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DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

I- RELATÓRIO
1. Histórico
Ensino fundamental é o centro da luta pelo direito à educação.
Mudanças recente: ampliação do ensino fundamental para 9 anos de duração, com
matrícula obrigatória de crianças com 6 anos de idade (L11274/2006). Para isso, o CNE
diz, são necessários um novo currículo e um novo projeto político-pedagógico (ppp).
Também as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (parece
CNE/CEB 4/98) e a Resolução CNE/CEB 2/98) exigem a mesma revisão.
2009, 1º semestre: Haddad pede ao CNE para concentrar-se nessa revisão, criando um
documento inicial de referência sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental, visando subsidiar os estudos/debates vindouros.
As Diretrizes Curriculares do CNE são orientações que devem ser observadas na
elaboração de currículos e de ppp das escolas. A elaboração destes é responsabilidade
das escolas, dos professores etc, junto com as famílias e estudantes.
2. Fundamentos
O direito à educação como fundamento maior destas diretrizes
O ensino fundamental é uma conquista resultante da luta dos países do ocidente pelo
direito à educação. Esse direito associa-se ao do exercício da cidadania, pois a educação
como desenvolvimento do potencial garante o exercício de direitos civis e sociais.
Direitos Civis: são os direitos do indivíduo (privacidade, liberdade de crenças etc).
Baseia-se na luta pela igualdade perante a lei.
Direitos Políticos: votar e ser votado, inserção dos indivíduos nas decisões da
vida pública. Implica que os cidadãos são portadores e criadores de direitos. A educação
é um direito porque a participação na vida pública exige que os indivíduos estejam
informados e saibam analisar e criticar.
Direitos Sociais: dependem da ação do Estado (melhoria de condições de vida,
igualdade social, direito à diferença etc).
O direito à diferença, em especial, significa o reconhecimento social dos variados grupos,
precisando identificar como as identidades e as diferenças são construídas e que
mecanismos estão implicados em sua construção. Por isso exige-se uma educação
multicultural.
Esses direitos todos focalizam o tratamento igualitário. O direito à diferença pede que,
em nome da igualdade, não se desconsiderem as diferenças culturais. As escolas devem
atentar a isso, para que não se construa mecanismos de exclusão.
Todos esses direitos estão englobados nos Direitos Humanos, que são universais. A
Declaração Universal dos Direito Humanos (ONU, 1984) diz que a educação deve
desenvolver a pessoa, fortalecer os direitos humanos e as liberdades fundamentais.
O artigo 208 da CF diz que o dever do Estado se efetiva com a garantia do ensino
fundamental obrigatório e gratuito (caput) e que o acesso ao ensino é direito público
subjetivo (§1º). Commented [LA1]:

Como é subjetivo, o Estado deve garantir a sua obrigatoriedade, que só é possível


através da gratuidade. Por isso, é dever do Estado e das escolas assegurarem que todos
a ela tenham acesso e a cursem integralmente.
Educação com qualidade social
O ensino fundamental foi, por boa parte do século XX o único grau de ensino a que a
maior parte da população teve acesso. Embora haja a quase universalização do acesso
à escola para jovens de 6 a 14 anos, uma boa parte deles não conclui o ensino
fundamental, o que indica que não há qualidade no processo de ensino.
O conceito de qualidade da educação é construído historicamente e assume diversos
significados com o tempo, falando sobre os grupos sociais a que pertencem, interesses
envolvidos etc.
Nos anos 70/80 pensava-se que qualidade era a infraestrutura da escola; nos anos 90,
pensava-se que era o rendimento dos alunos... e assim deixavam em segundo plano a
superação das desigualdades educacionais.
Para erradicar as desigualdades e a pobreza, é necessário oferecer mais recursos e
melhores condições às escolas menos providas e aos alunos que mais necessitam dele.
Princípios norteadores
São norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas os seguintes
princípios:
- Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade etc.;
- Políticos: reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, respeito ao bem comum,
preservação da democracia e dos recursos ambientais etc.;

- Estéticos: cultivo de sensibilidade e racionalidade; enriquecimento da expressão e da


criatividade, valorização das diferentes manifestações culturais etc.

Os objetivos que a educação básica busca alcançar: desenvolver o educando, exercendo a


cidadania, progredindo no trabalho e em estudos posteriores (art. 22 e 32, LDB). Por isso, devem
estar conformes o art. 3º, CF: construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem pobreza,
desigualdade social e regional e sem preconceitos.

3. Trajetória do ensino fundamental obrigatório no país


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