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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS


DIREITO
PRIMEIRA FASE NOTURNO

Caio Fábio Ferreira Figueiredo


caioffigueiredo@outlook.com

Fichamento do Terceiro Capítulo – Aristóteles


do Livro “Teoria das Formas de Governo” – Noberto Bobbio

Florianópolis
26/03/18
Fichamento do Capítulo 3 – Aristóteles

Noberto Bobbio começa o seu capítulo sobre Aristóteles falando sobre a teoria
clássica elaborada por ele, que foi repetida durante séculos sem grandes variações. A
Política, livro de Aristóteles, tem os seus capítulos três e quatro dedicados unicamente a
descrição e classificação das formas de governo.

Aristóteles designa foma de governo como politeia (traduzido por constituição),a


estrutura que dá ordem à cidade, determinando o funcionamento de todos os cargos
púbicos e sobretudo da autoridade soberana. Portanto, segundo o próprio Aristóteles a
constituição seria a ordenação das magistraturas.

Aristóteles em seu livro sobre política disserta sobre a tarefa do estudioso de


descrever e classificar as diferentes formas de constituições e, assim, o poder soberano
poderá ser exercido segundo esse estudo por um só, por poucos ou por muitos. Quando
o poder soberano exerce o poder buscando interesse comum, temos constituições retas,
quando exercem em seu próprio interesse temos os desvios. Assim chamamos de reino,
aristocracia e a politia constituições retas que tem como degenerações respectivamente:
tirania (a favor do monarca) , oligarquia (a favor dos ricos) e democracia (a favor dos
pobres). Desta forma, Aristóteles resume em poucas linhas a teoria das seis formas de
governo com metodologia em “quem governa” e “como governa”.

Bobbio compara Platão com Aristóteles sobre a ordem hierárquica das formas de
governo e suas degenerações, mostrando que Aristóteles concorda com muitas das
ideias de Platão sobre as formas de governo divergindo apenas na forma de chamar a
forma de democracia e em algumas termologias. Na divergência entre Platão e
Aristóteles, o critério para distinguir uma forma boa e má já muda, para Aristóteles não
é o consenso ou a força, a legalidade ou ilegalidade, mas sim o interesse comum ou o
interesse pessoal, nas formas boas os governantes visam interesse comum, nas más os
governantes tem em vista o interesse próprio.

Então, Bobbio disserta sobre o livro de Aristóteles e sua análise sobre cada uma
das seis formas de governo em especificações históricas subdividindo-as em muitas
espécias particulares, fazendo com o que esquema seja menos rígido que outros da
tradição do pensamento político. Nas próprias palavras de Aristóteles: “É preciso antes
de mais nada determinar se a monarquia constitui um só gênero ou se está diferenciada
em vários gêneros; é fácil perceber que abrange muitos gêneros, em cada um dos quais
o governo é exercido de modo diferente”.

Além de dissertar um pouco sobre os subgêneros e características de algumas


monarquias e oligarquias e seus diferentes modos históricos de aparição no mundo, até
mesmo as formas mistas de governo com oligarquias e democracias como forma de
buscar a paz social, Aristóteles dá muito importância a ideia de o governo buscar o
interesse comum e a estabilidade, ele apresenta como modo de obtenção dessa
estabilidade a ideia de manter a maior parte da população na classe média como forma
de afastar a sociedade de revoltas e revoluções contra o governo e manter a política
estável.

Noberto Bobbio conclui no final a importância da “polida” pelo fato de ser uma
mistura de diversas formas de governo que formam um governo bom, esse para ele é
um importante tema do pensamento político ocidental hodierno, o famoso governo
misto que vários pensadores políticos irão dissertar positivamente ou negativamente, a
melhor formulação do governo para Bobbio será discutida em seu próximo capítulo:
Políbio.

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