Вы находитесь на странице: 1из 22
FILOSOFOS NA SALA DE AULA VOL. 2 PARA LER Os SOFISTAS Hoses PASCAL, MARX NIETZSCHE FREUD op eed Verh tne © 2007 berlendis editores Itda. ‘Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sem a prévia autorizagao, por escrito, da editora. Rua Moacir Piza, 63 01421-030 Sao Paulo, SP Tel: (11) 3085.9583 Fax: (11) 3085.2344 editora@berlendis.com Organizacao: Vinicius de Figueiredo Capa: Claudia Intatilo Projeto grafico: Bruno Berlendis de Carvalho Dados Internacionais de Catalogacdo na Publicacao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, Filsofos n sala de aula, vol 2 / Adriano Codato... tal jorganizasto e prelicio Vinicius de Figueiredo, Sto Paulo: Berlends 6 Vertecchia 2007 ‘Outros autores : Edvardo Brandio, Marcelo P Marques, Richard Theisen Simanke, Telma de Souza Btchal, Yara Frateschi Contesido: Os sofstas, Hobbes, Pascal, Mar, Nietzsche, Freud Bibliografia, 1. Filosofia 2, Filésofos 1. Codato, Adriano. 1, Brando, Eduardo, UL. Marques, Marcelo F IN. Simanke, Richard Theisen. V Brchal, Tela de Souza. VI. Frateschi, Yara. VIL Figueiredo, Vinicius de. : 01-6760 cpp-1092 Tadices para cndlogo Sistema: 1. Flosofos : Coletinea 109.2 1" edicéo 2007 11 46 77 110 155 197 229 SUMARIO Sobre os autores Prefacio Vinicius de Figueiredo Os sofistas: o saber em questo Marcelo P Marques Hobbes: a instituigao do Estado Yara Frateschi Pascal e a condicéo humana Thelma de Souza Birchal Marx: a politica, 0 poder e 0 Estado capitalista Adriano Codato Nietzsche e a critica da civilizagao Eduardo Brandao Freud ow as razées do inconsciente Richard Theisen Simanke Glossario FILOSOFOS NA SALA DE AULA VOL. 2 PARA LER Os SOFISTAS Hospes PASCAL Marx NiETZSCHE FREUD op Bend & Vi Eton © 2007 berlendis editores ltda. Todos 0s direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sem a prévia autorizacao, por escrito, da editora. Rua Moacir Piza, 63 01421-030 Sao Paulo, SP Tel: (11) 3085.9583 Fax: (11) 3085.2344 editora@berlendis.com Onganizacao: Vinicius de Figueiredo Capa: Claudia Intatilo Projeto grafico: Bruno Berlendis de Carvalho Dados Internacionais de Catalogagao na Publicagao (CIP) (Camara Brasileita do Livro, $, Brasil) Filésofos na sala de aula, vol. 2/ Adriano Codato... [etal] sorganizacao e preficio Vinicius de Figueiredo, -- Sao Paulo : Berlendis & Vertecchia, 2007 ‘Outros autores : Eduardo Brandio, Marcelo P Marques, Richard Theisen Simanke, Telma de Souza Birchal, Yara Frateschi Contetido: Os sofstas, Hobbes, Pascal, Marx, Nietzsche, Freud Bibliografia 1. Filosofia. 2. Fildsofos 1. Codato, Adriano UU, Brando, Eduardo, IIL. Marques, Marcelo P. IV. Simanke, Richard Theisen. V.Birchal, Telma de Souza. VI, Frateschi, Yara, VIL. Figueltedo, Vinicius de. 07 - 6760 DD-109.2, Indices para catilogo sistematico: 1. Filosofos : Coletanea 109.2 1* edigao 2007 lL 46 77 110 155 197 229 SUMARIO Sobre os autores Prefiicio Vinicius de Figueiredo Os sofistas: 0 saber em questao Marcelo P Marques Hobbes: a instituicao do Estado Yara Frateschi Pascal e a condico humana Thelma de Souza Birchal Marx: a politica, o poder e o Estado capitalista Adriano Codato Nietzsche e a critica da civilizacao Eduardo Brandao Freud ou as razées do inconsciente Richard Theisen Simanke Glossario 10 Filsfis na sala de aula - vol, 2 e Nietzsche — credenciados como filésofos em sentido estrito — fogem um pouco do figurino classico, por terem escrito boa parte de suas obras na forma de aforismos. Pois bem, caro leitor: justamente aqui reside um ponto basico da abordagem contemporanea da [ilosofia — a constatagéo de que € preciso abrir os horizontes de reflexdo para compreendermos como chegamos ao mundo em que vivemos hoje. Trata-se de um trabalho que permite novas consideracdes sobre velhos autores. Nao serd nisto que consiste 0 essencial da filosofia? Em pleno século 21, nao seria razoavel, por exem- plo, falar com propriedade no “eu”, ignorando-se denso legado de Sigmund Freud; ou, para citar outro caso, falar em sociedade sem conhecer Marx Por isso nao nos parece tao natural a oposicéo — presente nos debates sobre a volta da filosofia ao Ensino Médio — entre leitura dos classicos versus dis- cussao de temas atuais. As duas coisas estéo imbricadas e se complementam. De um lado, o conceito de “atual” exige uma comparacdo entre o presente € 0 passado; de outro, 0 conceito de “Classico” é modificado conforme reeencontramos, na tradicao, ferramentas conceituais que auxiliam a compreender o presente. A apropriagao contemporanea dos grandes pensadores sera tanto mais produtiva, quanto mais prontos estivermos para atuali- zar a nossa lista de classicos. A filosofia s6 tem a ganhar com isso. E nao apenas ela; nés também. Os sofistas: 0 saber em questao Marcelo PB Marques © problema Com nossos olhos de século 21, valorizamos coisas que outras épocas nao valorizavam. Hoje nos interes- samos pelos enigmas do inconsciente humano, falamos em racionalidades, no plural e em letra mintiscula (por oposicao a Razdo, no singular e com letra maitiscula, do séc. 19); tentamos compreender a “légica” da loucura e da dominacao; nés nos interessamos pelo modo como as diferentes modalidades de linguagem se constituem nos grupos humanos, valorizamos 0 complexo ¢ dificil modo democratico de viver, no qual a limitacéo e a relatividade dos pontos de vista sao aceitas, legitimadas e até valorizadas, e assim por diante. Pois bem, esta nossa nova sensibilidade, aliada a uma inteligéncia armada com novos recursos conceituais, nos permite ver os pensadores conhecidos como “sofistas” (séc. 5 a.C.) de um modo que época nenhuma anterior & nossa viu. Os estudiosos contemporaneos j4 incorporaram os chamados “sofistas” como parte da historia da filosofia 2 Filbsfis na sala de aula ~ vol, 2 ocidental, mas nem sempre foi assim. Durante muitos séculos, eles fizeram parte da historia da retérica’ ou da literatura, mas nao da filosofia. Uma interpretacdo bastante comum, atualmente, é que esses pensadores foram vitimas de uma condenacao injusta que 6 comecou a ser reparada, do séc. 19 em diante, na medida em que lhes foi restituido um papel legitimo e importante no encadeamento histérico dos problemas teorias filoséficos. Isso teria acontecido principalmente a partir do filésofo alemao Hegel (em sua obra Ligées de histéria da filosofia, 1833) e também, por um viés diferente, do historiador inglés Grote (em sua obra Historia da Grécia, 1846). Mas mesmo esta posicao € dependente da viséo que Platao (428-347 a.C,) forjou dos “solistas". Alguns intérpretes chegam a alirmar que Platao inventou um grupo de pensadores que, na verdade, nunca existiu enquanto tal; defendem que, para além dos problemas internos ao pensamento de Platao, nao encontramos fontes que justifiquem de modo suliciente a designagao de um movimento de pen- samento chamado “sofistica”.” De qualquer modo, os problemas de interpretacto levantados pelo estudos dos ditos “sofistas” exigem que tomemos consciéncia de que 0 modo como cada época Ver Glossario: retorica. ? Por exemplo, Noél: “De la sophistique a la néosophistique” (ver Referencias bibliograficas ao fim do capitulo). 0s sofistas 1B compreende o seu préprio passado muda o tempo todo. O que mudou, no caso dos “sofistas", foi o modo como nds lemos hoje os textos do passado que nao sé os condenaram, mas, antes, que também os “inventaram”, A tal ponto que, mesmo quando temos a boa intencao de livra-los da suposta condenagao injusta de que foram vitimas, podemos nao ser capazes de perceber 0 pro- blema na sua radicalidade. No séc. 20, na Europa, alguns autores propuseram uma “reabilitagao da sofistica’, cunhando 0 termo “logologia” (por oposicao a “ontologia”), ou seja, uma reflexao sobre o légos, uma teoria, ao mesmo tempo, da linguagem e da racionalidade, segundo a qual o que chamamos de “ser” ou “real” é visto como um “produto” ou uma “construcéo” do nosso modo de falar sobre as coisas. Nos Estados Unidos, alguns autores falam da “neo-sofistica”, movimento que revaloriza a retorica, © papel das emogées na construgao das falas, a veros- similhanga (mais que a verdade) e que destaca o papel determinante das circunstancias da enunciacado sobre o significado do que dizemos e do que fazemos ao falar Mas, se voltarmos um pouco mais na histéria recente da transmissio dos textos, das idéias e das diferentes valorizagdes dos nossos “sofistas”, temos que mencionar 0 trabalho dos filélogos alemaes Hermann. Diels e Walther Kranz que, entre o final do séc. 19 e 0

Вам также может понравиться