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Perguntas Mais Frequentes - ACT http://www.act.gov.pt/(pt-pt)/itens/faqs/paginas/default.

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Sexta-feira, 16 de Junho de 2017

ACT » Per gunt as Mai s Fr equent es

Pergunt as Mais Fr equent es

Veja aqui as perguntas que mais frequentemente são colocadas à ACT bem como as respetivas respostas. Pode fazer a
pesquisa por t e m a s ou por p a la v r a - ch a v e . Esta lista está em permanente atualização e novos temas são
acrescentados regularmente.

Pe sq u isa r
por:

Tema:

» Qu al a legislação qu e regu lam ent a est e t em a?

Art.ºs 394º a 403.º do CT

» Há alg um a sit u ação em q u e o t rab alh ad or po ssa f azer cessar o co nt rat o d e t rab alh o im ediat am ent e?

Sim. Se houver justa causa o trabalhador pode fazer cessar o contrato de trabalho imediatamente. Podem-se elencar, a título
exemplificativo, como constituindo justa causa, os seguintes comportamentos do empregador:
- Falta culposa do pagamento pontual da retribuição;
- Violação culposa das garantias legais ou convencionais do trabalhador;
- Aplicação de sanção abusiva;
- Falta culposa de condições de segurança, higiene e saúde no trabalho;
- Lesão culposa de interesses patrimoniais sérios do trabalhador;
- Ofensa à integridade física ou moral, liberdade, honra ou dignidade do trabalhador, punível por lei, praticada pelo empregador ou
seu representante.
Constitui ainda justa causa de resolução do contrato pelo trabalhador:
- Necessidade de cumprimento de obrigações legais incompatíveis com a continuação do contrato;
- Alteração substancial e duradoura das condições de trabalho no exercício lícito de poderes do empregador;
- Falta não culposa de pagamento pontual da retribuição.

Considera-se culposa a falta de pagamento pontual da retribuição que se prolongue por período de 60 dias, ou quando o
empregador, a pedido do trabalhador, declare por escrito a previsão de não pagamento da retribuição em falta, até ao termo
daquele prazo.

» Com o se pro cessa est a resolução p or part e d e t rab alh ad o r?

O trabalhador deve comunicar a sua intenção por escrito, indicando de forma sucinta os factos que a justificam, nos 30 dias
seguintes ao conhecimento desses factos. Se o fundamento for o de necessidade de cumprimento de obrigações legais
incompatíveis com a continuação do contrato, o trabalhador deve notificar o empregador logo que possível.
No caso de falta de pagamento pontual da retribuição que se prolongue por período de 60 dias, ou quando o empregador, a pedido
do trabalhador, declare por escrito a previsão de não pagamento da retribuição em falta, até ao termo daquele prazo, o prazo (30
dias) para a comunicação da resolução conta-se a partir do termo do período de 60 dias ou da declaração empregador.

» Qu al a in dem n ização a qu e est e t rabalh ado r t em direit o?

Em caso de resolução do contrato com fundamento no primeiro conjunto de comportamentos anteriormente assinalados, o
trabalhador tem direito a indemnização, a determinar entre 15 e 45 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano
completo de antiguidade, atendendo ao valor da retribuição e ao grau da ilicitude do comportamento do empregador, não podendo
ser inferior a três meses de retribuição base e diuturnidades.
No caso de fração de ano de antiguidade, o valor da indemnização é calculado proporcionalmente.
O valor da indemnização pode ser superior ao acima definido sempre que o trabalhador sofra danos patrimoniais e não
patrimoniais de montante mais elevado.

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Perguntas Mais Frequentes - ACT http://www.act.gov.pt/(pt-pt)/itens/faqs/paginas/default.aspx

No caso de contrato a termo, a indemnização não pode ser inferior ao valor das retribuições vincendas.

» E se o t rabalhado r se arrepen der d e t er resolvido o co nt rat o ?

O trabalhador pode revogar a resolução do contrato, caso a sua assinatura constante desta não seja objeto de reconhecimento
notarial presencial, até ao sétimo dia seguinte à data em que chegar ao poder do empregador, mediante comunicação escrita
dirigida a este. Se não for possível assegurar a receção desta comunicação, o trabalhador deve remetê-la ao empregador, por
carta registada com aviso de receção, no dia útil subsequente ao fim desse prazo. Se ao trabalhador tiverem sido pagas
compensações pecuniárias em cumprimento do acordo ou por efeito da cessação do contrato de trabalho, este deve pôr esses
valores, na sua totalidade e por qualquer forma, à disposição do empregador.

» E se o t rabalhado r se arrepen der d e t er resolvido o co nt rat o ?

O trabalhador pode revogar a resolução do contrato, caso a sua assinatura constante desta não seja objeto de reconhecimento
notarial presencial, até ao sétimo dia seguinte à data em que chegar ao poder do empregador, mediante comunicação escrita
dirigida a este. Se não for possível assegurar a receção desta comunicação, o trabalhador deve remetê-la ao empregador, por
carta registada com aviso de receção, no dia útil subsequente ao fim desse prazo. Se ao trabalhador tiverem sido pagas
compensações pecuniárias em cumprimento do acordo ou por efeito da cessação do contrato de trabalho, este deve pôr esses
valores, na sua totalidade e por qualquer forma, à disposição do empregador.

» E se est a resolução d o co n t rat o não f or lícit a?

Esta ilicitude pode ser declarada por tribunal judicial, em ação intentada pelo empregador, no prazo de um ano a contar da data da
resolução, onde apenas são atendíveis os factos constantes da comunicação do trabalhador em que declara a intenção de se
despedir. Se for impugnada a resolução do contrato com base em ilicitude do procedimento o trabalhador pode corrigir o vício até
ao fim do prazo para contestar, mas não mais de uma vez.
Esta resolução do trabalhador, quando não se prove a justa causa invocada, confere ao empregador o direito a uma indemnização
pelos prejuízos causados que não pode ser inferior ao montante calculado quando há falta de cumprimento de aviso prévio.

» O t rab alh ad or qu e n ão t en ha j u st a causa p ara se d esp ed ir t em de co nt inu ar vin cu lad o àqu ele co nt rat o d e
t rab alho m esm o q ue n ão qu eira?

Não. Esse trabalhador pode denunciar o contrato, desde que o comunique por escrito ao empregador, com antecedência mínima
de 30 ou 60 dias, conforme tenha, respetivamente, até 2 anos ou mais de 2 anos de antiguidade. Este prazo pode ser alargado por
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou por contrato de trabalho até 6 meses, quanto a trabalhadores que ocupem
cargos de administração ou direção, bem como funções de responsabilidade ou representação.

» E se se t rat ar d e t rab alh ad or vin cu lad o p or co nt rat o a t erm o ?

Aqui o trabalhador deve avisar o empregador com a antecedência mínima de 30 dias, se o contrato tiver duração igual ou superior
a 6 meses, ou de 15 dias, se for de duração inferior.
No caso de contrato a termo incerto para o cálculo do prazo de aviso prévio atender-se-á ao tempo de duração efetiva do contrato.

» O q ue acon t ece q uand o o t rabalhado r n ão cu m p re o p razo d e aviso prévio ?

Neste caso fica obrigado a pagar ao empregador uma indemnização de valor igual à retribuição base e diuturnidades
correspondentes ao período de antecedência em falta, podendo ainda responder civilmente pelos danos eventualmente causados
por não ter observado o prazo de aviso prévio ou por violação de obrigações assumidas em pacto de permanência.

» O t rab alh ad or po de arrep end er-se da declaração de cessação d o con t rat o qu e f ez?

Sim. O trabalhador pode revogar a denúncia caso a sua assinatura na resolução não tenha reconhecimento notarial presencial, até
ao 7.º dia seguinte à data em que chega ao poder do empregador. Se não for possível cumprir esta última disposição, o
trabalhador deve remeter esta comunicação ao empregador, por carta registada com aviso de receção, no dia útil subsequente ao
fim desse prazo. Para a revogação ser eficaz é necessário que o trabalhador que eventualmente já tenha recebido as
compensações pecuniárias pagas em sequência da cessação de trabalho, ponha, na totalidade, o seu valor à disposição do
empregador.

» Qu and o é q ue se f ala em aband on o d o t rab alh o?

Considera-se abandono do trabalho a ausência do trabalhador ao serviço acompanhada de factos que, com toda a probabilidade,
revelem a intenção de não o retomar. Presume-se que há abandono quando o trabalhador se ausente do serviço durante, pelo
menos, 10 dias úteis seguidos, sem que comunique ao empregador qual o motivo, exceto se o trabalhador provar a ocorrência de
motivo de força maior que o impediu de comunicar essa ausência.

» O q ue acon t ece q uand o h á aban do no d o t rab alh o?

O abandono do trabalho vale como denúncia do contrato. O trabalhador constitui-se na obrigação de indemnizar o empregador
pelos prejuízos causados, não devendo a indemnização ser inferior à que seria no caso de falta de cumprimento do prazo de aviso
prévio. O empregador só pode invocar a cessação do contrato depois de comunicação por carta registada com aviso de receção
para a última morada conhecida do trabalhador.

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