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NORMATÉCNICA
2 NBR 14285:1999
NBR 14286:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 3.5 extrusão: Processo no qual o plástico, aquecido, é
Determinação da estabilidade de aspecto ao calor forçado através de um orifício com uma certa configura-
ção (molde), de onde continuamente sairá com uma dada
NBR 14287:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - forma (tubo, perfil, placa, lâmina, etc.).
Determinação da estabilidade dimensional
3.6 forro suspenso: Elemento de uma edificação, preso
NBR 14288:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - ao teto através de estrutura de sustentação, com uma ou
Determinação da massa específica mais funções e formas variadas.
NBR 14289:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 3.7 plástico reciclado: Material preparado de artigos re-
Determinação da resistência ao impacto fugados que foram limpos e remoídos.
NBR 14290:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 3.8 plástico reprocessado: Termoplástico preparado de
Determinação da planicidade fragmentos processados ou partes rejeitadas do próprio
processo de fabricação de perfis.
NBR 14291:1999 - Perfil de PVC rígido para forros -
Determinação da estabilidade ao intemperismo pro- 3.9 unidade defeituosa: Amostra reprovada em pelo me-
vocado artificialmente nos um dos ensaios realizados.
3.3 ensaio durante a fabricação: Operação realizada 4.2.2 O comprimento para o fornecimento de barras de
com o objetivo de detectar, o mais rápido possível, qual- perfis deve ser estabelecido de comum acordo entre com-
quer alteração no processo de extrusão do perfil que po- prador e fornecedor, com tolerância de (-0, + 1)%.
derá implicar em um desempenho deficiente do forro ao
longo de sua vida útil. 4.3 Massa
3.4 ensaio (de verificação) de recebimento de Cada tipo de perfil deve ter sua massa nominal por me-
materiais: Verificação utilizada para inspecionar maté- tro de comprimento especificada pelo fabricante, e os
ria-prima ou para verificar a identificação apropriada da valores determinados em ensaios não devem diferir mais
matéria-prima. do que 5% do valor nominal declarado.
Cópia não autorizada
NBR 14285:1999 3
4.4 Estocagem e manuseio 5.1.3 O valor K, determinado conforme a NBR 13610, não
deve diferir mais do que 1 unidade do valor nominal
Os perfis de PVC rígido devem ser estocados e abriga- especificado pelo fabricante.
dos em ambientes cuja temperatura seja no máximo
45°C, devendo-se observar: 5.2 Composto de PVC
a) a área de estocagem deve ser ventilada, de forma 5.2.1 Ensaios para qualificação do composto
a não permitir a formação de massas de ar quente
ou frio agindo sobre os perfis;
5.2.1.1 Envelhecimento acelerado
b) os perfis devem ser armazenados em superfície
plana e estar totalmente apoiados; 5.2.1.1.1 Os compostos de PVC, extrudados na forma de
perfis para forros, após permanecerem 1 000 h em apa-
c) quando estocados em prateleiras, estas devem relho de intemperismo, conforme estabelecido na
ser de apoio contínuo, de modo a não permitir a for- NBR 14291, não devem apresentar alteração de cor com
mação de flechas; um grau inferior a quatro na escala cinza da norma
ISO R 105 - Seção A 02.
d) estas recomendações devem ser especialmente
observadas quando do transporte e manuseio dos 5.2.1.1.2 A determinação do envelhecimento acelerado
perfis. nos perfis de PVC deve ser realizada uma vez a cada
três anos para cada formulação de composto ou quando
4.5 Condições de uso ocorrer mudança de formulação.
4.5.1 As superfícies externas dos perfis devem resistir ao 5.2.2 Ensaio durante a fabricação
ataque químico dos seguintes materiais comumente uti-
lizados nas obras: argamassa de areia e cimento, tinta à
5.2.2.1 Quando do recebimento ou fabricação própria do
base de PVAc, ácido muriático diluído para limpeza, cal,
composto, devem ser verificadas, no mínimo uma vez
produtos de limpeza doméstica, gorduras, óleos e ceras
por mês, as propriedades constantes de 5.2.2.2 a 5.2.2.4.
e fuligem.
4.5.2 Após remoção criteriosa destes materiais o perfil 5.2.2.2 A densidade aparente do composto de PVC rígido
deve apresentar a superfície com acabamento equiva- em pó ou granulado, independentemente, no caso do
lente àquele que não recebeu tais materiais. granulado, de sua forma ou tamanho, medida conforme
a ASTM D 1895 - Método A, não deve diferir mais do que
4.5.3 Estas superfícies, quando lavadas com sabão ou 0,03g/cm3 do valor nominal especificado pelo fabricante.
outro detergente líquido comumente empregado na lim-
peza doméstica e não abrasivos, não devem sofrer alte- 5.2.2.3 A temperatura de amolecimento “Vicat”, determi-
rações visíveis. Não devem ser utilizados solventes na nada em três corpos-de-prova de espessura entre
limpeza destas superfícies. 3,0 mm e 6,5 mm e no mínimo 10,0 mm de lado ou
10,0 mm de diâmetro, deve ser medida conforme a
4.5.4 Os perfis de PVC rígido devem resistir a atmosferas NBR 7139 - Método B, utilizando velocidade de aqueci-
básicas ou ácidas comuns. mento de 50°C/h. Tal temperatura deve ser, no mínimo,
78°C e não deve diferir mais do que 3°C do valor nomi-
4.5.5 Os perfis de PVC rígido devem ser classificados nal especificado pelo fabricante.
como autoextinguíveis de acordo com a NBR 9442.
5.2.2.4 O tempo de estabilidade térmica (Te), medido con-
4.5.6 Para casos de outras aplicações especiais, deve-se forme a NBR 7977 - Método B, não deve diferir mais do
consultar o fabricante do forro. que 15% do valor nominal especificado pelo fabricante.
4 NBR 14285:1999
5.3.1.2 Estabilidade dimensional 5.3.1.6.2 O controle do aspecto dos perfis deve ser feito
em cada máquina de extrusão, no mínimo duas vezes a
5.3.1.2.1 A estabilidade dimensional, determinada em no cada 8 h.
mínimo três corpos-de-prova retirados dos perfis, deve
ser medida conforme NBR 14287. Após submetidos ao 5.3.1.7 Massa linear
ensaio, os corpos-de-prova devem apresentar variação
longitudinal igual ou menor que 2,5%.
5.3.1.7.1 A massa dos perfis - por metro - deve ser deter-
minada de acordo com a NBR 14292, e o valor obtido
5.3.1.2.2 A verificação da estabilidade dimensional deve não pode diferir mais que 5% do valor nominal especifi-
ser efetuada no mínimo duas vezes a cada 8 h em cada cado pelo fabricante.
extrusora.
5.3.1.7.2 A verificação da massa dos perfis - por metro -
5.3.1.3 Resistência ao impacto deve ser realizada, no mínimo, duas vezes a cada 8 h em
cada máquina de extrusão.
5.3.1.3.1 A resistência ao impacto, determinada em
20 corpos-de-prova, deve ser obtida conforme a 5.3.1.8 Controle dimensional
NBR 14289. A energia média de ruptura (MFE) obtido no
ensaio não deve ser inferior a 8 J.
5.3.1.8.1 O controle dimensional dos perfis deve ser efe-
tuado por medição direta com paquímetro, régua ou cali-
5.3.1.3.2 A verificação da resistência ao impacto na tem-
bre e as tolerâncias admitidas são as apresentadas em
peratura de (23 ± 2)°C deve ser efetuada no mínimo
4.2.1.
duas vezes a cada 8 h em cada extrusora.
5.3.1.4 Estabilidade de aspecto ao calor 5.3.1.8.2 O controle dimensional deve ser feito em cada
máquina de extrusão, no mínimo duas vezes a cada 8 h.
5.3.1.4.1 A estabilidade de aspecto ao calor deve ser obti-
da em três corpos-de-prova, conforme a NBR 14286. 5.3.1.9 Teor de cinzas
Os corpos-de-prova, após serem submetidos ao ensaio
de estabilidade de aspecto ao calor, não podem apre-
sentar bolhas, fissuras, rachaduras ou escamações. 5.3.1.9.1 O teor de cinzas, obtido de uma amostra retirada
diretamente do perfil, deve ser determinado de acordo
com a NBR 14295. O valor obtido não deve ser superior
5.3.1.4.2 O controle da estabilidade de aspecto ao calor
a 10%.
deve ser feito, para cada composto em uso na fabricação
dos perfis, no mínimo duas vezes por semana, a partir de
amostras colhidas de perfis. 5.3.1.9.2 A determinação do teor de cinzas deve ser reali-
zada uma vez a cada três meses para cada formulação
5.3.1.5 Planicidade de composto utilizado ou quando ocorrer mudança de
formulação.
NBR 14285:1999 5
Tabela 2 - Resumo dos ensaios a serem realizados durante a fabricação dos perfis
Massa específica NBR 14288/ uma vez por mês Especificado pelo fabricante
(±0,03g/cm3)
Estabilidade de aspecto ao calor NBR 14286/duas vezes por Exame visual: sem bolhas, sem fissuras, sem
semana por formulação desagregação
Aspecto: cor, tonalidade e NBR 14293/duas vezes a cada Método A: nenhuma diferença em relação ao
uniformidade 8 h por extrusora padrão do fabricante
Método B: variação dentro dos limites
estabelecidos pelo fabricante
Massa dos perfis por metro NBR 14292/duas vezes a cada Especificado pelo fabricante (± 5%)
8 h por extrusora
NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaio durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano de
inspeção de seu programa da qualidade.
Cópia não autorizada
6 NBR 14285:1999
a) por acompanhamento de ensaios de fabricação 6.7.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor
dos perfis, de acordo com 6.5; credenciado, os documentos do seu programa da quali-
dade cuja exibição foi objeto de acordo prévio entre as
b) por repetição de ensaios de fabricação dos perfis partes.
ou por inspeção no recebimento de lotes, a expensas
do comprador, de acordo com 6.6; 6.8 Manual de garantia da qualidade
c) por auditoria ou qualificação do programa da qua- O fabricante dos perfis deve ter um manual de garantia
lidade do fabricante, de acordo com 6.7. da qualidade, estabelecendo a organização e os procedi-
mentos do seu programa de qualidade com pelo menos
6.5 Acompanhamento de ensaios
o seguinte:
No caso de acompanhamento dos ensaios de fabricação
dos perfis, devem ser obedecidos os seguintes critérios: a) controle de documentos e de dados;
NBR 14285:1999 7
20 a 25 3 - 0 1 - -
26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 400 32 32 2 5 6 7
20 a 150 3 - 0 1 - -
151 a 400 8 8 0 2 1 2
7.1.4 Se o número de unidades defeituosas na primeira 7.1.9 Sendo a quantidade acumulada igual ou maior do
amostragem for igual ou menor do que o primeiro número que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejei-
de aceitação, o lote deve ser considerado aceito. tado.
7.1.5 Se o número de unidades defeituosas na primeira 7.1.10 No caso de amostragem simples, se o número de
amostragem for igual ou maior do que o primeiro número unidades defeituosas for igual a 1 (um), o lote deve ser
de rejeição, o lote deve ser rejeitado. rejeitado.
Cópia não autorizada
8 NBR 14285:1999
7.1.11 Quando a aprovação dos perfis for efetuada pelo 8 Marcação e unidade de compra
comprador ou sua entidade inspetora, por acompanha-
mento ou repetição dos ensaios de fabricação, o certi- 8.1 Os perfis principais cuja dimensão transversal for
ficado de inspeção deve ser fornecido ao fabricante tão maior que 25 mm devem trazer marcado na superfície,
logo os ensaios sejam concluídos e no próprio local. de forma indelével e que não prejudique seu acabamento
externo, no mínimo uma vez por peça, pelo menos o
7.1.12 Quando houver rejeição do material, o comprador seguinte:
ou sua entidade inspetora deve dirigir documento técnico
às partes, no prazo máximo de dois dias úteis com a) marca ou identificação do fabricante;
argumentos técnicos baseados nesta Norma.
b) número desta Norma.
7.2 Verificação dos requisitos da qualidade por
auditoria NOTA - No caso de perfis menores a marcação deve ser feita
na embalagem.