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sobre muitas coisas, uma delas está na hora de escolher os pigmentos corretos,
cada cliente tem um foto tipo específico, a melanina pode ser quente ou fria,
ainda mais aqui no Brasil onde encontramos uma miscigenação muito forte, se
não avaliarmos direito podemos errar na escolha do pigmento.
Eu trabalho com os pigmentos da Iron Works Brasil, eles são registrados pela
ANVISA e tem ótima fixação, eu gosto muito da consistência tanto para se
trabalhar com Demógrafo ou Tebori.
Toda a informação que consegui juntar sobre os pigmentos da iron está aqui.
Castanho Claro
Possui base avermelhada, é indicado para pessoas loiras, brancas, não pode
ser usado ouro em pessoas de melanina quente, irá degradar para tons de
vermelho ou rosa, é necessário esfriar com Ph Esverdeado, Blond ou castanho
escuro, na porção de 5 gotas castanho claro + 1 gota base fria.
Castanho Médio
De base neutra, pode ser usado em qualquer tipo de pele (melanina quente ou
fria), sem necessidade de esquentar ou esfriar, indicado para morenas claras,
mulatas, ou para clarear ou escurecer pigmentos.
Castanho Intermediário
Possui base quente, pode ser usado diretamente em pessoas com base fria,
resultado bastante escuro, indicado para negras, pardas ou quem deseja um
resultado escuro.
Castanho Escuro
O castanho escuro possui base fria, indicado para negras, pardas ou quem deseja
um resultado escuro, lembre-se das regras de colorimetria, pigmentos frios
precisam ser aquecidos para o uso em pessoas frias, para aquecer pode usar
castanho claro, Taupe ou Ocre.
Ocre
Base amarela, indicado para neutralizar sobrancelhas que ficaram marrom muito
escuro ou aquecer pigmentos frios.
Mandarine
Esse pigmento contém uma grande quantidade de laranja em sua base, ele deve
ser usado para neutralização de sobrancelhas azul escuro ou preto, pode ser
usado também para aquecer pigmentos de base fria.
Ph Esverdeado
Não coloquei toda a tabela de cores aqui, porém essas são as cores mais usadas
na hora de fazer as misturas para sobrancelhas.
Dicas:
Base: BLONDIE possui a base fria. Modo de usar -. Indicado para Contorno e Preenchimento de
lábios https://blogewcosmeticos.com.br/pigmentos-iron-works/ Técnicas: Pode ser usado para os
procedimentos de Micropigmentação, Microblading e técnicas de pontilhismo.
Castanho Médio – Pigmento neutro, serve para qualquer tipo
de sobrancelhas podendo usar puro ou em misturas usando
como base para clarear ou escurecer tons.
04 - Castanho Médio - Pigmento neutro: Para qualquer tipo de sobrancelhas, podendo usar
puro ou em misturas, usando como base para clarear ou escurecer tons.
05 - Castanho Claro - Pigmento quente: Para pessoas claras q não apresentam a melanina
avermelhada.
Conhecer sobre colorimetria é tão importante quanto saber fazer um bom desenho, ter
um bom dermógrafo ou dominar as técnicas, pois dependendo da(s) cor(es) usadas
podemos dar, intencionalmente ou não, o aspecto de sobrancelhas mais densas ou
menos densas, lábios mais volumosos ou não.
A colorimetria vai além disto, saber as características das cores influencia a matemática:
É preciso lembrar que a pele já é pigmentada pela melanina, porém não apenas por ela,
mas também pela composição entre a melanina, pigmentos naturais como os carotenos e
a própria vascularização que proporciona um colorido visível como leve plano de fundo.
Por isso, mesmo com tanta divergência em muitos aspectos, não podemos dizer que
determinado círculo cromático ou certo padrão de cores é melhor ou pior, está certo ou
errado.
O que acontece quando a luz re etida por um objeto atinge o nosso olho:
A luz refletida por um objeto entra no olho e atravessa a córnea, a pupila, o cristalino e
chega até a retina, onde a imagem é formada. Dentro da retina existe uma camada de
células sensíveis à luz, os fotorreceptores. São de dois tipos — cones e bastonetes,
ambas sensíveis à luz. Apenas para registrar, pois não são objeto deste livro, os cones
são os responsáveis pela percepção da cor, enquanto que os bastonetes pela intensidade
da luz que entra nos nossos olhos.
A ciência que estuda a medida das cores é a colorimetria. Ela estuda a quantificação da
cor, o tom, a saturação que mostra se a cor é natural ou pigmentada artificialmente e a
intensidade da cor que é caracterizada pela força dessa cor.
A cor branca é cor da luz, é a cor que reflete todos os raios luminosos, não absorve
nenhum e por isso apresenta-se com a clareza máxima; o preto é a ausência de cor. Se
rodarmos o disco das cores com velocidade, veremos que as cores individuais
desaparecerão e o disco aparecerá totalmente branco.
Matiz também é uma das três dimensões em alguns modelos de cor junto com saturação
e luminosidade às quais, às vezes, se junta uma outra dimensão, para emular um outro
atributo, a transparência.
Já na teoria das cores, matiz se refere à cor “pura”, sem adição de branco ou preto. No
círculo de cores desta teoria, o matiz é um elemento posicionado no círculo mais
externo cuja cor se torna mais branco na medida em que se aproxima do centro. O matiz
também permanece inalterado ao se adicionar sua cor complementar (ou oposta),
quando então o matiz se esmaece até se tornar gradualmente cinza.
Tom
É uma medida de claro e escuro; é o que caracteriza a “força” de uma cor.
Saturação & Colorimetria:
Em colorimetria e também no modelo de cor HSV (ou HSB), saturação ou grau de
pureza da cor é um parâmetro que especifica a qualidade de um matiz de cor pelo grau
de mesclagem do matiz com a cor branca, sendo usual referir-se também à reflectância
da amostra como um atributo daquela cor. As outras modalidades são o matiz e a
luminosidade; às vezes usa-se uma quarta dimensão, o canal alfa.
Percepção de cor
Quando uma luz incide sobre um objeto, ilumina-o resultando em sua visualização;
somente as ondas que correspondem à cor do objeto são re etidas. As outras são
absorvidas numa reação físico-química.
Exemplo: quando olhamos uma maçã vermelha, todos os raios de luz são absorvidos,
mas o raio vermelho é re etido e captado por nossos olhos. Assim, quando olhamos um
carro amarelo, podemos dizer que a tinta (substância química que dá cor ao objeto)
absorveu a luz vermelha, laranja, verde, azul, índigo e violeta, re etindo aos nossos
olhos a luz amarela.
Entendendo as Cores na
Micropigmentação
Pigmentos
Material que confere cor a uma tinta; no nosso caso são os pós com os quais criamos
cores.
Primários
Pigmentos puros; todas as outras cores são obtidas através de sua mistura. As cores
primárias são: azul, vermelho e amarelo.
Secundários
Cor complementar
Terciárias
São obtidas pela adição de pigmento primário de uma das cores primárias já contidas
em uma determinada secundária.
Exemplos:
Marrons
Quando em consulta com as clientes é preferível usar o nome castanho para falarmos da
cor marrom; ambas nomenclaturas estão corretas, pois na verdade o marrom é um
“aportuguesamento” do francês marron que significa “castanha”.
A expressão usada quando falamos em castanho nos permite agradar muito mais uma
cliente, já que não se cria expectativas por parte dela em atingir “um marrom”
imaginado inicialmente.
Há uma variedade de marrons/castanhos que vai dos tons quentes, frios, neutros claros e
escuros.
O bege alcançado nas tintas é uma variação de marrom, visto que possui em sua
formação as três cores primárias em variações distintas com a adição do branco, neste
caso o Dióxido de Titânio.
Temperatura das Cores na Colorimetria
Para darmos sequência a nossos estudos, é necessário entender que as cores possuem
“vibrações” diferentes e por isto são consideradas quentes, as mais vibrantes, e frias, as
menos vibrantes.
Cores Quentes:
Amarelo, vermelho e laranja.
Cores Frias:
Azul, verde e roxo.
Interferência da melanina
A pele da cliente será nosso plano de fundo e o pigmento natural da pele dos seres
humanos tem cores que serão adicionados na hora da escolha da tinta para pigmentar.
No entanto a cor da pele não é definida apenas pela melanina, mas por um conjunto de
fatores e substâncias químicas que juntas nos darão a cor da pele.
Uma observação importante e que ajuda muito é lembrar que no rosto humano, se
dividirmos ao meio, na horizontal, na altura do nariz, teremos a prevalência de subtom
quente na região superior e de subtom frio na região inferior — vamos considerar que
uma pessoa mesmo tendo subtom frio ainda assim terá uma zona mais quente que o
resto do corpo na região frontal.
Há alguns anos, considerávamos que a melanina era quente e fria, porém, atualmente
este entendimento não é mais aceito no meio acadêmico.
O conceito atual fala em eumelanina para indivídos escuros e feomelanina para
indivíduos claros, hormônios que são dois subtipos da melanina.
A eumelanina possui alto peso molecular e destaca-se por apresentar uma cor que varia
de marrom ao negro.
Existem profissionais que defendem que essas cores interferem no resultado da cor do
pigmento e há outros que que defendem que não há interferência; confesso que durante
mais de quinze anos considerei a cor da pele onde seria feito o procedimento para eleger
a cor da tinta e nunca deu errado; lembre-se que que fatores como alimentação,
bronzeamento solar, medicamentos entre outros podem prejudicar a avaliação, portanto,
ter o pigmento equilibrado em nem quente e nem frio, começou a ser uma excelente
opção.
Somente cuidado para não aprofundar o pigmento na pele porque isso poderá deixar a
cor escura, azulada ou cinza demais, pois quanto maior a profundidade menor será
refletância da luz com consequência na alteração da cor real.
Se esse marrom possuir no lugar da porção extra de amarelo, uma porção de vermelho,
ele terá um fundo de cor avermelhado.
Assim dizemos que os casos citados são de pigmentos quentes, ou de base quente.
A partir deste momento, quando falarmos da “temperatura”, não nos referimos se uma
pessoa está com 36 graus de temperatura, com febre ou hipotermia, ou se a cor do frasco
de tinta está apresentando calor ou frio fisicamente.
Nos referimos que o subtom da pele ou da tinta é mais próxima a uma cor quente ou
fria.
Sendo assim, fica claro que na colorimetria a “temperatura” das cores é fundamental,
pois o tom de pele também é classificado de acordo com a “temperatura” das cores de
sua tez.
A pele tem uma tonalidade de base, que pode ser azulada, avermelhada, amarelada,
arroxeada, esverdeada, alaranjada etc.
Isto não quer dizer que a pessoa produza melanina quente e fria como foi ensinado no
passado; significa apenas que temos um plano de fundo que é a pele que devemos
observar suas cores predominantes e evitar pigmentos análogos em relação a cor da
pele.
Uma dica importante aos iniciantes é que na dúvida trabalhem com os pigmentos mais
equilibrados, previamente neutralizados — por exemplo, se temos um pigmento frio e
vamos usar em uma pele que apresenta a cor vermelha acentuadamente, teoricamente
poderíamos aplicar esse pigmento diretamente nessa pele, digo teoricamente; no entanto
não é bem assim que funciona, pois como dito anteriormente temos inúmeros fatores
que contribuirão com o resultado final, e, além disso, o subtom do indivíduo pode não
ser su cientemente relevante para interagir com o pigmento e tornar o resultado em um
castanho neutro bonito.
O pigmento frio pode ser muito frio, causando certo desequilíbrio e resultando em uma
sobrancelha cinza ou fria demais. Nesse caso, se o profissional aquecer o pigmento
(acrescentar uma cor de apoio quente) antes de aplicar na pele e aprender observar a cor
que está preparada, ele poderá decidir se há ou não necessidade de aquecer mais ou
menos, tornando essa tinta o mais “morna” possível, ou seja, nem quente e nem fria;
sendo assim o trabalho já começa neutralizado. Após o período de recuperação, o
profissional poderá avaliar se há necessidade de algum ajuste, mas é fato que
dificilmente esse ajuste será muito perceptível para a cliente e o profissional não ficará
exposto à possibilidade de uma sobrancelha cinza que não passa despercebida por
ninguém.
O mesmo exemplo:
Azul (1) + laranja (2) = marrom (3)
Lembre-se sempre do
número 3; precisamos de 3 cores para formar o marrom.
Exemplo: Se temos uma sobrancelha que degradou para o azul, então temos uma cor
primária (azul); as cores complementares que faltam no azul é o amarelo e o vermelho
(primárias) = laranja (secundária), ou seja, o laranja vai corrigir a sobrancelha azul.
Se tivermos uma sobrancelha que degradou para o roxo, na cor roxa temos a presença
do vermelho e do azul (primários); a outra cor primária que está faltando nessa
matemática é o amarelo (primário), que será a cor neutralizadora do roxo.
Se temos uma sobrancelha vermelha (primária), para neutralizar eu preciso da soma das
outras duas primárias faltantes, que é o azul (primário) e o amarelo (primário), que
somadas dá o verde (secundário) — esse verde neutraliza o vermelho.
Vale lembrar que a neutralização, quando é feita em pigmentação antiga, essa nos leva a
crer que foi tatuada, então devemos corrigir com cores conhecidas como modificadores;
essa técnica nos oferece uma ilusão de óptica dando a impressão que a cor que
colocamos por cima da cor errada se misturam transformando-se em marrom, mas na
realidade a cor de correção nada mais é que uma “cortina” que, enganando o olhar, faz
de conta que a cor está marrom. As clientes que fazem correção de cor precisam
entender que a cor errada voltará a aparecer depois de alguns meses, e que então será
necessário fazer um novo procedimento de correção ou neutralização.
O que vemos no frasco é o marrom/castanho pronto e não é fácil entender ou ver que
aquele marrom/castanho possui várias outras cores na sua formação e que isso fará com
que ele ganhe uma temperatura que será quente ou fria. (tirar o resto do parágrafo).
Por exemplo um marrom com uma porção a mais de azul ou preto será um se nesse
mesmo marrom colocarmos uma porção de amarelo, esse marrom passará a ser
esverdeado, pois azul com amarelo resulta em verde, e assim teremos o verde como cor
de base para o marrom, o que o torna frio.
Nós micropigmentadores precisamos nos livrar dessas receitas, e desses nomes. Para
isso temos a necessidade de entender a cor e será o primeiro passo para ganharmos essa
autonomia e liberdade!
Entendendo isso, fica gostoso e prazeroso trabalhar com uma imensa gama de cores,
sem car preso em conceitos antigos de receita de uso.
COLORIMETRIA
Marcadores: Micropigmentação
Para qualquer trabalho de Micropigmentação , um conhecimento
adequado de colorimetria é indispensável. Entender como a cor de um
pigmento pode "reagir" após a interação com a melanina nos leva a
entender porque uma tonalidade se deu mais clara, mais escura, mais
acizentada ou mais avermelhada depois de alguns dias do
procedimento realizado.
Ao escolhermos uma tonalidade de Micropigmentação, devemos levar
em conta fatores como melanina e base da cor do pigmento.
AS CORES
A partir delas que podemos fazer todos os cálculos, sejam matemáticos
ou não. Esses cálculos permitirão que nosso trabalho alcance com
sucesso o objetivo desejado.
Muito importante saber que tudo que se refere a colorimetria serve para
qualquer tipo de trabalho que se refira à cor, seja para colorir cabelo,
parede, carro...
Colorimetria no procedimento de
Micropigmentação
Para que a técnica de micropigmentação seja bem aplicada é de extrema importância o
conhecimento da cor e sua utilização a cada tipo de pele. Você acompanhará a seguir um
estudo detalhado sobre a teoria das cores e a forma adequada de aplicação para cada tom de
pele.
Os humanos distinguem-se por serem claros e/ou escuros, o que se dá pela presença do
pigmento natural, a melanina, que dependendo do seu tamanho, localização, forma e
tamanho de seus grânulos origina a cor de pele, olhos e cabelos de cada indivíduo,
conforme imagem abaixo que ilustra os diferentes padrões cromáticos humanos.
Há dois tipos de melanina que dividem as pessoas em quentes ou frias que são,
respectivamente, feumelanina e a eumelanina. A eumelanina predomina nas pessoas de pele
fria e a feumelanina em pessoas de pele quente, os padrões cromáticos são determinados
pela composição destes dois tipos de melanina.
Cores primárias
As cores primárias também são chamadas de cores puras, por não serem formadas pela
mistura de outras cores, mas é a partir delas que todas as cores são formadas. São
elas: Vermelho, Azul e o Amarelo.
Cores secundárias
As cores secundárias são obtidas pela combinação das cores primárias, duas a duas, em
proporções iguais obtendo assim o Verde, Vermelho e o Azul.
Cores terciárias
Podemos dizer que as cores terciárias são todas as outras cores que não se enquadram como
primária ou secundária.
Obtemos uma cor terciária quando misturamos duas primárias em proporções diferentes,
isto é, uma em maior quantidade que a outra; ou quando misturamos as três cores primárias,
sejam em proporções iguais ou não.
Contrastes de temperatura
As cores nos passam sensações de frio e quente, por isso a classificamos assim:
Cores quentes: tendem para o amarelo, e suas matizes com os alaranjados e avermelhados.
Cores frias: tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta.
As cores pardas são o negro, o café e o cinza. Destas três cores, unicamente o café pode ser
classificado como “quente ou frio”. As cores pardas formam-se pela união das três cores
primárias.
– Café neutro: é a união de três partes de amarelo, 2 partes de vermelho e 1 parte de azul
Concluímos que uma imagem será quente ou fria de acordo com a cor primária ou
secundária predominante.
Cor complementar
Na cor o todo é compreendido pelas cores primárias. O complemento é aquele que falta
para completar o todo. Como duas cores primárias formam uma secundária, então a cor
complemento é a cor primária ausente na mistura.
Marrons
Para a micropigmentação as marrons são as mais utilizadas, uma vez que todo tom de pele é
marrom. Há uma variedade de marrons que vai dos tons quentes ou frios e claros e escuros.
O bege é uma variação de marrom que é obtido pela mistura de amarelo, roxo e branco,
considerado um pigmento frio.
Tipos cromáticos
Para a micropigmentação a temperatura das cores é fundamental, pois o tom de pele
também é classificado de acordo com a temperatura das cores de sua tez, dos cabelos e dos
olhos.
A pele tem uma tonalidade de base, que é azulada (fria) ou dourada (quente), e uma
intensidade que vai do claro ao escuro.
As cores frias são azuladas que harmonizam com o vermelho e as cores quentes são
douradas que harmonizam com o laranja. Convém lembrar que para o Brasil, estas
classificações podem sofrer variações, devido a mistura racial existente no país.
Para se descobrir o tom de pele, além da prática de trabalho de aplicação de pigmentos, uma
regra nos auxilia:
Peles frias combinam com o branco, enquanto peles quentes combinam com o bege.
Todos os pigmentos que se adquirem para o delineado permanente são feitos com a
combinação das três cores primárias, seja de partes iguais ou desproporcionais. Cabe
mencionar que a cor azul, representada pelo óxido de ferro preto, é a mais saturada das
cores primárias e, molecularmente, duas vezes maior que a cor amarela, representada pelo
óxido de ferro amarelo, que não possui saturação, mas sim intensidade. Pela diferença de
tamanho molecular e a falta de saturação, o amarelo tende a absorver-se ou desaparecer
mais rápido que o vermelho e o azul.
Tenha-se em conta que quanto mais escuro for um pigmento, mais concentração da cor azul
terá; se o pigmento for claro, terá mais amarelo e se acobreado mais vermelho. Se não
observar a cor primária predominante na base do pigmento a ser utilizado, obterá uma cor
diferente da esperada. O ideal é que os pigmentos sejam puros, sem mistura, mesmo que
sejam entre eles. Limitar as misturas apenas com as bases de suas cores para clareá-los ou
escurecê-los.
Antigamente, ensinava-se que as pessoas quentes deveriam ser pigmentadas com cores frias
e vice-versa. Ainda que este conceito tenha dado resultado para muitas pessoas, não chegou
a convencer de todo, pois chegou-se a conclusão de que se não usasse o pigmento com a
base exata do complementar oposto, não se conseguiria o efeito desejado, lembrando ainda
da dificuldade em estabelecer o tipo cromático, num país de tantas misturas étnicas.
Para isso, classificamos a utilização de pigmentos em sobrancelhas e seus contrastes
segundo o fototipo da pele. E lembre-se que, de acordo com a técnica aplicada, a saturação
da cor será maior ou menor e, para isso fica a dica: para as técnicas de maior saturação,
como a compactada, opte pelos pigmentos mais claros.
Fototipo I
Fototipo II
Fototipo III
Fototipo IV
Fototipo V
Fototipo VI
CORREÇÃO EM LÁBIOS
Os lábios têm característica arroxeada natural, para atenuar esta coloração e auxiliar na
fixação de pigmentos, utilizamos pigmentos fixadores compostos por dióxido de titânio, que
garantem a fixação e a neutralização (complemento) da cor. Para obtenção de cor e fixação
utilizamos o pêssego e o rosa, compostos aos pigmentos selecionados a cada cor de lábio, e
os pigmentos palha e aréola para correção. Sendo o palha para neutralizar cores arroxeadas
e o aréola para neutralizar cores escuras.