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ainda, colocar um metal como o ferro de trabalho elétrico. elaboração deste artigo.

em meio ácido (ocorrência de evolu-


ção de hidrogênio). Os dois sistemas Agradecimentos Noboru Hioka, doutor em físico-química, é docente
do departamento de química da Universidade Estadual
evidenciam um fluxo de elétrons es- À Capes/PADCT, Subprograma de Maringá (UEM). Florângela Maionchi, doutora
pontâneo sem que a energia química SPEC, pela construção do Laboratório em físico-química, é docente do Departamento de Quí-
seja aproveitada. Diante desse fato, um de Ensino de Química (LABENQ) da mica da UEM. Danil Agar Rocha Rubio, doutora
sistema, quando montado adequada- UEM. Ao Programa PET/Capes. em química orgânica, é docente do Departamento de
Química da UEM. Patrícia Akemi Goto e Odair
mente, pode ser utilizado para dispo- Agradecimento especial ao prof. Julio Pastor Ferreira, acadêmicos do curso de química
nibilizar energia química na produção Cezar Foschini Lisbôa pelo apoio na da UEM, são bolsistas do grupo PET/Capes.

caso do solo acende também, embora


Experiências sobre solos fracamente, uma lâmpada de 5 watts.
“Laboratório Aberto” - GEPEQ - IQ - USP A água destilada conduz fracamente
a corrente elétrica porque, sendo ele-
trólito fraco, a quantidade de íons é
Este artigo propõe experimentos simples para
muito pequena.
estudar a composição dos solos
Íons Fe3+ no solo

A
formação do solo pela nature- um recipiente limpo e seco, evi- Podemos também verificar a pre-
za leva milhares de anos. As tando solo recém-fertilizado) sença de compostos solúveis de ferro
rochas, expostas à ação do • 1 colher (de chá) de plástico no solo. O elemento ferro é um micro-
sol, dos ventos, das chuvas, com o • Sistema para aquecimento (lam- nutriente dos vegetais, estando relacio-
passar do tempo vão se fragmentando parina ou bico de gás, tripé com nado à formação de clorofila.
e se transformando em outros materi- tela refratária)
ais, como pedra, argila e areia. Da • 1 béquer de 100 mL Material 39
mesma forma e ainda por ação de mi- • 1 sistema elétrico para medir a • Solução de ácido clorídrico 3 mol/
croorganismos, restos de animais e ve- condutibilidade (vide Figura 1) L (cerca de 22 mL)
getais vão sofrendo decomposição, com lâmpadas de diferentes po- • Solução de tiocianato de potássio
formando o húmus, ou seja, a matéria tências (lâmpada de neon, de 5 ou de amônio 0,02 mol/L (pode-
orgânica presente no solo. e 25 W, por exemplo) se usar ‘aspirina’ – veja as notas)
Os solos são formados por quatro • Amostra de solo
componentes principais: os minerais, Procedimento
• 1 béquer de 100 mL
a matéria orgânica, a água e o ar. Estão Coloque água no béquer até meta- • 1 erlenmeyer de 50 mL
presentes ainda muitos microrganis- de de sua capacidade (cerca de 50 • 2 tubos de ensaio
mos importantes na preservação e na mL) e, utilizando o sistema, meça a • 1 funil com suporte
fertilidade do solo. O solo destinado à condutibilidade elétrica, introduzindo • 1 proveta de 25 mL (ou algum
agricultura corresponde a uma cama- os fios desencapados do aparelho na utensílio doméstico como mama-
da de 20 a 40 cm de espessura. A pro- água. Meça novamente, desrosquean- deira, jarra graduada etc.)
dutividade agrícola depende das do as lâmpadas uma a uma. Aqueça • Papel-filtro (ou coador de papel)
característica dessa camada, afetada a água até próximo à ebulição e meça • 1 colher (de chá) de plástico
por fatores como temperatura, acidez a condutibilidade da água aquecida. • 1 bastão de vidro (ou outro mate-
ou alcalinidade, facilidade de infiltração A seguir, adicione quatro colheres da rial que sirva para provocar agita-
de água, estrutura e presença de mi- amostra do solo e misture bem. Aque- ção, como palito de madeira)
croorganismos. ça por mais um ou dois minutos. Re- • 1 conta-gotas
tire do fogo e teste a condutibilidade
Verificação da condutibilidade da solução resultante. Caso
elétrica dos solos nenhuma das lâmpadas acenda, interruptor
A água existente no solo dissolve os desrosqueie a de maior potência
minerais solúveis e dessa maneira tor- e observe.
na-os disponíveis para as plantas. Po- A solução resultante da mis-
demos evidenciar a presença de mine- tura do solo com água apresenta
rais solúveis em água no solo mediante condutibilidade elétrica maior que
medidas de condutibilidade elétrica. a da água destilada, como fica
evidenciado pelo acendimento
Material das lâmpadas. No caso da água fios desencapados
• Água destilada destilada, apenas a lâmpada de
• Amostra de solo (colete o solo em neônio se acende, enquanto no Figura 1: Aparelho de condutibilidade.

QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Experimentos sobre Solos N° 8, NOVEMBRO 1998


Procedimento Procedimento (uma pontinha da colher), agite vigo-
rosamente e compare a cor com a es-
Coloque no béquer duas colheres Coloque um pouco de água desti-
cala correspondente ou adicione uma
de solo, adicione cerca de 20 mL da lada no béquer e aqueça até a ebu-
tira de papel indicador universal ou de
solução de ácido clorídrico e agite com lição. Coloque em um tubo de ensaio
tornassol vermelho.
o bastão de vidro por alguns minutos. uma colher da amostra de solo, adicio-
Se o pH da amostra do solo tiver
Coloque o papel-filtro no funil e monte ne água destilada até a altura de 2 cm
sido maior que 7, adicione uma peque-
um sistema para filtração. Filtre a mis- e agite bem. Espere sedimentar, retire
na quantidade de sulfato de ferro II
tura, recolhendo o filtrado no erlenmey- com o conta-gotas o líquido sobrena-
(uma pontinha da colher), agite vigoro-
er. Adicione o filtrado a um dos tubos dante, passando-o para outro tubo, e
samente e compare a cor com a escala
de ensaio até cerca de 2 cm de altura adicione algumas gotas do indicador
correspondente ou adicione uma tira
(mais ou menos 2 mL) e acrescente 5 (ou coloque uma tira do papel indica-
do papel indicador universal ou de tor-
gotas da solução de tiocianato de po- dor universal, ou um pedaço de papel
nassol azul.
tássio (ou de amônio). Agite e observe. tornassol azul e um do vermelho). Não
O carbonato de cálcio, ao ser adi-
No outro tubo de ensaio, coloque a jogue fora o conteúdo do tubo.
cionado ao solo, pode reagir dos se-
mesma quantidade de ácido clorídrico, No caso de ter usado extrato de re-
guintes modos:
adicione 5 gotas da solução de tiocia- polho roxo ou solução de indicador uni-
nato, agite e observe. versal verde, compare a cor do líquido CaCO3(s) + 2H+(aq)
Na interação entre íons Fe3+(aq) e com uma das escalas abaixo:
Ca2+(aq) + CO2(g) + H2O(l)
íons SCN- (aq) ocorre a formação do
complexo tiocianoferrato, Fe(SCN)2+ CaCO3(s) + H2O(l)
(aq), que apresenta uma cor vermelha 4 5 6 7 8 9 10
intensa, podendo-se assim detectar Figura 2: Escala de pH para o repolho roxo. Ca2+(aq) + CO32–(aq)
facilmente a presença dos íons Fe3+.
CO3 2–(aq) + H2O(l)
pH do soloA dissolução pela água HCO3-(aq) + OH–(aq)
40 de certos minerais, bem como o uso 4 5 6 7 8 9 10
Figura 3: Escala de pH para o indicador As espécies CO32– aq), OH–(aq) e
de alguns fertilizantes, podem tornar o
universal verde. HCO 3–(aq) formadas podem reagir
solo ácido, o que prejudica o
com H+(aq) do solo ácido, diminuindo
crescimento de alguns vegetais (soja, No caso de ter usado o papel de
a acidez.
feijão, trigo) e diminui a ação de tornassol, espere alguns minutos para
O sulfato de ferro diminui a al-
microorganismos presentes no solo. observar se ocorreu mudança de cor.
calinidade, interagindo com íons OH–:
Pode ocorrer também de o solo se Se o solo for ácido, o papel de tornas-
tornar alcalino, principalmente em sol azul ficará rosa; se for alcalino, o FeSO4(s) + 2OH–(aq)
regiões áridas e com pouca chuva. papel de tornassol vermelho ficará Fe(OH)2(s) + SO42–(aq)
Solos alcalinos podem ser prejudiciais levemente azulado.
Em presença de ar o Fe(OH)2 oxida
ao crescimento das plantas. A ‘sarda
Corrigindo o pH do solo rapidamente:
da batatinha’ é causada por uma
bactéria que vive em solos alcalinos. Para diminuir a acidez dos solos 4Fe(OH)2(s) + 2H2O(l) + O2(g)
Podemos determinar o pH do solo para utiliza-se a calagem, que consiste em 4Fe(OH)3(s)
que possa ser corrigido para melhor adicionar ao solo materiais calcários
se adequar a uma dada cultura. que contenham cálcio e magnésio
Notas
(calcários calcítico, dolomítico ou mag-
Material nesiano). • O teste para íons Fe3+ pode ser
• Amostra de solo Para diminuir a alcalinidade podem feito utilizando-se o ácido acetilsalicí-
• Indicador universal verde (pode ser adicionados ao solo sulfato de ferro lico, contido em comprimidos comer-
ser extrato de repolho roxo, papel indi- II, sulfato de alumínio ou gesso. ciais de aspirina. Para tal, coloque um
cador universal ou papel de tornassol pouco de solo em dois béqueres,
– veja as notas) Material acrescente água até cerca de dois de-
• Água destilada • Conteúdo do tubo da experiência dos acima do nível do solo. Pulverize
• 1 béquer de 50mL anterior (líquido sobrenadante da um comprimido de aspirina e adicione
• 2 tubos de ensaio mistura solo e água) em um dos copos. Aguarde três a qua-
• 1 conta-gotas • Carbonato de cálcio tro dias, observando diariamente a cor
• 1 colher (de chá) de plástico • Sulfato de ferro II da fase aquosa.
• Sistema de aquecimento (lampa- O ácido acetilsalicílico em água so-
Procedimento fre hidrólise, formando o ácido salicí-
rina ou bico de gás, tripé com tela
refratária) Se o pH do solo tiver sido menor lico que, devido à presença do grupo
• 1 bastão de vidro (ou palito de que 6, adicione ao tubo uma pequena fenólico, interage com os íons Fe3+,
madeira) quantidade de carbonato de cálcio formando um complexo colorido (rosa

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a vermelho). g de fenolftaleína. Dissolver em 100 mL Para saber mais:
• Sobre o extrato de repolho roxo, de etanol 70% e adicionar NaOH 0,050
ver Química Nova na Escola n. 1, p. 32 mol/L gota a gota até a solução ficar MELLO, F. Fertilidade do solo.
(1995). São Paulo: Nobel, 1983.
verde.
• Ao se utilizar o papel de tornassol, LAMBERT, M. Agricultura e meio
• O sistema para medida de con-
deve-se deixá-lo em contato com a ambiente. São Paulo: Scipione,
dutibilidade pode ser feito utilizando 1993. (Coleção Preserve o Mundo.)
fase aquosa por alguns minutos antes uma lâmpada de neônio e um resistor
de verificar se a cor muda ou não. O LABORATÓRIO ABERTO –
de 560 kΩ (conhecido como resistor GEPEQ - IQ - USP. Solo e química.
papel de tornassol não dá bons re- de 560 k). O GEPEQ tem disponível tal
sultados em solos ‘levemente ácidos’ Estação Ciência, 1996.
equipamento. BENETT, P. Terra: uma incrível má-
e ‘levemente básicos’ (faixa do pH de
viragem do tornassol: 4,5 a 8,3). quina de reciclagem. São Paulo: Mo-
GEPEQ refere-se ao Grupo de Pesquisa em Educa- derna, 1996.
• Receita do indicador universal ção Química, do Instituto de Química da USP, em São BRANCO, S. M. Natureza e agro-
verde: 0,05 g de azul de bromotimol, Paulo, liderado pelos professores Luiz Roberto de Mo-
químicos. São Paulo: Moderna, 1996.
0,012 g de vermelho de metila e 0,10 raes Pitombo e Maria Eunice Ribeiro Marcondes.

Evento

IX Encontro Nacional de Ao lado de todos que emprestaram Química e a Química como ciência de
Ensino de Química destaque à inauguração do IX ENEQ ponta. Durante o evento ocorreram
mereceu referência especial a presença paralelamente duas séries de 11 mini-
O IX ENEQ ocorreu na Universidade
de Oswaldo Luiz Alves. Foi a primeira cursos, 6 palestras e 6 mesa-redondas,
Federal de Sergipe, em Aracaju, de 13
a 16 de julho e reuniu 400 educadores vez que um presidente da Sociedade trabalhos em painéis e diferentes ativi-
Brasileira de Química prestigiou a aber- dades de vivência. 41
de quase todos os estados do Brasil.
A cerimônia inaugural contou com a tura de um ENEQ. Mas o Oswaldo não No encerramente, na quinta-feira à
presença do Reitor da UFS e várias auto- foi apenas para inaugurar o IX ENEQ, noite, foi prestada uma merecida home-
ridades. Na abertura, foi destacado mesmo com uma agenda que incluía a nagem à professora Djalma Andrade. Foi
quanto a equipe liderada pela profes- presença simultânea na SBPC, em Na- destacado, então, quanto à realização de
sora Djalma Andrade venceu óbices tal, ele ministrou um mini-curso e partici- eventos regionais, de significativas
para realizar o ENEQ. Os colegas da pou de uma mesa-redonda. Isso não é relevância para a Educação, estão forte-
UFS souberam ser maiores que o Minis- apenas uma distinção, mas é uma reafir- mente ameaçados, porque até dezem-
tério da Educação deste país, que cons- mação do prestígio que a diretoria da bro de 1997 havia o SPEC/PADCT que
pira contra a universidade brasileira e SBQ dá à Educação. através de um projeto da Divisão de Ensi-
durante os tenebrosos dias de uma das A palestra de abertura foi feita pela no auxiliava os eventos nacionais, regio-
mais tristes greves não esmoreceram, Alice C. Lopes, da UFRJ, que trouxe nais e estaduais. Assim, inexistindo o
foram a luta e conseguiram organizar significativas contribuições para que se SPEC, a Divisão de Ensino não tem co-
mais um ENEQ. entenda as relações entre o ensino da mo “patrocinar” eventos. (AIC)

Erramos!
A edição número 7 de Química Nova na Escola saiu com erros; os mais importantes são enumerados a seguir:
No quadro da página 9:
a) a fórmula do feromônio do cupim é:
CH3(CH2)2CH=CHCH=CHCH2CH=CH(CH2)2OH (foram incluídos 2 carbonos)
b) na fórmula do feromônio da mariposa, em CH3(CH2)2,leia-se CH3CH2-

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