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Tecnologia e Processos
Módulo 8
Energias
(20 horas)
Fonte: http://www.portal-energia.com/fontes-de-energia/
Índice
1. Fontes de energia ............................................................................................................................................... 3
2. Energias Não Renováveis.................................................................................................................................. 6
2.1. Generalidades ..................................................................................................................................................... 6
2.2. Petróleo ............................................................................................................................................................... 6
2.2.1. Origem ...................................................................................................................................... 6
2.2.2. Extração .................................................................................................................................... 8
2.2.3. Refinação ................................................................................................................................ 11
2.2.4. Aplicações ............................................................................................................................... 12
2.2.5. Impacto ambiental .................................................................................................................. 12
2.3. Carvão mineral.................................................................................................................................................. 13
2.3.1. Origem .................................................................................................................................... 13
2.3.2. Extração .................................................................................................................................. 14
2.3.3. Aplicação na produção de energia .......................................................................................... 16
2.3.4. Impacto ambiental .................................................................................................................. 17
2.4. Gás natural ........................................................................................................................................................ 18
2.4.1. Origem .................................................................................................................................... 18
2.4.2. Transporte............................................................................................................................... 18
2.4.3. Aplicações ............................................................................................................................... 19
2.4.4. Impacto ambiental .................................................................................................................. 19
2.5. Urânio e Plutónio .............................................................................................................................................. 20
2.5.1. Origem .................................................................................................................................... 20
2.5.2. Produção de energia elétrica .................................................................................................. 21
2.5.3. Impacto ambiental .................................................................................................................. 22
3. Energias Renováveis ....................................................................................................................................... 23
3.1. Generalidades ................................................................................................................................................... 23
3.2. Energia Hídrica ................................................................................................................................................. 23
3.2.1. Classificação e Aplicações ....................................................................................................... 24
3.2.2. Turbinas hidráulicas ................................................................................................................ 25
3.2.3. Vantagens e desvantagens ..................................................................................................... 26
3.3. Energia Solar .................................................................................................................................................... 27
3.3.1. Coletores solares térmicos ...................................................................................................... 28
3.3.2. Fornos solares ......................................................................................................................... 29
3.3.3. Painéis fotovoltaicos (fotopilhas)............................................................................................ 30
3.3.4. Paredes de Trombe ................................................................................................................. 31
3.3.5. Vantagens e desvantagens ..................................................................................................... 32
3.4. Energia Eólica ................................................................................................................................................... 33
3.4.1. Turbinas eólicas ................................................................................................................ 34
3.4.2. Vantagens e desvantagens ............................................................................................... 37
3.5. Biomassa........................................................................................................................................................... 38
3.6. Geotermia .......................................................................................................................................................... 41
3.7. Energia dos Oceanos ....................................................................................................................................... 44
3.7.1. Marés ...................................................................................................................................... 44
3.7.2. Ondas ...................................................................................................................................... 45
3.7.3. Vantagens e desvantagens ..................................................................................................... 46
Módulo 8 - Energias
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1. Fontes de energia
Renováveis e,
Não renováveis.
Atualmente, a procura de energia assenta ainda nas fontes de energia não renováveis,
as quais têm tecnologia difundida, mas possuem um elevado impacto ambiental.
Importa continuar a inverter esta tendência, tornando o seu consumo mais eficiente e
substituindo-o gradualmente por energias renováveis limpas.
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As fontes de energia renováveis são fontes inesgotáveis ou que podem ser repostas a
curto ou médio prazo, espontaneamente ou por intervenção humana.
Estas fontes encontram-se já em difusão em todo o mundo e a sua importância tem
vindo a aumentar ao longo dos anos representando uma parte considerável da
produção de energia mundial. São exemplos de fontes de energia renováveis as
constantes da figura 3.
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Antes de chegar à sua forma final de utilização estes recursos passam por um processo
de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao
consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada.
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2.1. Generalidades
As fontes de energia não renováveis podem ser de origem fóssil, formadas pela
transformação de restos orgânicos acumulados na natureza há milhões de anos ou de
origem mineral. São de origem fóssil o carvão, o petróleo e o gás natural. De origem
mineral, temos o urânio, utilizado para produzir energia elétrica.
À medida que as reservas são menores, torna-se cada vez mais difícil a sua extração e,
consequentemente aumenta o seu custo. Inevitavelmente, se se mantiver o modelo de
consumo atual, os recursos não renováveis deixarão de estar disponíveis num futuro
próximo, quer seja pela extinção das suas reservas, quer seja porque a sua extração
deixará de ser economicamente rentável a médio prazo.
Recursos Anos
Carvão 200-250
Urânio 70-90
Gás Natural 60-80
Petróleo 40-50
2.2. Petróleo
2.2.1. Origem
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2.2.2. Extração
São necessários 3 passos para que seja possível extrair petróleo: prospeção,
perfuração e extração.
Prospeção
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• Sismógrafos, aparelhos que criam ondas de choque que passam pelas rochas e
que depois são refletidas para a superfície, permitindo saber se, em
determinada zona, existe ou não petróleo.
Perfuração do solo
Extração do petróleo
Caso o petróleo seja muito denso pode ser necessário injetar vapor de água sob
pressão através de um segundo poço escavado no reservatório. O calor do vapor vai
diminuir a viscosidade do petróleo e o aumento da pressão vai permitir que
o petróleo suba até à superfície.
No caso da extração ocorrer no mar podem ser necessário instrumentos extra para
minimizar os efeitos da pressão.
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Fonte: FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Exploração e extração do petróleo"; Brasil Escola. Disponível
em http://brasilescola.uol.com.br/quimica/exploracao-extracao-petroleo.htm. Acesso em 26 de abril de
2017.
2.2.3. Refinação
O processo tem início com o aquecimento do petróleo bruto. Os vapores que então se
formam sobem por uma coluna de fracionamento, equipada com compartimentos a
diferentes alturas. Os componentes mais voláteis e com baixo ponto de ebulição
sobem ao topo dessa coluna. Nas camadas mais baixas, ficam os componentes com
ponto de ebulição mais elevado. Esta técnica, de separação física das frações, é
também designada de destilação fracionada e é o ponto de partida para o processo de
refinação do petróleo.
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2.2.4. Aplicações
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2.3.1. Origem
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2.3.2. Extração
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Existem dois métodos de lavra subterrânea: câmara e pilares (room and pillar); e
frente larga (longwall mining).
Câmaras e pilares:
Frente larga:
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2.4.1. Origem
É constituído por uma mistura variável de gases, onde o metano (CH4) é predominante
com teores acima de 70%. Apresenta uma densidade inferior a 1 e um poder calorífico
entre as 9000 kcal/m3 e 12000 kcal/m3.
2.4.2. Transporte
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instalações de liquefação tem lugar a separação dos chamados líquidos do gás natural:
propano, butano e hidrocarbonetos pesados. O GNL obtido é armazenado a uma
pressão próxima da pressão atmosférica, as temperaturas na ordem dos -160ºC. A
liquefação do gás natural permite a sua armazenagem e transporte de uma forma
concentrada (pouco volumosa) em condições técnicas e economicamente viáveis dado
que 1 m3 de GN líquido corresponde a 580 m3 de gás natural no estado gasoso.
2.4.3. Aplicações
Pode ser utilizado como fonte de geração de energia elétrica (ao substituir o carvão),
tendo também aplicações automobilísticas (no lugar da gasolina, do diesel e do GPL) e
domésticas.
Supõe-se que o volume de CO2 lançado na atmosfera pode ser entre 40% e 50%
inferior aos casos de produção de energia a partir de combustíveis sólidos, como o
carvão. Os principais poluentes atmosféricos emitidos pelas centrais termoelétricas a
gás natural são dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOX) e, em menor escala,
monóxido de carbono e alguns hidrocarbonetos de baixo peso molecular, inclusive
metano.
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2.5.1. Origem
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A fissão nuclear é uma reação que se inicia com o choque entre um neutrão e um
núcleo instável. O resultado desta reação é a divisão do núcleo. Há, com a fissão do
núcleo, a produção de novos neutrões que chocarão com outros núcleos instáveis,
originando novas fissões. Este bombardeamento denomina-se de reação em cadeia.
neutrão
A fissão nuclear ocorre dentro de reatores, nos quais a energia libertada sob a forma
de calor aquece a água transformando-a em vapor. Esse vapor, a alta pressão, faz
rodar turbinas que, através da energia mecânica, acionam um gerador que, por sua
vez, produz energia elétrica.
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O plutónio 239 demora 24000 anos a reduzir a sua radioatividade para metade, e cerca
de 50000 anos para se tornar inócuo.
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3. Energias Renováveis
3.1. Generalidades
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• a albufeira limitada pela barragem, onde fica armazenada a água que irá gerar
a energia. É, na maioria das vezes, aproveitada para atividades de lazer, assim
como, é o maior responsável pelo impacto ambiental de central hidroelétrica;
• a conduta, por onde a água passa assim que a comporta de controlo é aberta
encaminhando-a para as turbinas;
• as turbinas, geralmente do tipo “Francis” (com várias lâminas curvas num disco
que ao serem atingidas pela água, giram em torno de um eixo);
• os geradores, que possuem uma série de ímanes que produzem corrente
elétrica;
• um transformador, que aumenta a tensão da corrente elétrica até um nível
adequado à sua condução até aos centros de consumo;
• um canal de descarga, que conduz a água da turbina até a jusante do rio;
• as linhas de transmissão, que distribuem a energia elétrica gerada.
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Barragem
Conduta
forçada
Alternador
Vantagens Desvantagens
• É uma energia renovável, isto é, que • Provocam a erosão do solo e,
não se esgota consequentemente afetam a vegetação
• A sua fiabilidade e a resposta às local
variações de procura são elevadas • Podem provocar o deslocamento de
• O seu custo de produção é baixo populações ribeirinhas e o alargamento
• Não polui o ambiente de terra (dependendo, claro, do tipo de
• Proporciona desenvolvimento local relevo e da região onde se localiza o
(estabelecimento de vias fluviais, empreendimento);
construção de vias de comunicação, • A sua construção exige a formação de
fomento de atividades de lazer e de grandes reservatórios de água que
turismo, etc) acabam por provocar profundas
• Permite uma forma de abastecimento alterações nos ecossistemas
local para regadios • Tem elevados custos de instalação e de
desativação.
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A superfície do painel solar transforma a luz solar em calor aproveitável. Este calor é
absorvido pelo líquido solar que se encontra dentro do painel e é transportado com a
ajuda de uma bomba através de tubos, devidamente isolados, até ao depósito de água
quente.
A água quente está agora disponível num depósito acumulador. O material isolante
deste impede o arrefecimento da água, sendo possível utilizar a água quente através
da energia solar em períodos onde não existe sol, como por exemplo, durante a noite.
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Os fornos solares são utilizados na conversão térmica da radiação solar para cozinhar
alimentos ou para produzir água destilada.
Normalmente, num forno solar a superfície absorsora é um recipiente que contém os
alimentos, sendo o forno constituído pelos seguintes elementos:
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Quando a radiação solar incide nas células fotovoltaicas a luz absorvida é convertida
em energia elétrica através do efeito fotovoltaico.
Os painéis fotovoltaicos que por serem constituídos por células solares absorvem a
radiação solar agitando os fotões que se movimentam compondo assim uma corrente
elétrica.
Ondulador
Recetores
Bateria
http://energiasrenovaveis.com/images/upload/flash/anima_como_funciona/pv6.swf
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São uma forma excelente e fácil de usar energia solar para aquecer uma divisão de
uma casa. Esta medida contribui para aumentar o conforto térmico e para reduzir as
necessidades energéticas dos edifícios habitacionais com alçados orientados a Sul.
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Vantagens:
- Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que o seu custo
tem tendência a diminuir. Tornando a energia solar uma solução economicamente
viável.
Desvantagens:
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A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da
energia cinética gerada pelas correntes aéreas.
A energia eólica está associada ao movimento das massas de ar que se movem a partir
de zonas de alta pressão para zonas adjacentes de baixa pressão, com velocidades
proporcionais ao gradiente de pressão.
A história da energia eólica em Portugal data de 1986, ano em que foi construído o
primeiro parque eólico, na ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira. Seguiram-
se-lhe o Parque Eólico do Figueiral, na ilha de Santa Maria, nos Açores (1988) e, em
Portugal Continental, o Parque Eólico de Sines (1992). [Casadinho, 2014]
Figura 18. Mapa da distribuição espacial da velocidade do vento em Portugal (Fonte: Casadinho, 2014)
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São geralmente mais caros que os de eixo horizontal, pois o gerador não gira seguindo
a direção do vento, apenas o rotor gira enquanto o gerador fica fixo, mas o seu
desempenho é inferior.
Estes apresentam também uma maior eficácia devido à menor resistência ao ar. A
gama de potências dos aerogeradores estende-se desde os 100 W (comprimento das
pás na ordem de 1 metro) até cerca de 8 MW (longitude das pás ronda os 80 metros).
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Pás: captam o vento, concentrando a sua potência no centro do rotor. São construídas
em processo praticamente artesanal a partir de materiais como o plástico e a fibra de
vidro. A estrutura das pás utiliza as mesmas soluções técnicas usadas pela aeronáutica
nos cálculos de engenharia das asas dos aviões.
Rotor: elemento de fixação das pás que transmite o movimento de rotação para o eixo
de movimento lento. Um dos seus principais componentes é o sistema hidráulico que
permite o movimento das pás em distintas posições para otimizar a força do vento ou
parar a turbina por completo.
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Anemómetro: mede a velocidade do vento. Estes dados são lidos pelo sistema de
controlo, que garante o posicionamento mais adequado para a turbina.
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Vantagens
• Os aerogeradores modernos constituem modos eficientes de produção de
eletricidade, convertendo com elevada eficiência um recurso totalmente
renovável, o vento, em eletricidade de grande qualidade: os modelos recentes
permitem ajustar muito precisamente as características da corrente e da tensão
que são fornecidas às necessidades da rede elétrica.
• A energia eólica produz eletricidade a um custo conhecido, que não depende das
variações futuras do preço dos hidrocarbonetos.
• O funcionamento de uma turbina eólica não produz emissões tóxicas ou
poluentes e permite a continuação de atividades (por exemplo agrícolas) no
terreno envolvente; mesmo quando se considera todo o ciclo de vida de uma
central elétrica (construção, exploração, desmantelamento), a energia eólica é,
de longe, a fonte com o menor impacte ambiental, nomeadamente em termos
de emissões de gases com efeito de estufa, responsáveis pelas alterações
climáticas.
• No fim de vida de um parque eólico, o local pode ser restaurado e recuperado
para o seu estado inicial, ou seja é uma instalação completamente reversível.
Desvantagens
• A sua intermitência. O vento não sopra sempre à mesma velocidade e não
sopra sempre quando a procura de eletricidade é maior.
• Causa alterações na paisagem a níveis estéticos.
• Altera os comportamentos habituais de migração das aves.
• Provoca um ruído constante.
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3.5. Biomassa
Desde que a biomassa seja regenerada e recolhida para utilização o ciclo pode ser
mantido em equilibro indefinidamente. Uma gestão sustentável das florestas e pastos
é imprescindível para que o ciclo do carbono não seja alterado.
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Vantagens:
• Recurso renovável
• Baixo custo de aquisição
• Não emite dióxido de enxofre
• As cinzas são menos agressivas para o ambiente que as provenientes de
combustíveis fósseis
• Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos)
• Menor risco ambiental
• Emissões não contribuem para o efeito estufa
Desvantagens:
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3.6. Geotermia
O calor terrestre existe nas camadas inferiores do nosso planeta, mas em algumas
partes do globo está mais perto da superfície do que em outras, nesses locais em que
está mais perto da superfície a sua utilização torna-se mais fácil.
O calor é trazido para perto da superfície, devido a movimentos da crosta terrestre,
por intrusão de magma fundido e pela circulação de águas subterrâneas formando
reservatórios de água quente sob grande pressão.
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Vantagens:
Desvantagens:
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3.7.1. Marés
A energia das marés é a energia cinética (movimento) da água do mar, provocada pela
subida e descida das marés. Existem por dia duas marés-altas e duas marés-baixas.
Estas marés são o resultado do movimento da Lua em torno da Terra e sofrem
também a influência do movimento da Terra em torno do Sol.
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3.7.2. Ondas
As ondas são formadas pela força do vento sobre a água e o seu tamanho varia com a
velocidade do vento, da sua duração e da sua distância da água da qual o vento faz
força. O movimento da água que resulta da força do vento transporta energia cinética
que pode ser aproveitada por dispositivos próprios para a captação dessa energia,
chamada energia das ondas.
A conversão de energia a partir das ondas apresenta claras semelhanças com a eólica.
Dado que as ondas são produzidas pela ação do vento, os dois recursos apresentam
idêntica irregularidade e variação sazonal.
Em ambos os casos extrai-se energia de um meio fluido em movimento e de extensão
praticamente ilimitada.
A natureza ondulatória do mar (em comparação com o simples movimento de
velocidade mais ou menos constante do vento) está na origem da maior complexidade
de conceção de sistemas de conversão. Em compensação o recurso energético das
ondas apresenta maior concentração espacial (numa camada de algumas dezenas de
metros abaixo da superfície) do que a energia eólica.
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Vantagens:
• A constância e previsibilidade da ocorrência das marés;
• O facto das ondas e das marés serem uma fonte inesgotável de energia;
• A sua fiabilidade;
• O facto de serem uma fonte de energia não poluente.
Desvantagens:
• Os custos de instalação são bastante elevados;
• Instalações de potência reduzida;
• A deterioração dos materiais pela exposição à água salgada do mar;
• Marés: Só é produzida energia enquanto existir um desnível entre os níveis de
água que se encontram nas partes superior e inferior do muro da barragem;
• Marés: Só podem ser instaladas centrais para a produção de eletricidade a
partir desta energia em locais que respondam às necessidades geomorfológicas
necessárias para a mesma e que possuam um desnível entre marés bastante
elevado (cerca de 5,5m);
• Marés: A sua construção pode acarretar grandes impactos ambientais devido à
criação da albufeira;
• Ondas: Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos).
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