Вы находитесь на странице: 1из 9

UFC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS SOBRAL
CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
TURMA 3
FÍSICA EXPERIMENTAL I
PROFESSOR: VALDENIR SILVEIRA

PRÁTICA 06 – COLISÕES

PEDRO RENOIR SILVEIRA SAMPAIO

389113

TOMÁS DE AQUINO SALES FILHO

389120

Sobral – CE

2017.1
OBJETIVOS

− Apresentar situações onde ocorrem colisões elásticas e colisões inelásticas;


− Determinar as velocidades dos móveis antes e depois das colisões elásticas e
colisões inelásticas;
− Verificar se há conservação do momento em colisões elásticas e colisões
inelásticas;
− Verificar se há conservação da energia cinética em colisões elásticas e colisões
inelásticas.
INTRODUÇÃO

Através de objetos distintos que possuem massas diferentes, ou iguais,


dependendo do estudo de caso, faremos eles se chocarem. O choque ocasiona a
obtenção de velocidades em sentidos contrário. Podemos então afirmar que é a 3ª Lei
de Newton, “Ação e Reação”.

Para compreendermos o cenário da colisão se torna necessário também


conhecermos a energia cinética e o momento linear. Onde momento linear é a quantia
de movimento obtida de um corpo, portanto, o produto da massa pela velocidade:

𝑃 = 𝑚𝑣

Observa-se também que todo objeto que é submetido a uma velocidade


qualquer adquire a velocidade inicial e final após a aplicação da força. Já a obtenção
da energia cinética só é possível se o objeto analisado estiver em movimento. Fórmula
da energia cinética:

𝑣2
𝐾=𝑚∙
2

Quando há uma colisão entre dois corpos, e cada um conserva sua energia
cinética e momento linear, não havendo perda, chamamos de colisão elástica. Em
contrapartida colisões onde há perda energética são chamadas de inelásticas, porém
seu momento linear é conservado.

Em casos extremos, quando a energia do sistema é alta, ocorre as colisões


perfeitamente inelásticas. É observado que após uma colisão os dois corpos
continuam “colados”.
MATERIAIS

− Colchão e unidade geradora de fluxo de ar linear Azeheb, móvel com haste,


fixador para choque elástico, acessórios para choque inelástico, cabos,
cronômetro digital com 4 intervalos de tempo, e balança de precisão.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para esse dado experimento tivemos os seguintes procedimentos, divididos em


dois passos:
Para o primeiro passo do experimento a massa dos carrinhos foram obtidas
com a balança e então posicionados os dois móveis e os sensores fotoelétricos no
colchão de ar, onde, o sensores foram posicionados nas distâncias: x1 = 0,400 m, x2
= 0,500 m, x3 = 0,800 m, x4 = 0,900 m. O cronômetro foi ajustado na função F3, para
que fosse possível obter apenas dois valores de tempo, que eram o tempo de
deslocamento entre os dois primeiros sensores e entre os dois últimos. Foi colocado
um elástico no segundo carrinho para que no momento da colisão houvesse a maior
conservação de energia possível. O segundo carrinho foi posicionado no meio dos
quatro sensores e o primeiro antes do sensor x1.
O colchão de ar foi ligado e uma força foi aplicada no primeiro carrinho para
que houvesse movimento, o valor do tempo entre os dois primeiros sensores foi obtido
e então o primeiro carrinho colidiu com o segundo, deslocando o mesmo, e assim
pode ser obtido o valor do tempo entre os dois últimos sensores. Os cálculos
necessários foram feitos para o preenchimento da primeira tabela.
Já para o segundo passo do experimento, houveram algumas mudanças
mantendo o posicionamento dos sensores e dos móveis. Uma agulha foi acoplada ao
primeiro carrinho para que este, no momento da colisão, continuasse o movimento
junto ao segundo carrinho, e assim modificando a segunda massa do sistema, já que
o segundo carrinho agora teria como massa a soma das massas dos dois carros. Para
isso o elástico foi removido do segundo móvel e puderam ser anotados os valores dos
tempos nos cinco testes assim como na primeira parte, ao final a tabela dois foi
preenchida.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1 - Medidas obtidas durante a colisão elástica.

∆X1 (m) ∆t1 (s) V1 (m/s) m1 (kg) P1 (kg⋅m/s) K1 (J)


0,100 0,174 0,574 0,237 0,136 0,039
0,100 0,176 0,568 0,237 0,134 0,038
0,100 0,128 0,781 0,237 0,185 0,072
0,100 0,204 0,490 0,237 0,116 0,028
0,100 0,256 0,390 0,237 0,092 0,018

∆X2 (m) ∆t2 (s) V2 (m/s) m2 (kg) P2 (kg⋅m/s) K2 (J)


0,100 0,181 0,552 0,235 0,129 0,035
0,100 0,184 0,543 0,235 0,127 0,034
0,100 0,134 0,746 0,235 0,175 0,065
0,100 0,212 0,471 0,235 0,110 0,026
0,100 0,274 0,364 0,235 0,085 0,015

Tabela 2 - Medidas obtidas durante a colisão inelástica.

∆X1 (m) ∆t1 (s) V1 (m/s) m1 (kg) P1 (kg⋅m/s) K1 (J)


0,100 0,205 0,488 0,237 0,116 0,028
0,100 0,183 0,546 0,237 0,129 0,035
0,100 0,252 0,397 0,237 0,094 0,019
0,100 0,233 0,429 0,237 0,102 0,022
0,100 0,135 0,741 0,237 0,176 0,065

∆X2 (m) ∆t2 (s) V2 (m/s) m2 (kg) P2 (kg⋅m/s) K2 (J)


0,100 0,409 0,244 0,472 0,115 0,014
0,100 0,395 0,253 0,472 0,119 0,015
0,100 0,477 0,210 0,472 0,099 0,010
0,100 0,448 0,223 0,472 0,105 0,012
0,100 0,280 0,357 0,472 0,168 0,030

QUESTIONÁRIO

01. Considerando uma margem de erro de 5 %, verifique se houve conservação


do momento em choques elásticos (Tabela 01). Se não houve, explique seus
resultados.
Sim, houve conservação de momento. A variação entre P 1 e P2 é mínima,
considerando um possível erro no manuseio do colchão de ar, já que este poderia
estar em um pequeno desiquilíbrio.

02. Considerando uma margem de erro de 5 %, verifique se há conservação da


energia cinética em choques elásticos (Tabela 01). Se não houve, explique seus
resultados.

Também há conservação de energia cinética. A variação na tabela 01 é muito baixa


para K1 e K2, assim como para os momentos (P1 e P2), onde pode haver um pequeno
erro ocasionado pelo desiquilibro do colchão de ar.

03. Considerando uma margem de erro de 5 %, verifique se há conservação do


momento em choques inelásticos (Tabela 02). Se não houve, explique seus
resultados.

Sim, houve conservação de momento na tabela 02. P1 e P2 são bastante próximos.


Além do mais, possui maior massa e menor velocidade.

04. Considerando uma margem de erro de 5 %, verifique se há conservação da


energia cinética em choques inelásticos (Tabela 02). Se não houve, explique
seus resultados.

Não existe conservação de energia cinética para a segunda tabela, já que o choque é
perfeitamente inelástico, ocorre então a perda máxima de energia cinética e os corpos
seguem o movimento unidos um ao outro.

05. Calcule o valor de ɛ em cada colisão. Ele é maior nas colisões elásticas ou
nas colisões inelásticas? Este resultado é o esperado?

Para obter o valor de ɛ foram utilizados os dados de V2 por V1, obtendo os seguintes
valores: 0,962, 0,956, 0,529, 0,520 e 0,482. Já para colisões inelásticas o valor de ɛ é
nulo. Portando os valores são maiores nas colisões elásticas. O resultado foi o
esperado, levando em conta o embasamento teórico.
CONCLUSÕES

Nesse experimento observamos e estudamos como os corpos se comportam


durante as colisões elástica e inelástica, que foram aprofundadas nos tópicos
anteriores.
As colisões elásticas foram satisfeitas, já que houve conservação do momento
linear e da energia cinética, levando em consideração uma margem mínima.
Já as colisões inelásticas também foram comprovadas na experiência, pois os
valores registrados nas tabelas apontam uma alta variação de energia, principalmente
devido a mudança de massa, que é resultante da soma dos dois carrinhos, provando
desse modo, que houve perda total da energia (não houve conservação).
Como um todo o experimento obteve dados satisfatórios, partindo do princípio
que os dados devem estar de acordo com os conceitos teóricos de cada experimento
realizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 BALANÇA de precisão mecânica: JB - Indústria e Comércio de Máquinas e


Balanças Ltda. Disponível em: <http://www.solucoesindustriais.com.br/
empresa/instalacoes_e_equipamento_industrial/jb-industria-e-comercio-de-
maquinas-e-balancas-ltda-/produtos/instalacoes-e-equipamentos-
industriais/alanca-de-precisao-mecanica>. Acesso em: 16 maio 2017.
 CRONÔMETRO Digital Para 4 Intervalos de Tempo com Acessórios: Azeheb
Equipamentos. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?
midia=azed&cod=_cronometrodigitalpara4in>. Acesso em: 16 maio 2017.
 TEIXEIRA, Mariane Mendes. Colisões elásticas e inelásticas: Mecânica.
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-
inelasticas.htm>. Acesso em: 16 maio 2017.
 TRILHO de Ar Linear. Disponível em: <https://mostrausc60.wordpress.com/
2013/10/30/trilho-de-ar-linear/>. Acesso em: 16 maio 2017.

Вам также может понравиться