

(e) Falso. J‡ vimos que pela Lei Kandir (foi o que a quest‹o mencionou)
n‹o h‡ direito a restitui•‹o caso o valor de BC realizado for inferior ao
presumido.
Gabarito: Letra E.

07. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Um certo fabricante, substituto


tribut‡rio pela legisla•‹o do ICMS do Estado de S‹o Paulo, remeteu
para um atacadista estabelecido dentro do Estado, uma partida de
mercadorias de sua fabrica•‹o, com o ICMS retido
antecipadamente. Os dados dessa opera•‹o foram os seguintes:
- valor da mercadoria Ð FOB: R$ 10.000
- valor do IPI: R$ 2.000
- valor do frete efetuado por terceiro e pago pelo atacadista: R$
1.000
- MVA fixado para a mercadoria na legisla•‹o: 45%
- al’quota do produto nas opera•›es internas: 18%
Com base na legisla•‹o do ICMS, a base de c‡lculo da substitui•‹o
tribut‡ria e o valor do imposto retido por antecipa•‹o, nessa ordem,
s‹o:
a) R$ 18.850,00 e R$ 1.233,00.
b) R$ 18.850,00 e R$ 1.593,00.
c) R$ 18.850,00 e R$ 1.332,00.

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d) R$ 17.400,00 e R$ 972,00.
e) R$ 11.000,00 e R$ 180,00.
Primeiramente devemos calcular o ICMS pr—prio. Ao vender por R$ 10.000
a f‡brica dever‡ debitar-se de R$ 1.800 de ICMS (18% * R$ 10.000),
sendo 18% a al’quota e R$ 10.000 a BC do ICMS pr—prio (BCICMS Pr—prio).
Observe que o IPI n‹o integra a BCICMS Pr—prio! Lembra das disposi•›es
constitucionais?

Industrialização 

Comercialização

+
IPI não integra  Entre 
BC do ICMS contribuintes

+
FG dos 2 
impostos

A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).


 

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 45%) * (10.000 + 2.000


+1.000) = R$ 18.850 (eliminamos as letras (d) e (e)).
Observe que o frete foi pago pelo adquirente Òpor foraÓ (n‹o est‡ no
embutido no pre•o) e por isso deve compor a BCST! Outra observa•‹o
fundamental Ž a inclus‹o do IPI na BCST! A ST pressup›e, no fim da cadeia,

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uma venda a consumidor final! Repare que pelo esqueminha que mostrei o
IPI n‹o integrar‡ a BC do ICMS, alŽm de outros 2 requisitos, quando for
destinado ˆ industrializa•‹o ou comercializa•‹o, o que n‹o Ž o caso na
substitui•‹o (consumo final). Para facilitar na sua prova, pense no IPI como
um encargo do adquirente.
Por fim, precisamos achar o ICMS devido por ST, que Ž obtido atravŽs da
seguinte f—rmula:

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (18% * 18.850) Ð 1.800 = R$ 1.593.


Gabarito: Letra B.

8. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Considere o artigo 8¼ da Lei Estadual n¼


6.374/89:
"Artigo 8¼ - S‹o sujeitos passivos por substitui•‹o, no que se refere
ao imposto devido pelas opera•›es ou presta•›es com mercadorias
e servi•os adiante nominados:
......
III - quanto a combust’vel ou lubrificante, derivado ou n‹o de
petr—leo, relativamente ao imposto devido nas opera•›es
antecedentes ou subsequentes:
a) o fabricante, o importador ou o distribuidor de combust’veis,
este como definido na legisla•‹o federal;
......"
A norma legal, acima,
a) depende de inclus‹o no Regulamento do ICMS para se tornar de
observ‰ncia obrigat—ria.
b) aplica-se a uma refinaria, localizada no Estado do Rio de Janeiro,
que venda gasolina a um posto de servi•os localizado em territ—rio
paulista, independentemente da celebra•‹o de Conv•nio que trate
da extraterritorialidade da referida norma legal.

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c) aplica-se a um distribuidor com estabelecimento, localizado no
Rio de Janeiro, que importe gasolina pelo porto de Santos e a
remeta diretamente para outro estabelecimento de sua
propriedade, localizado no Estado de Minas Gerais.
d) Ž, em rela•‹o ˆs opera•›es interestaduais com combust’veis ou
lubrificantes derivados de petr—leo, simples decorr•ncia l—gica da
Constitui•‹o Federal de 1988, que elegeu o Princ’pio do Destino
para essas mercadorias.
e) considerada em si s—, Ž impositiva apenas para fabricante,
importador ou distribuidor de combust’veis localizado em territ—rio
paulista.
(a) Falso. A pr—pria lei Kandir disp›e que a lei Estadual pode atribuir a
contribuinte ou deposit‡ria a condi•‹o de substituto tribut‡rio. Desta forma,
n‹o Ž necess‡rio que o Regulamento (Decreto) o fa•a.

Art. 6o Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a


deposit‡rio a qualquer t’tulo a responsabilidade pelo seu pagamento,
hip—tese em que assumir‡ a condi•‹o de substituto tribut‡rio.

(b) Falso. J‡ vimos que a substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es estaduais


dependem de acordo entre os Estados envolvidos.
(c) Falso. Se a lei Ž paulista, em regra aplica-se apenas a contribuintes
localizados dentro do Estado de SP. Ademais, nesse caso o imposto nem Ž
devido a SP. Apesar de a importa•‹o ter sido feita pelo Porto de Santos, o
ICMS Ž devido para Minas Gerais (onde ocorreu a entrada f’sica da
mercadoria).
(d) Falso. Esse princ’pio do destino da CF/88 refere-se a imunidade nas
sa’das interestaduais com petr—leo e derivados, n‹o tendo rela•‹o direta
com a substitui•‹o tribut‡ria.
(e) Correto. Uma substitui•‹o tribut‡ria para fazer efeito frente a
contribuintes de outros Estados deve ser objeto de acordo. Assim, uma lei
paulista por si s—, produz efeitos somente dentro do territ—rio paulista.
Gabarito: Letra E.

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09. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A loja HELP ComŽrcio de Materiais para
Constru•‹o Ltda., situada na cidade de Socorro-SP, adquiriu um lote
de tintas e vernizes por R$ 20.000,00, mais IPI de R$ 3.000,00,
diretamente de fabricante, situado na cidade de S‹o Bernardo do
Campo-SP. O frete, no valor de R$ 1.000,00, est‡ incluso no pre•o
da aquisi•‹o. Considere que tais mercadorias est‹o sujeitas ˆ
substitui•‹o tribut‡ria, com reten•‹o antecipada do ICMS, que o
’ndice de valor adicionado (IVA-ST) Ž de 35%, que ambas as
al’quotas internas de SP e de MG s‹o de 18% e que n‹o h‡ isen•‹o
nem redu•‹o de base de c‡lculo nas opera•›es.
Nessa venda feita ˆ loja HELP, o valor do ICMS retido
antecipadamente pela f‡brica de tintas e vernizes de S‹o Bernardo
do Campo-SP foi
a) R$ 2.529,00.
b) R$ 2.232,00.
c) R$ 1.989,00.
d) R$ 1.692,00.
e) R$ 1.314,00.
Vamos cumprir os 3 passos?
Come•amos pelo ICMS Pr—prio da f‡brica de tintas e vernizes de S‹o
Bernardo do Campo. Ao vender por R$ 20.000 a f‡brica dever‡ debitar-se
de R$ 3.600 de ICMS (18% * R$ 20.000), sendo 18% a al’quota e R$
20.000 a BC do ICMS pr—prio (BCICMS Pr—prio). Observe que o IPI n‹o integra
a BCICMS Pr—prio!
A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).
 

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 35%) * (20.000 + 3.000) =


R$ 31.050.

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Observe que o frete j‡ est‡ inclu’do no pre•o (dentro dos R$ 20.000) e por
isso n‹o foi adicionado como encargo do adquirente (se assim fosse,
estar’amos adicionando 2 vezes o frete).
O œltimo passo Ž achar o ICMSST.

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (18% * 31.050) Ð 3.600 = R$ 1.989.


Gabarito: Letra C.

10. (SEFAZ-SP/FCC/2009/Adaptada) Com base nos ditames da


legisla•‹o tribut‡ria, diferimento do ICMS Ž:
a) uma espŽcie de suspens‹o do pagamento do imposto. Nele,
ocorre a posterga•‹o do momento do lan•amento do ICMS, mas n‹o
se altera a pessoa respons‡vel pelo seu pagamento. N‹o se trata
de benef’cio fiscal, portanto prescinde de autoriza•‹o por conv•nio
do CONFAZ.
b) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da
arrecada•‹o e fiscaliza•‹o do pagamento do imposto. Nele, ocorre
a isen•‹o do imposto em determinadas etapas iniciais da circula•‹o
da mercadoria, postergando a incid•ncia do ICMS. Portanto, faz-se
necess‡ria autoriza•‹o mediante conv•nio do CONFAZ.
c) a transfer•ncia da responsabilidade tribut‡ria do ICMS para um
contribuinte que participe de uma etapa subsequente da circula•‹o
da mercadoria. N‹o caracteriza benef’cio fiscal, n‹o necessitando,
portanto, de conv•nio do CONFAZ para sua institui•‹o.
d) um benef’cio fiscal que necessita de autoriza•‹o, mediante
conv•nio do CONFAZ, para sua legitima•‹o. No diferimento, ocorre
uma posterga•‹o do momento do pagamento do ICMS,
transferindo-se a responsabilidade para um substituto tribut‡rio.
e) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecada•‹o do
ICMS. Nele, o momento do lan•amento do imposto Ž postergado,
mas n‹o Ž alterada a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se de

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benef’cio fiscal que depende de autoriza•‹o mediante conv•nio do
CONFAZ.
(a) Falso. No diferimento o imposto continua sendo devido (n‹o Ž benef’cio
fiscal)! O que muda Ž o momento do seu recolhimento, que ser‡ posterior
ˆ ocorr•ncia do FG. TambŽm h‡ altera•‹o da pessoa respons‡vel pelo
recolhimento.
(b) Falso. O diferimento n‹o Ž uma espŽcie de isen•‹o. O imposto continua
sendo devido! TambŽm n‹o Ž necess‡rio conv•nio para sua institui•‹o. O
conv•nio s— Ž necess‡rio para opera•›es interestaduais.
(c) Correto. O diferimento n‹o Ž benef’cio fiscal! O ICMS continua sendo
devido da mesma forma porŽm em um momento posterior.
(d) Falso. O diferimento n‹o Ž benef’cio fiscal e tampouco precisa de
conv•nio para opera•›es internas!
(e) Falso. O diferimento n‹o Ž benef’cio fiscal! Altera-se a
responsabilidade do pagamento para um substituto tribut‡rio localizado em
uma etapa posterior na cadeia tribut‡ria. TambŽm n‹o Ž preciso conv•nio
para opera•›es internas!
Gabarito: Letra C.

11. (ICMS-AC/CESPE/2006/Adaptada) Assinale a op•‹o incorreta


relativamente ˆs normas incidentes sobre o diferimento do ICMS.
a) N‹o se aplica o diferimento nas vendas efetuadas pelo produtor
diretamente a consumidor final.
b) No diferimento ocorre a transfer•ncia do pagamento do ICMS
para a etapa ou etapas posteriores de sua circula•‹o ou execu•‹o,
entretanto n‹o Ž postergado o lan•amento do tributo.
c) Em regra, no diferimento, o recolhimento do imposto fica a cargo
do contribuinte destinat‡rio.
d) Em regra, n‹o se aplica o diferimento nas vendas efetuadas pelo
produtor a outros estados.
(a) Correto. Alternativa que se resolve com um pouco de l—gica. O
diferimento Ž a posterga•‹o do pagamento e do lan•amento. Se a venda

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est‡ sendo realizada para um consumidor final a cadeia tribut‡ria se
encerrou. Vamos postergar para onde? N‹o existe mais cadeia!
(b) Falso. Ocorre o diferimento quando o lan•amento e o pagamento
forem transferidos para etapas posteriores da cadeia.
(c) Correto. O respons‡vel pelo recolhimento estar‡ nas etapas
subsequentes da cadeia, ou seja, o destinat‡rio.
(d) Correto. S— haver‡ diferimento nas opera•›es interestaduais quando
houver acordo entre os Estados.
Gabarito: Letra B.

12.(SEFAZ-AL/CESPE/2002/Adaptada) Julgue o item a seguir.


De acordo com a Lei Kandir, no regime de substitui•‹o tribut‡ria do
ICMS Ž cab’vel a restitui•‹o do imposto pago antecipado na
hip—tese de a opera•‹o subsequente se realizar com valor inferior
ao estabelecido para a opera•‹o inicial.
Falso. Para a lei Kandir, n‹o Ž devida a restitui•‹o do ICMS pago a maior
no regime de ST. S— haver‡ restitui•‹o nos casos em que o fato gerador
presumido n‹o se realizar.

13. (SEFAZ-AL/CESPE/2002/Adaptada) Julgue o item a seguir:


De acordo com o STF, no regime de substitui•‹o tribut‡ria do ICMS
Ž cab’vel a restitui•‹o do imposto pago antecipado na hip—tese de
a opera•‹o subsequente se realizar com valor inferior ao
estabelecido para a opera•‹o inicial.
Verdadeiro. Para o STF Ž devida a restitui•‹o do ICMS pago a maior no
regime de ST, conforme decis‹o no RE 593.849.

14.(SEFAZ-AM/UFRJ/2005) Na substitui•‹o tribut‡ria diferida, em


tema de ICMS, calcula-se a base de c‡lculo pelo somat—rio:
a) do valor de opera•‹o realizada pelo substitu’do intermedi‡rio.
b) do valor da opera•‹o do seguro, do frete e outros encargos.
c) do valor agregado da opera•‹o, inclusive lucro.

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d) do valor da opera•‹o praticado pelo contribuinte substitu’do.
e) do valor da opera•‹o do valor agregado e do seguro e frete.
Quest‹o de simples resolu•‹o.

Art. 8¼ A base de c‡lculo, para fins de substitui•‹o tribut‡ria, ser‡:


I - em rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es antecedentes ou
concomitantes, o valor da opera•‹o ou presta•‹o praticado pelo
contribuinte substitu’do;

Diferentemente da ST pra frente, no diferimento j‡ sabemos a BC da


opera•‹o anterior. Assim n‹o precisamos utilizar MVA para estimar o valor
de sa’da futura. Utilizamos o pr—prio valor da opera•‹o antecedente, ou
seja, o valor da opera•‹o praticado pelo contribuinte substitu’do.
Gabarito: Letra D.

15. (SEFAZ-CE/ESAF/2007) Considerando as normas do ICMS


relativas ˆ substitui•‹o tribut‡ria, assinale, a seguir, a
op•‹o incorreta.
a) Nas opera•›es ou presta•›es interestaduais que destinem bens
e servi•os a consumidor final no Estado do Cear‡, que seja
contribuinte do ICMS, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS,
na condi•‹o de contribuinte substituto, pode ser atribu’da em
rela•‹o ao imposto incidente sobre uma ou mais opera•›es ou
presta•›es, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes.
b) O contribuinte substituto sub-roga-se nas obriga•›es principais
do contribuinte substitu’do, relativamente ˆs obriga•›es internas.
c) A base de c‡lculo, para fins de substitui•‹o tribut‡ria em rela•‹o
ˆs opera•›es anteriores, Ž o valor da opera•‹o ou presta•‹o
praticada pelo contribuinte substitu’do.
d) Na substitui•‹o tribut‡ria, a responsabilidade pela reten•‹o e
recolhimento do imposto Ž exclusiva do substituto, ficando

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afastada a responsabilidade do contribuinte substitu’do, ainda que
o substituto n‹o tenha efetuado a reten•‹o.
e) Para efeito de exig•ncia do ICMS por substitui•‹o tribut‡ria, a
entrada de mercadoria no estabelecimento do destinat‡rio, ou em
outro por ele indicado, inclui-se como fato gerador do tributo.
(a) Correto. Alternativa meio confusa. Entretanto, se houver conv•nio
entre os Estados, pode haver substitui•‹o inclusive nas opera•›es
interestaduais (inclusive para o diferencial de al’quota).
(b) Correto. A obriga•‹o principal Ž a obriga•‹o de dar, de pagar, de
entregar uma quantia aos cofres pœblicos. Nos casos de ST, o substituto
torna-se respons‡vel pelo pagamento do tributo devido pelo substitu’do.
(c) Correto. J‡ falei sobre isso, nŽ? Se a opera•‹o j‡ foi realizada em uma
fase anterior da cadeia, j‡ sabemos o valor exato da opera•‹o e deve-se
utilizar esse valor praticado na opera•‹o ou presta•‹o para fins de ST.
(d) Falso. Ponto Pol•mico! Para alguns, a responsabilidade na ST Ž
solid‡ria entre substituto e substitu’do e, portanto, n‹o comporta benef’cio
de ordem! Pode-se cobrar do substitu’do ou do substituto. Para outros a
solidariedade traz a perda da ess•ncia da pr—pria substitui•‹o tribut‡ria que
Ž o de fiscalizar menos contribuintes. Para esses œltimos o substitu’do s—
pode ser responsabilizado supletivamente (subsidiariamente), ap—s ter sido
cobrado o substituto. De todo modo, em qualquer corrente que voc•
defenda, n‹o se pode dizer que a responsabilidade Ž exclusiva do
substituto.
(e) Correto. ƒ a letra do art. 7¼ da Lei Kandir.

Art. 7¼ Para efeito de exig•ncia do imposto por substitui•‹o tribut‡ria,


inclui-se, tambŽm, como fato gerador do imposto, a entrada de
mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por
ele indicado.
Gabarito: Letra D.

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16. (SEFAZ-CE/ESAF/2007) O estabelecimento X, respons‡vel pela
reten•‹o e recolhimento do ICMS nas opera•›es subsequentes,
efetuou venda de mercadoria para o estabelecimento Y, situado no
mesmo Estado. A margem de agrega•‹o (lucro) para o referido
produto Ž de 20%. Sabendo que o valor total da opera•‹o foi de R$
30.000,00, assinale a op•‹o que indica o valor do ICMS a ser retido
por X. (Considere a al’quota de 17%).
a) R$ 6.120,00.
b) R$ 5.100,00.
c) R$ 4.165,00. ==da9a4==

d) R$ 2.040,00.
e) R$ 1.020,00.
Vamos cumprir os 3 passos?
Come•amos pelo ICMS Pr—prio do estabelecimento X. Ao vender por R$
30.000 o estabelecimento X dever‡ debitar-se de R$ 5.100 de ICMS (17%
* R$ 30.000), sendo 17% a al’quota e R$ 30.000 a BC do ICMS pr—prio
(BCICMS Pr—prio).
A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).
 
BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 20%) * (30.000) = R$ 36.000.


O œltimo passo Ž achar o ICMSST.

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (17% * 36.000) Ð 5.100 = R$ 1.020.


Gabarito: Letra E.

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17. (SEFIN-RO/FCC/2010) Nos casos em que o lan•amento e o
pagamento do ICMS incidentes sobre determinada opera•‹o ou
presta•‹o s‹o transferidos para etapa ou etapas posteriores, ocorre
a) diferimento.
b) isen•‹o.
c) substitui•‹o tribut‡ria "para frente".
d) suspens‹o.
e) parcelamento.
Essa n‹o tem como errar, nŽ? Se o lan•amento e o pagamento ser‹o
posteriores, ent‹o eles est‹o diferidos (jogados para depois).
Gabarito: Letra A.

18. (SEFAZ-SP/FCC/2013) Considere que as opera•›es descritas


em I, II e III est‹o sujeitas ˆ reten•‹o antecipada do ICMS, foram
realizadas pelo sujeito passivo respons‡vel pela reten•‹o e que a
margem de valor agregado Ž de 40%. As mercadorias s‹o
nacionais, bem como seus insumos.
I. Sa’da promovida por fabricante paulista, com destino a
atacadista paulista, de duas unidades da mercadoria I, no valor de
R$ 45,00 cada, mais frete no valor de R$ 10,00.
II. Sa’da promovida por atacadista mineiro, com destino a varejista
paulista, de tr•s unidades da mercadoria II, no valor de R$ 50,00
cada, com o valor do frete j‡ inclu’do no pre•o do produto.
III. Sa’da promovida por fabricante paulista, com destino a
varejista paulista, de tr•s unidades da mercadoria III, no valor de
R$ 40,00 cada, mais frete e seguro, no valor de R$ 12,00 e R$ 8,00,
sendo aplic‡vel uma redu•‹o de base de c‡lculo de 2/3 nas
opera•›es internas com a mercadoria.
O valor do imposto a ser retido a t’tulo de substitui•‹o tribut‡ria
relacionado aos itens I, II e III, respectivamente, Ž: (Considere a
al’quota interna de 18%).
a) R$ 7,20; R$ 19,80; R$ 3,36.

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b) R$ 7,20, R$ 19,80; R$ 10,08.
c) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 10,08.
d) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 26,88.
e) R$ 6,48; R$ 7,20; R$ 8,64.

Vamos cumprir os 3 passos para cada item?


Item I
Come•amos pelo ICMS Pr—prio do fabricante paulista. Ao vender por R$ 45,
o estabelecimento dever‡ debitar-se de R$ 18 de ICMS (18% * R$ 100),
sendo 18% a al’quota e R$ 100 a BC do ICMS pr—prio (BCICMS Pr—prio) formado
pela seguinte conta: 45 * 2 + 10 = 100. Repare que, apesar da reda•‹o da
quest‹o n‹o deixar claro, o frete foi n‹o foi pago Òpor foraÓ pelo adquirente
(leia-se n‹o foi pago para terceiros executarem o servi•o). TambŽm n‹o se
falou nada a respeito de estar embutido no pre•o. Logo, entende-se que
ele foi destacado na nota fiscal como um valor alŽm da mercadoria e por
isso deve ser inclu’do na BCICMS Pr—prio.
A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).
 
BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 40%) * (100) = R$ 140.


O œltimo passo Ž achar o ICMSST.

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (18% * 140) Ð 18 = R$ 7,20 (eliminamos as


alternativas (c), (d) e (e)).

Na prova voc• deve ter mal’cia. Olhe as alternativas (a) e (b). O item II
est‡ igual nas duas alternativas! Ent‹o devemos pular para resolver o item
III logo e matar a quest‹o, certo?

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Item III
Come•amos pelo ICMS Pr—prio do fabricante paulista. Ao vender por R$ 40,
o estabelecimento dever‡ debitar-se de R$ 8,40 de ICMS (18% * R$
46,66), sendo 18% a al’quota interna e R$ 46,66 a BC do ICMS pr—prio
(BCICMS Pr—prio) formado pela seguinte conta: [(40 * 3) + 12 + 8] * 1/3 =
46,66. Repare que houve uma redu•‹o da base de c‡lculo de 2/3. Essa
redu•‹o Ž uma autoriza•‹o legal para que se recolha em cima de uma base
de c‡lculo de 1/3 (BC Ð 2/3 * BC = 1/3BC).
A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).
 
BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 40%) * (140*1/3) = R$ 65,33.


Reparem que, assim como na BCICMS Pr—prio, tambŽm houve redu•‹o de 2/3,
restando apenas 1/3 da BC.
O œltimo passo Ž achar o ICMSST.

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (18% * 65,33) Ð 8,4 = R$ 3,36. Com isso j‡


conseguimos marcar a leta (a) como correta.

Apenas a t’tulo did‡tico, vamos calcular o item II.


Item II
Come•amos pelo ICMS Pr—prio do atacadista mineiro (recolhido para MG).
Ao vender por R$ 50, o estabelecimento dever‡ debitar-se de R$ 18 de
ICMS (12% * R$ 150), sendo 12% a al’quota interestadual e R$ 150 a BC
do ICMS pr—prio (BCICMS Pr—prio) formado pela seguinte conta: 50 * 3 = 150.
A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).
 
BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 40%) * (150) = R$ 210.


O œltimo passo Ž achar o ICMSST.

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ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (18% * 210) Ð 18 = R$ 19,80


Gabarito: Letra A.

19. (SEFA-PA/UEPA/2013) Pneubom Ltda., fabricante de


pneum‡ticos situada no Par‡, deu sa’da a 100 unidades de pneus
novos para motocicletas, destinados a estabelecimento
contribuinte de ICMS, tambŽm situado no Par‡, para fins de
comercializa•‹o. O pre•o de venda foi de R$ 50,00 a unidade. Na
opera•‹o, incidiu IPI no valor R$ 1.000. O frete e o seguro cobrados
do destinat‡rio foram de, respectivamente, R$ 300,00 e R$ 200,00.
N‹o h‡ tabela oficial fixando o pre•o final de venda ao consumidor.
Considerando a situa•‹o descrita, e tendo em vista o disposto na
reda•‹o atual da Lei Estadual n¼ 5.530/89 e no Regulamento do
ICMS, assinale a alternativa correta.
Obs: Utilizar MVA de 60% e al’quota interna de 17%, aplicando
apenas os conhecimentos da Lei Kandir.
a) O valor do ICMS a ser recolhido por Pneubom Ltda. referente ˆ
substitui•‹o tribut‡ria Ž de R$ 935,00.
b) ƒ assegurado a Pneubom Ltda. o direito ˆ restitui•‹o do imposto
recolhido por for•a da substitui•‹o, correspondente a fato gerador
presumido que n‹o se realizar.
c) O valor do ICMS a ser recolhido por Pneubom Ltda. referente ˆ
substitui•‹o tribut‡ria Ž de R$ 1.768,00.
d) O valor do ICMS a ser recolhido por Pneubom Ltda. referente ˆ
substitui•‹o tribut‡ria Ž de R$ 833,00.
e) A opera•‹o descrita n‹o se submete ao recolhimento do imposto
pelo regime de substitui•‹o tribut‡ria.
Por vezes as reda•›es das quest›es n‹o s‹o t‹o claras. Entretanto, para
resolvermos a quest‹o precisamos considerar que o frete e o seguro foram

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pagos pelo destinat‡rio para a Pneubom entregar (n‹o estava incluso no
pre•o).
Agora vamos calcular o ICMS pr—prio. Ao vender 100 unidades de pneus
por R$ 50 cada, a Pneubom dever‡ debitar-se de R$ 935 de ICMS (17% *
R$ 5.500), sendo 17% a al’quota e R$ 5.500 a BC do ICMS pr—prio (BCICMS
Pr—prio). Observe que o IPI n‹o integra a BCICMS Pr—prio!
A pr—xima etapa Ž calcular a Base de c‡lculo do ICMS por ST (BCST).
 

BCST = (1+ MVA)*(BCICMS Pr—prio + encargos do adquirente)

De acordo com a f—rmula, a BCST ser‡ (1 + 60%) * (5.500 + 1.000) = R$


10.400.
Uma observa•‹o fundamental Ž a inclus‹o do IPI na BCST! Para facilitar na
sua prova, pense no IPI como um encargo do adquirente.
Por fim, precisamos achar o ICMS devido por ST, que Ž obtido atravŽs da
seguinte f—rmula:

ICMSST = (al’quota * BCST) - ICMS Pr—prio

Logo, ICMS ST = (17% * 10.400) Ð 935 = R$ 833.


Fazemos uma ressalva apenas para as letras (b) e (e).
Na letra (b), n‹o Ž a Pneubom (substituta) que poder‡ pleitear a restitui•‹o
mas sim o comerciante (substitu’do).
Na letra (e) o erro est‡ no fato de pneum‡ticos serem sujeitos ˆ ST. N‹o
se preocupe pois voc• n‹o precisa decorar o que Ž e o que n‹o Ž sujeito ˆ
ST.
Gabarito: Letra D.

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20. (SEFAZ-RJ/FCC/2014) A F‡brica de Tintas Am—s, de Nova
Igua•u-RJ, efetuou vendas de tintas (mercadoria que est‡ sujeita ˆ
substitui•‹o tribut‡ria das opera•›es subsequentes, em territ—rio
fluminense) ˆs seguintes empresas localizadas no Estado do Rio de
Janeiro: F‡brica de Tintas MiquŽias, que as ir‡ revender; F‡brica de
Fog›es Habacuc, que ir‡ utiliz‡-las na pintura de seus produtos; e
Atacadista Baruc, que, ap—s essa aquisi•‹o, decidiu revender
apenas metade do lote, destinando o restante ˆ pintura de suas
instala•›es. Nesse caso, Am—s dever‡ reter o ICMS
a) nessas tr•s situa•›es, mas Am—s ter‡ direito a ressarcimento
referente ˆ tinta utilizada por Baruc, na qualidade de consumidor
final.
b) apenas na venda para Baruc, e este ter‡ direito ao ressarcimento
referente ˆ tinta que utilizou para consumo.
c) nas vendas para MiquŽias e Baruc, e nenhuma das empresas ter‡
direito a ressarcimento.
d) nas vendas para MiquŽias e Baruc, e este ter‡ direito ao
ressarcimento referente ˆ tinta que utilizou para consumo.
e) nessas tr•s situa•›es, e nenhuma das empresas ter‡ direito a
ressarcimento.
Para haver substitui•‹o precisa haver uma posterior sa’da. Se um
contribuinte vende diretamente para um consumidor final a cadeia est‡
encerrada e n‹o faz sentido falar em substitui•‹o. S— se substitui um
contribuinte, nunca haver‡ substitui•‹o de um consumidor final.
Na opera•‹o 1 destinou-se para a f‡brica de tintas MiquŽias que ir‡
revender, ou seja, haver‡ uma sa’da posterior. Havendo presun•‹o de
sa’da posterior, em regra deve-se recolher o ICMSST uma vez que a
mercadoria est‡ sujeita a este tipo de regime. Entretanto devemos ter
muita aten•‹o! Repare que ocorreu a venda de uma f‡brica para outra
f‡brica de tintas! Neste caso n‹o ocorrer‡ substitui•‹o pois as duas f‡bricas
s‹o substitutas. Em opera•›es em que os dois polos s‹o substitutos n‹o
ocorre recolhimento por ST.

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Na opera•‹o 2 destinou-se para a F‡brica de Fog›es Habacuc que ir‡ utilizar
as tintas para consumo. Se ir‡ utilizar para consumo, n‹o haver‡ posterior
sa’da e por isso n‹o h‡ que se falar em ST.
Na opera•‹o 3 presumiu-se que a atacadista Baruc fosse utilizar as tintas
para revenda. Assim, por haver presun•‹o de sa’da posterior, deve-se
recolher o ICMSST uma vez que a mercadoria est‡ sujeita a este tipo de
regime. Entretanto, como posteriormente a Baruc n‹o deu sa’da em
metade das tintas, o fato gerador presumido n‹o se concretizou e por isso
tem direito a restitui•‹o do ICMSST referente a essa parcela das tintas que
foi utilizada.
Assim, Am—s deve recolher ICMSST apenas para Baruc, sendo que este
œltimo ter‡ direito ˆ restitui•‹o parcial.
Gabarito: Letra B.

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8. LISTA DE QUESTÍES

01. (SEFAZ-SP/FCC/2009) Com base nos arts. 7¼, 8¼ e 10¼ da lei


Kandir, para efeitos de exig•ncia ou da restitui•‹o do imposto pago
por substitui•‹o tribut‡ria, Ž incorreto afirmar:
a) A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do
adquirente, ou em outro, por ele indicado, ser‡ considerada tambŽm
como fato gerador do imposto.
b) Na opera•‹o interestadual com combust’veis derivados de
petr—leo, destinada a consumidor final, o imposto ser‡ devido ao
Estado onde estiver localizado o remetente e pago pelo adquirente.
c) O contribuinte substitu’do poder‡ se creditar, em sua escrita
fiscal, do valor do imposto pago a maior, atualizado segundo os
mesmos critŽrios aplic‡veis ao tributo, quando o pedido de
restitui•‹o n‹o for decidido no prazo de 90 dias.
d) O imposto a ser pago em rela•‹o ˆs opera•›es subsequentes,
corresponder‡ ˆ diferen•a entre o valor resultante da aplica•‹o da
al’quota prevista para as opera•›es ou presta•›es internas do
Estado de destino, sobre a respectiva base de c‡lculo, e o valor do
imposto devido pela opera•‹o pr—pria do substituto.
e) A ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es
interestaduais depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos
Estados interessados.

02. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Analise as seguintes afirma•›es sobre o


instituto da substitui•‹o tribut‡ria:
I. O instituto da substitui•‹o tribut‡ria da qual s‹o modalidades o
diferimento e a sujei•‹o passiva com reten•‹o antecipada do
imposto, Ž instrumento de pol’tica fiscal dos Estados. Tanto o
diferimento, que se refere ˆs opera•›es antecedentes, quanto a
substitui•‹o com reten•‹o antecipada, que se refere ˆs opera•›es

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subsequentes, prestam-se, unicamente, para facilitar a fiscaliza•‹o
do contribuinte que pertencem a segmentos de atividade
econ™mica com pequeno nœmero de fabricantes, grande nœmero de
atacadistas e um nœmero ainda maior de varejistas.
II. A ST com reten•‹o antecipada do imposto, segundo o artigo 6¼
da Lei Complementar 87/96, deve ser criada por Lei Estadual,
hip—tese em que ela se aplica, desde logo, tanto em rela•‹o ˆs
opera•›es internas como nas opera•›es interestaduais.
III. O fundamento legal de validade da ST, com reten•‹o antecipada
do ICMS Ž a Lei Kandir, que contŽm o comando para que o Estado
possa designar um contribuinte respons‡vel pelo pagamento do
imposto cujo fato gerador ainda nem aconteceu.
IV. Na omiss‹o da lei estadual que cria a substitui•‹o tribut‡ria com
reten•‹o antecipada do imposto, deve-se entender que est‡
assegurado ao contribuinte substitu’do o direito ˆ restitui•‹o do
valor do imposto pago, por for•a da ST, correspondente ao fato
gerador presumido que n‹o se realizou.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) III e IV.
e) IV.

03. (InŽdita) No que tange ˆs normas relativas a Substitui•‹o


tribut‡ria, assinale a alternativa correta:
a) ƒ assegurado ao contribuinte substituto o direito ˆ restitui•‹o do
valor do imposto pago por for•a da substitui•‹o tribut‡ria,
correspondente ao fato gerador presumido que, comprovadamente,
n‹o se realizar.
b) Ocorre o diferimento do ICMS quando o recolhimento do imposto
devido por ocasi‹o da opera•‹o com determinada mercadoria ou

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presta•‹o de servi•o for transferido para opera•‹o ou presta•‹o
posterior.
c) Como regra geral, o diferimento do ICMS, quando previsto para
opera•‹o com determinada mercadoria, alcan•a a presta•‹o de
servi•o de transporte a ela relacionada.
d) Mesmo nos casos de documenta•‹o fiscal relativa ˆ opera•‹o ou
presta•‹o com ICMS diferido dever‡ ser feito o destaque do imposto
diferido.
e) Poder‡ ser atribu’da a responsabilidade pelo pagamento do
imposto devido ao Estado de Mato Grosso do Sul na opera•‹o
correspondente, ao estabelecimento destinat‡rio da mercadoria
acobertada pelo diferimento, hip—tese em que fica postergado o
fato gerador e o pagamento do ICMS devido.

04. (InŽdita) De acordo com a Lei Kandir:


a) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
depender‡ de conv•nio espec’fico celebrado pelas Unidades da
Federa•‹o.
b) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
em opera•›es interestaduais depender‡ de autoriza•‹o do Senado
Federal.
c) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu
pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
em opera•›es interestaduais depender‡ de acordo espec’fico
celebrado pelos Estados interessados.
d) Lei estadual poder‡ atribuir a contribuinte do imposto ou a
deposit‡rio, a qualquer t’tulo, a responsabilidade pelo seu

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pagamento, porŽm a ado•‹o do regime de substitui•‹o tribut‡ria
em opera•›es internas depender‡ de conv•nio espec’fico celebrado
pelas Unidades da Federa•‹o.
e) Lei estadual poder‡ atribuir, somente a contribuinte do imposto,
a responsabilidade pelo seu pagamento, hip—tese em que este
assumir‡ a condi•‹o de substituto tribut‡rio, porŽm a ado•‹o do
regime de substitui•‹o tribut‡ria em opera•›es interestaduais
depender‡ de acordo espec’fico celebrado pelos Estados
interessados.

05. (InŽdita) No caso de substitui•‹o tribut‡ria progressiva ou pra


frente, a base de c‡lculo do imposto, na forma da LC 87/96, ser‡:
a) o valor da presta•‹o.
b) o valor da opera•‹o praticada pelo contribuinte substitu’do.
c) o valor da opera•‹o ou presta•‹o pr—pria realizada pelo
substituto tribut‡rio, acrescido do montante dos valores de seguro,
frete e de outros encargos cobrados ou transfer’veis aos
adquirentes ou tomadores de servi•o e da margem de valor
agregado, inclusive lucro.
d) o valor da opera•‹o ou presta•‹o pr—pria realizada pelo
substituto tribut‡rio, acrescido do montante dos valores de seguro,
frete e de outros encargos cobrados ou transfer’veis aos
adquirentes ou tomadores de servi•o e da margem de valor
agregado, exclu’do lucro.
e) o valor das opera•›es praticadas pelo substitu’do, acrescida a
margem de lucro estabelecida pela SEFAZ.

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06. (SEFAZ-RJ/2008/FGV/Adaptada) Assinale a afirmativa
incorreta acerca do evento Substitui•‹o Tribut‡ria de acordo com a
Lei Kandir
a) Se a autoridade n‹o deliberar quanto a pedido de restitui•‹o no
prazo de noventa dias, o substitu’do poder‡ se creditar do seu valor
objeto.
b) Sobrevindo decis‹o contr‡ria irrecorr’vel, o contribuinte
substitu’do, no prazo de quinze dias da respectiva notifica•‹o,
proceder‡ ao estorno dos crŽditos lan•ados, tambŽm devidamente
atualizados, com o pagamento dos acrŽscimos legais cab’veis.
c) Se substituto e substitu’do se situarem em Estados diversos, a
aplica•‹o do regime depende de acordo espec’fico celebrado entre
as respectivas unidades da Federa•‹o.
d) Existindo pre•o final a consumidor sugerido pelo fabricante ou
importador, poder‡ a lei estabelecer como base de c‡lculo este
pre•o.
e) Se o substitu’do, por qualquer motivo, n‹o efetuar a venda da
mercadoria submetida ao regime de substitui•‹o, ou se o fizer por
valor inferior ao que serviu de base ˆ respectiva reten•‹o, ter‡
direito ˆ imediata e preferencial restitui•‹o do ICMS pago.

07. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Um certo fabricante, substituto


tribut‡rio pela legisla•‹o do ICMS do Estado de S‹o Paulo, remeteu
para um atacadista estabelecido dentro do Estado, uma partida de
mercadorias de sua fabrica•‹o, com o ICMS retido
antecipadamente. Os dados dessa opera•‹o foram os seguintes:
- valor da mercadoria Ð FOB: R$ 10.000
- valor do IPI: R$ 2.000
- valor do frete efetuado por terceiro e pago pelo atacadista: R$
1.000
- MVA fixado para a mercadoria na legisla•‹o: 45%
- al’quota do produto nas opera•›es internas: 18%

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Com base na legisla•‹o do ICMS, a base de c‡lculo da substitui•‹o


tribut‡ria e o valor do imposto retido por antecipa•‹o, nessa ordem,
s‹o:
a) R$ 18.850,00 e R$ 1.233,00.
b) R$ 18.850,00 e R$ 1.593,00.
c) R$ 18.850,00 e R$ 1.332,00.
d) R$ 17.400,00 e R$ 972,00.
e) R$ 11.000,00 e R$ 180,00.

8. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Considere o artigo 8¼ da Lei Estadual n¼


6.374/89:
"Artigo 8¼ - S‹o sujeitos passivos por substitui•‹o, no que se refere
ao imposto devido pelas opera•›es ou presta•›es com mercadorias
e servi•os adiante nominados:
......
III - quanto a combust’vel ou lubrificante, derivado ou n‹o de
petr—leo, relativamente ao imposto devido nas opera•›es
antecedentes ou subseqŸentes:
a) o fabricante, o importador ou o distribuidor de combust’veis,
este como definido na legisla•‹o federal;
......"
A norma legal, acima,
a) depende de inclus‹o no Regulamento do ICMS para se tornar de
observ‰ncia obrigat—ria.
b) aplica-se a uma refinaria, localizada no Estado do Rio de Janeiro,
que venda gasolina a um posto de servi•os localizado em territ—rio
paulista, independentemente da celebra•‹o de Conv•nio que trate
da extraterritorialidade da referida norma legal.
c) aplica-se a um distribuidor com estabelecimento, localizado no
Rio de Janeiro, que importe gasolina pelo porto de Santos e a

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remeta diretamente para outro estabelecimento de sua
propriedade, localizado no Estado de Minas Gerais.
d) Ž, em rela•‹o ˆs opera•›es interestaduais com combust’veis ou
lubrificantes derivados de petr—leo, simples decorr•ncia l—gica da
Constitui•‹o Federal de 1988, que elegeu o Princ’pio do Destino
para essas mercadorias.
e) considerada em si s—, Ž impositiva apenas para fabricante,
importador ou distribuidor de combust’veis localizado em territ—rio
paulista.

09. (SEFAZ-SP/FCC/2009) Considere A loja HELP ComŽrcio de


Materiais para Constru•‹o Ltda., situada na cidade de Socorro-SP,
adquiriu um lote de tintas e vernizes por R$ 20.000,00, mais IPI de
R$ 3.000,00, diretamente de fabricante, situado na cidade de S‹o
Bernardo do Campo-SP. O frete, no valor de R$ 1.000,00, est‡
incluso no pre•o da aquisi•‹o. Considere que tais mercadorias est‹o
sujeitas ˆ substitui•‹o tribut‡ria, com reten•‹o antecipada do
ICMS, que o ’ndice de valor adicionado (IVA-ST) Ž de 35%, que
ambas as al’quotas internas de SP e de MG s‹o de 18% e que n‹o
h‡ isen•‹o nem redu•‹o de base de c‡lculo nas opera•›es.
Nessa venda feita ˆ loja HELP, o valor do ICMS retido
antecipadamente pela f‡brica de tintas e vernizes de S‹o Bernardo
do Campo-SP foi
a) R$ 2.529,00.
b) R$ 2.232,00.
c) R$ 1.989,00.
d) R$ 1.692,00.
e) R$ 1.314,00.

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10. (SEFAZ-SP/FCC/2009/Adaptada) Com base nos ditames da
legisla•‹o tribut‡ria, diferimento do ICMS Ž:
a) uma espŽcie de suspens‹o do pagamento do imposto. Nele,
ocorre a posterga•‹o do momento do lan•amento do ICMS, mas n‹o
se altera a pessoa respons‡vel pelo seu pagamento. N‹o se trata
de benef’cio fiscal, portanto prescinde de autoriza•‹o por conv•nio
do CONFAZ.
b) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da
arrecada•‹o e fiscaliza•‹o do pagamento do imposto. Nele, ocorre
a isen•‹o do imposto em determinadas etapas iniciais da circula•‹o
da mercadoria, postergando a incid•ncia do ICMS. Portanto, faz-se
necess‡ria autoriza•‹o mediante conv•nio do CONFAZ.
c) a transfer•ncia da responsabilidade tribut‡ria do ICMS para um
contribuinte que participe de uma etapa subsequente da circula•‹o
da mercadoria. N‹o caracteriza benef’cio fiscal, n‹o necessitando,
portanto, de conv•nio do CONFAZ para sua institui•‹o.
d) um benef’cio fiscal que necessita de autoriza•‹o, mediante
conv•nio do CONFAZ, para sua legitima•‹o. No diferimento, ocorre
uma posterga•‹o do momento do pagamento do ICMS,
transferindo-se a responsabilidade para um substituto tribut‡rio.
e) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecada•‹o do
ICMS. Nele, o momento do lan•amento do imposto Ž postergado,
mas n‹o Ž alterada a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se de
benef’cio fiscal que depende de autoriza•‹o mediante conv•nio do
CONFAZ.

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11. (ICMS-AC/CESPE/2006/Adaptada) Assinale a op•‹o incorreta
relativamente ˆs normas incidentes sobre o diferimento do ICMS.
a) N‹o se aplica o diferimento nas vendas efetuadas pelo produtor
diretamente a consumidor final.
b) No diferimento ocorre a transfer•ncia do pagamento do ICMS
para a etapa ou etapas posteriores de sua circula•‹o ou execu•‹o,
entretanto n‹o Ž postergado o lan•amento do tributo.
c) Em regra, no diferimento, o recolhimento do imposto fica a cargo
do contribuinte destinat‡rio.
d) Em regra, n‹o se aplica o diferimento nas vendas efetuadas pelo
produtor a outros estados.

12.(SEFAZ-AL/CESPE/2002/Adaptada) Julgue o item a seguir.


De acordo com a Lei Kandir, no regime de substitui•‹o tribut‡ria do
ICMS Ž cab’vel a restitui•‹o do imposto pago antecipado na
hip—tese de a opera•‹o subseqŸente se realizar com valor inferior
ao estabelecido para a opera•‹o inicial.

13.(SEFAZ-AL/CESPE/2002/Adaptada) Julgue o item a seguir:


De acordo com o STF, no regime de substitui•‹o tribut‡ria do ICMS
Ž cab’vel a restitui•‹o do imposto pago antecipado na hip—tese de
a opera•‹o subseqŸente se realizar com valor inferior ao
estabelecido para a opera•‹o inicial.

14.(SEFAZ-AM/UFRJ/2005) Na substitui•‹o tribut‡ria diferida, em


tema de ICMS, calcula-se a base de c‡lculo pelo somat—rio:
a) do valor de opera•‹o realizada pelo substitu’do intermedi‡rio.
b) do valor da opera•‹o do seguro, do frete e outros encargos.
c) do valor agregado da opera•‹o, inclusive lucro.
d) do valor da opera•‹o praticado pelo contribuinte substitu’do.
e) do valor da opera•‹o do valor agregado e do seguro e frete.

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15. (SEFAZ-CE/ESAF/2007) Considerando as normas do ICMS
relativas ˆ substitui•‹o tribut‡ria, assinale, a seguir, a
op•‹o incorreta.
a) Nas opera•›es ou presta•›es interestaduais que destinem bens
e servi•os a consumidor final no Estado do Cear‡, que seja
contribuinte do ICMS, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS,
na condi•‹o de contribuinte substituto, pode ser atribu’da em
rela•‹o ao imposto incidente sobre uma ou mais opera•›es ou
presta•›es, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqŸentes.
b) O contribuinte substituto sub-roga-se nas obriga•›es principais
do contribuinte substitu’do, relativamente ˆs obriga•›es internas.
c) A base de c‡lculo, para fins de substitui•‹o tribut‡ria em rela•‹o
ˆs opera•›es anteriores, Ž o valor da opera•‹o ou presta•‹o
praticada pelo contribuinte substitu’do.
d) Na substitui•‹o tribut‡ria, a responsabilidade pela reten•‹o e
recolhimento do imposto Ž exclusiva do substituto, ficando
afastada a responsabilidade do contribuinte substitu’do, ainda que
o substituto n‹o tenha efetuado a reten•‹o.
e) Para efeito de exig•ncia do ICMS por substitui•‹o tribut‡ria, a
entrada de mercadoria no estabelecimento do destinat‡rio, ou em
outro por ele indicado, inclui-se como fato gerador do tributo.

16. (SEFAZ-CE/ESAF/2007) O estabelecimento X, respons‡vel pela


reten•‹o e recolhimento do ICMS nas opera•›es subseqŸentes,
efetuou venda de mercadoria para o estabelecimento Y, situado no
mesmo Estado. A margem de agrega•‹o (lucro) para o referido
produto Ž de 20%. Sabendo que o valor total da opera•‹o foi de R$
30.000,00, assinale a op•‹o que indica o valor do ICMS a ser retido
por X.
a) R$ 6.120,00.
b) R$ 5.100,00.
c) R$ 4.165,00.

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d) R$ 2.040,00.
e) R$ 1.020,00.

17. (SEFIN-RO/FCC/2010) Nos casos em que o lan•amento e o


pagamento do ICMS incidentes sobre determinada opera•‹o ou
presta•‹o s‹o transferidos para etapa ou etapas posteriores, ocorre
a) diferimento.
b) isen•‹o.
c) substitui•‹o tribut‡ria "para frente".
d) suspens‹o.
e) parcelamento.

18. (SEFAZ-SP/FCC/2013) Considere que as opera•›es descritas


em I, II e III est‹o sujeitas ˆ reten•‹o antecipada do ICMS, foram
realizadas pelo sujeito passivo respons‡vel pela reten•‹o e que a
margem de valor agregado Ž de 40%. As mercadorias s‹o
nacionais, bem como seus insumos.
I. Sa’da promovida por fabricante paulista, com destino a
atacadista paulista, de duas unidades da mercadoria I, no valor de
R$ 45,00 cada, mais frete no valor de R$ 10,00.
II. Sa’da promovida por atacadista mineiro, com destino a varejista
paulista, de tr•s unidades da mercadoria II, no valor de R$ 50,00
cada, com o valor do frete j‡ inclu’do no pre•o do produto.
III. Sa’da promovida por fabricante paulista, com destino a
varejista paulista, de tr•s unidades da mercadoria III, no valor de
R$ 40,00 cada, mais frete e seguro, no valor de R$ 12,00 e R$ 8,00,
sendo aplic‡vel uma redu•‹o de base de c‡lculo de 2/3 nas
opera•›es internas com a mercadoria.
O valor do imposto a ser retido a t’tulo de substitui•‹o tribut‡ria
relacionado aos itens I, II e III, respectivamente, Ž:
a) R$ 7,20; R$ 19,80; R$ 3,36.
b) R$ 7,20, R$ 19,80; R$ 10,08.

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c) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 10,08.
d) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 26,88.
e) R$ 6,48; R$ 7,20; R$ 8,64.

19. (SEFA-PA/UEPA/2013) Pneubom Ltda., fabricante de


pneum‡ticos situada no Par‡, deu sa’da a 100 unidades de pneus
novos para motocicletas, destinados a estabelecimento
contribuinte de ICMS, tambŽm situado no Par‡, para fins de
comercializa•‹o. O pre•o de venda foi de R$ 50,00 a unidade. Na
opera•‹o, incidiu IPI no valor R$1.000. O frete e o seguro cobrados
do destinat‡rio foram de, respectivamente, R$300,00 e R$200,00.
N‹o h‡ tabela oficial fixando o pre•o final de venda ao consumidor.
Considerando a situa•‹o descrita, e tendo em vista o disposto na
reda•‹o atual da Lei Estadual n¼ 5.530/89 e no Regulamento do
ICMS, assinale a alternativa correta.
Obs: Utilizar MVA de 60% e al’quota interna de 17%, aplicando
apenas os conhecimentos da Lei Kandir.
a) O valor do ICMS a ser recolhido por Pneubom Ltda. referente ˆ
substitui•‹o tribut‡ria Ž de R$935,00.
b) ƒ assegurado a Pneubom Ltda. o direito ˆ restitui•‹o do imposto
recolhido por for•a da substitui•‹o, correspondente a fato gerador
presumido que n‹o se realizar.
c) O valor do ICMS a ser recolhido por Pneubom Ltda. referente ˆ
substitui•‹o tribut‡ria Ž de R$1.768,00.
d) O valor do ICMS a ser recolhido por Pneubom Ltda. referente ˆ
substitui•‹o tribut‡ria Ž de R$833,00.
e) A opera•‹o descrita n‹o se submete ao recolhimento do imposto
pelo regime de substitui•‹o tribut‡ria.

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20. (SEFAZ-RJ/FCC/2014) A F‡brica de Tintas Am—s, de Nova
Igua•u-RJ, efetuou vendas de tintas (mercadoria que est‡ sujeita ˆ
substitui•‹o tribut‡ria das opera•›es subsequentes, em territ—rio
fluminense) ˆs seguintes empresas localizadas no Estado do Rio de
Janeiro: F‡brica de Tintas MiquŽias, que as ir‡ revender; F‡brica de
Fog›es Habacuc, que ir‡ utiliz‡-las na pintura de seus produtos; e
Atacadista Baruc, que, ap—s essa aquisi•‹o, decidiu revender
apenas metade do lote, destinando o restante ˆ pintura de suas
instala•›es. Nesse caso, Am—s dever‡ reter o ICMS
a) nessas tr•s situa•›es, mas Am—s ter‡ direito a ressarcimento
referente ˆ tinta utilizada por Baruc, na qualidade de consumidor
final.
b) apenas na venda para Baruc, e este ter‡ direito ao ressarcimento
referente ˆ tinta que utilizou para consumo.
c) nas vendas para MiquŽias e Baruc, e nenhuma das empresas ter‡
direito a ressarcimento.
d) nas vendas para MiquŽias e Baruc, e este ter‡ direito ao
ressarcimento referente ˆ tinta que utilizou para consumo.
e) nessas tr•s situa•›es, e nenhuma das empresas ter‡ direito a
ressarcimento.

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9.GABARITO

01 B 02 E 03 B 04 B 05 C 06 E 07 B

08 E 09 C 10 C 11 B 12 F 13 V 14 D

15 D 16 E 17 A 18 A 19 D 20 B

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10. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Lei Complementar n. 87, de 13 de setembro de 1996. Disp›e sobre


o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre opera•›es relativas ˆ
circula•‹o de mercadorias e sobre presta•›es de servi•os de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunica•‹o, e d‡ outras provid•ncias.
(LEI KANDIR). Dispon’vel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp87.htm>

BRASIL. Constitui•‹o da Repœblica Federativa do Brasil. Dispon’vel em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado
.htm>

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