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T/LEMOzuA
Atl as, C.oleeçãa*_D
ocumento/monumento,Fossil,
Memória, Ruína/r.ìt^G-
{o{.'-',Grrata-se,
I rata-se. tanto-nos
tanto Í animais como no homem, de estadosdo sistema
I nervoso provocadogpelo contacto com seres.obffi
t
fantasia.
- ^ ^' - ",- '
E,
"t
por maioria
r ^ r sr vla q de
uv razão,
raz4\J) é assim
L dòòl lll quando
qual Ì(-l () a reconsrrução
a feC
Ì , . .r "' ,
OnS tfU çãO d.o
dO
'lUhoy* j se funda em vestígios,imagens ou reiíquiasque são os supor-
tpassado
'1".,,.,,|,'2-^!^n,r'sïT:i:'tacolectivaoutranSgeracional.Í.-ffiì'*-:tr&,Ë_
t ' t v i i i / p íL'vt" q -
- :.tt"'ìa S ublda no tempo p ra t ic a d a p e ia me mó ria e n o e n t a n t o a u n i c a
' 'i ' a que temos acesso. E m p a rt ic u la r, tL\.,Lr\rr.
o d o s uòo s rIU
n oSssOS
s o s CcOOfÌeC
o n h elc.rrurrLU
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í.l .{/1 , ; f LAt loJ t - ï""' ;
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y'{,unvnLyrr{,r*, tgdos
JJ": ::J"ü:ï :;,ffi
.os coJrhecimentos. em suma, -à -
ve* g&
ua{z".t ti", to oo.4g* t.t ob,i€l- *trr"r ifóiiãirl a .d"."**r"
monumentos. de todos os ^or
if tuou,4t l,ua*,çrr:,L *:*jrn_boq, pqr- assim dizer, recorda_
colectiv
Ii
IJm acontecimento: urn ser ou um objecto ìóixatii nu-m inãivia-O
üwv'à4'irv\a;4 f- I
ln ele tenha entrado em contacto uma marca tantCIm"is p.o_
t) {ryule J:"..com
\-tunda quanro mais o aconrecimenrg, q tçr" qtr q g_bjectogra ilsojito,
/
r I l. {
f*-rtv YlÁr ,l i "' "* 'e 9 *d -q -'.-çg p -a g to soEffi,ïãã*,embor aiesistentes.
.el7wí\"t(- esbatem-se. Por isso se inventaragl vários sistemas para conservar as
I
' _^-_,,1^_:- r._ _*:_=_*=_*:J:--.==:*_
recorda
rLLvi\ravvç-òJo mais lon
r-{r4-lì,l9ilH9II}9J}-!Ç-,Et9s$lYÇlr
ente ível. -8e
de n1Qêp_ApgQçfr tJal}qmili-las
transmiti
I qos outroq, garantindo-lhesassim uma duração perene. Na prática,
I
gsta arte da memória é uma arte da linguagem: ensina
úaii.",
,
. .o.rr.*-ar as
r^:
Ts*vlW
'ÜËAL diferente da individual. Mais precisamente, a memória colectiva era | , ".,"'.'-
ituída por um,a sucgssãode..mçmÉqiqsiBdiylduqis. cada üma delqq
çgttltttuida
rec-ebendo das outras e conservando-ascomo suas. rttri*,
-as-rgcordaç9es_
ffi
ç4_dq indjv!çlgo idqqtificavl-se, íèrri aisso se a"r conra! com os seus
*_*---__- ^sv^rs4^rvq
y q o v, o çl l l tr l ò ò l j òç ( ,..s91
rr*"
? .*-e-!"q*igtntt-e-p*qn"otó
Reç:,gvì
$. memoria colectiva e üansgeracionalx, começa a assumir as carac-/.
terísticasparticulares com da ccqlggçf,o+:conjunto de'
.objectos naturais ou " "pà*.iffi-";
arcificiais afastados d.os circuitos de utilização,
colocadossob uma protecção especiale expostos.A partir dessemo-
iT.".ro, Lnqqqlg:1ê-lolectiva colq:egle=aa-qu_irir dos
,=g,p_o.è-r_{fergntes
ícérebros dos i"ai"ídüõ: É-ìüGéã=tr.ôã.iãco que as corecçõesse
-:..---'-- "'
tnsram não apenas nas relâções entre o aquém e o além mas ainda
nas que unem os mortos aos vivos, o passado ao presente. por outras
palavras, é preciso que sejam expostas não apenas ao olhar dos deuses
e dos demónios mas também dos homens. É, pois, a passagem das
coleções enterradas em sepulturas, por exemplo as do Egipto ou da
China antigos, às colecções nos templos ou nos oalácios
porquanto
'
dotada de meios de transmissão que..a torrÌam comple.'- nente diferen-
te da memória do indivíduo. Porque, a parrir do mom'ehro em que as
cglecções são exposta --)
dqç homens, cada obiecto nelas contido
ìl
MEMOzuA 510
ao
pode ser comparâdo com outros similares e todos podem ser confron-
Itados ccom os objectos adoptados na vida de todos
Lvuvo os dias.
vo urqr. vurÕç
9gg. -l
1<
.r. i*'!-
aoos otn o s o u ) cu L U5 i4 L r u p L d L r \_ r ò rÌ4 vl Ll a LrL
I 1'"{f qì-
então a possibilidadede perceber a diferenÇaentre os objectos provg-
f LA.
{ Á,/llv'v/W.'
-
Enüt))6'} çã
)
far
munho do seu tempo enquanto concretizaçãode uma recordação.
e qué se atribua a várias categoriasde
I ne
objectos a qualificação de documentos ou monumentos) ou seja, a qua-
vir
lificação de vestígios, imagens ou relíquias através das quais'é possível A/l ,Á.
,,. ",i:''. ;'ot'"'u
eslabeleceruma reLaçãocom o passado de que provêm. 9ara lgra obter esta I
t ! L(JJ
.l
qualificação,
ualificação, os objectos circuitg. das acrividades utilitári- ) fir.+,:":'.
obiectos devem sair do circuito !i
f' "1"/.*
ou para passarem a.
estiverarn inseridos, ,ou {"&'fr,í} $.{r i- qu
as, se é qúé alguma vez nele estiveraÍn 4
, ou para serem degradados, para se loma- i Áe. nl"r"í)
lie
pe
rem restos; neste caso.são promovidos a obiectos de colecção apos uq '" :,d.s "- .íxtdtt'^*
período de fazendo parre de uma co- r
; {- ,'''t' '' "t
r alt
@Q!3
ffi so entram nas relaçõesentre o aquém e o além, af"^rÁ"rlv*rfr tla
op
como por exemplo acontecequando apreciadosnuma perspectivapura-
ac(
mente estética,em relação a cânonestranscendentesdo belo, eles nãg
quanao se cqmeça
ou rla.olrnggllgg S.-O do
são alqda documentos
::;;.-'.:--- _ .. =*
e g9m os obiectos do mesmo tipo fabriqados no presen_!ç' o
.""_çF
ide
o tempo âdquire espessurapouco a pouco e, ao mesmo tempo, Ior-
'igr
pri
mam-se, através de uma mesma serie de operações, a +memóriar colec-
col
tiva e O +dOCumentO/mOnumento+que se tonfa Seu Supqrte.
xin
lsto é válido quando se fala não apenas de objectos obtidos arti-
ficiafunenté mas ramUénn,aaq".t.t q". t.
Desde épocas muito remotas os fósseischamaram a aten-
os c*,fuseiqç. çãc
mâ
çãõì*T"mens. Mas, &;S*qtg muitíssimo tempo, eram considçradqs pol
mhmrsdo como c dg_lggg:3g, FTam inseri-
act
dos em colecções e admi o que constituía também uma rnaneira
CSF
e o além. Havia que mudar de atitude
mc
, Pelo contrário) como monu-
s ãc
mentos aravés dos quais pode ser revelado o passado da Terra- Tam-
To
bém neste caso, comparando os fósseis enüe eles e com os vestígios
deixados pelos animais e as plantas hoje vivas, foi possível estabelecer çãc
qu(
pouco.a pouco a sua sucessãoe medir os int@
ie ? exz
por,or. pest. *odo a *.*ó{iu
ie hurnana, e ao mesmo cor
um passado anterior ao aparecimento da
bém. de categoria tomando-se, de uma coÍ
monumentos: vesugros-
memória, monumen-tos: vest_:i919!- cor
curiosidade que eram,
eram! os suportes
s da memona,
t. tos
ne(
Ate agOra não Se nomeou ainda a escrita, embora tenha uma
pas
importância capital para o que nos interessa. Efecdvamente' ela serve
prc
deiae as origens não apenas para comunicar com os deuses por' meio
da adivinheção ou das inscrições que lhes são dedicadas mas também çãc
para traní .itir mensa s-homens quer como supomosr viverão
lp dif,
-r\./-- uma verdadeira
.21 um
mais tardeì invenção da escrita resentâ
:. a partir de virt
vlra de formação da memori
É
8.
lt
h
lÌ
!r
l-r
512 i 5
MEMORTA i..
f f ie S d e e x p l o ra çã o ,d e me d i çõ e s,deumaquantidade r
de estudos destinados a elaborar métodos para projectar numa Super- c
ficie plana um sector da superfïcie do glogo tenestre com os seus b
vários acidenres, o ratlas+ regista e transmite uma historia plu{4imen- r.
sional e muito complexa. Conta à sua maneira um passado,o passado c
que rerrntna com a realização do atias. Descreve também terras, mui- e
tas vezes muito distantes e de dificil acesso. Através do atlas é, pois, n
são os nossos,
nossosr -l Í
ramente obscuros. De resto, ainda que um Ser, um acontecimento ou (
um oUieètó sejam representados por muitas imagens, essencialmente Ì
nada muda, porque perrnanecem sempre numerosgs aspectos que Se
,revelam iremediavelmente destruídos.'Quanto às relíquias, fragmentos
+
MEMORI-A 5t4 51
iÍ
ta.
'!n.
!a
5r5 MEMORIA
ryência
geraçoes ocupa um de honra o dever
ue mos em inúmeras col . Pode-
esperar que, se o não-ìê viï-ieduzido dentro em
pouco ao estado de fóssil e a globalidade do seu património ao estado
de ruína, os nossos sucessoresenconrrem na sua memória documentos
e monumentos suficientes para formarem ideias muito claras acerca do
nosso presente tornado o seu passado. lrc. p.].
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516
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Y
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