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NBR 14285 MAR 1999

Perfil de PVC rígido para forros -


Requisitos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 02:111.05-001:1998


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:111.05 - Comissão de Estudo de Forros e Perfis de PVC
NBR 14285 - Poly (Vinyl chloride) (PCV) ceiling profile - Requirements
Descriptor: Poly (Vinyl choride) PVC ceiling panel
Copyright © 1999,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.04.1999
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Perfil de PVC. Forro 8 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 1.2 Esta Norma se aplica a perfis para forros suspensos,


Prefácio os quais podem desempenhar as seguintes funções: aca-
1 Objetivo bamento interior dos tetos das edificações, delimitação
2 Referências normativas espacial, ocultamento de redes, etc.
3 Definições
4 Requisitos gerais 2 Referências normativas
5 Requisitos específicos
6 Inspeção As normas relacionadas a seguir contêm disposições
7 Aceitação e rejeição que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
8 Marcação e unidade de compra para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
9 Embalagem no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
Prefácio acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é de se usarem as edições mais recentes das normas ci-
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- tadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês em vigor em um dado momento.
Brasileiros ( CB ) e dos Organismos de Normalização
Setorial ( ONS ), são elaboradas por Comissões de Estudo NBR 7139:1981 - Termoplásticos - Determinação
(CE), formadas por representantes dos setores envol- da temperatura de amolecimento Vicat - Método de
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e ensaio
neutros ( universidades, laboratórios e outros ).
NBR 7977:1983 - Determinação da estabilidade
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito térmica por desprendimento de cloreto de hidrogênio
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os dos polímeros e copolímeros baseados no cloreto
associados da ABNT e demais interessados. de vinila - Método de ensaio
1 Objetivo
NBR 9442:1986 - Materiais de construção - Determi-
1.1 Esta Norma prescreve os requisitos exigíveis para as nação do índice de propagação superficial de cha-
propriedades de perfis durante a fabricação, e fixa as ma pelo método do painel radiante - Método de en-
condições de aceitação e recebimento de perfis de poli saio
(cloreto de vinila), não plastificado - PVC rígido - empre-
gados em forros de edificações residenciais e comer- NBR 13610:1996 - Resinas de PVC - Determinação
ciais. do valor K - Método de ensaio
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2 NBR 14285:1999

NBR 14286:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 3.5 extrusão: Processo no qual o plástico, aquecido, é
Determinação da estabilidade de aspecto ao calor forçado através de um orifício com uma certa configura-
ção (molde), de onde continuamente sairá com uma dada
NBR 14287:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - forma (tubo, perfil, placa, lâmina, etc.).
Determinação da estabilidade dimensional
3.6 forro suspenso: Elemento de uma edificação, preso
NBR 14288:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - ao teto através de estrutura de sustentação, com uma ou
Determinação da massa específica mais funções e formas variadas.

NBR 14289:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 3.7 plástico reciclado: Material preparado de artigos re-
Determinação da resistência ao impacto fugados que foram limpos e remoídos.

NBR 14290:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 3.8 plástico reprocessado: Termoplástico preparado de
Determinação da planicidade fragmentos processados ou partes rejeitadas do próprio
processo de fabricação de perfis.
NBR 14291:1999 - Perfil de PVC rígido para forros -
Determinação da estabilidade ao intemperismo pro- 3.9 unidade defeituosa: Amostra reprovada em pelo me-
vocado artificialmente nos um dos ensaios realizados.

NBR 14292:1999 - Perfil de PVC rígido para forros - 4 Requisitos gerais


Determinação da massa linear
4.1 Resina e composto de PVC
NBR 14293:1999 - Perfil de PVC rígido para forros -
Verificação do aspecto visual
4.1.1 Os perfis devem ser fabricados com composto de
PVC rígido por processo de extrusão, que assegure a
NBR 14294:1999 - Perfil de PVC rígido para forros -
obtenção de um produto que satisfaça às exigências des-
Determinação do desvio de linearidade
ta Norma.
NBR 14295:1999 - Perfil de PVC rígido para forros -
4.1.2 A resina de PVC deve ser aditivada com produtos
Determinação do teor de cinzas
estritamente necessários à sua transformação. Todos os
aditivos devem estar completamente dispersos, de modo
ASTM D 1895-1996 – Apparent Density, Bulk Factor
a obter-se um material homogêneo. A mistura pode ser
and Pourability of Plastic Materials – Method A
um pó ou produto granular, adequado à transformação e
ISO R 105:1987 - Seção A 02 - Textiles - Tests for à utilização dos perfis conforme requisitos mínimos esta-
colour fastness belecidos por esta Norma.

4.1.3 Compostos de origem desconhecida, assim como


3 Definições
material reciclado, não podem ser utilizados para fabri-
cação de perfis.
Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes de-
finições:
4.1.4 Material reprocessado, quando gerado na produ-
3.1 aditivo: Material adicionado ao PVC para obtenção ção de perfis, com composto da mesma classe (ou tipo),
de compostos de PVC rígido. pode ser usado na própria fabricação de perfis, pelo mes-
mo fabricante, desde que atenda todos os requisitos desta
NOTA - Os principais aditivos são: estabilizadores térmicos Norma.
(sais metálicos de chumbo, bário, cádmio, cálcio, estanho e zin-
co); lubrificantes (graxas sintéticas, esteres graxos, álcoois, 4.1.5 Todos os perfis devem apresentar uma coloração
polietilenos de baixa massa molecular, estearato de chumbo); uniforme e constante, e ser livres de corpos estranhos,
cargas (carbonato de cálcio, na forma de calcitas e dolomitas e bolhas, rachaduras ou outros defeitos.
precipitados puros, argilas, metassilicato de cálcio e sulfato de
bário); pigmentos (dióxido de titânio, negro de fumo, pigmentos
4.2 Dimensões
orgânicos e inorgânicos); estabilizadores de ultravioleta e copo-
límeros para aumentar a resistência ao impacto.
4.2.1 Os perfis devem ser fabricados nos formatos e di-
3.2 composto de PVC rígido: Matéria-prima básica para mensões conforme padronizações dos fabricantes, e
a produção de perfis, resultante da mistura de aditivos ao suas tolerâncias devem ser estabelecidas de acordo com
polímero base, o poli (cloreto de vinila). o projeto dos perfis.

3.3 ensaio durante a fabricação: Operação realizada 4.2.2 O comprimento para o fornecimento de barras de
com o objetivo de detectar, o mais rápido possível, qual- perfis deve ser estabelecido de comum acordo entre com-
quer alteração no processo de extrusão do perfil que po- prador e fornecedor, com tolerância de (-0, + 1)%.
derá implicar em um desempenho deficiente do forro ao
longo de sua vida útil. 4.3 Massa

3.4 ensaio (de verificação) de recebimento de Cada tipo de perfil deve ter sua massa nominal por me-
materiais: Verificação utilizada para inspecionar maté- tro de comprimento especificada pelo fabricante, e os
ria-prima ou para verificar a identificação apropriada da valores determinados em ensaios não devem diferir mais
matéria-prima. do que 5% do valor nominal declarado.
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NBR 14285:1999 3

4.4 Estocagem e manuseio 5.1.3 O valor K, determinado conforme a NBR 13610, não
deve diferir mais do que 1 unidade do valor nominal
Os perfis de PVC rígido devem ser estocados e abriga- especificado pelo fabricante.
dos em ambientes cuja temperatura seja no máximo
45°C, devendo-se observar: 5.2 Composto de PVC

a) a área de estocagem deve ser ventilada, de forma 5.2.1 Ensaios para qualificação do composto
a não permitir a formação de massas de ar quente
ou frio agindo sobre os perfis;
5.2.1.1 Envelhecimento acelerado
b) os perfis devem ser armazenados em superfície
plana e estar totalmente apoiados; 5.2.1.1.1 Os compostos de PVC, extrudados na forma de
perfis para forros, após permanecerem 1 000 h em apa-
c) quando estocados em prateleiras, estas devem relho de intemperismo, conforme estabelecido na
ser de apoio contínuo, de modo a não permitir a for- NBR 14291, não devem apresentar alteração de cor com
mação de flechas; um grau inferior a quatro na escala cinza da norma
ISO R 105 - Seção A 02.
d) estas recomendações devem ser especialmente
observadas quando do transporte e manuseio dos 5.2.1.1.2 A determinação do envelhecimento acelerado
perfis. nos perfis de PVC deve ser realizada uma vez a cada
três anos para cada formulação de composto ou quando
4.5 Condições de uso ocorrer mudança de formulação.

4.5.1 As superfícies externas dos perfis devem resistir ao 5.2.2 Ensaio durante a fabricação
ataque químico dos seguintes materiais comumente uti-
lizados nas obras: argamassa de areia e cimento, tinta à
5.2.2.1 Quando do recebimento ou fabricação própria do
base de PVAc, ácido muriático diluído para limpeza, cal,
composto, devem ser verificadas, no mínimo uma vez
produtos de limpeza doméstica, gorduras, óleos e ceras
por mês, as propriedades constantes de 5.2.2.2 a 5.2.2.4.
e fuligem.

4.5.2 Após remoção criteriosa destes materiais o perfil 5.2.2.2 A densidade aparente do composto de PVC rígido
deve apresentar a superfície com acabamento equiva- em pó ou granulado, independentemente, no caso do
lente àquele que não recebeu tais materiais. granulado, de sua forma ou tamanho, medida conforme
a ASTM D 1895 - Método A, não deve diferir mais do que
4.5.3 Estas superfícies, quando lavadas com sabão ou 0,03g/cm3 do valor nominal especificado pelo fabricante.
outro detergente líquido comumente empregado na lim-
peza doméstica e não abrasivos, não devem sofrer alte- 5.2.2.3 A temperatura de amolecimento “Vicat”, determi-
rações visíveis. Não devem ser utilizados solventes na nada em três corpos-de-prova de espessura entre
limpeza destas superfícies. 3,0 mm e 6,5 mm e no mínimo 10,0 mm de lado ou
10,0 mm de diâmetro, deve ser medida conforme a
4.5.4 Os perfis de PVC rígido devem resistir a atmosferas NBR 7139 - Método B, utilizando velocidade de aqueci-
básicas ou ácidas comuns. mento de 50°C/h. Tal temperatura deve ser, no mínimo,
78°C e não deve diferir mais do que 3°C do valor nomi-
4.5.5 Os perfis de PVC rígido devem ser classificados nal especificado pelo fabricante.
como autoextinguíveis de acordo com a NBR 9442.
5.2.2.4 O tempo de estabilidade térmica (Te), medido con-
4.5.6 Para casos de outras aplicações especiais, deve-se forme a NBR 7977 - Método B, não deve diferir mais do
consultar o fabricante do forro. que 15% do valor nominal especificado pelo fabricante.

4.6 Programa de qualidade assegurada 5.3 Perfis de PVC

O fabricante deve manter um programa de qualidade que


5.3.1 Ensaios durante a fabricação
permita assegurar que os perfis produzidos satisfaçam
aos requisitos mínimos estabelecidos por esta Norma.
5.3.1.1 Massa específica
5 Requisitos específicos
5.3.1.1.1 A massa específica, obtida em no mínimo três
5.1 Resina de PVC corpos-de-prova retirados da superfície aparente dos per-
fis, deve ser medida conforme a NBR 14288. O valor
5.1.1 Quando do recebimento da resina de PVC, devem obtido não deve diferir mais de 0,03g/cm3 do valor nomi-
ser verificadas as propriedades constantes em 5.1.2 e nal especificado pelo fabricante.
5.1.3.
5.3.1.1.2 O controle da massa específica deve ser feito
5.1.2 A densidade aparente da resina de PVC, medida para cada composto em uso na fabricação dos perfis, no
conforme a ASTM D 1895 - método A, não deve diferir mínimo uma vez por mês, de amostras colhidas dos per-
mais do que 0,03g/cm3 do valor nominal especificado fis.
pelo fabricante.
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4 NBR 14285:1999

5.3.1.2 Estabilidade dimensional 5.3.1.6.2 O controle do aspecto dos perfis deve ser feito
em cada máquina de extrusão, no mínimo duas vezes a
5.3.1.2.1 A estabilidade dimensional, determinada em no cada 8 h.
mínimo três corpos-de-prova retirados dos perfis, deve
ser medida conforme NBR 14287. Após submetidos ao 5.3.1.7 Massa linear
ensaio, os corpos-de-prova devem apresentar variação
longitudinal igual ou menor que 2,5%.
5.3.1.7.1 A massa dos perfis - por metro - deve ser deter-
minada de acordo com a NBR 14292, e o valor obtido
5.3.1.2.2 A verificação da estabilidade dimensional deve não pode diferir mais que 5% do valor nominal especifi-
ser efetuada no mínimo duas vezes a cada 8 h em cada cado pelo fabricante.
extrusora.
5.3.1.7.2 A verificação da massa dos perfis - por metro -
5.3.1.3 Resistência ao impacto deve ser realizada, no mínimo, duas vezes a cada 8 h em
cada máquina de extrusão.
5.3.1.3.1 A resistência ao impacto, determinada em
20 corpos-de-prova, deve ser obtida conforme a 5.3.1.8 Controle dimensional
NBR 14289. A energia média de ruptura (MFE) obtido no
ensaio não deve ser inferior a 8 J.
5.3.1.8.1 O controle dimensional dos perfis deve ser efe-
tuado por medição direta com paquímetro, régua ou cali-
5.3.1.3.2 A verificação da resistência ao impacto na tem-
bre e as tolerâncias admitidas são as apresentadas em
peratura de (23 ± 2)°C deve ser efetuada no mínimo
4.2.1.
duas vezes a cada 8 h em cada extrusora.

5.3.1.4 Estabilidade de aspecto ao calor 5.3.1.8.2 O controle dimensional deve ser feito em cada
máquina de extrusão, no mínimo duas vezes a cada 8 h.
5.3.1.4.1 A estabilidade de aspecto ao calor deve ser obti-
da em três corpos-de-prova, conforme a NBR 14286. 5.3.1.9 Teor de cinzas
Os corpos-de-prova, após serem submetidos ao ensaio
de estabilidade de aspecto ao calor, não podem apre-
sentar bolhas, fissuras, rachaduras ou escamações. 5.3.1.9.1 O teor de cinzas, obtido de uma amostra retirada
diretamente do perfil, deve ser determinado de acordo
com a NBR 14295. O valor obtido não deve ser superior
5.3.1.4.2 O controle da estabilidade de aspecto ao calor
a 10%.
deve ser feito, para cada composto em uso na fabricação
dos perfis, no mínimo duas vezes por semana, a partir de
amostras colhidas de perfis. 5.3.1.9.2 A determinação do teor de cinzas deve ser reali-
zada uma vez a cada três meses para cada formulação
5.3.1.5 Planicidade de composto utilizado ou quando ocorrer mudança de
formulação.

5.3.1.5.1 A planicidade, determinada em no mínimo três


corpos-de-prova retirados dos perfis, deve ser obtida con- 5.3.1.10 Desvio de linearidade
forme a NBR 14290. A diferença entre as medições rela-
tivas a quaisquer dois pontos da superfície do perfil, em
5.3.1.10.1 O desvio de linearidade dos perfis deve ser
valor absoluto, distanciados entre si de 100 mm, não
determinado de acordo com a NBR 14294. O valor obti-
deve ser superior a 0,6 mm.
do não deve ser superior a 1,5 mm/m .

5.3.1.5.2 A verificação da planicidade deve ser efetuada,


no mínimo, uma vez a cada 8 h em cada extrusora. 5.3.1.10.2 A determinação do desvio de linearidade dos
perfis deve ser realizada uma vez a cada 8 h em cada
extrusora.
5.3.1.6 Aspectos dos perfis

5.3.1.6.1 A verificação do aspecto dos perfis deve ser rea-


lizada de acordo com a NBR 14293, Método A ou B, 5.4 Resumo
examinando-se a tonalidade e a uniformidade da cor
dos perfis em referência a um padrão do fabricante ou As tabelas 1 e 2 indicam as verificações que devem ser
determinando-se a cor dos perfis com o uso de espectro- feitas no composto de PVC e os ensaios que devem ser
fotômetro e comparando-a com as tolerâncias especi- realizados durante a fabricação dos perfis de PVC, res-
ficadas pelo fabricante, respectivamente. pectivamente.
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NBR 14285:1999 5

Tabela 1 - Resumo dos ensaios de verificação do composto de PVC

Propriedade Método de ensaio / Periodicidade Valor especificado (dispersão permitida)

Densidade aparente ASTM D 1895 – método A / Especificado pelo fabricante


uma vez por mês (± 0,03 g/cm3)

Temperatura de amolecimento NBR 7139 - Método B / ≥ 78°C (± 3°C)


“Vicat” uma vez por mês

Estabilidade térmica NBR 7977 - Método B / Especificado pelo fabricante


uma vez por mês (± 15%)

Tabela 2 - Resumo dos ensaios a serem realizados durante a fabricação dos perfis

Propriedade Método de ensaio / Periodicidade Valor especificado (dispersão permitida)

Massa específica NBR 14288/ uma vez por mês Especificado pelo fabricante
(±0,03g/cm3)

Estabilidade dimensional NBR 14287/duas vezes a cada 8 h Retração ≤ 2,5%


por extrusora

Resistência ao impacto NBR 14289/duas vezes a cada 8 h MFE ≥ 8 J


por extrusora

Estabilidade de aspecto ao calor NBR 14286/duas vezes por Exame visual: sem bolhas, sem fissuras, sem
semana por formulação desagregação

Planicidade NBR 14290/uma vez a cada 8 h | Variação | ≤ 0,6 mm


por extrusora

Aspecto: cor, tonalidade e NBR 14293/duas vezes a cada Método A: nenhuma diferença em relação ao
uniformidade 8 h por extrusora padrão do fabricante
Método B: variação dentro dos limites
estabelecidos pelo fabricante

Massa dos perfis por metro NBR 14292/duas vezes a cada Especificado pelo fabricante (± 5%)
8 h por extrusora

Controle dimensional Medição/duas vezes a cada Espessuras de parede, detalhes e suas


8 h por extrusora respectivas tolerâncias conforme projeto dos
perfis

Teor de cinzas NBR 14295/uma vez a cada ≤ 10%


três meses por formulação ou
quando ocorrer mudança na
formulação do composto

Desvio de linearidade NBR 14294/uma vez a cada 8 h ≤ 1,5mm/m


por extrusora

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaio durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano de
inspeção de seu programa da qualidade.
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6 NBR 14285:1999

6 Inspeção 6.6.2 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante


em lotes de, no mínimo, 20 perfis e, no máximo,
6.1 Responsabilidade do fabricante de perfis 400 perfis.
É responsabilidade do fabricante dos perfis planejar, es-
6.6.3 De cada lote são separadas amostras para inspeção
tabelecer, implementar e manter um programa de garantia
dimensional e visual (ensaios não destrutivos) conforme
da qualidade que envolva os fornecedores das matérias-
estabelecido na tabela 3.
primas, capaz de assegurar que os perfis produzidos
estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam as ex- 6.6.3.1 As verificações efetuadas durante a inspeção vi-
pectativas dos usuários finais dos forros. sual devem obedecer ao especificado em 4.1.5, 4.2 e 8.
6.2 Responsabilidade do fabricante de composto de
6.6.4 Os perfis que forem aprovados na inspeção dimen-
PVC
sional e visual devem ser submetidos ao restante dos
É responsabilidade do fabricante de composto de PVC ensaios especificados em 5.3.1.
planejar, estabelecer, implementar e manter um progra-
ma de garantia da qualidade que envolva os fornece- 6.6.4.1 De cada lote são separadas amostras para reali-
dores das matérias-primas, capaz de assegurar que o zação dos ensaios destrutivos, conforme estabelecido
composto de PVC produzido esteja de acordo com esta na tabela 4.
Norma.
6.7 Auditoria ou verificação do programa da qualidade
6.3 Responsabilidade do fabricante de resina de PVC
No caso do comprador efetuar auditoria ou qualificação
É responsabilidade do fabricante de resina de PVC pla- no programa da qualidade do fabricante deve-se
nejar, estabelecer, implementar e manter um programa observar:
de garantia da qualidade capaz de assegurar que a re-
sina de PVC produzida esteja de acordo com esta Norma. 6.7.1 O comprador deve utilizar uma das entidades neutras
com as quais o fabricante mantém permanente intercâm-
6.4 Verificação dos requisitos da qualidade bio técnico referente à qualidade dos seus perfis confor-
Mediante solicitação do cliente, a verificação da qua- me 4.5 como seu representante, no sentido de efetuar
lidade deve ser feita de acordo com uma das seguintes auditoria específica ou se esclarecer sobre a qualificação
modalidades: do fabricante.

a) por acompanhamento de ensaios de fabricação 6.7.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor
dos perfis, de acordo com 6.5; credenciado, os documentos do seu programa da quali-
dade cuja exibição foi objeto de acordo prévio entre as
b) por repetição de ensaios de fabricação dos perfis partes.
ou por inspeção no recebimento de lotes, a expensas
do comprador, de acordo com 6.6; 6.8 Manual de garantia da qualidade

c) por auditoria ou qualificação do programa da qua- O fabricante dos perfis deve ter um manual de garantia
lidade do fabricante, de acordo com 6.7. da qualidade, estabelecendo a organização e os procedi-
mentos do seu programa de qualidade com pelo menos
6.5 Acompanhamento de ensaios
o seguinte:
No caso de acompanhamento dos ensaios de fabricação
dos perfis, devem ser obedecidos os seguintes critérios: a) controle de documentos e de dados;

6.5.1 O comprador deve ser avisado com antecedência b) aquisição;


mínima de 10 dias úteis da data de início da fabricação
do lote do seu fornecimento. c) controle de processo;

6.5.2 O comprador deve enviar as suas expensas um re- d) inspeção e ensaios;


presentante devidamente credenciado junto ao fabricante
para acompanhar os ensaios. e) controle de equipamentos de inspeção, medição
e ensaios;
6.5.3 Caso o representante do comprador não compareça
na data estipulada para acompanhar os ensaios, o fabri- f) controle de produto não conforme;
cante deve procedê-los e às demais providências con-
forme estabelece esta Norma e enviar cópia dos registros g) ação corretiva e ação preventiva;
ao comprador.
h) manuseio, armazenamento, embalagem, preser-
6.6 Repetição de ensaios vação e entrega;
No caso de repetição dos ensaios, deve-se observar:
i) controle de registros da qualidade;
6.6.1 Por acordo mútuo entre fabricante e comprador, pode
ser utilizada uma entidade independente para realizar j) auditorias internas da qualidade;
os ensaios mencionados em 5.3.1. Contudo, o fabricante
deve ser capaz de executá-los em suas instalações. k) serviços associados.
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NBR 14285:1999 7

Tabela 3 - Plano de amostragem para ensaios não destrutivos

Número de amostras Unidades defeituosas

Tamanho Primeira amostragem Segunda amostragem Primeira amostragem Segunda amostragem


do lote
Aceitação 1 Rejeição 1 Aceitação 2 Rejeição 2

20 a 25 3 - 0 1 - -

26 a 90 8 8 0 2 1 2

91 a 150 13 13 0 3 3 4

151 a 280 20 20 1 4 4 5

281 a 400 32 32 2 5 6 7

Tabela 4 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos

Número de amostras Unidades defeituosas

Tamanho Primeira amostragem Segunda amostragem Primeira amostragem Segunda amostragem


do lote
Aceitação 1 Rejeição 1 Aceitação 2 Rejeição 2

20 a 150 3 - 0 1 - -

151 a 400 8 8 0 2 1 2

7 Aceitação e rejeição 7.1.6 Se o número de unidades defeituosas encontrado


na primeira amostragem for maior do que o primeiro nú-
7.1 Aprovação por inspeção mero de aceitação, porém menor que o primeiro número
7.1.1 Quando a aprovação dos perfis for efetuada por ins- de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho dada
peção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição pelo plano deve ser retirada.
são efetuadas conforme 7.1.2 a 7.1.10 . 7.1.7 As quantidades de unidades defeituosas encon-
7.1.2 A amostra pode ser retirada depois que todos os tradas na primeira e na segunda amostragem devem ser
perfis constituintes dos lotes tenham sido reunidos, ou acumuladas (somadas).
durante a formação do lote. 7.1.8 Se esta quantidade acumulada for igual ou menor
7.1.3 Cada amostra constituinte da dupla amostragem do que o segundo número de aceitação, o lote deve ser
deve ser retirada de maneira aleatória. aceito.

7.1.4 Se o número de unidades defeituosas na primeira 7.1.9 Sendo a quantidade acumulada igual ou maior do
amostragem for igual ou menor do que o primeiro número que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejei-
de aceitação, o lote deve ser considerado aceito. tado.

7.1.5 Se o número de unidades defeituosas na primeira 7.1.10 No caso de amostragem simples, se o número de
amostragem for igual ou maior do que o primeiro número unidades defeituosas for igual a 1 (um), o lote deve ser
de rejeição, o lote deve ser rejeitado. rejeitado.
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8 NBR 14285:1999

7.1.11 Quando a aprovação dos perfis for efetuada pelo 8 Marcação e unidade de compra
comprador ou sua entidade inspetora, por acompanha-
mento ou repetição dos ensaios de fabricação, o certi- 8.1 Os perfis principais cuja dimensão transversal for
ficado de inspeção deve ser fornecido ao fabricante tão maior que 25 mm devem trazer marcado na superfície,
logo os ensaios sejam concluídos e no próprio local. de forma indelével e que não prejudique seu acabamento
externo, no mínimo uma vez por peça, pelo menos o
7.1.12 Quando houver rejeição do material, o comprador seguinte:
ou sua entidade inspetora deve dirigir documento técnico
às partes, no prazo máximo de dois dias úteis com a) marca ou identificação do fabricante;
argumentos técnicos baseados nesta Norma.
b) número desta Norma.
7.2 Verificação dos requisitos da qualidade por
auditoria NOTA - No caso de perfis menores a marcação deve ser feita
na embalagem.

7.2.1 No caso do comprador estabelecer uma auditoria


8.2 A unidade de compra é o metro quadrado ou o metro
no programa de garantia da qualidade do fabricante, esta
linear ou a peça, conforme estabelecido em 4.2.2. A pe-
deve incluir no mínimo o que se designa em 7.2.2.
ça é caracterizada pelo tipo de perfil e comprimento nomi-
nal.
7.2.2 O comprador deve se certificar de que o fabricante
tem condições de produzir perfis conforme requisitos des- 9 Embalagem
ta Norma. Dependendo de acordo prévio, esta verificação
pode ser feita diretamente ou através de entidade ins-
9.1 Os perfis devem ser embalados de maneira a con-
petora, conforme 6.7.1, devendo:
ferir proteção contra danos que possam ser provocados
na operação de transporte, manuseio e armazenamento.
- ser verificado o programa da qualidade do fabri-
cante; 9.2 A embalagem deve ter as seguintes indicações:

- ser formalmente aprovado, por escrito, o manual a) nome do fabricante;


de garantia da qualidade do fabricante;
b) identificação dos perfis (código da produção, di-
- ser realizadas fiscalizações esporádicas a fim de mensões e quantidade);
se assegurar que o fabricante está obedecendo o
manual de garantia da qualidade e que os perfis c) o número dessa Norma, afirmando que o produto
estão de acordo com esta Norma. segue as especificações aqui prescritas.

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