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A
formação do solo pela nature- um recipiente limpo e seco, evi- Podemos também verificar a pre-
za leva milhares de anos. As tando solo recém-fertilizado) sença de compostos solúveis de ferro
rochas, expostas à ação do • 1 colher (de chá) de plástico no solo. O elemento ferro é um micro-
sol, dos ventos, das chuvas, com o • Sistema para aquecimento (lam- nutriente dos vegetais, estando relacio-
passar do tempo vão se fragmentando parina ou bico de gás, tripé com nado à formação de clorofila.
e se transformando em outros materi- tela refratária)
ais, como pedra, argila e areia. Da • 1 béquer de 100 mL Material 39
mesma forma e ainda por ação de mi- • 1 sistema elétrico para medir a • Solução de ácido clorídrico 3 mol/
croorganismos, restos de animais e ve- condutibilidade (vide Figura 1) L (cerca de 22 mL)
getais vão sofrendo decomposição, com lâmpadas de diferentes po- • Solução de tiocianato de potássio
formando o húmus, ou seja, a matéria tências (lâmpada de neon, de 5 ou de amônio 0,02 mol/L (pode-
orgânica presente no solo. e 25 W, por exemplo) se usar ‘aspirina’ – veja as notas)
Os solos são formados por quatro • Amostra de solo
componentes principais: os minerais, Procedimento
• 1 béquer de 100 mL
a matéria orgânica, a água e o ar. Estão Coloque água no béquer até meta- • 1 erlenmeyer de 50 mL
presentes ainda muitos microrganis- de de sua capacidade (cerca de 50 • 2 tubos de ensaio
mos importantes na preservação e na mL) e, utilizando o sistema, meça a • 1 funil com suporte
fertilidade do solo. O solo destinado à condutibilidade elétrica, introduzindo • 1 proveta de 25 mL (ou algum
agricultura corresponde a uma cama- os fios desencapados do aparelho na utensílio doméstico como mama-
da de 20 a 40 cm de espessura. A pro- água. Meça novamente, desrosquean- deira, jarra graduada etc.)
dutividade agrícola depende das do as lâmpadas uma a uma. Aqueça • Papel-filtro (ou coador de papel)
característica dessa camada, afetada a água até próximo à ebulição e meça • 1 colher (de chá) de plástico
por fatores como temperatura, acidez a condutibilidade da água aquecida. • 1 bastão de vidro (ou outro mate-
ou alcalinidade, facilidade de infiltração A seguir, adicione quatro colheres da rial que sirva para provocar agita-
de água, estrutura e presença de mi- amostra do solo e misture bem. Aque- ção, como palito de madeira)
croorganismos. ça por mais um ou dois minutos. Re- • 1 conta-gotas
tire do fogo e teste a condutibilidade
Verificação da condutibilidade da solução resultante. Caso
elétrica dos solos nenhuma das lâmpadas acenda, interruptor
A água existente no solo dissolve os desrosqueie a de maior potência
minerais solúveis e dessa maneira tor- e observe.
na-os disponíveis para as plantas. Po- A solução resultante da mis-
demos evidenciar a presença de mine- tura do solo com água apresenta
rais solúveis em água no solo mediante condutibilidade elétrica maior que
medidas de condutibilidade elétrica. a da água destilada, como fica
evidenciado pelo acendimento
Material das lâmpadas. No caso da água fios desencapados
• Água destilada destilada, apenas a lâmpada de
• Amostra de solo (colete o solo em neônio se acende, enquanto no Figura 1: Aparelho de condutibilidade.
Evento
IX Encontro Nacional de Ao lado de todos que emprestaram Química e a Química como ciência de
Ensino de Química destaque à inauguração do IX ENEQ ponta. Durante o evento ocorreram
mereceu referência especial a presença paralelamente duas séries de 11 mini-
O IX ENEQ ocorreu na Universidade
de Oswaldo Luiz Alves. Foi a primeira cursos, 6 palestras e 6 mesa-redondas,
Federal de Sergipe, em Aracaju, de 13
a 16 de julho e reuniu 400 educadores vez que um presidente da Sociedade trabalhos em painéis e diferentes ativi-
Brasileira de Química prestigiou a aber- dades de vivência. 41
de quase todos os estados do Brasil.
A cerimônia inaugural contou com a tura de um ENEQ. Mas o Oswaldo não No encerramente, na quinta-feira à
presença do Reitor da UFS e várias auto- foi apenas para inaugurar o IX ENEQ, noite, foi prestada uma merecida home-
ridades. Na abertura, foi destacado mesmo com uma agenda que incluía a nagem à professora Djalma Andrade. Foi
quanto a equipe liderada pela profes- presença simultânea na SBPC, em Na- destacado, então, quanto à realização de
sora Djalma Andrade venceu óbices tal, ele ministrou um mini-curso e partici- eventos regionais, de significativas
para realizar o ENEQ. Os colegas da pou de uma mesa-redonda. Isso não é relevância para a Educação, estão forte-
UFS souberam ser maiores que o Minis- apenas uma distinção, mas é uma reafir- mente ameaçados, porque até dezem-
tério da Educação deste país, que cons- mação do prestígio que a diretoria da bro de 1997 havia o SPEC/PADCT que
pira contra a universidade brasileira e SBQ dá à Educação. através de um projeto da Divisão de Ensi-
durante os tenebrosos dias de uma das A palestra de abertura foi feita pela no auxiliava os eventos nacionais, regio-
mais tristes greves não esmoreceram, Alice C. Lopes, da UFRJ, que trouxe nais e estaduais. Assim, inexistindo o
foram a luta e conseguiram organizar significativas contribuições para que se SPEC, a Divisão de Ensino não tem co-
mais um ENEQ. entenda as relações entre o ensino da mo “patrocinar” eventos. (AIC)
Erramos!
A edição número 7 de Química Nova na Escola saiu com erros; os mais importantes são enumerados a seguir:
No quadro da página 9:
a) a fórmula do feromônio do cupim é:
CH3(CH2)2CH=CHCH=CHCH2CH=CH(CH2)2OH (foram incluídos 2 carbonos)
b) na fórmula do feromônio da mariposa, em CH3(CH2)2,leia-se CH3CH2-